quarta-feira, 6 de abril de 2011

Quando se trata da produção mundial de alimentos, o discurso do "triple bottom line" é esquecido...

Protestos esquentam debate florestal




Ruralistas levam 10 mil pessoas a Brasília para pressionar por aprovação de novo código sobre uso de florestas



Projeto do deputado Aldo Rebelo favorece proprietários rurais, mas diminui reservas para matas nativas



Evaristo Sá/France Presse



Agricultores participam de manifestação organizada por políticos ruralistas em Brasília



MARIA CLARA CABRAL

ANA CAROLINA OLIVEIRA

DE BRASÍLIA



Representantes do agronegócio fizeram vários atos durante todo o dia de ontem em Brasília, para pressionar pela aprovação do projeto que revisa o Código Florestal.

Segundo a Polícia Militar, 10 mil pessoas participaram da passeata e de uma missa campal. A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), que representa os agricultores, fala em 20 mil.

Líderes do movimento ficaram frustrados com a posição do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que quer aguardar o fim do debate em uma nova comissão especial para levar o novo código ao plenário.

A falta de posição clara do governo sobre o tema também é um empecilho para a votação. Os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura têm divergências.

Sentindo que os ambientalistas podem perder a queda de braço com os ruralistas, a ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) esteve na Câmara e falou da possibilidade de estender o prazo do decreto presidencial, que vence em 11 de junho, para que os produtores façam a averbação (ou seja, a delimitação) de sua reserva legal.

Izabella é contra o relatório de Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Reclama, principalmente, da anistia que será concedida a pequenos agricultores que desmataram suas terras.

Já o ministério da Agricultura é a favor do texto de Rebelo. Segundo o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), o Planalto deve encerrar o impasse até o fim da semana.

Ontem, Rebelo confirmou que vai retirar do seu substitutivo a "moratória do desmatamento". O artigo prevê período de cinco anos no qual não seria permitido o corte raso de floresta nativa para uso agropecuário.

Outra mudança será a possibilidade de a reserva legal ser compensada no mesmo tipo de ambiente, mas em Estados diferentes.

De acordo com Kátia Abreu, presidente da CNA, o projeto põe fim à "agonia de brasileiros". "Os mais de 24 mil agricultores vieram aqui para demonstrar o desespero de cada um. Deles, 99% estão com sua produção de alimento na ilegalidade."



ALDO E MARINA

A ex-ministra do Meio Ambiente e candidata derrotada à presidência Marina Silva entrou na briga entre ruralistas e ambientalistas.

Disse, em sua conta do Twitter, que as mudanças no Código Florestal deveriam "proteger florestas, recuperar áreas destruídas e apoiar agricultores para que produzam de forma sustentável".

Em resposta, Rebelo disse que a intransigência de Marina "mostra que ela tem responsabilidade na legislação que levou para a ilegalidade muitos agricultores do país".




 
Esperar queda da inflação de alimentos é aposta arriscada para os BCs mundiais

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0604201110.htm

Autor: SÉRGIO VALE

ESPECIAL PARA A FOLHA



Os últimos anos têm sido trabalhosos para os bancos centrais ao redor do mundo.

Nas décadas de 1990 e 2000, houve uma evolução dos mecanismos de controle de preços, principalmente com o desenvolvimento do sistema de metas de inflação.

Mas os riscos que devem ser controlados por essas instituições aumentaram. Há uma maior instabilidade tanto da inflação quanto do nível de crescimento, o que traz incertezas sobre as políticas a serem seguidas.

Um grande responsável por essa incerteza são os preços dos alimentos. Se fosse apenas uma demanda mais elevada de países como a China, talvez sua evolução fosse um pouco mais previsível. Mas, como há muito dinheiro disponível no mundo e poucos investimentos rentáveis, os fundos de investimentos que negociam commodities se tornaram mais atrativos. Isso ajuda no aumento dos preços.

