quarta-feira, 27 de julho de 2011

Importar adubo? Sanitário ecológico seco não resolveria?


BANHEIRO ECOLÓGICO SECO E A MATÉRIA PRIMA PARA ADUBO: URINA







Contra alta de preços, adubo na medida

Produtores já compraram com antecipação os fertilizantes. Agora ideal é otimizar ao máximo[br]potencial do insumo
27 de julho de 2011 | 0h 00



Autoria: Fernanda Yoneya - O Estado de S.Paulo

Junto com a valorização das commodities agrícolas, os insumos para a produção também subiram de preço, sobretudo fertilizantes. Embora as cotações ainda não tenham chegado aos picos de 2008 e 2009 - quando os produtores, além de tudo, estavam descapitalizados -, as altas são expressivas. Segundo estudo divulgado semana passada pela Associação dos Misturadores de Adubo do Brasil (AMA Brasil), os preços quase dobraram em 12 meses.
Epitácio Pessoa/AE
Epitácio Pessoa/AE
Almeida. Adubo é 40% do custo de produção
A maioria dos produtores, já escaldada, fugiu de parte desta alta, comprando adubos com antecedência para a safra de verão, que começa a ser plantada em setembro. Mas antecipar compras não é a única saída para economizar. Adotar uma adubação ajustada às necessidades do solo, sem desperdício do insumo ou risco de comprometer a produtividade da lavoura, também deve ser prática corrente entre os produtores. E até um modo de não sofrer contratempos futuros, já que a dependência brasileira por fertilizantes é grande.
Segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o Brasil importa 70% do adubo consumido (NPK); individualmente, o potássio é o componente em que o País tem maior dependência externa: 92% são importados.
Ferramentas para adotar o uso racional de adubo não faltam: pode ser uma simples análise de solo ou o mapeamento da área por meio da agricultura de precisão. Plantio direto na palha, adubação verde, adubação foliar, inoculação de sementes com bactérias fixadoras de nitrogênio e aplicação de calcário e gesso também contribuem para economizar adubo. "Retiro amostras de solo todo ano e, às vezes, a adubação com NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) não precisa ser tão pesada", diz o produtor de Capão Bonito (SP) Leandro Egli de Almeida, que cultiva milho, soja, trigo e feijão em 500 hectares. "Fazer esse monitoramento é importante, pois esse insumo representa 40% do custo total de produção."
Análise de solo. A análise de solo indica também se há necessidade de aplicação de calcário na área, que é um investimento a longo prazo, mas que tem papel crucial na eficiência da adubação. "Tenho áreas de plantio direto que ficaram sem calagem por oito anos. Se for bem feita, o resultado é ótimo." Ele cita ainda a gessagem, que compensa a deficiência de enxofre da lavoura. "E ainda ganho cálcio de brinde", diz, já que gesso, além de reduzir o efeito tóxico do alumínio no solo, fornece cálcio em profundidade à área.
Almeida, que é agrônomo, diz que, como o fósforo tem baixa mobilidade na planta, sobretudo se o solo está frio, ele intensifica a adubação fosfatada nesta época. "Quando começa a esquentar, a planta aproveita melhor o fósforo, então posso voltar aos níveis normais."
Rizóbios. Outra prática adotada é a inoculação de sementes de milho, semelhante à introdução de bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico (rizóbios) nas sementes de soja. No caso do milho, explica Almeida, pelo fato de ser uma tecnologia recente, a vantagem ainda não tem tanta relação com a redução na aplicação de adubo nitrogenado, mas no aumento da produtividade da lavoura. "Pode-se dizer que, com a mesma quantidade de adubo, o rendimento aumenta", diz.
Segundo o agrônomo Ivanildo Evódio Marriel, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, os ganhos de rendimento com a tecnologia variam de 10% a 30%. "E, com a difusão da tecnologia, o potencial de substituição do adubo nitrogenado pode ser de 30% a 40%", calcula.
Em Douradina (MS), a inoculação de sementes de soja com rizóbios substitui em 100% a adubação nitrogenada, garante o produtor Lucio Damalia. "Se eu fosse depender de adubo nitrogenado a lavoura não seria viável. Teria de aplicar 1 tonelada de ureia por hectare", diz ele, que cultiva milho e soja em área de 320 hectares.
"A baixa eficiência do uso de fertilizantes nitrogenados (em torno de 50%) pelas plantas indica a necessidade de 480 quilos de nitrogênio para a produção de 3 mil quilos de soja por hectare. Considerando-se a aplicação de ureia (45% de nitrogênio), seriam necessários 1.067 quilos desse fertilizante para obtenção dessa produtividade, o que tornaria inviável economicamente a cultura no Brasil", diz o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Fábio Martins Mercante.
Inoculação. Adepto da inoculação de sementes há 30 anos, Damalia diz, ainda, que o adubo nitrogenado, poluente, traz risco de contaminação de águas.
Almeida diz que a adubação foliar, em tempos de alta de preços, é outra aliada. "No verão o excesso de chuvas pode tornar indisponível o manganês na lavoura de soja. Esse manganês, entre outros nutrientes, pode ser reposto via adubação foliar, com boa resposta da planta."
"Concilio a pulverização do adubo foliar com a aplicação de fungicidas, para minimizar o custo com maquinário", diz ele, acrescentando que o custo da operação é baixo e não chega a 7% do total. "Por hectare, ganho 1,6 saca de soja." Hoje, Almeida tem rendimento de 68 sacas/hectare, para a média na região de 60 sacas/hectare, segundo informa o agrônomo Nélio Uemura, da Cooperativa Agrícola de Capão Bonito.
PRÁTICAS
Análise de solo
Indica a quantidade necessária de adubo e orienta a aplicação de calcário para correção da acidez do solo
Agricultura de precisão
O mapeamento de solos é uma ferramenta sofisticada que indica níveis de fertilidade da área
Plantio direto
A prática favorece o acúmulo de matéria orgânica no solo e ajuda a economizar na adubação
Inoculação de sementes
Introduzir bactérias fixadoras de nitrogênio (rizóbios) na semente de soja substitui em 100% a adubação nitrogenada 









