quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Telhas termoisolantes




Cobertura isolante minimiza trocas térmicas e economiza energia elétrica

http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/8/artigo239377-1.asp 

Por Juliana Nakamura



As telhas termoisolantes são indicadas para diferentes edificações, sempre que for necessário minimizar trocas térmicas, condicionar temperaturas internas (no caso de climatização) e reduzir o consumo de energia elétrica com sistemas de ar-condicionado. A cobertura também pode ser utilizada em regiões com elevada concentração de umidade no ar, para evitar o gotejamento que ocorre com a condensação da umidade interna quando em contato com as coberturas aquecidas pela ação do sol. Inicialmente desenvolvida para cobrir grandes áreas, as telhas termoisolantes ganharam recentemente mais uma aplicação: com um acabamento de menor custo, passaram a ser empregadas também em habitações populares.

Daniel Beneventi
Clique aqui para ver infográfico

1) Características técnicas
Tipo sanduíche (telha + isolante + telha), o sistema é composto por duas chapas de aço ou alumínio e um material isolante, que pode ser poliuretano, poliestireno expandido ou lãs de rocha ou de vidro. O núcleo isolante minimiza as trocas térmicas, ou seja, o ar frio não se dispersa e o ar quente tem sua ação diminuída no interior da edificação. Em geral, os sistemas têm como características o baixo peso, agilidade e facilidade de montagem, além de dispensar a execução de forros ou de lajes adicionais.
2) Barreira térmica
As soluções disponíveis no mercado se diferenciam de acordo com o tipo de isolante empregado, as espessuras do material (que proporcionam diferentes classes de conforto térmico e acústico) e a chapa metálica. Para se ter uma ideia, quando utilizado em placas com densidade de 13 kg/m³, o poliestireno gera coeficiente de condutividade térmica k=0.029 kcal/mhºC. O mesmo material, com densidade de 20 kg/m³, apresenta coeficiente de condutividade térmica k=0.026 kcal/mhºC. De melhor desempenho termoacústico, o poliuretano com densidade de 39 kg/m³ possui K=0.016 kcal/mhºC. O coeficiente de condutividade térmica (K) é o fluxo de calor por metro quadrado que atravessa uma parede de 1 m de espessura do material homogêneo para um grau centígrado de diferença de temperatura entre suas duas faces.
3) Especificação
As coberturas termoisolantes podem ser encontradas também com telhas de diferentes formatos. Em geral, os produtos que possuem perfis ondulados ou trapezoidais são recomendados para coberturas em forma de arco ou que exigem sobrecargas concentradas. Já para cobertura de forma curva aconselha-se usar telha metálica ondulada com lã de vidro. Os acabamentos também são variados: as telhas podem também ser produzidas com aço pintado, filme de polietileno, dispensando acabamento interno.
4) Instalação
As telhas termoacústicas são montadas sobre terças metálicas ou de concreto com parafuso autobrocante. A fixação é feita sempre na onda alta da telha. Em função da leveza do telhado e da resistência estrutural das telhas é possível economizar no número de terças, eliminando 100% das ripas. A fixação das telhas é feita com parafuso autobrocante. Pesando apenas 10 kg/m² em média, as telhas podem ser manuseadas sem o uso de equipamentos e fixadas com ferramentas convencionais. Cumeeira e perfis de acabamento são fixados na sequência com parafusos de fixação e de costura.

Normatização

Ainda não há normas técnicas específicas que orientem a fabricação de telhas metálicas termoisolantes. Mas existem normas para os materiais que compõem o sistema, tais como as chapas de alumínio (NBR 7823:2007) e as telhas de aço revestido de seção trapezoidal (NBR 14514:2008).
Fontes: Danica, Isoeste e Eucatex.

Conferência Rio+20, que acontece no Brasil de 20 a 22 de junho deste ano


26/01/2012 - 08h48

Intelectuais preveem fracasso no evento Rio+20



BERNARDO MELLO FRANCO
ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE

Intelectuais de esquerda e ambientalistas que participam do Fórum Social Temático fazem previsões de fracasso para a conferência Rio+20, que reunirá líderes mundiais em junho para discutir o futuro do planeta.
O clima de pessimismo dominou ontem o primeiro dia de debates do encontro, em Porto Alegre.

