terça-feira, 12 de junho de 2012

Acampamento autossustentável: Habitação Emergencial para Refugiados Ambientais (HERA)


5/Junho/2012

Acampamento autossustentável é um dos vencedores de prêmio de inovação em alumínio



Estudantes e profissionais apresentaram projetos criativos para aplicação do metal

http://www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-materiais/premio-de-inovacao-em-aluminio-divulga-vencedores-260466-1.asp

Aline Rocha



O projeto Habitação Emergencial para Refugiados Ambientais (HERA) foi o vencedor da modalidade estudante do 10º Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio. A premiação tem como objetivo estimular a utilização do alumínio em projetos criativos e inovadores de produtos ou aplicações deste metal. Este ano, foram mais de 260 projetos inscritos em todas as modalidades.


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1º lugar


O acampamento autossustentável é de autoria de Bárbara Beraldo, aluna do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais. O orientador da aluna foi o professor Roberto de Almeida Goulart Lopes. Como prêmio, Bárbara recebeu R$ 9 mil, troféu e diploma, enquanto seu orientador recebeu R$ 5 mil. Além disso, sua instituição de ensino também será premiada com R$ 5 mil em equipamentos didáticos.
Em segundo lugar ficou a equipe formada pelos estudantes Danilo Barbosa, Esdras Velosos dos Santos, Frabrizio Lucas Rosatti, Marcelo Gonçalvez Hasimoto, Murilo Bruno Camurça e Rafael Loureiro. Representando o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Estado de São Paulo (Unesp), eles criaram uma Plataforma Portátil, que serve como ponto de observação para estudos da fauna e flora.  O professor Claudemilson dos Santos foi o orientador da equipe. Como prêmio, a equipe recebeu R$ 5 mil e seu orientador, um notebook.


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2º lugar


Em terceiro lugar, foi escolhido o projeto dos estudantes de Design de Produtos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Cesar Zardo e Lucas Armstrong. Os alunos criaram o MOV, veículo destinado a cadeirantes que tem como objetivo propiciar mobilidade urbana em vias públicas. O professor Ken Flávio Ono da Fonseca foi o orientador da dupla e como prêmio, também recebeu um notebook. Já os estudantes receberam R$ 3 mil.


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3º lugar


Também foram entregues duas menções honrosas nesta categoria. A primeira foi para o estudante Emerson Ferreira, que criou um modelo de tanque coletor em caminhões. Ítalo Peres também recebeu o reconhecimento pela criação dos aquários em blocos. Os dois são alunos de Biologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMA), em São Luís, no Maranhão.
Já na modalidade profissional, o grupo formado pelos designers Artur Mottin e Caroline Salvan, de Belo Horizonte (MG), foi premiado em primeiro lugar com o projeto Sistema Lien. Na segunda colocação ficou o designer de produtos Rafael Simon, de Florianópolis (SC), com o Refrigerador Doméstico Universal, que tem adaptação ao uso de cadeirantes. O terceiro lugar, por fim, foi do designer researcher João Gabriel Falcão, de São Paulo (SP), criador do projeto Cajado, lanterna e cantil integrados por encaixe magnético.
Esta categoria forneceu somente uma menção honrosa, dedicada a uma equipe de engenheiros e médicos de Porto Alegre (RS). O grupo apresentou o projeto de um portal de acesso para videocirugia. A equipe foi formada por: Paulo Roberto Walter Ferreira, Edison Martins da Silva Junior, Ivan Miranda, José Gustavo Olijnyk, Leandro Totti Cavazzola e Marcelo Saraiva dos Santos.
Troféu Inovação da Década
Além das categorias usuais, em 2012 também foi instituído o Troféu Inovação da Década,  que contemplava três categorias: autor de projeto mais inovador, instituição ou curso com mais destaque nas edições do Prêmio Alcoa e homenagem para o Cliente da Década.
O projeto escolhido como Inovador da Década foi feito pelo engenheiro aeronáutico Mateus Frois, que também venceu a 7ª edição do Prêmio Alcoa. O projeto de Mateus foi o Barco Portátil Movido a Pedal, que consiste num barco leve e de baixo custo que pode ser transportado no porta-malas do carro. Além de um troféu, ele também ganhou uma viagem ao Alcoa Technical Center, nos Estados Unidos.
Para a categoria de Curso da Década, o escolhido foi o curso de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais (UFMG), que teve 125 projetos inscritos durante todos os anos do prêmio. A instituição também receberá um troféu e doação em equipamentos no valor de R$ 10 mil, que serão escolhidos pela Universidade. A empresa Tetra Pak foi a homenageada como Cliente da Década.


Para mais informações sobre o concurso, acesse o site da Alcoa.