Combater esses aumentos não é trivial. Como o Banco Central brasileiro reconhece, não há muito a fazer em termos de política monetária contra os choques da inflação de alimentos. Mas cabe aos bancos centrais evitar que essa inflação contamine as diversas cadeias de preços e façam um choque temporário virar permanente.

O BCE (Banco Central Europeu) vai enfrentar uma escolha de Sofia nesta quinta-feira: combater a inflação ou manter os estímulos ao crescimento, ainda fraco em boa parte da zona do euro.

Para o BCE, o risco de inflação sempre foi mais relevante, decisão que deverá prevalecer agora. Para o Fed (Federal Reserve), o risco da economia em baixa ainda é mais importante, mas até 2012 a inflação tenderá a se tornar um problema maior.

O caso brasileiro não é essencialmente diferente. Também sofremos efeitos dos preços de commodities.

Entretanto, o Banco Central deveria ser mais comedido em sua aposta sobre os efeitos temporários desses choques. O Brasil tem duas diferenças essenciais em relação aos outros países: a demanda cresce em ritmo forte e os riscos de reindexação são muito maiores.

Esperar que choques quaisquer se acomodem nessa situação nos parece uma aposta por demais arriscada para o Banco Central fazer neste momento.



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SÉRGIO VALE é economista-chefe da MB Associados.




Após inflação de alimentos, China aumenta juros


Autoria e fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0604201108.htm

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS



A preocupação com a alta da inflação levou o Banco Central chinês a elevar ontem as taxas de juros do país. Foi o quarto aumento desde outubro do ano passado.

A escalada dos preços de alimentos criou uma tendência de aperto na política monetária (juros mais altos) não só nos países emergentes.

As economias desenvolvidas, que ainda sofrem com a crise financeira, enfrentam o dilema de segurar a inflação ou estimular o crescimento. O mercado financeiro aposta que vai prevalecer o controle de preços.

O BCE (Banco Central Europeu) deu indicações ao mercado de que amanhã pode elevar os juros, atualmente em 1%, a mínima histórica.

Nos Estados Unidos, o Fed (Federal Reserve) informou ontem que os diretores ainda estão divididos sobre o ajuste monetário. O presidente do banco, Ben Bernanke, disse que a inflação de alimentos deve ser passageira.

Na China, as taxas subirão em 0,25 ponto a partir de hoje. Os juros de empréstimos, que são comparáveis à Selic, ou seja, taxa básica do país, irão para 6,31%. Já a taxa de depósito sobe para 3,25%.

Essa segunda taxa foi um instrumento criado pelo país para controlar a poupança da população. Quando esse juro sobe, a população deixa o dinheiro rendendo nos bancos. E, com a queda da taxa, a população é estimulada a aumentar o consumo.

Os preços ao consumidor na China subiram 4,9% em fevereiro. Somente a inflação de alimentos registrou um aumento de 11%.

A alta dos juros terá como consequência possível uma pequena redução do crescimento econômico na China -a previsão atual do FMI para 2011 é de 9,5%.






Japão identifica radioatividade em peixes...A cadeia alimentar no Oceano Pacífico será afetada? Mutações?

Japão identifica radioatividade em peixes




São Paulo, quarta-feira, 06 de abril de 2011



Autoria e fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0604201101.htm
 

 
Governo estabelece limites para radiação em frutos do mar; amostras pescadas têm índices acima do máximo



Operários anunciam conserto do vazamento num dos reatores; água radioativa ainda é bombeada para o mar



Toru Yamanaka/France Presse

Japonesa separa peixes no mercado de Hirakatana, na cidade de Ibaraki; governo confirma contaminação por radiação



DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS



O Ministério da Saúde do Japão anunciou ontem que peixes encontrados na costa de Ibaraki (cidade a 80 km da usina de Fukushima 1) apresentaram índices de iodo radioativo acima do limite aceitável para consumo.

A notícia ameaça comprometer ao menos em parte a indústria pesqueira do país, que movimenta US$ 16 bilhões por ano e emprega 212 mil pessoas. O Japão produz 15% do peixe mundial.

O anúncio aconteceu ao mesmo tempo em que o governo japonês estabeleceu um limite de segurança para índices de radioatividade encontrados em frutos do mar.

