segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Concreto biológico cria fachadas verdes naturalmente


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Concreto biológico cria fachadas verdes naturalmente. 21/12/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=concreto-biologico-fachadas-verdes. Capturado em 30/12/2012. 

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/12/2012


Concreto biológico cria fachadas verdes naturalmente
Além do conforto térmico, o prédio deverá mudar de cor ao longo das estações. [Imagem: UPC]
Fachadas vivas
Pesquisadores espanhóis desenvolveram um concreto biológico do qual crescem líquens e musgos naturalmente depois que a construção fica pronta.
O objetivo é criar prédios com "fachadas vivas", de forma a melhorar o conforto térmico interno e evitar gastos de energia com aquecimento e ar-condicionado, dependendo da estação.
Segundo a equipe, a incorporação dos microrganismos no próprio concreto oferece vantagens ambientais, térmicas e ornamentais em relação a outras técnicas de arquitetura verde.
"A inovação deste novo concreto é que ele se comporta como um suporte para o crescimento biológico natural e o desenvolvimento de certos organismos biológicos, particularmente certas famílias de algas, fungos, líquens e musgos," afirmam Antonio Aguado e seus colegas da Universidade de Granada.
"A ideia é também que as fachadas construídas com o novo material mostrem uma evolução temporal por descoloração, dependendo da estação do ano, bem como da família de organismos predominantes. Com esta técnica podemos evitar o uso de outras vegetações, para evitar que as raízes estraguem a construção," concluem.
Cimento com semente
Para viabilizar o projeto, equipe desenvolveu uma técnica para o crescimento acelerado dos microrganismos a partir de materiais à base de cimento.
O primeiro protótipo usa um derivado carbonatado do cimento Portland tradicional, de forma a obter um pH em torno de 8.
O segundo protótipo usa um cimento de fosfato de magnésio, um aglomerante que é ligeiramente ácido, dispensando tratamento para redução do pH.
Para garantir a colonização do material pelos microrganismos, os pesquisadores também ajustaram a porosidade e a rugosidade do concreto.
O processo foi patenteado, mas os pesquisadores trabalham ainda para acelerar ainda mais o crescimento dos líquens - o objetivo é que a fachada verde fique atraente em no máximo um ano depois do término da construção.
Concreto biológico
O concreto biológico consiste de uma placa de concreto, que faz o papel de elemento estrutural, à qual são adicionadas três camadas.
A primeira é de impermeabilização, evitando que a umidade passe para dentro do edifício.
A segunda é a camada biológica propriamente dita, com uma estrutura interna que permite a captação de água da chuva para os musgos e líquens.
Por último, é aplicada uma camada de impermeabilização inversa, que garante a manutenção da umidade na segunda camada.

Brasileiros poderão fornecer energia de graça para concessionárias


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sistema-geracao-domiciliar-energia&id=010175121218

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/12/2012

Oportunidade perdida
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou uma resolução que permite que os consumidores brasileiros tornem-se também geradores de eletricidade a partir de fontes renováveis.
A regulamentação da micro e minigeração distribuída vem sendo discutida pela Agência desde 2010, quando foi realizada uma consulta pública para discutir o tema. Em 2011, foi realizada uma Audiência Pública sobre a minuta da resolução e em abril de 2012 a Diretoria da Agência aprovou o texto.
A Resolução Normativa nº 482/2012 entrou em vigor nesta segunda-feira (17).
O texto, porém, está longe de modernizar o sistema de geração elétrica brasileira e criar uma verdadeira geração distribuída de energia.
Em vez de incentivar os consumidores a instalar equipamentos para geração de energia renovável na medida de sua capacidade de investimento, a agência limita essa geração domiciliar ao consumo da residência.

Inexplicável
Os geradores domésticos - consumidores pessoa física ou empresas - deverão utilizar fontes renováveis de energia, o que inclui energia eólica, energia solar, biomassa ou pequenas hidrelétricas.
A resolução abrange dimensões consideradas como microgeração - até 100 kW - e minigeração - até 1 MW.
O consumidor que gerar energia poderá consumir o que necessitar e fornecer o excedente à empresa de energia.
A potência máxima da geração será ditada pela capacidade da carga instalada na residência, embora seja possível solicitar aumento à concessionária.
A limitação real, contudo, aparece quando se trata do pagamento pela energia fornecida à concessionária: o pagamento virá na forma de créditos para abatimento na própria conta de luz.
"Para fins de compensação, a energia ativa injetada no sistema de distribuição pela unidade consumidora, será cedida a título de empréstimo gratuito para a distribuidora, passando a unidade consumidora a ter um crédito em quantidade de energia ativa a ser consumida por um prazo de 36 (trinta e seis) meses," estabelece a resolução.
Caso produza mais do que consuma, o consumidor-gerador poderá repassar o crédito apenas para outras residências de sua propriedade, cadastradas sob o seu próprio CPF.
Se não utilizar os créditos no prazo de 36 meses, o crédito simplesmente expira, e o consumidor não recebe nada pela energia que forneceu - a resolução trata sempre de créditos de energia, e não créditos financeiros.
Prazos
As distribuidoras terão até 15 de dezembro de 2012 para se adequar às novas regras.
A partir de então, as empresas deverão estar preparadas para receber o pedido de instalação de micro ou minigeração distribuída.
Mas a conexão efetiva da geradora residencial à rede deverá demorar mais.
Segundo a ANEEL, o efetivo faturamento das primeiras unidades consumidoras no sistema de compensação de energia deverá ocorrer somente após março de 2013, considerando os prazos desde a solicitação do consumidor até a aprovação do ponto de conexão pela distribuidora.

Fundação SOS Mata Atlântica destaca projetos sustentáveis realizados em 2012



28 de December de 2012 • Atualizado às 14h53


Neste ano, a ONG reafirmou seu compromisso com o meio ambiente assumindo diversos projetos. | Foto: André Ribeiro/CC
Criada em 1986 por cientistas, empresários e jornalistas, a Fundação SOS Mata Atlântica já atua há 26 anos conservação da diversidade biológica e cultural do bioma Mata Atlântica e os ecossistemas sob sua influência. Neste ano, a ONG reafirmou seu compromisso com o meio ambiente assumindo diversos projetos.  
Confira alguns destaques do ano da ONG que fez a diferença em 2012:

A situação dos Remanescentes Florestais de Mata Atlântica em 2012
Em 27 de maio, data em que é comemorado o Dia da Mata Atlântica, a Fundação e o Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais) divulgaram os dados atualizados sobre do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica referentes ao período de 2010 a 2011. O monitoramento contou com o patrocínio do Bradesco Cartões e execução técnica da Arcplan.
Da área total do bioma Mata Atlântica, 1.315.460 quilômetros quadrados, foram avaliados no levantamento 1.224.751 quilômetros quadrados , o que corresponde a cerca de 93%. Entre os Estados avaliados, Minas Gerais e Bahia seguem como aqueles em situação mais crítica, sobretudo nas regiões com matas secas. A floresta continua reduzida a apenas 7,9% de sua cobertura original.
“A conservação e a proteção desse bioma tão ameaçado continuam sendo nossas grandes lutas. Os recursos naturais e os serviços ambientais da Mata Atlântica são essenciais para a sobrevivência de mais de 118 milhões de habitantes que vivem sob seus domínios”, enfatiza Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica.