Granja sustentável


10/06/2012 08h15 - Atualizado em 10/06/2012 08h15

Granja sustentável modelo produz carne e grão sem poluir no MT

Mostra pode ser a atividade agropecuária do futuro.
Assunto será discutido na Rio+20, conferência sobre sustentabilidade.

Do Globo Natureza, com informações do Globo Rural
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Com o tema “O futuro que queremos", a Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável, começa na próxima quarta-feira (13), no Rio de Janeiro. O Brasil conta com vários exemplos de ações que envolvem sustentabilidade e produtividade. Em Mato Grosso, uma granja modelo produz carne e grão, sem poluição. É uma pequena amostra do que pode vir a ser a atividade agropecuária no futuro.
A fazenda, que implantou um moderno sistema de funcionamento autossuficiente, fica entre os municípios de Sorriso e Vera. Ela já está certificada pela ONU por seguir o Protocolo de Kyoto, ou seja, por não emitir gazes poluentes.
Segundo Paulo Lucion, um dos donos do local, são produzidos por ano 16 mil toneladas de soja e 24 mil toneladas de milho. Eles também criam 220 mil cabeças de porco. O grande diferencial é que tudo isso é feito com impacto ambiental nulo. Em uma frase, Paulo resume a filosofia do sistema: “O subproduto de uma atividade é produto principal para a atividade seguinte”.
Foi uma empresa especializada em projetos de sustentabilidade que capacitou a fazenda a transformar o que é considerado lixo em matéria-prima. A empresa trouxe a tecnologia, instalou equipamentos e conseguiu as licenças no Ministério de Ciência e Tecnologia do Brasil e na Organização das Nações Unidas.
O projeto tem o nome de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), uma ferramenta criada pelo Protocolo de Kyoto, que permite aos países desenvolvidos comprar créditos de carbono de países em desenvolvimento.
Respeitando a reserva legal, a fazenda cultiva quatro mil hectares de soja e milho. Faz plantio direto, um sistema que evita erosão, melhora o solo e ainda faz captação de carbono. Tudo que se colhe é processado na própria fazenda.
Ao lado dos silos, ficam uma fábrica de ração e uma indústria de esmagamento. Uma estrutura, pronta e já testada, tem capacidade para produzir biodiesel capaz de atender toda a frota da fazenda. O farelo produzido é destinado para a ração, à base de milho, que alimenta a granja no sistema de cria, recria e engorda.
Doze mil matrizes, de alta genética, são alojadas e tratadas de acordo com o mais recente protocolo de bem-estar animal. De acordo com Jonas Stefanello, coordenador técnico do empreendimento, as porcas em gestação, por exemplo, não ficam mais em gaiolas, como antes, e sim em baias coletivas, onde vivem mais soltas. O confinamento também é mais espaçoso e confortável e eles não cortam mais dentes e rabos dos animais.
Lucros e benefícios para o meio-ambiente
A grande questão na criação de suínos é o que fazer com os excrementos, já que o porco excreta na mesma quantidade que come. Na fazenda, o fundo das baias é servido por uma lâmina de água, que conduz os dejetos para uma central de captação. O chorume, então, é conduzido para os biodigestores, onde é tratado em um processo que limpa a água e gera o metano, um dos mais poluentes entre os gases de efeito estufa. O diferente neste processo é que o metano não é liberado no ar.
O biogás extraído da granja é, por sua vez, canalizado para alimentar motores que o transformam em energia elétrica. Por ano, a central produz mil quilowatts de energia, que abastecem a fábrica, os secadores e todas as instalações. O sistema gera uma economia de R$ 80 mil na conta de luz anual. “A gente consegue reduzir cerca 80% do consumo de energia, que a gente estaria comprando da rede elétrica”, afirma Paulo.
O esgoto tratado, que saem dos biodigestores, vai para lagoas de decantação, de onde é bombeado para as lavouras. É o biofertilizante, subproduto da criação dos porcos. Com esse tipo de irrigação, a fazenda reduz em 40% a quantidade de adubo químico que teria que aplicar na produção da soja e do milho. Além da economia, o adubo orgânico tem menor impacto ambiental.
Para completar a modernização, a fazenda acabar de ampliar a integração lavoura-pecuária com pastos irrigados, onde o capim se alterna com as culturas na mesma área. Sai a soja, entra o milho e depois o pasto que, adubado assim, é altamente produtivo.
A fazenda consegue a colocação de dez cabeças por hectares, dez vezes mais do que a média nacional. O projeto prevê a engorda de cinco mil bois por ano.
Por produzir sem poluir, a fazenda gera um crédito de carbono. A cada 110 metros cúbicos de gás metano que deixa de emitir, um crédito de carbono é gerado. Nos últimos dois anos, a fazenda conseguiu quase 50 mil créditos, vendidos no mercado internacional por cerca de R$ 1 milhão.
A fazenda fica com um terço deste valor e o restante fica com a certificadora. Mais importante que o dinheiro, porém, são o biogás e o biofertilizante que sobram do processo, o licenciamento ambiental e, acima de tudo, a consciência de fazer um trabalho limpo.
A ONU tem 202 projetos de MDL registrados no Brasil, em várias atividades. Todos estão de acordo com o tripé da sustentabilidade: são socialmente, ecologicamente e economicamente viáveis, ou seja, além de preservar o ambiente, geram lucro.
A fazenda de Mato Grosso segue exatamente esse padrão. Seus proprietários acabam de inaugurar um frigorífico, com a intenção de exportar carne sustentável para a Europa. “A gente pensa em produzir alimento de uma maneira autosustentável e com responsabilidade sócio-ambiental. Sabemos que temos compromisso com a nossa geração e com as gerações futuras”, garante Paulo.