Vazamentos de radiação e o bombeamento de água usada no resfriamento dos reatores da usina, afetados por um tsunami em 11 de março, contaminaram o oceano.

A água do mar ao lado do complexo registrou ontem índices de iodo radioativo 4.800 vezes mais alto que o limite legal.

A espécie de peixe encontrada com índices elevados de radiação é o kounago pequeno, espécie de sardinha.

Além do iodo-131, ele apresentava índices de césio radioativo pouco abaixo do limite máximo tolerado. Segundo o governo, o peixe foi retirado do mar na última sexta-feira.

Amostras de espinafre e leite produzidos em Fukushima já revelaram radiação acima do limite legal.

Especialistas japoneses afirmaram, porém, que os limites são conservadores e seria necessário consumir quantidades enormes desses alimentos para sofrer problemas de saúde.

Apesar disso, a indústria pesqueira já sente o efeito da crise. "Mesmo se o governo disser que o peixe é seguro, as pessoas não vão comprar", disse Ichiro Yamagata, um pescador de Fukushima.

A Índia já se tornou o primeiro país a proibir totalmente a importação de comida do Japão por causa da radiação. Índices de radioatividade não nocivos ao homem já foram encontrados nos EUA e Cingapura.



VAZAMENTO

Ontem, a Tepco, empresa dona da usina, anunciou ter contido o vazamento de água radioativa do reator 2, que estava contaminando o mar.

Contudo, desde anteontem, operários bombeiam para o oceano 11,5 mil toneladas de água radioativa -correspondente a três piscinas olímpicas- usada para resfriar os reatores nucleares.

Segundo a Tepco, a quantidade total de água radioativa acumulada no interior da usina é de 60 mil toneladas, mas apenas a parte com os menores índices de radiação será jogada no mar

A empresa começou a distribuir dinheiro para cidades afetadas pela catástrofe, mas em quantidades consideradas pequenas. Ao menos seis prefeitos foram à capital Tóquio pedir mais verbas.




Japão estabelece novo limite de radiação para frutos do mar


05/04/2011 - 09h53

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS


Autoria e fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/898382-japao-estabelece-novo-limite-de-radiacao-para-frutos-do-mar.shtml

Diante do aumento em milhões de vezes o limite da radiação na água do mar, o governo do Japão decidiu criar seu primeiro padrão legal de radiação para frutos do mar e peixes.




A Tokyo Electric Power (Tepco), companhia operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, informou nesta terça-feira que foi detectado na água do mar nas proximidades da central um nível de iodo radioativo cinco milhões de vezes superior ao limite legal, enquanto o césio-137 apresenta índice 1,1 milhão de vezes maior.



A Tepco insiste que a radiação vai se dispersar rapidamente no mar e que não impõe risco imediato. Mas especialistas indicam que a contaminação por iodo radioativo e césio-137 pode sim criar uma contaminação residual.

Diante de relatos de que a radiação está aumentando nos peixes, principal fonte de proteína da alimentação japonesa, o governo criou um padrão de radiação aceitável para este tipo de alimento.




Níveis elevados der iodo radioativo foram detectados em peixes launce, pescados em Kitaibaraki, na província de Ibaraki. Outro tipo de peixe pescado perto de Kitaibaraki também estava contaminado com 526 bequerels por kg de césio, excedendo o limite legal de 500 bequerels.



"Mesmo que o governo diga que o peixe é seguro, as pessoas não vão querer comprar frutos do mar de Fukushima", disse Ichiro Yamagata, pescador que vivia próximo ao complexo e hoje está em um abrigo em Tóquio. "Nós provavelmente não poderemos pescar lá por vários anos".



Uma amostra recolhida no início de segunda-feira em uma área marinha próxima ao reator 2 de Fukushima revelou uma concentração de iodo-131 de 200 mil becquerels por centímetro cúbico.



As análises também mostraram que a presença de césio-137 superava o limite legal em 1,1 milhão de vezes, segundo fontes da Tepco citadas pela emissora pública de televisão NHK.