 Políticas Públicas
O projeto de Lei que alterou o Código Florestal Brasileiro foi uma das reformas mais discutidas durante 2012, mobilizando milhões de assinaturas e manifestações pelos vetos presidenciais. Por meio das áreas de Políticas Públicas, de Mobilização e da Rede das Águas, a Fundação SOS Mata Atlântica atuou fortemente nestas questões, com protestos, coletas de assinaturas e a participação nas sessões no Congresso, em audiências públicas e eventos sobre o assunto.
Durante todo o ano o foi mantido o apoio ao movimento Floresta Faz a Diferença, que lançou novas campanhas, como o Cartão Vermelho aos Parlamentares que Querem Piorar o Código Florestal e Não Vote em quem Votou Contra as Florestas. A população demonstrou também nas urnas seu desejo pelo “veto” ao Código Florestal: 75% dos candidatos “cartão vermelho” (que votaram pelo enfraquecimento do Código e disputavam o cargo de prefeito) não foram eleitos. Além disso, no evento Viva a Mata, cerca de duas mil pessoas se reuniram na manifestação #VetaTudoDilma, pedindo à Presidente o veto integral do Novo Código Florestal.
A Fundação se envolveu também com mobilizações e debates da Rio+20, lançou a Plataforma Ambiental aos Municípios 2012 e ajudou mais cidades a elaborarem seus Planos de Mata Atlântica. Previsto na Lei da Mata Atlântica, esse documento reúne e normatiza os elementos necessários à proteção, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica nas cidades abrangidas pelo bioma. Neste ano, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, foi a terceira cidade brasileira a concluir seu plano. Ainda com o apoio da Fundação, mais 15 municípios do Rio de Janeiro estão produzindo seu plano, entre outras cidades.

Campanha Veteranas de Guerra
No Dia da Árvore, 21 de setembro, a Fundação SOS Mata Atlântica lançou a campanha Veteranas de Guerra, uma criação da agência F/Nazaca Saatchi & Saatchi. Com a participação do botânico Ricardo Cardim, foram selecionadas 20 das árvores mais antigas da capital paulista, espécies nativas da Mata Atlântica que receberam medalhas de honra e uma placa de bronze em homenagem e agradecimento pelos serviços prestados à população.
 Zelando também pela lembrança da relevância dessas que são verdadeiras “sobreviventes do asfalto”, a campanha conquistou em novembro seu primeiro prêmio na categoria, levando o bronze na categoria Craft TV & Vídeo, da premiação argentina El Diente, a mais importante do mercado publicitário argentino.

Nosso Verde Também Depende do Azul
Durante 2012, a Fundação trabalhou a relação entre as zonas costeiras, ecossistemas marinhos e a Mata Atlântica, baseando-se no conceito “Nosso Verde Também Depende do Azul”, tema do evento em comemoração ao dia nacional da Mata Atlântica (27/05), Viva a Mata 2012. Em sua oitava edição, ele recebeu mais de 100 mil pessoas e atividades e projetos de 80 expositores de todo o Brasil. O evento contou com o patrocínio do Banco Bradesco e da Natura e o apoio da Rede Globo, da Rádio Estadão ESPN, da TAM e da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo.
Também no Viva a Mata 2012 foi inaugurado o quarto ciclo da mostra itinerante “A Mata Atlântica é aqui”. O público pode conferir a exposição “Nosso Verde Depende do Azul”.
De maio a dezembro de 2012, com patrocínio do Bradesco Cartões, Natura e Volkswagen Caminhões & Ônibus, a exposição visitou 10 cidades, contabilizando mais de 100 dias de atividades de educação ambiental.
Outros eventos foram destaque durante o ano, como a distribuição de 120 mil mudas no Faça Parte da Paisagem, que marcou o Dia da Árvore em setembro, e pelo menos 50.000 pessoas interagiram diretamente com a Fundação em eventos como a Semana do Meio Ambiente, Adventure Sports Fair e Virada Sustentável.
Esses são apenas alguns dos destaques da ONG, entre no site para conhecer mais sobre o trabalho realizado pela fundação. 

domingo, 30 de dezembro de 2012

Biodiversidade ajuda a evitar pobreza, diz estudo




Análise de dados do Banco Mundial relativos a 139 países mostra que doenças tropicais são um 'fardo econômico'


28 de dezembro de 2012 | 2h 03

LOS ANGELES - O Estado de S.Paulo
Um novo estudo, com base na análise de dados do Banco Mundial relativos a 139 nações, diz que certas doenças infecciosas e parasíticas exercem influência significativa no desenvolvimento econômico e respondem por discrepâncias na renda per capita entre as populações de países tropicais e temperados. Os pesquisadores, em artigo na revista Public Library of Science (PLoS) Biology, também sugerem que ecossistemas saudáveis, com grande diversidade de plantas e animais, podem diminuir a transmissão dessas doenças.

Embora economistas reconheçam que doenças como a malária e o amarelão possam frear o desenvolvimento econômico, "permanece um intenso debate sobre a importância relativa do peso das doenças em geral nos padrões globais de riqueza e pobreza", diz o artigo, assinado pela equipe liderada pelo economista e ecologista Matthew Bonds, do departamento de saúde global e medicina social da faculdade de Medicina da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
O estudo, além de considerar como as diferenças na latitude se relacionam com doenças e pobreza, analisou outros quesitos que influenciam a economia, como o bom funcionamento das instituições governamentais, legais e econômicas. Para isso, usaram de estatística para avaliar a importância relativa de vários fatores e concluíram que "doenças parasíticas e transmitidas por vetores afetaram sistematicamente o desenvolvimento econômico". "Também mostramos que o fardo trazido por essas doenças é determinado por condições ecológicas", escreveram.
Segundo os especialistas, o estrago causado por essas doenças aumenta com a perda de biodiversidade. Isso porque moléstias como malária e doença de Lyme necessitam de hospedeiros, que aumentam de número com a queda na população de predadores ou competidores - por exemplos, populações de roedores crescem muito quando não há corujas para comê-los.
"Nosso estudo também mostra que a biodiversidade impulsiona o bem-estar econômico ao impedir surtos mais graves de doenças", afirmou Andrew Dobson, coautor do trabalho e médico infectologista da Universidade de Princeton. / LOS ANGELES TIMES

Carona solidária


30/12/2012 - 06h00

Redes sociais já reúnem 30 mil caronistas no Estado de SP

LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO


 É fim de tarde quando quatro jovens partem em viagem de carro entre Ribeirão Preto e São Paulo. Seria apenas rotina, não fosse o fato de que nunca haviam se visto. Eles se conheceram nos dias anteriores pelo Facebook, em um grupo da rede criado para compartilhar caronas.
Se antes a prática era restrita ao boca a boca entre conhecidos, com as redes sociais a carona se disseminou, e envolve agora pessoas cujo único vínculo é a internet.
No Facebook, ao menos 25 grupos de caronas só no Estado de São Paulo reúnem cerca de 30 mil usuários.
Os maiores são os de trajetos entre cidades-sede de regiões --como São Carlos, Bauru, Campinas e Ribeirão-- e a capital. Juntos, os caroneiros dividem os custos. Há ainda sites especializados.