"...é preciso mostrar que existimos e que precisamos de condições de acesso..."



Dica para o friozinho!



19/07/2011


autor: Escrito por Jairo Marques às 00h09

Zente, ainda tô em férias (90 dias, será? Rindo a toa), mas passei aqui rapidinho para dar umas infos que complementam a coluna de hoje (assinantes Uol e do jornal podem ler clicando aqui) na Folha: “Curtindo o Inverno”. Tão com “xodades”?

“Isso aí tem freio?”...  A pergunta foi mandada para o tio por um moça “faztudo” de uma pousada que fui descansar os esqueletos em Monte Verde, no sul das Minas Geraldas.

 
Na imagem, um visu da city 

Ela queria saber se a minha cadeira NOVINHA tinha o recursinho de diminuir a toada para que, assim, eu pudesse descer uma rampooona para chegar até o lugar do café da manhã.

E, olha, meu povo, mesmo que meu cavalo tivesse freio a disco nas quatro patas eu conseguiria, sozinho, me segurar para descer o acesso.

Vou deixar aqui a dica do local, mas é daqueles que o povo “malacabado” vai de pirraça Muito triste. Não é acessível, mas a gente vai pelejando daqui e dali e consegue curtir gostoso (ui) o friozinho da montanha.

O local tem uns onze chalés, mas apenas um tem condições razoáveis para abrigar um “matrixiano” (um dos mais caros, claaaaro). O restante é cheio de escadas.


Na imagem, panorama geral dos chalés da pousadinha

Dentro da morada, é quase tudo “sussa”. O local é amplo, com portas largonas que facilitam a passagem da cadeira. Dá pra manejar a lareira tranquilamente.