Enquanto o iodo-131 tem vida média relativamente breve, de oito dias, o período de semidesintegração do césio-137 é de 30 anos.




Especialistas concordam que a radiação se dissipa rapidamente pelo oceano Pacífico, mas a exposição direta com a água contaminada pode levar a danos imediatos, segundo Yoichi Enokida, professor de ciência dos materiais na Universidade Nagoya.

Ele afirma ainda que a longa meia-vida do césio-137 é o maior risco, já que pode se acumular nos peixes ao longo do tempo.




Fukushima não é uma grande área pesqueira e a pesca é proibida nos arredores da usina nuclear. Já as áreas costeiras afetadas pelo tsunami do dia 11 de março representam cerca de um quinto da enorme indústria pesqueira do Japão.



Os pescadores afirmam, contudo, que os temores de radiação podem afetar a confiança dos consumidores em toda a produção do país. Embora o Japão importe mais do que exporta, o país enviou significativos US$ 2,3 bilhões em frutos do mar no ano passado.



COMPENSAÇÃO



A TEPCO disse nesta terça-feira que iniciou o pagamento de "dinheiro de condolência" para que governos locais possam ajudar as pessoas que tiveram de deixar suas casas ou que foram afetadas pela radiação da usina.



A companhia deve ter de pagar uma conta gigantesca pelos danos causados pela usina, mas disse que primeiro precisa avaliar a extensão dos danos na unidade antes de começar o pagamento de compensações.



"Ainda estamos discutindo o quanto será pago por nós mesmos e quanto precisaremos de ajuda do governo", disse o vice-presidente-executivo da Tepco, Takashi Fujomotohe, em entrevista coletiva.







PURA NOS PARQUES SUSTENTÁVEIS


Prefeitura amplia ações de combate ao desperdício de água








Depois de mostrar eficiência na redução de consumo de água em mais de mil prédios da Secretaria Municipal da Educação, o Programa de Uso Racional da Água (PURA) da SABESP será ampliado para 600 unidades da saúde, entre postos de saúde, hospitais e ambulatórios e parques municipais do município.





Depois de mostrar eficiência na redução de consumo de água em mais de mil prédios da Secretaria Municipal da Educação, o Programa de Uso Racional da Água (PURA) será ampliado para os postos de saúde, hospitais e ambulatórios do município. Trata-se de uma parceria entre a Prefeitura e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) que já atingiu uma redução de quase 33 milhões de litros no consumo de água por mês em equipamentos educacionais. A partir desta terça-feira (5) o PURA será implantado também em 600 unidades de saúde.



Durante o evento de anúncio, o prefeito de São Paulo ressaltou como mais importante o caráter de educação ambiental propiciado pelo programa. “O PURA, antes de mais nada, é um programa de cidadania que tem no fator educativo seu objetivo principal. Todas as escolas da nossa rede participam desta iniciativa, que fez com que as crianças entendessem a importância da economia de água. A partir de agora estamos expandindo para os equipamentos de saúde. A economia por si só não é o mais importante. Tão importante quanto a redução de consumo é o caráter educativo da ação”, afirmou o prefeito.



Segundo a secretária-adjunta de Educação a experiência iniciada em 2007 resultou na participação de 1.362 prédios da Secretaria. Todos passaram por um diagnóstico da Sabesp que apontou reparos urgentes na hidráulica das unidades, além da troca de torneiras e vasos sanitários. O resultado foi a redução de quase 33 milhões de litros no consumo de água por mês, volume suficiente para abastecer aproximadamente 7.400 pessoas, considerando a média de 150 litros/pessoa/dia. “As crianças e os jovens entenderam a importância de economizar água e passaram a praticar a nova postura. Muitos pais comentam na escola que os filhos fiscalizam o uso da água em casa alertando os demais membros da família”, disse a secretária adjunta.