Edson Silva/Folhapress
Caronistas se encontram na rodovia Anhaguera, próximo a Ribeirao Preto; grupo se conheceu pelo Facebook
Caronistas se encontram na rodovia Anhaguera, próximo a Ribeirao Preto; grupo se conheceu pelo Facebook
O grupo que faz o trajeto São Paulo e São Carlos --o maior de todos-- tem pouco mais de 4.000 usuários.
A publicitária Milena Leonel, 26, mora em São Paulo e criou um dos grupos no começo deste ano para economizar nas viagens entre Ribeirão e a capital. Seu grupo tem hoje 1.400 participantes.
Nesse trajeto, o valor convencionado é de R$ 40 por pessoa --de ônibus, os usuários pagariam cerca de R$ 65.
Além da economia, eles falam em conforto e facilidade: encurtam o tempo da viagem e ainda combinam o embarque e o desembarque em pontos como estações de metrô.
Especialistas veem outros benefícios, como a redução no número de carros em circulação e até uma conscientização maior sobre trânsito.
Para o mestre em transportes Creso de Franco Peixoto, da FEI (Fundação Educacional Inaciana), ao se unirem para ações desse tipo, que independem do governo, grupos de caronas ainda dão um recado: "Mostram que há a necessidade de buscar outras soluções [para o trânsito]".
Além de universitários, há gente que busca caronas ocasionais, como para prestar vestibular, visitar parentes ou viajar a lazer para a capital.
Na última quinta, o analista de sistemas Leonardo Augusto Neves Monteiro, 27, abriu espaço em seu carro para outras três pessoas que iam de Ribeirão para São Paulo.
"Às vezes, vou com meu carro e ofereço carona, outras, pego carona. É mais barato e rápido que ônibus", diz ele, que trabalha e mora em Ribeirão, mas vai a São Paulo para ver a namorada. No carro dele, gente que viajava para aproveitar as festas de fim de ano e uma passageira que ia prestar concurso.
FICHA LIMPA
Para evitar riscos, os caroneiros têm uma espécie de manual de conduta: atrasos devem ser evitados e, por segurança, é recomendado buscar algum dado, ainda que pela internet, sobre as pessoas que vão juntas no carro.
"Mas a própria comunidade se encarrega de divulgar algo que venha a acontecer de errado ou suspeito", diz o analista de sistemas Guilherme Mourão Sansoni, 33, que oferece caronas em grupos entre São Carlos, Bebedouro e Franca, no interior.
O comando da Polícia Rodoviária em Ribeirão não recomenda carona entre desconhecidos, mas diz que não há registros de ocorrências.
A dica da corporação é compartilhar as viagens com colegas e parentes. A polícia orienta ainda que os caroneiros evitem fornecer dados pessoais --como endereços-- a desconhecidos. 

Haddad aponta o combate à pobreza como o maior desafio de SP


30/12/2012 - 07h00

LUIZA BANDEIRA
DE SÃO PAULO

 Em setembro, quando fazia campanha na favela Peri Alto, na zona norte da capital paulista, o então candidato Fernando Haddad (PT) foi levado por Pedro dos Santos, 10, até um campinho de futebol. O menino pedia gramado e uma arquibancada.


No caminho até o campo, Haddad e Pedro passaram por montanhas de lixo e atravessaram um rio de esgoto a céu aberto. Avistaram palafitas de madeira, onde moradores vivem sem água e rede de energia elétrica. Cruzaram com ratos, moscas e baratas.
Passada a eleição, Haddad reconheceu a assessores que a favela do menino Pedro foi o pior lugar da cidade que visitou durante a campanha.
Lalo de Almeida/Folhapress
Corrego funciona como esgoto dos barracos de madeira do Jardim Peri Alto, na zona norte de Sao Paulo
Corrego funciona como esgoto dos barracos de madeira do Jardim Peri Alto, na zona norte de Sao Paulo
E essa favela representa um dos maiores desafios que o futuro prefeito terá que enfrentar: o combate à pobreza na maior metrópole do país.
Em discurso após a vitória, ele afirmou que seu objetivo central era "derrubar o muro da vergonha que separa a cidade rica e a cidade pobre".
Dados do Censo 2010, do IBGE, mostram que 14,5% dos paulistanos --cerca de 1,5 milhão de habitantes-- são pobres (renda de até R$ 225 mensais per capita).
Mais de 245 mil residências não têm abastecimento de esgoto totalmente adequado e 283 mil pessoas com mais de 15 anos não sabem escrever.
As áreas periféricas da cidade, mais pobres, são as que tradicionalmente dão mais votos ao PT. Neste ano, não fugiram à regra. A zona onde fica o Peri Alto foi uma das que deram vitória a Haddad.
Segundo os dados mais recentes da prefeitura, havia 1.500 imóveis na favela em 2008. Apenas 20% contavam com água e rede elétrica.
Também não havia esgotamento sanitário e só 10% do território tinha iluminação pública e coleta de lixo.
A maior parte das casas é de madeira, e a iluminação vem por meio de ligações clandestinas. A falta de água é contornada com baldes.
"Aqui é o pior lugar que existe. Só pela misericórdia de Deus", disse Robson Bezerra, 23, desempregado, que tenta vender seu barraco por R$ 5.000 para sair dali.
Diariamente, ele vai à rua principal para encher cerca de 15 baldes de água, que usa para tomar banho e cozinhar.
As enchentes são outro problema. As casas que mais sofrem são as palafitas, construções com alicerces de madeira feitas sobre o córrego do Bispo.
"Todas as minhas coisas caíram no rio. Estou morando em meia casa", disse Valdemir Silva, 55, cujo barraco desmoronou pela metade riacho adentro em uma cheia no início deste mês.
Haddad já disse que sua prioridade na tentativa de reduzir a desigualdade social será a melhoria da qualidade dos serviços da prefeitura, principalmente saúde, transporte, educação e habitação.

No dia em que fez campanha no Peri Alto, o foco ficou nessa última área. Ele prometeu beneficiar 55 mil famílias com novas moradias e 70 mil com urbanização de favelas.
A assessoria de Haddad disse que as ações específicas para o Peri Alto serão desenvolvidas na nova gestão.

A gestão atual disse que intervenções na área estão previstas no Plano Municipal de Habitação para o período entre 2016 e 2020. Informou ainda que os córregos da área recebem limpeza a cada 45 dias. 

GT para sacolas plásticas




MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

GABINETE DA MINISTRA

PORTARIA No- 404, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2012

http://www.icmbio.gov.br/intranet/download/arquivos/cdoc/biblioteca/resenha/2012/novembro/Res2012-11-13DOUICMBio.pdf



Institui Grupo de Trabalho para discutir a sustentabilidade do uso de sacolas plásticas

descartáveis.



A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE,



no uso de suas atribuições previstas



no art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição Federal, e tendo em vista o

disposto na Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, na Lei no 12.305, de 2 de agosto de

2010, e no Decreto no 7.404, de 23 de dezembro de 2010, resolve:



Art. 1o



Instituir Grupo de Trabalho-GT com o objetivo de estudar o consumo sustentável de



sacolas plásticas e propor o disciplinamento normativo da matéria.