"Do ponto de vista de chefes de Estado, temo que vai ser um fracasso", afirmou o escritor Frei Betto. "O G8 não está minimamente interessado em fechar compromissos ambientais."
Os participantes criticaram o documento divulgado pelas Nações Unidas como esboço de resolução a ser votada na conferência.
O empresário Oded Grajew, um dos organizadores do fórum, disse que o texto está "muito abaixo da expectativa" e não prevê ações concretas para reduzir as emissões de gases poluentes.
"Se a sociedade não pressionar, vai acontecer pouca coisa, como tem acontecido nas COPs", disse, referindo-se às conferências sobre mudanças climáticas.
O ambientalista Tasso Azevedo, ex-diretor do Serviço Florestal Brasileiro, afirmou que o documento será inócuo. "É um texto certinho. Existindo ou não, não fará diferença alguma."
"O documento já nasceu velho, do século 19. Como está, não leva a nenhuma conclusão. São só conclamações idealistas, sem mostrar a sociedade que queremos", disse o teólogo Leonardo Boff.
Outros participantes apontaram riscos de os países desenvolvidos usarem o discurso do meio ambiente para bloquear o crescimento de nações emergentes, como Brasil, China e Índia.
"Eles não querem impor metas para si mesmos, só para os emergentes. Não aceitaremos que congelem nosso desenvolvimento por decisão dos países ricos", afirmou Nilmário Miranda, presidente da Fundação Perseu Abramo, do PT.

MARINA
A ex-senadora Marina Silva fez nova cobrança à presidente Dilma Rousseff, que discursa hoje no fórum, para que ela vete as mudanças no Código Florestal aprovadas pelo Congresso.
Ela disse que Dilma se comprometeu a vetar projetos que aumentem o desmatamento quando buscava seu apoio nas eleições de 2010.
"Peço a Deus e ao povo brasileiro que a gente se mobilize para dar sustentabilidade à presidente Dilma para que ela possa honrar isso."

25/01/2012 - 19h24

ONU começa reunião para elaboração de documento final da Rio+20

DE SÃO PAULO

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1039500-onu-comeca-reuniao-para-elaboracao-de-documento-final-da-rio20.shtml


Começou nesta quarta-feira na sede da ONU em Nova York a primeira rodada de discussões para a elaboração do documento final a ser apresentado na conferência Rio+20, que acontece no Brasil de 20 a 22 de junho deste ano.
O encontro tem duração prevista de três dias e é o primeiro de uma série de quatro reuniões informais dos comissnários das Nações Unidas que vão definir as propostas de comprometimento político a ser apresentadas aos líderes mundiais presentes à conferência.
Na abertura da reunião desta quarta, o secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, disse que os objetivos a serem defendidos na conferência devem ser dirigidos aos governos e também à sociedade civil. "Quando os líderes mundiais se reúnirem no Rio em cinco meses, é preciso lhes apresentar uma proposta ambiciosa e prática, equivalente à magnitude dos desafios de hoje".
As propostas a serem incluídas no documento serão baseadas em mais de 6.000 páginas de sugestões feitas por represenantes dos Estados membros da ONU, organizações internacionais e grupos organizados da sociedade civil.
"A erradicação da pobreza e a construção de sociedades socialmente justa e inclusivas enquanto protegemos nossos frágeis eco-sistemas permanecem como o desafio que define o século 21" disse Sha. Ele destacou ainda que "as múltiplas crises -alimentar, energética, climática, financeira, e de emprego- formam as diferentes facetas deste desafio".





Planos sobre SP nem sempre se tornaram realidade


25/01/2012 - 10h36

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1039116-planos-sobre-sp-nem-sempre-se-tornaram-realidade.shtml

EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO
LEONARDO RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


SP 458 anosDiz-se que São Paulo cresceu sem planejamento. Não é verdade. Planos não faltaram. E a cidade que temos hoje, com suas virtudes e seus defeitos, é resultado desses planos. Como o Código Arthur Saboya, de 1929.
Ou o plano de avenidas do prefeito Francisco Prestes Maia, na década de 1930. E a retificação dos rios Pinheiros e Tietê.
Outras obras pontuais também ajudaram a moldar a São Paulo de hoje e do futuro.
Como o viaduto do Chá, que abriu caminho para um "centro novo" do outro lado do Anhangabaú. Ou a ponte das Bandeiras, que acelerou o desenvolvimento da zona norte.
E mesmo o Elevado Costa e Silva, o Minhocão, de 1970, obra de trânsito que acabou por gerar degradação de parte do centro de São Paulo.
Não é por falta de planejamento que São Paulo se tornou o que ela é hoje. "O problema é a falta de implantação do planejamento", afirma o secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem.