Treinamento



As unidades de Saúde também passarão por diagnóstico de correção de vazamentos, troca e adequação de aparelhos hidráulicos por aparelhos de baixo consumo de água. O treinamento dos gestores e funcionários começou hoje à tarde (5/4) com a entrega de cartilhas que contêm amplo conteúdo sobre educação ambiental, medidas para redução do consumo e informações sobre o PURA. A partir dessa cartilha, o gestor será instruído sobre como detectar vazamentos, como medir o consumo do imóvel e os benefícios de trocar equipamentos comuns por outros que economizam.



“Este programa é mais do que um aprendizado sobre economia de recurso financeiro. É um processo de resgate da cidadania. Muitos dos nossos programas de saúde só dão certo porque as crianças e jovens atuam de forma importante como é o caso do combate à Dengue na cidade de São Paulo. Nossos novos hospitais já serão todos construídos com visão de sustentabilidade”, assegurou o secretário da Saúde.



Além de garantir o sucesso na redução do consumo de água, o PURA tem outra vantagem: abatimento de 25% na tarifa cobrada pela Sabesp. Toda vez que se consegue manter uma redução mínima de 10% no consumo, esse benefício é concedido. “No Município de São Paulo nós já estamos economizando 100 milhões de metros cúbicos de água por mês, o que equivale a abastecer uma cidade com 26 mil habitantes. Iniciamos hoje o trabalho junto à Secretaria da Saúde com a adoção de tecnologias poupadoras de água: válvulas, torneiras, vasos sanitários econômicos, entre outras”, esclareceu Dilma Pena, presidente da Sabesp.



Ações da Prefeitura



A administração municipal também implantou outros projetos para evitar o desperdício. Como por exemplo, utilizando água de reuso na limpeza pública da cidade de São Paulo. O contrato firmado pela Secretaria de Serviços com as empresas que realizam a varrição na capital exige que as mesmas utilizem a água reaproveitada para a limpeza de vias públicas e lavagem de feiras livres, calçadões e logradouros públicos. Essa medida já vem garantindo economia de 80% nos gastos com a utilização de água. Diariamente são utilizados cerca de 550 mil litros de água de reuso.



As cinco empresas de varrição pública, contratadas pela Prefeitura, compram a água que é produzida nas Estações de Tratamento de Esgoto. Nas ruas de São Paulo são usados dois tipos de caminhões com capacidade para armazenar até 12 mil litros. A água de reuso sofre tratamento para tornar-se inerte do ponto de vista bacteriológico permitindo que ela seja usada para geração de energia, refrigeração de equipamentos, limpeza de vias, irrigação de áreas verdes, além da lavagem de veículos.



Outra ação nessa área foi a criação, em 2007, da Operação Defesa das Águas, em parceria com o Governo do Estado. É um conjunto de medidas destinadas a proteger as áreas de mananciais no município. Atuando em três frentes (região das represas, na Zona Sul; Serra da Cantareira, na Zona Norte e Várzea do Rio Tietê, Zona Leste), a Operação define perímetros nessas regiões e protege as áreas de invasões, loteadores clandestinos e desmatadores.



Por iniciativa da diretoria da Frota da Secretaria de Serviços, durante três meses realizou-se um mapeamento de toda a instalação hidráulica do prédio e dos demais departamentos. Detectados e consertados os vazamentos, o consumo de água foi reduzido em 100 mil litros por mês, uma economia de 60% na conta.



Outra novidade no esforço conjunto de combate ao desperdício foi atualizar a ata de preços de Edif – a empresa responsável pelas obras da Prefeitura – para que todos os prédios novos já sejam construídos com equipamentos adequados para a economia de água. Deste modo, foram incorporadas várias especificações técnicas nas obras novas.



O PURA envolve basicamente:



1- O diagnostico preliminar da situação dos imóveis quanto aos vazamentos e utilização de equipamentos economizadores de água  como torneiras com temporizadores, bacias econômicas, etc.

2- Substituição dos equipamentos por economizadores de água e eliminação de vazamentos

3- Cursos de Capacitação para os administradores dos parques

4- Cursos de Controladores para as equipes de manutenção e de engenharia

5- Cursos de Limpeza para orientação das equipes de limpezas dos imóveis e de lavanderias

6- Palestras junto a Comunidades frequentadores dos parques (para mobilização social e divulgação geral a visitantes e etc).