Art. 2o



São atribuições do GT Sacolas Plásticas:



I - identificar as tecnologias disponíveis no Brasil e avaliar os seus reais impactos no meio

ambiente, natural e urbano, levando em conta os diferentes cenários de uso das sacolas

plásticas;

II - analisar a possibilidade de criação de certificações para os diferentes tipos de sacolas

plásticas descartáveis e reutilizáveis, com o intuito de orientar o consumidor;

III - selecionar tópicos e conteúdos a serem abordados em campanhas de conscientização

sobre os problemas advindos do uso e descarte inadequados de sacolas plásticas;

IV - discutir os padrões de consumo sustentável de sacolas plásticas descartáveis e o papel

das sacolas reutilizáveis na política de redução preconizada pelo Plano de Ação para

Produção e Consumo Sustentáveis; e

V - identificar e avaliar instrumentos normativos, bem como propostas em tramitação, no

Brasil e no mundo, com a finalidade de obter subsídios para o disciplinamento normativo

objeto do GT Sacolas Plásticas.



Art. 3o



O GT Sacolas Plásticas será constituído por integrantes, titular e suplente, das



seguintes Secretarias do Ministério do Meio Ambiente:

I - Secretaria-Executiva;

II - Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental;

III - Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano; e

IV - Secretaria de Qualidade Ambiental e Mudanças Climáticas.



§ 1o



O Ministério do Meio Ambiente convidará para também compor o GT Sacolas



Plásticas:

I - a Secretaria Nacional do Consumidor-SENACON, do Ministério da Justiça;

II - o Instituto Nacional de Metrologia-INMETRO; e

III - instituições de defesa do consumidor da sociedade civil;

IV - entidades sem fins lucrativos do terceiro setor que atuem no campo do consumo

sustentável e da sustentabilidade;

V - instituições representativas do setor supermercadista;

VI - instituições representativas do setor da reciclagem;

VII - instituições representativas do setor de embalagens plásticas;

VIII - instituições representativas do setor de fornecedores de resina para a produção de

sacolas plásticas; e

IX - instituições representativas do setor acadêmico que atuem no desenvolvimento

tecnológico ou em laudos científicos na cadeia dos plásticos.



§ 2o



Os representantes dos órgãos e das entidades elencadas neste artigo serão indicados



formalmente por seus respectivos dirigentes e designados por ato da Ministra de Estado do

Meio Ambiente.



Art. 4o



Caberá à Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio



Ambiente a Coordenação das atividades do GT Sacolas Plásticas.



Art. 5o



Caberá à Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do



Ministério do Meio Ambiente a Secretaria- Executiva do GT Sacolas Plásticas.



Art. 6o



A atuação do GT Sacolas Plásticas consistirá em:



I - reuniões de trabalho para a promoção do diálogo entre as partes interessadas;

II - convite a instituições ou pessoas com atuação relevante no tema objeto da competência

do GT Sacolas Plásticas; e

III - discussão e aprovação de propostas de ato normativo sobre a matéria.



Parágrafo único



. As reuniões a que se refere o inciso I constarão de calendário de



atividades aprovado pelo próprio GT Sacolas Plásticas.



Art. 7o



O GT terá duração de 6 (seis) meses contados a partir de sua primeira reunião



formal, a ser convocada por sua Coordenação, podendo ser prorrogado uma única vez por

igual período.



Art. 8o



A participação no GT Sacolas Plásticas será considerada ato de serviço público



relevante, não remunerado.



Art. 9o



Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

IZABELLA TEIXEIRA


http://www.ultimoinstante.com.br/pt/noticias_20121116/setores_sustentabilidade/146425/Di%C3%A1rio-Oficial-publica-diretrizes-de-GT-para-sacolas-pl%C3%A1sticas.htm/?tpl=325#axzz2GUkOTxal

Publicado em 16/11/2012 às 12:26 na categoria Sustentabilidade por Raíza Dias

Diário Oficial publica diretrizes de GT para sacolas plásticas


As regras trazem princípios de fabricação e uso das sacolas de maneira sustentável.



 

As diretrizes para o funcionamento do Grupo de Trabalho (GT) que trata a sustentabilidade do uso de sacolas plásticas descartáveis foram publicadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) na portaria do Diário Oficial da União.
As regras fazem parte da iniciativa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para definir princípios de fabricação e uso das sacolas, a fim de reduzir a insegurança jurídica e tecnológica do setor.
O GT terá a participação de outros oito ministérios, além de representantes dos setores, supermercadistas, indústria do plástico, recicladores e representantes da sociedade civil.
 
 
................................
 
10/11/2012 - 06:27

Abras irá participar de GT do Ministério do Meio Ambiente para criar Instrução Normativa para sacolas plásticas

Encontrar caminhos para resolver a insegurança jurídica e tecnológica é o objetivo central do grupo.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai criar um Grupo de Trabalho (GT) sobre sustentabilidade do uso de sacolas plásticas descartáveis. O anúncio foi feito no dia 08 de novembro (quinta-feira), pela secretária de articulação institucional e cidadania do MMA, Samyra Crespo, durante o jantar promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em São Paulo. A iniciativa atende a uma demanda da Abras, apresentada em agosto deste ano, com o objetivo de estabelecer regras claras com relação à fabricação e ao uso de sacolas plásticas e, com isso, reduzir a insegurança jurídica e tecnológica que ameaça o setor.
Segundo a secretária, a portaria ministerial cria o GT Sacolas no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, com a participação de outros oito ministérios e mais representantes de todos os setores, das partes interessadas, ou seja, supermercadistas, indústria do plástico, recicladores e representantes da sociedade civil. A portaria será publicada no Diário Oficial na segunda-feira [12/11], e trará as diretrizes para o funcionamento do Grupo de Trabalho. “Há uma lacuna jurídica nessa relação de uso das sacolas plásticas que precisa ser preenchida e é fundamental que todos os setores envolvidos façam parte dessa discussão. Este grupo de trabalho terá seis meses para trabalhar em uma instrução normativa para construir um marco regulatório que tire o setor supermercadista da insegurança jurídica que vive hoje e para que os supermercadistas não desanimem das iniciativas que hoje já estão consolidadas, como em Minas Gerais, Espírito Santo e outros Estados. O setor tem sido grande parceiro do Ministério e não vamos faltar nessa hora. Estaremos juntos para ajudar a resolver este problema”, afirmou Samyra.
Em comunicado divulgado pela Abras, em agosto deste ano, a instituição declarou a importância de se criar um novo fórum de debates para examinar as tecnologias disponíveis e combater a falsificação que coloca a segurança do mercado e dos consumidores em risco, justificando o pleito junto ao MMA. A entidade assume o compromisso em contribuir com o governo, mas sobretudo dar resposta ao desafio socioambiental de reduzir o uso de sacolas plásticas descartáveis, para com isso manter o atendimento ao consumidor com excelência e dentro de parâmetros éticos.
Desde 2007, a Abras vem atuando ao lado do MMA, quando assumiu o compromisso de contribuir para a redução do consumo de sacolas plásticas no setor. Ao mesmo tempo, no âmbito do setor privado, estabeleceu parceria com entidades da indústria de plásticos para a melhoria da qualidade das sacolas tradicionais em 2008/2009. Em 2010 assinou um acordo em que assumiu a meta de reduzir em 40% a distribuição de sacolas plásticas descartáveis (período 2011/2015). Em junho deste ano, durante a Rio+20, a ABRAS apresentou ao Ministério o 1º Relatório de Redução do Consumo de Sacolas Plásticas, que apontou queda de consumo de 6,4% (2010/2011), ou seja, menos 953 milhões de sacolas plásticas, apenas neste período de um ano.
 