Usina de Reciclagem de Entulho (URE Hortolândia)


31/Maio/2012

Hortolândia, em São Paulo, inaugura usina de reciclagem de materiais de construção



Capacidade de produção da usina será de 320 toneladas por dia, recebendo tijolos e blocos de obras da região



Aline Rocha





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A cidade de Hortolândia, no interior de São Paulo, acaba de inaugurar sua Usina de Reciclagem de Entulho (URE Hortolândia), que irá reaproveitar o lixo proveniente da construção civil em obras da cidade e da região. O projeto foi feito pela prefeitura em parceira com o Instituto Nova Agora de Cidadania (Inac), Fundação Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com investimento total de R$ 3 milhões.
A usina terá centro de recepção, triagem, processamento e transbordo. Com capacidade de produção de 320 toneladas de material por dia, irá transformar tijolos, blocos, argamassa, concreto e material cerâmico em areia, pedras e bicas corridas. O material reciclado será revendido, com preço reduzido.
Além de Hortolândia, mais sete municípios da região irão depositar seus resíduos na usina. Entre eles, estão Sumaré, Americana e Santa Barbara d'Oeste. A usina espera gerar cerca de 160 empregos diretos e indiretos para a execução de atividades internas de triagem, pesagem, controle e processamento de resíduos.
O projeto faz parte da primeira etapa do Programa SIGAH (Sistema Integrado de Gestão Ambiental de Hortolândia), que também prevê a construção de uma usina de processamento dos resíduos urbanos, cooperativa de reciclagem e usina de processamento de biodiesel e pneus, entre outras ações.


Táxi elétrico, é mais barato também?


São Paulo inicia testes com táxi elétrico – que tal pegar um?

Programa piloto anunciado nesta terça (5) vai avaliar a viabilidade de veículos movidos a eletricidade operarem como táxi na cidade


  


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Elétrico Nissan Leaf
Táxis elétricos ficarão no ponto localizado entre a Avenida Paulista e a Rua da Consolação
São Paulo – Seguindo uma tendência que ganha força nas principais capitais do mundo, São Paulo anunciou um programa piloto que vai avaliar o uso de táxis elétricos na cidade. Os dois primeiros veículos, do modelo Nissan Leaf, um dos elétricos mais populares, foram apresentados nesta terça-feira e chegam às ruas para os primeiros testes já na próxima segunda (11).
Os veículos 100% movidos a eletricidade ficarão no ponto localizado entre a Avenida Paulista e a Rua da Consolação, à disposição de qualquer pessoa que tiver interesse nos serviços de transporte com emissão zero, e circularão em um circuito pré-definido dentro do mini Anel Viário da cidade de São Paulo.
Até o final do ano, a frota de táxi elétrico da cidade ganhará mais oito unidades do modelo, totalizando 10 carros. O programa piloto contará com motoristas profissionais do transporte de passageiros, que poderão contribuir para o estudo. Numa única carga, eles poderão rodar até 160 quilômetros com o carro.
Para recarga, os motoristas contarão com uma rede de 15 pontos dentro do circuito estabelecido, sendo cinco unidades de carregamento rápido, nas quais os taxistas poderão recarregar as baterias de íon-lítio em até 30 minutos, e outros 10 carregadores para a recarga em até 8 horas, ideal para o período da noite.



Menina que 'calou o mundo' na Rio 92 volta como ativista para a Rio+20


10/06/2012 09h00 - Atualizado em 10/06/2012 12h13


Aos 12 anos, Severn Suzuki emocionou delegações com discurso.
Em entrevista ao G1, ela diz que quase nada foi feito contra crise ecológica.