Projeto de sanitários com acessibilidade universal

Sanitários públicos para cadeirantes

Sanitários com acessibilidade universal contam com barras de apoio e áreas adequadas para circulação e transferência

Por Rodnei Corsini



Para permitir o acesso irrestrito de cadeirantes e pessoas com deficiência física, os sanitários precisam seguir normas de acessibilidade quanto à instalação de bacia, lavatório, barras de apoio e outros acessórios. Além disso, são necessárias áreas adequadas para circulação e transferência do cadeirante e entradas independentes. Em um banheiro de uso comum, os boxes sanitários acessíveis devem estar próximos à área de circulação principal, além de serem devidamente sinalizados. Segundo a norma NBR 9050, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), 5% da capacidade dos sanitários deve atender aos deficientes. A mesma proporção se aplica a cada uma das peças (espelhos, pias etc.), ou seja, 5% do total de cada item deve ser voltado às especificidades de atendimento a cadeirantes. Essa porcentagem pode variar conforme as leis de acessibilidade municipais, mas segundo a lei federal 10.098/2000 "os banheiros de uso público existentes ou a construir em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório que atendam às especificações das normas técnicas da ABNT". Confira detalhes de um projeto de sanitário acessível.



1 Vaso sanitário
Os boxes para o vaso sanitário devem garantir as áreas para transferência diagonal, lateral e perpendicular, além da área de manobra para rotação de 180o da cadeira de rodas. Os vasos devem estar a uma altura entre 0,43 m e 0,45 m do piso (medição entre a borda superior da bacia ao piso). Com o assento, essa altura deve ser de no máximo 0,46 m. Para atingir a altura, sugere-se o uso de bacia suspensa ou de plataforma sob a base , contanto que a plataforma não ultrapasse 5 cm do contorno da base da bacia. O acionamento da descarga de leve pressão deve estar a uma altura de 1 m. É recomendado ainda que a papeleira esteja ao alcance da pessoa sentada no vaso e que, no caso de existência de bacia com caixa acoplada, a distância mínima entre a barra do fundo e a tampa da caixa acoplada seja de 0,15 m.

2 Barras de apoio
Todas as barras de apoio utilizadas em sanitários e vestiários devem ter diâmetro entre 3 cm e 4,5 cm, e estar firmemente fixadas em paredes ou divisórias a uma distância mínima destas de 4 cm da face interna da barra. As barras também devem estar devidamente instaladas nas portas das cabines de sanitários.

3 Lavatórios
Os lavatórios devem ser suspensos, sem colunas ou gabinetes, e com a borda superior a uma altura entre 0,78 m e 0,8 m do piso, e garantir a aproximação frontal para usuários em cadeiras de rodas. É importante que haja uma altura livre mínima de 0,73 m na sua parte inferior frontal - não devem ser utilizadas colunas até o piso ou gabinetes. As torneiras devem ter acionamento por meio de alavanca, sensor eletrônico (célula fotoelétrica) ou do tipo monocomando. O comando da torneira deve estar a no máximo 0,5 m da face frontal do lavatório.
Se o espelho for instalado na posição vertical, a altura da borda inferior deve ser de, no máximo, 0,9 m. E a da borda superior de, no mínimo, 1,8 m do piso. Se o espelho for inclinado em 10o em relação ao plano vertical, a altura da borda inferior deve ser de, no máximo, 1,1 m e a da borda superior de, no mínimo, 1,8 m do piso.

Acessibilidade é leiO decreto-lei 5.296/2004, que regulamenta as leis 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, estabelece: Art. 22: A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público ou de uso coletivo devem dispor de sanitários acessíveis destinados ao uso por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
§ 1o Nas edificações de uso público a serem construídas, os sanitários destinados ao uso por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida serão distribuídos na razão de, no mínimo, uma cabine para cada sexo em cada pavimento da edificação, com entrada independente dos sanitários coletivos, obedecendo às normas técnicas de acessibilidade da ABNT.
§ 3o Nas edificações de uso coletivo a serem construídas, ampliadas ou reformadas, onde devem existir banheiros de uso público, os sanitários destinados ao uso por pessoa com deficiência deverão ter entrada independente dos demais e obedecer às normas técnicas de acessibilidade da ABNT.