 
 

sábado, 29 de dezembro de 2012

Série de reportagens aborda os efeitos e as causas das mudanças climáticas na agricultura

    

Efeitos do aquecimento global podem tirar do bolso do produtor mais de R$ 7 bilhões até 2020

Atualizada em 19/01/2012 às 10h55
 
Arte
Foto: Arte / Canal Rural
Reportagens especiais falam sobre as alterações ocorridas no clima nos últimos anos
Não é preciso ser especialista para perceber as mudanças no clima nos últimos anos. É normal ouvir o agricultor dizer que o tempo está mais quente, que hoje chove mais que antes. Atualmente são comuns, e maiores os prejuízos.

Você quer saber mais sobre os efeitos e as causas das mudanças climáticas na agricultura? Então acompanhe uma série de reportagens especiais sobre o assunto.

A série fala sobre os efeitos do chamado aquecimento global. Segundo estudo, o fenômeno pode tirar do bolso do produtor mais de R$ 7 bilhões nos próximos oito anos.

As reportagens também abordam a responsabilidade da agricultura na emissão de gás carbônico, o que pode ser feito para diminuir estes efeitos e como toda a cadeia produtiva pode pegar carona nas mudanças e fazer delas uma oportunidade de mercado.

Confira a série especial que foi exibida no Rural Notícias:

16/01/2012 - Prejuízos na agricultura causados por
mudanças climáticas podem chegar a R$ 7 bilhões em 2020


Leia a reportagem na íntegra
17/01/2012 - Redução na emissão de gás carbônico
resulta em oportunidade no campo

Leia a reportagem na íntegra
18/01/2012 - Pesquisa da Embrapa projeta condições do clima no café

Preservação destaca ações de sustentabilidade no campo

AMBIENTE
27/12/2012 | 08h02
 

Reveja o especial que foi ao ar na quinta, dia 27

 
Atualizada em 28/12/2012 às 10h52
 
Reprodução/Canal Rural
Foto: Reprodução/Canal Rural
Sustentabilidade foi tema de uma série de reportagens exibidas no Canal Rural durante a Rio+20
No especial Preservação, programa que foi ao ar no dia 27, no Canal Rural, você confere ações de sustentabilidade desenvolvidas com sucesso no campo. O assunto foi tema de uma série de reportagens exibidas no Canal Rural durante a Rio+20.

>> Veja outros programas especiais
Conheça exemplos de práticas conservacionistas adotadas por agricultores e empresas para melhorar a eficiência na agricultura sem agredir o meio ambiente. O programa relembra também as histórias de produtores rurais que dão bom exemplo de preservação e que, independente de qualquer técnica de produção, mostram que é possível produzir e preservar ao mesmo tempo.

O programa reprisa no dia 8 de janeiro, às 21h.



CANAL RURAL

Concurso premia estudantes com trabalhos sobre escola sustentável

25/12/2012 - 14h05
 
http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/1204560-concurso-premia-estudantes-com-trabalhos-sobre-escola-sustentavel.shtml

DE SÃO PAULO

Quatro vencedores nas categorias Redação e Desenho foram premiados no Concurso Cultural Construindo um Novo Planeta -- a escola que queremos. Os nomes foram anunciados pela organização na quinta-feira (20).
O intuito do projeto era fazer com que jovens estudantes expressassem o que esperam de uma escola sustentável para o futuro.
Em nota, o instituto afirma que mais de 830 mil estudantes de escolas públicas participaram do projeto. Na categoria Redação, os vencedores foram Giuliana Maria da Conceição Vilche Varela, de Bombinhas, Santa Catarina, estudante do programa Circuito Campeão; e Rhenan de Oliveira Quirino, de Saquarema, Rio de Janeiro, aluno do programa Acelera Brasil.
Já na categoria Desenho, foram selecionadas as ilustrações feitas por Felipe da Conceição de Carvalho, de Saquarema, Rio de Janeiro, estudante do programa Se Liga; e Erika Luiza Massalak Buscher, de Ponta Grossa, Paraná, do programa Circuito Campeão.
Os vencedores estiveram em São Paulo, conheceram alguns pontos turísticos da capital paulista, visitaram o Museu do Futebol e receberam das mãos de Viviane Senna, fundadora do instituto, a premiação do concurso.

Reprodução
Imagem feita pela estudante Karina Rosa Leandro, 9, uma das ganhadoras na categoria desenho
Imagem feita pela estudante Karina Rosa Leandro, 9, uma das ganhadoras na categoria desenho

"frankenpeixe"

26/12/2012 - 05h06

Estados Unidos dão sinal verde a salmão transgênico

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1206348-estados-unidos-dao-sinal-verde-a-salmao-transgenico.shtml

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A FDA (agência que regula remédios e alimentos nos EUA) afirmou que um salmão transgênico que cresce duas vezes mais rápido que o normal não causaria grande impacto ambiental, o que abre caminho para a aprovação do primeiro animal geneticamente modificado para ser consumido por humanos.

Associated Press
Imagem divulgada pela AquaBounty mostra salmão transgênico (maior) ao lado do tipo comum; animal modificado cresce mais rápido
Salmão transgênico (maior, ao fundo) ao lado do tipo comum; animal modificado cresce duas vezes mais rápido

A agência ainda fará uma consulta pública sobre o tema, mas especialistas veem a declaração como o último passo antes da aprovação.
Em 2010, a FDA afirmou que o peixe era seguro como alimento, mas não tomou outras medidas desde então.
Empresários da Aquabounty, que produz o peixe, especulam que o governo tem prorrogado qualquer ação por pressão de grupos que se opõem aos transgênicos.
Críticos, que chamam o salmão de "frankenpeixe", temem que ele possa causar alergias ou até dizimar a população natural de salmões se a variedade transgênica procriar na natureza --sem contar os questionamentos éticos envolvidos.
A empresa, que já gastou mais de US$ 67 milhões para desenvolver o peixe, afirma que há medidas protetoras contra problemas ambientais --uma delas é que só seriam criadas fêmeas estéreis, ainda que uma pequena porcentagem pudesse se reproduzir.
O peixe transgênico recebeu um gene de hormônio do crescimento do salmão do Pacífico, que é mantido "funcionando" o ano inteiro por meio de um gene de um peixe similar a uma enguia. A combinação permite que o salmão chegue ao peso ideal para venda em 18 meses em vez de três anos.
Ainda não está claro, porém, se o público aprovará o peixe, caso a FDA dê seu aval.
Se o salmão entrar no mercado, os consumidores podem nem saber que estão comprando peixe transgênico, já que o produto não seria acompanhado de qualquer aviso caso seja decidido que ele tem as mesmas propriedades do convencional.
A empresa diz que o novo salmão é similar ao "normal" em sabor, cor e textura.

Mais calor

28/12/2012 - 03h30

Editorial: Mais calor

http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/1207262-editorial-mais-calor.shtml

A negociação internacional sobre prevenção do aquecimento global se avizinha perigosamente de um círculo vicioso de irresolução, como se viu de novo na última reunião realizada, em Doha (Qatar).

A cidade sediou a 18ª Conferência das Partes (países membros) da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima. Mais uma vez quase nada se decidiu nela. Na impossibilidade de alinhavar um novo e mais ambicioso tratado para substituir o Protocolo de Kyoto --acordado em 1997, na terceira reunião--, ele foi prorrogado até 2020.