 
Na imagem, visão geral de dentro do chalé, com larerinha 

O banheiro é grande, com box amplo, maaaas, sem barras de apoio para mode a gente se agarrar e cair dentro do vaso.

 
Na imagem, o box amplo do mictório 

Agora, para conseguir entrar nas hidromassagem (ah, pessoais, adoro brincar de barquinho nesse trem... Carente), só apelando para nossa senhora da bicicletinha e contando com o muque da patroa!

Saquem só esses dois degraus, gente.... literalmente de chorar pelado, né, não? A salvação é que, bem do ladinho, há um trecho plano, sem degraus, por onde, com jeitinho e com a ajuda da minha deusa eu conseguia entrar.

Na imagens, o raio dos degraus da banheira 
Na imagem, o cantinho da banheira por onde eu me virava

Os donos da pousada nunca pensaram em tornar o local viável para todos os turistas, mesmo que, para isso, ele tenha que gastar pouquinho. Botem reparo nesse pequeno degrau que dá acesso ao deck, de onde a gente pode ver os mato tudo... precisava?!

 
 Na imagem, o degrauzinho para acessar o deck

Na imagem, o tio todo formozurento no deck do chalé

Para chegar até o local onde rolava o café da manhã, só pegando a Kombi (que ficava do ladinho do chalé) e descendo uma rampa beeeeem íngreme. Depois disso, o caminho era suave, com alguns trechos de emoção, mas que dão pra sobreviver.... surpreso

 Na imagem, rampas de acesso ao café

Na imagem, mesinha a céu aberto no café da manhã 

A cidadezinha, na real, um distrito de Camanducaia, é bem punk para quem anda tocando rodas. Mesmo do tamanho de uma caixinha de fósforo, faltam rampas nas calçadas e em alguns bares e restaurantes. A única vaga reservada estacionamento estava indevidamente ocupada, só pra variar... Cansado

Na imagem, um por-do-sol lindão na pousadinha

Na imagem, um esquilinho guty guty

Mas, há rampas e acessos em, talvez, 30% dos locais. Ir sem um “empurrador” pode ser um trampo lascado..... mas, pro friozinho, acho que pouca gente curte ir sozinho, né?!

O grande lance do relato dessa minha viagem (na coluna e aqui) é reforçar o lema maior do nosso projeto de dominar o mundo: tem de botar a cara na rua, é preciso ir, é preciso mostrar que existimos e que precisamos de condições de acesso...

Ah, sim, para quem quiser aproveitar a dica, com todos os “senões”, é só clicar no bozo que eu levo pro site do local! Brincalhão

* Fotos de arquivo pessoal

PERFIL
Jairo MarquesJairo Marques, 36, é formado em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e pós-graduado em jornalismo-social pela PUC-SP. Trabalha na Folha desde 1999 e é cadeirante.













Fé na sustentabilidade: Líderes religiosos debatem preservação do ambiente em Jerusalém