Eduardo CarvalhoDo Globo Natureza, em São Paulo
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A canadense Severn Cullis-Suzuki, que emocionou os participantes da Rio 92 com discurso aos 12 anos  (Foto: Rolf Bettner)A canadense Severn Cullis-Suzuki, que emocionou
os participantes da Rio 92 com discurso aos 12
anos (Foto: Rolf Bettner)
Há 20 anos, a canadense Severn Cullis-Suzuki ficou conhecida como "a menina que silenciou o mundo por cinco minutos" por seu discurso feito para delegados e chefes de Estado na Rio 92. Aos 12 anos de idade, conseguiu emocionar os presentes no Riocentro com frases marcantes como "sou apenas uma criança e não tenho as soluções, mas quero que saibam que vocês também não têm".
(Assista ao discurso na íntegra no vídeo abaixo)
Já crescida, com 32 anos, mãe de dois filhos e pós-graduada em etnobotânica, Severn retorna ao Brasil para a Rio+20, e quer mais uma vez a atenção dos chefes de Estado para alertar que desde 1992, quase nada mudou.
Antes, na terça-feira (12), em preparação à cúpula da ONU, faz uma palestra na TedXRio+20, realizado no Forte de Copacabana, dentro do projeto Humanidade 2012.
Nas duas oportunidades, a ativista tentará alertar que o mundo não conseguiu superar seus problemas ecológicos existentes há duas décadas, já que os governantes "pensam apenas na incerteza econômica, não na ambiental".
Em entrevista ao G1, ela afirma que a população ainda não percebeu o significado da crise ecológica e que "estamos vivendo um novo evento de extinção em massa no planeta".
Sobre ao Brasil, Severn diz que o país tem, na Rio+20, a chance de assumir a liderança ambiental, mesmo, segundo ela, o governo tendo comprometido a Amazônia ao mudar o Código Florestal e autorizar as obras da hidrelétrica de Belo Monte, que considera uma "tragédia para o mundo".
Discurso
Severn conta que seu discurso na Rio 92 ocorreu após convite das Nações Unidas, que tentava reajustar o cronograma das plenárias de chefes de Estado. Ela, que estava no Brasil junto com outros adolescentes da ONG Eco (Environmental Children's Organization, fundada por Severn) foi escolhida para falar aos delegados e utilizou o período de cinco minutos para abordar questões importantes como o buraco na camada de ozônio e o impacto da mudança climática em seu país, o Canadá.

Severn, que se graduou em etnobotânica, com o filho Ganhlaans (Foto: Arquivo pessoal)
Severn, que se graduou em etnobotânica, com o
filho Ganhlaans (Foto: Arquivo pessoal)
"Vi que muitas pessoas choraram após o discurso. Desde então, milhões de pessoas viram o vídeo [que está no YouTube e já teve mais de 23 milhões de acessos]. Ainda recebo correspondências sobre isso, mas 20 anos depois, o que mudou? Ainda procuro provas de que minhas palavras fizeram diferença".
Severn afirma que nas duas décadas que se passaram, a comunicação e a velocidade da informação melhoraram devido à internet. Mas, na perspectiva ecológica, o mundo continua "em sérios apuros". Para ela, "nosso estilo de vida está com prazo estourado e não seremos capazes de sustentá-lo, pois nossos ecossistemas estão no limite".
Ela comenta que a mudança climática é um crime "intergeracional", ou seja, que passará por várias gerações, e se diz envergonhada com a atitude do governo do Canadá ao se retirar do Protocolo de Kyoto, em dezembro de 2011, por não conseguir cumprir as metas de redução de gases de efeito estufa.
"Estou absolutamente envergonhada. Em 20 anos, meu país deixou de ser um campeão da sustentabilidade para se tornar um retardatário ambiental".
Brasil e Rio+20
Sobre a discussão ambiental no Brasil, Severn diz que empreendimentos como a usina hidrelétrica de Belo Monte, em construção no Rio Xingu, no Pará, só demonstram que o mundo não valoriza os serviços ambientais da Amazônia. Ela se diz desapontada com o andamento da construção e com mudanças recentes nalegislação ambiental (Código Florestal) que "irão comprometer a floresta devido ao aumento da exploração madeireira".

"É o pulmão do mundo e devemos pagar para que a Amazônia permaneça intacta".
Sobre a Rio+20, a canadense afirma que a conferência só conseguirá êxito se os governos deixarem de pensar nas crises econômicas e passarem a planejar uma forma de socorrer o meio ambiente nos mesmos métodos aplicados para socorrer bancos, com a injeção de dinheiro. "Devemos reduzir nossa pegada ecológica e começar a usar a nossa voz."
Questionada sobre qual será o cenário do mundo daqui 20 anos, na Rio+40, Severn foi enfática: "verei isto a partir da próxima semana".