Benefícios deste programa são:



  • Economia de mínima de 10% no volume consumido de água em cada imóvel;

  • Desconto no custo da tarifa de água diferenciada em aproximadamente 25%

Copa do Mundo 2014: Mapa de oportunidades para MPEs

Copa 2014 gera 448 oportunidades de negócios para pequenas empresas





Sebrae apresenta Mapa de Oportunidades em quatro setores da economia e lança programa de capacitação e desenvolvimento


Autoria e fonte: http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=5861


05/04/2011




Construção civil, tecnologia da informação, turismo e produção associada ao turismo (gastronomia, artesanato etc). Esses quatro setores da economia oferecem 448 oportunidades de negócios para pequenas empresas nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.



Desenvolvimento de softwares, projetos e assistência técnica, manutenção e suporte. Essas são algumas das 105 oportunidades que podem ser aproveitadas pelas pequenas empresas do setor da tecnologia da informação (TI) nos períodos pré e durante Copa do Mundo de 2014. As empresas que em decorrência da competição se tornarem mais competitivas também terão oportunidades a longo prazo.



Os dados fazem parte do "Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede", divulgado pelo Sebrae nesta terça-feira (29), no Rio de Janeiro.



Veja na íntegra, em formato PDF: Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede


O mapeamento é uma das ações previstas no Programa Sebrae na Copa de 2014, que receberá, até 2013, investimentos de R$ 79,3 milhões. Os recursos serão aplicados em programas de consultoria, inovação e acesso a mercados, como o Sebrae Mais, Sebraetec, Agentes Locais de Inovação (ALI) e Centrais de Negócios. Para atender à demanda, novas soluções também poderão ser criadas.



De acordo com o mapeamento do Sebrae, encomendado à Fundação Getúlio Vargas (FGV), haverá possibilidades de negócios para pequenos empreendimentos antes, durante e após o evento esportivo. Alguns exemplos são as agências de viagens emissivas e de receptivo, fornecedores de uniformes, empresas de terraplenagem, restaurantes e outros estabelecimentos de alimentação e bebidas, comércio de reparação e manutenção de equipamentos de comunicação, empresas de Internet e infraestrutura de TI, produção de artesanato, design de produtos e embalagens, fornecedores de material e mobiliário de escritório, entre outras.



As 448 oportunidades de negócios foram extraídas de uma lista de atividades nas quais essas empresas podem empreender com grande chance de sucesso. Esses segmentos incluem as compras governamentais (com as garantias previstas na Lei Geral da Micro e Pequenas Empresas) e os negócios diretamente com o mercado – que representam a maior parte das oportunidades. Ainda no primeiro semestre de 2011, serão mapeados mais cinco setores: agronegócio, madeira e móveis, têxtil e confecção, comércio varejista e serviços.



Legado



Além da realização de negócios, o Programa Sebrae na Copa 2014 aproveita o impulso do evento esportivo para trabalhar no desenvolvimento das micro e pequenas empresas. “A idéia é permitir que elas ocupem um espaço maior na economia, não apenas no período até 2014, mas no futuro. Atualmente, 99% das empresas brasileiras são micro ou pequenas e elas respondem por 20% do Produto Interno Bruto. Em países como a Alemanha, a participação no PIB chega a 40%”, afirma o presidente nacional do Sebrae, Luiz Barretto.



Entre as ações para a Copa, está prevista, inicialmente, a capacitação de 7,7 mil empreendimentos avançados (com mais de dois anos de funcionamento) nas 12 cidades-sede, que serão multiplicadoras dos avanços de gestão e inovação para centenas de milhares de outros empreendimentos. “Tão importante quanto fazer essa capacitação de gestores é articular, junto às grandes corporações, a inserção das pequenas empresas nas principais cadeias produtivas. Já iniciamos o diálogo com as principais associações empresariais nesse sentido”, revela Luiz Barretto.