Pelo protocolo, só países desenvolvidos (com exceção dos EUA, que nunca o ratificaram) assumiram compromissos de reduzir emissões de gases do efeito estufa --"carbono", no jargão climático.

Empreendimentos em nações mais pobres que economizarem tais emissões, como usinas termelétricas mais eficientes, geram créditos que podem ser vendidos para quem se comprometeu com reduções. O sistema previsto no protocolo foi batizado como MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo).

O prolongamento de Kyoto, assim, era crucial para que não desmoronasse toda a estrutura do mercado de títulos de carbono que surgiu com o tratado. Sua extensão foi o máximo que se obteve em Doha.

Diante do resultado magro, pode-se dizer que o mundo está mais distante de manter o aquecimento da atmosfera terrestre aquém do limite de 2°C considerado seguro. Acima disso, predizem pesquisadores, eventos climáticos extremos, como secas e ondas de calor, podem tornar-se frequentes.

Os negociadores reunidos em Doha também concordaram com o prazo de 2015 para concluir um novo acordo. O substituto de Kyoto vigoraria a partir de 2020, quando expirará o protocolo ora estendido.

Enquanto exigir consenso entre os 195 signatários da Convenção do Clima, as negociações continuarão a produzir muito papel e pouco resultado. Duas décadas nesses trilhos não levaram a lugar algum.

Um processo com menos participantes à mesa --EUA, União Europeia, Japão e Brics, por exemplo-- teria mais chances de dar conta do desafio. A economia mundial é um transatlântico movido a combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, e não será com democratismo multilateral que se conseguirá freá-lo sem danificar seus motores.

Governo britânico lança propaganda em que tumor cresce em cigarro

Governo britânico lança propaganda em que tumor cresce em cigarro


Atualizado em 28 de dezembro, 2012 - 18:17 (Brasília) 20:17 GMT
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O governo da Grã-Bretanha lançou uma série polêmica de propagandas contra o cigarro.

Propaganda mostra tumor crescendo em cigarro (BBC)
Propaganda mostra tumor crescendo em cigarro (BBC)

Em um vídeo, a campanha afirma que, quando uma pessoa fuma, os componentes químicos inalados causam mutações no corpo e uma mutação é como um câncer começa.

Depois disso, o tumor começa a crescer no próprio cigarro.

O objetivo é mostrar que mesmo poucos cigarros fazem mal à saúde e atingir aqueles que pensam que os perigos associados ao tabagismo são exagerados.

O Departamento de Saúde britânico afirmou que quer alcançar todos os fumantes, mas principalmente o jovens que não tinham visto propagandas mais fortes antes.

Projeto de Lei pretende limitar pregão na contratação de serviços de engenharia

24/Dezembro/2012

Projeto de Lei pretende limitar pregão na contratação de serviços de engenharia

http://www.piniweb.com.br//construcao/carreira-exercicio-profissional-entidades/projeto-de-lei-pretende-limitar-pregao-na-contratacao-de-servicos-275782-1.asp


Para Confea, exigência de habilitação legal deveria impedir a contratação de profissionais por meio da modalidade licitatória


Gustavo Jazra



Marcelo Scandaroli
O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) publicou o Projeto de Lei 2.467/12, que trata da modalidade pregão para contratação de obras e serviços de engenharia. O documento define limites para a aplicação da modalidade licitatória para contratações de profissionais do setor, já que os serviços prestados devem ser considerados como não comuns, não podendo ser contratados por meio do pregão.

De acordo com o texto, a diferenciação enquanto serviço não comum se dá pela exigência de habilitação legal para execução, de acordo com art. 13 da Lei 8.666. Sendo assim, "projetos, consultoria, fiscalização, supervisão e perícias jamais poderão ser classificados como comuns, dada a sua natureza intelectual, científica e técnica, fatores que resultam em ampla complexidade executiva, exigindo, portanto, profissionais legalmente habilitados e com as devidas atribuições", segundo o documento.
Além disso, o PL 2.467/12 define que obras prediais, industriais ou de infraestrutura também não podem ser contratadas pela modalidade Pregão. Decididas por unanimidade no Plenário do Confea, as medidas visam "garantir a utilização adequada dos recursos públicos e a entrega do bem para uso da sociedade".
Vale lembrar que, na última segunda-feira (17), as revisões no PL 1.292/95 que altera a Lei de Licitações (8.666) foram entregues à Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados para votação. O texto promove a incorporação de novos dispositivos de contratação, bem como cria exigências trabalhistas e estabelece novos valores para obras e serviços de engenharia. Segundo o documento, a utilização da internet e o sistema pregão "trouxeram vantagens significativas e deram mais agilidade ao processo licitatório".

Leia mais:

GBC seleciona os projetos que participarão do referencial brasileiro de casas sustentáveis

20/Dezembro/2012

http://www.piniweb.com.br//construcao/sustentabilidade/gbc-seleciona-projetos-que-vao-participar-do-referencial-brasileiro-de-275718-1.asp

Para suprir a demanda por parâmetros nacionais de sustentabilidade, a organização acompanhará nove obras de habitações no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e realizará avaliações


Gustavo Jazra


O Green Building Council Brasil (GBC Brasil) anunciou as nove construções selecionadas pelo seu comitê técnico, dentre 23 inscritas, para participarem do projeto piloto Referencial de Casas Sustentáveis, promovido pela organização. Lançado em setembro, o projeto foi totalmente desenvolvido pela filial brasileira do GBC, com o objetivo de criar parâmetros nacionais de sustentabilidade para residências e obter, além da redução do impacto ambiental, certa viabilidade econômica e conscientização dos envolvidos no setor.

Divulgação: GBC Brasil
Residência Amália Luiza, em Sumaré, interior de São Paulo

De acordo com a coordenadora técnica do GBC Brasil, Maria Carolina Fujihara, a ideia não é internacionalizar o projeto, pois são utilizados sistemas construtivos muito particulares no País devido às especificidades de clima, solo e meio ambiente, além da legislação e normas nacionais. Essa também é uma das razões para o programa contemplar projetos em três das cinco regiões do país - Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
"São projetos totalmente distintos um do outro", afirma Fujihara. Outro critério da comissão técnica para a escolha dos projetos foi diversificá-los o máximo possível, para que possam atingir residências de baixo, médio e alto padrão.
Durante a fase de execução de obras, os projetos serão acompanhados pelo comitê e avaliados do ponto de vista da sustentabilidade. "O que os arquitetos falavam? Que ter um teto verde na casa é sustentável. Mas (o projeto) não é sustentável", explica a coordenadora técnica do GBC Brasil. Sendo assim, "esses projetos vão passar pelo nosso processo de avaliação e o que eles têm que fazer é atender a todos os requisitos", completa.
Ainda segundo Maria Carolina, serão realizadas cinco visitas presenciais à obra. O piloto propõe cinco critérios de avaliação: implantação, uso racional da água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade ambiental interna, requisitos sociais, inovação e projeto e créditos regionais. Os critérios foram estabelecidos durante os dois meses em que o sistema passou por consulta pública, período no qual contou com a participação de mais de 200 profissionais voluntários.
Além da apresentação dos cases na Conferência Internacional e Exposição do Green Building Council, que acontecerá em agosto do próximo ano, "o produto final desse trabalho é o lançamento de um livro, um guia de referência de casas sustentáveis", diz Maria Carolina.
Confira os projetos escolhidos pelo Green Building Council Brasil para participar do Referencial de Casas Sustentáveis:
  • Residência Sustentável de Brasília - Brasília (DF)
  • Residência Hilgert Silveira - Viamão (RS)
  • Vila Maresias - São Sebastião (SP)
  • Residência Sustentável - São Paulo (SP)
  • Residência Amália Luiza - Sumaré (SP)
  • Casa Primavera - Brasília (DF)
  • Casa da Chapada - Chapada Guimarães (MT)
  • Catuçaba Ecovila - São Luiz do Paraitinga (SP)
  • Green Loft - São Roque (SP)

Divulgação: GBC Brasil
Residência Hilgert Silveira, em Viamão, no Rio Grande do Sul


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Curso de engenharia ambiental "meia-boca"...não é sustentável! Confira!