26/07/2011 - 12h46

Líderes religiosos debatem preservação do ambiente em Jerusalém



DA EFE



Representantes das comunidades cristã, judia e muçulmana se reuniram nesta semana em Jerusalém para debater uma forma de conscientizar seus fiéis sobre a importância de se preservar o ambiente.
"O respeito a Deus exige também o respeito a sua criação e a natureza", manifestou ao jornal israelense "Jerusalem Post" o bispo auxiliar do patriarcado de Jerusalém, William Shomali.
Ele participou na segunda-feira (25) da apresentação do Centro InterConfessional de Desenvolvimento Sustentável.
"Somos visitantes nesta Terra e a abandonaremos algum dia, mas precisamos deixá-la limpa para as próximas gerações", disse o clérigo.
"Se a Terra está poluída, se o Mediterrâneo está poluído, está poluído para todos, cristãos, muçulmanos e judeus", destacou Shomali, que considerou necessário "estudar a crise ambiental, que é parte da crise ética, moral e espiritual".
O novo grupo religioso-ecologista, liderado pelo rabino Yonatan Neril, conseguiu neste mês que o Conselho de Instituições Religiosas da Terra Santa assinasse a "Declaração da Terra Santa sobre Mudança Climática", que pede para o mundo reduzir o consumo e enfrentar os problemas ambientais.
O texto pede "a toda pessoa de fé" para que reduza suas emissões do efeito estufa e peça a seus líderes políticos que adotem "objetivos fortes, obrigatórios e com base científica para diminuir os gases do efeito estufa a fim de evitar os piores perigos da crise do clima".
O ministro de Assuntos Religiosos palestino, Salah Zuheika, assinalou sobre o Corão: "Alá fala de tudo, sobre a natureza, o ar, os animais, e pede aos seres humanos não só que usem a natureza, mas que a protejam."
O rabino David Rosen ressaltou também o caráter temporário da estada dos homens na Terra e sugeriu aos líderes religiosos que incentivem seus fiéis a consumir menos carne. A produção do alimento representa "uma das maiores causas de contaminação e de consumo de água".


Mudanças climáticas em São Paulo


27/07/2011 - 03h00

Gestão Kassab descumpre sua própria lei do clima




A gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) desrespeita a legislação ambiental que ela mesma criou há dois anos. A informação é da reportagem de Eduardo Geraque, publicada na edição desta quarta-feira da Folha.
íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A lei de Mudanças Climáticas do município exigia que em junho de 2011 os 96 distritos da cidade tivessem pelo menos um ecoponto, local de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho. E que a coleta seletiva virasse obrigatória em toda a cidade.
Porém, a cidade tem hoje apenas 42 ecopontos em funcionamento. A determinação sobre coleta seletiva também não é cumprida. A prefeitura capta de forma voluntária apenas 155 toneladas diárias de resíduos para reaproveitamento -- o que representa menos de 1% das 17 mil toneladas de lixo produzidas diariamente em São Paulo.
O atual secretário de Meio Ambiente da gestão Kassab, Eduardo Jorge (PV), disse, na época em que a lei passou a valer, em 2009, que as metas eram ousadas, "porém factíveis" de serem cumpridas.

Veja os ecopontos da cidade:

EcopontoEndereçoHorário de Funcionamento
ZONA SUL
AlvarengaEstrada do Alvarenga, nº 2475 - Próximo a Rua Francisco Enes07:00 às 16:00Sáb 07:00 às 13:00
Santo DiasTravessa Rosifloras, nº 301 - Fone: 5024-169107:30 às 17:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 17:00
Parque FernandaAv. Dr. Salvador Rocco, nº 400 em frente a Rua Antonio Cânon - Fone: 5824-510608:00 às 17:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 18:00
Tereza CristinaRua Tereza Cristina, nº 10 X Av. do Estado - Fone: 2215-996008:00 às 17:00
Santa CruzRua Santa Cruz, nº 1452 (Baixos Viad. Santa Cruz) - Fone: 5061-887008:00 às 17:00
Alceu Maynard de AraújoAv. Profº Alceu Maynard de Araújo, nº 330 - Fone: 5641-147006:00 às 18:00Sáb. 06:00 às 14:00
Água EspraiadaBaixo Viad. Austregésilo de Athayde X Av. Ver. José Diniz08:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 07:00 às 14:00
Vicente RaoAv. Vicente Rao, n° 308 sentido Diadema (Baixos do Viad. Ver José Diniz)08:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 07:00 às 14:00
MirandópolisAv. Casemiro da Rocha, nº 1220 - Esq. com Av. José Maria Whitaker - Fone: 5072-825808:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 07:00 às 14:00
ZONA LESTE
AstarteRua Astarte X Av. Aricanduva - Fone: 2783-377108:00 às 17:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 14:00
Viaduto Eng.º Alberto BadraAv. Aricanduva, nº 200 - Sob Viad. Engº Alberto Badra - Fone: 2092-271708:00 às 17:00Sáb 08:00 às 16:00 Dom e Fer. 08:00 às 14:00
Nascer do SolRua Nascer do Sol, nº 356 - Fone: 2282-303008:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 14:00
Jardim São NicolauRua Agreste de Itabaiana, nº 590 Esq. Rua Eduardo Kyioshi Shimuta - Fone: 2042-823808:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 07:00 às 14:00
Jardim São PauloRua Utaro Kanai ao lado do Posto de Saúde - Fone: 2961-261108:00 às 18:00Sáb e Dom 07:00 às 14:00
Parque GuaraniRua Manuel Alves da Rocha, nº 584 - Fone: 2051-954807:00 às 18:00Sáb, Dom. 07:00 às 14:00
MoreiraRua João Batista de Godói, nº 1164 - Fone: 2156-740607:00 às 18:00Sáb. das 08:00 às 18:00
BresserPça. Giuseppe Cesari, n° 54 (Baixos do Viad. Bresser) - Fone: 2693-019106:00 às 19:00Sáb 06:00 às 19:00 Dom e Fer. 08:00 às 16:20
TatuapéAv. Salim Farah Maluf, n°179 (Central de Triagem) - Fone: 2092-0684 (Tel.Comunitário)06:00 às 19:00Sáb das 06:00 às 19:00 Dom e Fer. 08:00 às 16:20
ImperadorAv. Ribeirão Jacu, n° 201 (Baixos do Viad. Jacu Pêssego) - Fone: 2052-967908:00 às 17:00Sáb das 09:00 às 14:00 Dom e Fer. 08:00 às 13:00
Carlito MaiaRua Domingos Fernandes Nobre, nº 109 - Fone: 2586-070908:00 às 17:00Sáb. 08:00 às 14:00
Pedro NunesRua da Polka, nº 100 - Fone: 2032-419708:00 às 17:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 17:00
Penha IRua Dr. Heládio, nº 104 - Fone: 2684-218108:00 às 17:00Sábado 08:00 às 13:00
TiquatiraRua Amorim Diniz X Av. Gov. Carvalho Pinto s/nº08:00 às 17:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 14:00
CipoabaRua Padre Luis de Siqueira X Av. Rodolfo Pirani - Fone: 2059-696908:00 às 17:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 15:00
Anhaia MelloRua da Prece, nº 296, Altura do nº 2000 da Av. Prof. Luis Ignácio de Anhaia Mello - Fone: 2021-233408:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 14:00
São LucasRua Florêncio Sanches, nº 307 Próximo ao 70º Distrito Policial - Fone: 2301-358808:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 14:00
SapopembaRua Francesco Usper, nº 550 - Fone: 2211-404008:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 14:00
Vila Cardoso FrancoRua dos Vorás, nº 2508:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 14:00
ZONA NORTE
Parque PerucheAv. Engº Caetano Álvares, nº 3142 - Fone: 2239-449907:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 07:00 às 14:00
Vila Nova CachoeirinhaRua Felix Alves Pereira, nº 11308:00 às 17:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 13:00
Vila Santa MariaRua André Bolsena X Travessa Luiz Sá08:00 às 17:00Sáb 08:00 às 12:00
Casa VerdeRua Zanzibar, nº 12508:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 12:00
BandeirantesRua Itaiquara, nº 237 - Trav. Av. Itaberaba - Fone: 3976-577608:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 14:00
Vila GuilhermeRua José Bernardo Pinto, nº 1480 - Vila Guilherme - Fone: 2218-005008:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 14:00
Cônego José SalomonRua Cônego José Salomon, n° 861 - Vila Bonilha - Fone: 3992-647508:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 07:00 às 14:00
Vigário GodóiRua Vigário Godói, n° 480 - Vila Zat - Fone: 3993-178608:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 07:00 às 14:00
Recanto dos HumildesRua Sales Gomes, nº 415 - Recanto dos Humildes08:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 08:00 às 14:00
ZONA OESTE
Jardim Maria do CarmoRua Caminho do Engenho, nº 800 - Fone: 3742-727408:00 às 17:00Sáb 08:00 às 12:00
PinheirosPça. do Cancioneiro, nº 15 (Baixos da Pte. Eng° Ary Torres) - Fone: 3846-828107:00 às 17:00Sáb, Dom e Fer. 07:00 às 14:00
Vila MadalenaRua Girassol, nº 15 Esquina Rua Luís Murat - Fone: 3034-602208:00 às 17:00Sáb 08:00 às 15:00 Dom e Fer. 08:00 às 14:00
CENTRO
GlicérioBaixos do Viaduto Glicério08:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 07:00 às 14:00
LiberdadeRua Jaceguai, 67 x Av. Liberdade08:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 07:00 às 14:00
ArmêniaRua General Carmona, s/n°06:00 às 18:00Sáb, Dom e Fer. 06:00 às 18:00
Fonte: Prefeitura de São Paulo





