terça-feira, 25 de junho de 2013

Bahia terá 29 parques eólicos até março de 2014

Bahia terá 29 parques eólicos até março de 2014

http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/bahia-tera-29-parques-eolicos-ate-marco-de-2014/?cHash=b2a942bff7d60f690e457be116205101

Empresa líder na geração de energia eólica contratada do Brasil já construiu 14 parques no interior do estado



Jorge Gauthier
(jorge.gauthier@redebahia.com.br)

Até março de 2014 a Bahia terá 29 parques eólicos, segundo informou na sexta-feira (14), o diretor de Sustentabilidade da Renova Energia, Ney Maron. Líder na geração de energia eólica contratada do Brasil, a empresa já construiu 14 parques nas cidades de Igaporã, Caetité e Guanambi, que ficaram prontos em julho de 2012. Os parques ainda não estão funcionam porque dependem da construção da linha de transmissão da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que não deu prazo para fazer o serviço. “Os outros parques nessa mesma região ficarão prontos em março de 2014. No total, quando estiver em funcionamento, os parques conseguem fornecer energia para cerca de 1.6 milhões de residências”, explica Maron. 

O diretor da Renova Energia ressalta que os ventos brasileiros são excelentes para a produção desse tipo de energia. “Ao contrário de alguns lugares do mundo que tem ventos fortes em rajadas na Bahia os ventos são constantes na maioria do tempo ao longo do ano”, destaca. Os projetos dos parques da Renova Energia na Bahia - Alto Sertão 1 (construido) e Alto Sertão 2 (emconstrução) – seguem o padrão de sustentabilidade. “A produção de energia nessas regiões são feitas em áreas arrendadas pela Renova. Ou seja, é possível para o dono do terreno que vai abrigar o parque manter suas atividades como agricultura da mesma maneira. Isso torna o processo de produção da energia ainda mais sustentável para o país”, completa Maron.

Matéria original: Jornal Correio

Embrapa desenvolve técnica para produção de tomate ecológico

Embrapa desenvolve técnica para produção de tomate ecológico
03 de Junho de 2013 • Atualizado às 09h16




Uma pesquisa recente da Embrapa Solos está ganhando evidência este ano, quando se comemoram os 40 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Trata-se do tomate ecológico.
Os pesquisadores desenvolveram um modo de plantar o tomate, envolvendo diversas técnicas que diminuem o impacto do uso de pesticidas. “E nós controlamos a quantidade do fruto, por análise de laboratório, com apoio da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), com relação ao teor desses pesticidas no tomate”, disse à Agência Brasil o chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Solos, Daniel Perez.
Essa técnica já vem sendo divulgada e transferida aos produtores do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, de Minas Gerais, São Paulo, Goiás. “Porque é um diferencial tecnológico que dá um preço melhor para o produtor do tomate. Você tem um tomate com uma característica de segurança alimentar muito maior”.
A Embrapa Solos está em processo de certificação da qualidade desse material a fim de que o produtor que trabalhe com a técnica possa ter um diferencial de mercado.
Outro trabalho de destaque da unidade da Embrapa Solos baseada no Rio de Janeiro está relacionada a serviços ambientais. Um grupo da empresa está trabalhando nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Silva Jardim e Bom Jardim, localizados respectivamente na região metropolitana, na região das baixadas e no centro do estado, buscando indicadores que permitam valorar a terra no sentido da conservação da água e do solo.
“Isso visa a dar suporte às prefeituras, principalmente na identificação daqueles produtores que protegem o meio ambiente, como uma forma também de incentivá-los a continuar fazendo isso”, comentou Perez.
Ele salientou que embora esteja baseada no Rio de Janeiro, a Embrapa Solos desenvolve pesquisas que são voltadas para todo o país. Um dos projetos que tem impacto nacional elevado está ligado à questão dos insumos alternativos. O pesquisador destacou que a partir de 2007, ocorreu uma crise na área de fertilizantes no Brasil, devido ao alto custo que apresentam. Boa parte dos fertilizantes usados no território é importada. “Nós não temos capacidade de produção. Um exemplo clássico é o potássio. O Brasil importa praticamente 95% do potássio que consome. E as fontes naturais estão acabando”.
Por isso, a empresa está buscando alternativas que sejam fontes desses nutrientes, mas que permitam também mudar a forma como o fertilizante libera esse nutriente para a planta, que hoje ocorre de maneira imediata, como a maioria dos fertilizantes convencionais. Daniel Perez explicou que a Embrapa Solos trabalha em pesquisas que envolvem, inclusive, nanotecnologia, para que o fertilizante tenha capacidade de liberar os nutrientes ao longo do tempo. Isso beneficia o meio ambiente e melhora também a eficiência do próprio elemento para a nutrição da planta.