 Instituições de Educação Superior e Cursos Cadastrados

 fonte: http://emec.mec.gov.br/

Em relação aos cursos, os indicadores informados são a nota do curso no Enade, o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Conceito de Curso (CC).



• Enade: o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes avalia o conhecimento dos alunos em relação ao conteúdo previsto nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades e competências. Participam do Exame os alunos ingressantes e concluintes dos cursos avaliados. Os resultados do Enade são considerados na composição de índices de qualidade relativos aos cursos e às instituições (como o CPC e o IGC).



• CPC: é composto a partir dos resultados do Enade e por fatores que consideram a titulação dos professores, o percentual de docentes que cumprem regime parcial ou integral (não horistas), recursos didático-pedagógicos, infraestrutura e instalações físicas. O conceito, que vai de 1 a 5 (sendo 5 o valor máximo), é um indicador preliminar da situação dos cursos de graduação no país.



• Conceito de Curso (CC): composto a partir da avaliação in loco do curso pelo MEC, pode confirmar ou modificar o CPC. A necessidade de avaliação in loco para a renovação do reconhecimento dos cursos é determinada pelo CPC: cursos que obtiverem CPC 1 e 2 serão automaticamente incluídos no cronograma de avaliação in loco. Cursos com conceito igual ou maior que 3 podem optar por não receber a visita dos avaliadores e, assim, transformar o CPC (Conceito Preliminar de Curso) em CC, que é um conceito permanente.



Em relação às instituições de ensino, os indicadores informados são o IGC (Índice Geral de Cursos da instituição) e o Conceito Institucional:



• IGC: sintetiza em um único indicador a qualidade de todos os cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) de cada universidade, centro universitário ou faculdade do país. No que se refere à graduação, é utilizado o CPC dos cursos, e no que se refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes, que expressa os resultados da Avaliação dos Programas de Pós-graduação, realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O IGC vai de 1 a 5. O indicador pode ser confirmado ou alterado pelo Conceito Institucional (CI), que é composto a partir da avaliação in loco do curso pelo MEC.
 












24/12/2012-05h02

Universidades ignoram veto do MEC e mantêm inscrição para vestibular


TALITA BEDINELLI
JAIRO MARQUES
DE SÃO PAULO

Ao menos 5 das 11 universidades da cidade de São Paulo proibidas pelo Ministério da Educação de fazer vestibular para cursos mal avaliados pela pasta continuaram a inscrever candidatos no processo seletivo normalmente.
Segundo o MEC, a suspensão tem efeito imediato, a partir da publicação da lista de cursos no "Diário Oficial", que ocorreu na quarta-feira.
Na quinta, a Folha conseguiu fazer com sucesso a inscrição em cursos reprovados nos sites da Uniban, Radial, Uni Sant'Anna, FMU e Fesp (Faculdade de Engenharia de São Paulo) para vestibulares marcados para final deste mês e o começo do ano que vem.
Essas universidades concentram 17 dos 24 cursos da capital paulista reprovados (no país todo, foram 200) e, segundo dados do MEC, têm 4.291 vagas autorizadas para calouros. Os 24 cursos mal avaliados somam 5.341 vagas.

CICLO
Os cursos tiveram desempenho insatisfatório por duas vezes --em 2008 e em 2011-- no CPC (Conceito Preliminar de Curso), indicador de qualidade de graduações que considera, sobretudo, o Enade, a formação dos professores e a infraestrutura (veja quadro).
É a primeira vez que a proibição do vestibular é adotada de imediato como punição. Foi também a primeira vez que se fechou um ciclo de avaliação, que dura três anos.
O MEC disse que, se comprovado o descumprimento da norma, "vai notificar com urgência as instituições e instaurar processo administrativo".
Editoria de arte/Folhapress

"TUDO NORMAL"

Na Uniban, foi possível fazer inscrição em todos os cinco cursos reprovados --quatro de sistema da informação, em campi diferentes; e um de arquitetura e urbanismo.
A *Folha( também esteve no campus de Santana (zona norte), cujo curso de arquitetura foi reprovado, e mostrou-se interessada no vestibular. A atendente afirmou que estava "tudo normal" e que não sabia da proibição do ministério.
Na Radial, a reportagem se inscreveu no curso de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas. Depois, ligou para o atendimento da universidade e também ouviu de um atendente que a situação estava normal para todos os cinco cursos reprovados.
Na UniSant'Anna, foi possível fazer a inscrição em todos os cinco cursos vetados.
Pelo telefone, uma atendente afirmou que não sabia da decisão do MEC e que, a princípio, estava tudo normal.
Informada sobre reportagem publicada na Folha na quinta com a lista de cursos reprovados, ela disse que verificaria com a direção. No final da noite de quinta, retornou a ligação e disse que o vestibular estava de fato proibido.
Duas universidades retiraram os cursos reprovados das opções de 2013: Unipaulistana e Faculdades Integradas IPEP.
Nas outras quatro instituições com cursos reprovados, não foi possível saber se a seleção continuava aberta.

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engenharia ambiental


É o ramo da engenharia voltado para o desenvolvimento econômico sustentável, que respeita os limites de exploração dos recursos naturais, e para o projeto, a construção, a ampliação e a operação de sistemas de água e esgoto. O engenheiro que atua nessa área desenvolve e aplica as mais diferentes tecnologias para proteger o ambiente dos danos causados pelas atividades humanas. Sua principal função é preservar a qualidade da água, do ar e do solo. Para isso, planeja, coordena e administra redes de distribuição de água e estações de tratamento de esgoto e supervisiona a coleta e o descarte do lixo. Também avalia o impacto de grandes obras sobre o meio ambiente, para prevenir a poluição de mananciais, rios e represas. Esse profissional é responsável pela prevenção contra a poluição causada por indústrias. Em agências de meio ambiente e em polos industriais, controla, previne e trata a poluição atmosférica. Pode, ainda, monitorar o ambiente marinho e costeiro, atuando na prevenção e no controle de erosões em praias.