Kassab descumpre sua própria lei do clima


Cidade está longe das metas de reciclagem estabelecidas pelo prefeito na lei de Mudanças Climáticas, de 2009

Dos 96 ecopontos prometidos, há apenas 42 em funcionamento; cidade não recicla nem 1% do lixo que produz 


EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO 

A gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD) desrespeita a legislação ambiental que ela mesma criou há dois anos.A lei de Mudanças Climáticas do município exigia que em junho de 2011 os 96 distritos da cidade tivessem pelo menos um ecoponto, local de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho. E que a coleta seletiva virasse obrigatória em toda a cidade.Na prática, nem uma coisa nem outra. Quem precisa jogar fora o entulho da reforma de um banheiro, por exemplo, nem sempre tem uma tarefa fácil. Há apenas 42 ecopontos em funcionamento.Só as pequenas obras na capital devem produzir 12 mil toneladas de resíduos todos os dias. Deste total, apenas 5.200 chegam aos aterros oficiais do município. Existem ainda 1.500 pontos de depósitos ilegais de entulho espalhados por toda a capital paulista.Além dos entulhos, os ecopontos recebem grandes objetos, como sofás, e também material para reciclagem.No que se refere à coleta seletiva, a gestão Kassab também patina. Ela capta de forma voluntária apenas 155 toneladas diárias de resíduos para reaproveitamento.Essa quantia representa menos de 1% das 17 mil toneladas de lixo produzidas diariamente em São Paulo.

SEM PLANEJAMENTO"

Essa política climática tem um lado positivo. Ela contou com a participação da sociedade civil na sua construção", diz Pedro Torres, coordenador da campanha de clima do Greenpeace.A ONG participa do comitê intersetorial criado pela prefeitura paulistana para acompanhar as políticas públicas no setor ambiental."Não houve planejamento. As metas da lei eram muito ousadas. A dificuldade para cumpri-las é enorme", afirma o ambientalista. "Deveria ter ocorrido um escalonamento [de metas] maior."Os objetivos listados para a questão do lixo são apenas alguns dos inseridos na política de clima de Kassab.A grande meta desta legislação é fazer com que as emissões de gases de efeito estufa em São Paulo baixem em 30% até o ano que vem.A importância desta redução tem tanto desdobramentos locais -com a poluição menor, a saúde melhora- quanto globais -o planeta, na média, aquecerá menos.A prefeitura, no entanto, deve ter dificuldades em alcançar seus objetivos."Será muito difícil reduzir as emissões em 30%. A não ser que ocorra uma revolução. O grande vilão da cidade é o transporte", afirma Torres, do Greenpeace.O atual secretário de Meio Ambiente da gestão Kassab, Eduardo Jorge (PV), disse, na época em que a lei passou a valer, em 2009, que as metas eram ousadas, "porém factíveis" de serem cumpridas.