Londrinos vão beber água reciclada do esgoto


Londrinos vão beber água reciclada do esgoto


Preocupada com aumento da população da região metropolitana de Londres, além das consequências da degradação ambiental, empresa Thames Water estuda reciclar água do esgoto, a fim de garantir o abastecimento no futuro

Algumas estimativas indicam que o verão vai se tornar mais quente e seco e o inverno, mais úmido e com tempestades mais intensas em diversas regiões do mundo. Além disso, as grandes cidades tendem a ficar mais populosas, tendo como uma de suas consequências uma demanda maior por produtos naturais, como a água. A Thames Water, empresa de água que abastece a cidade de Londres, na Inglaterra, e outros municípios ao seu redor,prevê que atenderá aproximadamente 10,4 milhões de pessoas em 2014, o que significará um aumento de 230 a 340 milhões de litros por dia (atualmente, a população atendida é de 9 milhões).
Para garantir um abastecimento adequado, a empresa pretende consertar canos com vazamentos, instalar medidores de água em cada edifício e incentivar as pessoas a reduzirem seu consumo diário de 160 para 150 litros de água. No entanto, a Thames Water acredita que esses procedimentos não serão suficientes para atender a demanda esperada para daqui a 10 anos e por isso desenvolveu uma nova estratégia, que consiste em reciclar a água do esgoto, a fim de oferecer água potável em quantidade suficiente.
A reciclagem da água será feita por meio da hidrólise térmica, em que o lodo do esgoto é colocado em um recipiente que simula uma grande panela de pressão. Em seguida, sob alta temperatura e pressão, a tampa é aberta e as células das bactérias estouram, o que ocasiona a desintegração e dissolução das estruturas celulares.  Contudo, essa nova estratégia esbarra na “rejeição psicológica do consumidor”, segundo alguns pesquisadores, bem como nos perigos de a água ser inserida nos rios sem um tratamento prévio adequado, o que é altamente danoso quando se trata de produtos farmacêuticos presentes no esgoto, pois eles são mais resistentes à quebra de moléculas.
No mundo
Tratar água do esgoto, a fim de torná-la própria para consumo não é algo tão novo assim. Israel, por exemplo, é o maior reciclador de águas residuais do mundo: 70% de suas águas residuais são tratadas e reutilizadas como água de irrigação para os campos e obras públicas. Já no condado de Orange, na Califórnia, Estados Unidos, a água reciclada do esgoto é utilizada para consumo próprio. Isso porque o lençol freático que abastece a região foi demasiadamente explorado pela irrigação de plantações de laranja, de modo que, com a diminuição do nível do aquífero, o sal do Oceano Pacífico começou a se infiltrar por lá. A solução então foi reaproveitar a água utilizada para outros fins (saiba como funciona essa técnica no vídeo abaixo).
No Brasil, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) firmou uma parceria com algumas empresas e criou, em 2012, a Aquapolo Ambiental, que tem como objetivo fornecer às indústrias petroquímicas alocadas no distrito de Capuava, em Mauá-SP água obtida através do tratamento de esgotos. Atualmente, o Aquapolo fornece 650 litros de água por segundo, mas espera-se que o número passe para mil litros por segundo em 2016.
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