Neste primeiro momento, o levantamento está sendo feito em âmbito nacional. A segunda etapa será a identificação das atividades mais promissoras em cada estado que sedia a Copa, levando em consideração as aptidões locais. Estão em andamento 14 mapeamentos locais, sendo nove no setor da construção civil – no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Amazonas, Mato Grosso, Distrito Federal, Ceará e Paraná. Em tecnologia da informação, os mapeamentos ocorrem no Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná, Distrito Federal e Ceará. Até maio deverão estar concluídos os dados regionais dos quatro setores.



As atividades priorizadas pelos Estados serão trabalhadas em encontros de negócios organizados pelo Sebrae e irão contar com a participação de empresários (fornecedores e compradores de produtos e serviços), associações de classe, bancos de financiamento e outras entidades. Ao todo, serão 12 encontros, um por cidade-sede, que devem começar no primeiro semestre.



Regras do jogo



O Mapa de Oportunidades aponta quais são os requisitos obrigatórios e classificatórios que devem ser cumpridos para que os empresários possam garantir seu espaço no mercado. Eliminatórios são aqueles sem os quais uma empresa é ou não contratada, normalmente por questões legais, como alvará de funcionamento, nota fiscal, Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e Inscrição Estadual.



Já os requisitos classificatórios são os que agregam valor à empresa, sendo uma condição diferencial que poderá aumentar as chances de desenvolvimento e exploração dos negócios. São de três tipos: documentação específica (como CREA, certificações ISO), gestão e sustentabilidade. No setor de turismo, por exemplo, contam pontos a favor da empresa o apoio no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes e a contratação prioritária de mão de obra de fornecedores locais.



Outro dado relevante do mapeamento é o índice de densidade das empresas nas atividades dos setores. Esse índice oscila entre 0 e 1. Um índice 0,80 significa que, do total de empresas da respectiva atividade econômica, 80% delas são micro e pequenas. No setor de tecnologia da informação, as atividades de rádio têm nível de densidade de 0,82. No turismo, os serviços de guia registram índice de 0,99.






Copa do Mundo 2014: Mapa de oportunidades para MPEs


Mapa de oportunidades para micro e pequenas empresas nas cidades-sede

Empresários de micro e pequenas empresas de vários setores podem se beneficiar

Estudo aponta mapa de oportunidades de negócios e desenvolvimento empresarial para micro e pequenas empresas nos setores: Construção civil, Tecnologia da informação, Turismo e Produção associada ao turismo.



Com a seleção das doze cidades-sede para a Copa do Mundo de Futebol da FIFA em 2014, o Brasil inicia uma etapa de planejamento dos projetos necessários para a maximização dos resultados do evento para o País.



Os investimentos programados para a organização e realização da Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil, bem como o maior volume de movimentação econômica durante (e após) o evento, representam uma oportunidade de apropriação desses montantes pelas micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras situadas nos estados onde ocorrerão os jogos.



Conforme estimativas da Ernest & Young, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o valor investido em obras de infraestrutura e organização do País será de R$ 22,46 bilhões.



Adicionalmente, a competição deverá injetar R$ 112,79 bilhões na economia brasileira, com a produção em cadeia de efeitos diretos, indiretos e induzidos. Estima-se que, no período de 2010 a 2014, sejam movimentados R$ 142,39 bilhões adicionais no País.



Apenas para o setor de tecnologia da informação (TI), serão necessários investimentos de R$ 309 milhões para acomodar o grande fluxo de dados associado ao megaevento.



Esse números indicam fortemente que muitas oportunidade se abrirão para empresários de vários setores. Foi pensando nisso que o Sebrae apresenta nesse primeiro estudo, exclusivamente, o mapeamento de oportunidades da Copa do Mundo 2014 para as micro e pequenas empresas nos setores de construção civil, tecnologia da informação, turismo e produção associada ao turismo em nível nacional.



Leia o estudo completo (em pdf) e acompanhe as novidades sobre o assunto no portal do Sebrae.