Mercado de trabalho



Graças à crescente preocupação com questões ambientais, o mercado está bastante aquecido para esse engenheiro. O governo federal aumenta os investimentos em obras de saneamento, e as empresas contratadas para isso têm enorme demanda pelo especialista na área. Além disso, usinas termelétricas, indústrias de base (química e petroquímica, de mineração, siderurgia e de papel e celulose) e grandes obras de infraestrutura (rodovias, portos e ferrovias) buscam o engenheiro sanitarista para atividades de controle de poluição e fiscalização de projetos. O especialista em tratamento de efluentes industriais também tem boa chance de colocação. No setor público, as vagas estão em prefeituras, órgãos do meio ambiente, como o Ibama, e empresas estatais que atuam nas áreas de tratamento de esgoto e conservação e recuperação de áreas degradadas. No setor privado, o profissional pode trabalhar em departamentos de planejamento e gestão ambiental de indústrias importantes que oferecem potencialmente grandes riscos de poluição, como as do setor de petróleo, e em empresas de consultoria e auditoria ambiental que atendem construtoras. O graduado é solicitado ainda para trabalhos em equipes multidisciplinares dedicadas a estudos de impacto ambiental. As oportunidades são maiores no Sul e no Sudeste, em áreas de concentração industrial ou agrícola. Na Região Norte, representam boas oportunidades os setores de mineração e de exploração de recursos naturais, que necessitam de sistemas de tratamento de efluentes e cuidados com o meio ambiente. Nordeste e Centro-Oeste têm menos ofertas, mas também carecem de mão de obra especializada, o que aumenta as chances de contratação. "O crescimento das cidades de médio porte do país, em todos os estados, demanda saneamento", afirma o professor Henrique Melo Lisboa, coordenador do curso de graduação da UFSC. O mercado de crédito de carbono, mecanismo instituído com a finalidade de reduzir os níveis de poluição global, pode ampliar as possibilidades para o graduado.



Salário inicial: R$ 3.270,00 (6 horas diárias); fonte: Confea.

As melhores escolas:



5 estrelas:
MG Viçosa UFV Eng. Amb.. SC Florianópolis UFSC Eng. Sanitária e Amb.. SP Presidente Prudente Unesp Eng. Amb.. São Carlos USP Eng. Amb.


4 estrelas:
BA Salvador UFBA Eng. Sanitária e Amb.. MG Itajubá Unifei Eng. Amb.. Ouro Preto Ufop Eng. Amb.. MS Campo Grande UFMS Eng. Amb.. PA Belém UFPA Eng. Sanitária e Amb. PR Curitiba PUCPR Eng. Amb., UFPR Eng. Amb.. RS Caxias do Sul UCS. SC Itajaí Univali Eng. Amb.. SP Rio Claro Unesp Eng. Amb.. São Paulo USP Eng. Amb. tO Palmas UFT Eng. Amb..

3 estrelas:
DF Taguatinga UCB-DF Eng. Amb.. ES Vitória Ufes Eng. Amb.. GO Goiânia PUC Goiás Eng. Amb.. MG Belo Horizonte Fumec Eng. Amb.. MS Campo Grande UCDB Eng. Sanitária e Amb.. PA Belém Uepa Eng. Amb.. PB Campina Grande UEPB Eng. Sanitária e Amb. PE Recife FMN-Recife Eng. Amb. n/i, Unicap Eng. Amb.. RJ Rio de Janeiro PUC-Rio Eng. Amb., UFRJ Eng. Amb.. RS Canoas Ulbra Eng. Amb.. Passo FundoUPF Eng. Amb.. Santa Cruz do Sul Unisc Eng. Amb.. Santa Maria Unifra Eng. Amb. n/i. SC criciúma Unescsc Eng. Amb.. Joinville Univille. Palhoça Unisul Eng. Amb.. SE aracaju Unit Eng. Amb.. SP campinas PUC-Campinas.



Curso


O currículo é multidisciplinar e engloba matérias das áreas de exatas, biológicas e sociais aplicadas. Assim, as aulas de matemática, física, química e estatística alternam-se com as de ecologia, geologia, hidrologia, topografia e hidráulica. A partir do terceiro ano, o aluno aprofunda o estudo de conteúdos profissionalizantes, que incluem o tratamento de resíduos, o cálculo de emissões na atmosfera, hidráulica ambiental e recursos hídricos e a avaliação de impactos ambientais, entre outros. A realização de estágio é obrigatória, assim como a apresentação de um projeto de conclusão de curso, que é desenvolvido nos três últimos períodos da graduação.



Duração média: cinco anos.



Outros nomes: Eng. amb. e Energias renováveis; Eng. amb.; Eng. de rec. Hídricos e do Meio amb.; Eng. Sanitária e amb.; Eng. sanitária.

O que você pode fazer:

Bioprocessos e biotecnologia



Avaliar os efeitos de um processo ou produto sobre o meio ambiente. Criar mecanismos para diminuir ou suprimir os impactos ambientais na produção industrial.

Controle de poluição



Reduzir o impacto de atividades industriais, urbanas e rurais sobre o meio ambiente. Monitorar a qualidade da água e fiscalizar a emissão de gases que prejudicam a qualidade do ar.

Planejamento e gestão ambiental



Elaborar relatórios de impacto ambiental e planos para o uso de recursos naturais. Assessorar empresas, órgãos públicos e ONGs. Estudar meios de reutilização de resíduos, para otimizar a produção e reduzir gastos.

Recuperação de áreas



Desenvolver e executar projetos de recuperação de áreas poluídas ou degradadas.

Recursos hídricos



Racionalizar a exploração de rios e reservatórios, controlando a qualidade e a quantidade de água consumida.

Saneamento



Projetar, construir e operar sistemas de abastecimento de água e de coleta, transporte e tratamento de esgoto, lixo doméstico e resíduos industriais. Montar sistemas de drenagem para prevenir enchentes.

Saiba mais...

E projetos e implantação de tecnologias sustentáveis e técnicas da permacultura??????



As 14 melhores faculdades de Engenharia Ambiental




01/08/2011

O desenvolvimento econômico sustentável, tão em alta nos últimos anos, é o grande tema dessa profissão, que analisa e trabalha com os recursos naturais para desenvolver projetos que vão desde grandes obras públicas de infraestrutura a análises dos níveis de poluição para empresas privadas.



O mercado para o engenheiro ambiental está em expansão, especialmente com o setor privado investindo cada vez mais na área, como usinas termelétricas e indústrias de base (química, de mineração e siderurgia), por exemplo. Já no setor público, as vagas estão em prefeituras, órgãos do meio ambiente como o Ibama, e estatais que atuam na recuperação e tratamento de áreas degradadas.



O salário inicial para o profissional é de R$ 3.060,00 por seis horas diárias, segundo o Crea-SP.



Ficou interessado em fazer Engenharia Ambiental? Confira quais universidades oferecem os melhores cursos.

Nome da Faculdade Estrelas

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) *****

Universidade de São Paulo (USP) *****

Universidade de São Paulo (USP) – campus de São Carlos *****

Universidade Federal da Bahia (UFBA) ****

Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) ****


Universidade Federal de Viçosa (UFV) ****


Universidade Federal de Itajubá (Unifei) ****


Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) ****


Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) ****


Universidade de Caxias do Sul (UCS)****


Universidade de Joinville (Univille) ****


Universidade Estadual Paulista (Unesp) – campos de Presidente Prudente ****


Universidade Estadual Paulista (Unesp) – campos Rio Claro ****


Universidade Federal do Tocantins (UFT) ****




*Dados do GUIA DO ESTUDANTE Profissões Vestibular 2011. Confira a nova edição GUIA DO ESTUDANTE Profissões em outubro