quinta-feira, 16 de maio de 2013

Pedalada pela vida!


CET abre inscrições para curso "Pedalar com Segurança" em SP


14 de Maio de 2013 • Atualizado às 11h32




Projeto tem como intuito orientar os interessados sobre os cuidados necessários para o uso da bicicleta como meio de transporte. | Foto:Reprodução/Facebook


A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo abriu as inscrições para o curso “Pedalar com Segurança”. O projeto tem como intuito orientar os interessados sobre os cuidados necessários para o uso da bicicleta como meio de transporte.
O curso é oferecido de forma gratuita e os interessados devem se inscrever diretamente na CET. Podem participar os adultos com mais de 18 anos e é necessário saber andar de bicicleta.
As aulas têm início no próximo mês e as turmas serão divididas em grupos de 12 pessoas. Como o órgão disponibilizará aulas práticas e teóricas, a CET construiu no Centro de Treinamento e Educação de Trânsito, na Barra Funda, uma pista que segue os modelos cicloviários e possui 700 metros de extensão.
Entre os temas tratados no curso estão: equipamentos de segurança, manutenção da bicicleta, Código de Trânsito Brasileiro e artigos relacionados ao ciclista, técnicas e exercícios de frenagem, equilíbrio, mudanças de marchas e dicas de saúde.
Serviço:
Inscrições: CET – 3871-8625 / dco2@cetsp.com.br
Carga horária: 8 horas
Local: Avenida Marques de São Vicente, 2154
Redação CicloVivo

Brasil é o país que mais desmata no mundo; veja ranking


Brasil é o país que mais desmata no mundo; veja ranking

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/brasil-e-o-pais-que-mais-desmata-no-mundo-veja-ranking_181986/

TERRA 12/05/2013 00h00


A atividade humana é uma das principais responsáveis pelo desmatamento. O mau uso de recursos naturais, a poluição e a expansão urbana são algumas das ações que contribuem para esta degradação da área coberta por florestas. Segundo a organização ambientalista WWF Brasil, a perda da biodiversidade e a modificação do clima mundial estão entre os principais impactos causados por ela.
Uma das maiores vítimas deste processo no Brasil é a Mata Atlântica. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, restam apenas 7% do território original deste bioma no país. O Global Forest Resources Assessments é um indicador da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), responsável por monitorar a cobertura de florestas por países. Os dados mais recentes são de 2010 (o relatório é feito a cada cinco anos), segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Entre 1999 e 2010, o índice coloca o Brasil como campeão de perda de área verde no mundo.
1. Brasil
O país foi o que mais perdeu em hectares de área verde por ano, no período de 11 anos. Ao todo, foram 55,3 milhões de hectares perdidos. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inep) monitora o desmatamento no Brasil com a ajuda de organizações não-governamentais, como o Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia (Imazon). Um acordo firmado em 2008 entre o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) busca promover a realização do Programa de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite. A iniciativa tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Antes disso, o único bioma que possuía dados oficiais de observação dos desmatamentos no país era a Amazônia, iniciado em 1988.

2. Indonésia
Com a perda de 24,1 milhões de hectares de área verde entre 1990 e 2010, a Indonésia aparece em segundo lugar no ranking. Segundo o Greenpeace, o país vai permitir a destruição de amplas áreas selvagens, em Kalimantan, na ilha de Bornéu, com a intenção de extrair mais carvão. Uma das causas para esta taxa fenomenal na Indonésia é a demanda global por celulose e óleo de palma, indica o Greenpeace. Outra causa para a alta taxa de desmatamento na Indonésia é a extração ilegal de madeira. Cerca de 80% da produção de madeira na Indonésia resulta de atividade ilegal.

3. Nigéria
Exploração madeireira ilegal, agricultura de subsistência e extração de lenha são apontadas como principais causas de desmatamento no país do oeste africano. Entre 1990 e 2010, a Nigéria perdeu 8,1 milhões de hectares de área verde por ano. Especialistas afirmam ainda que o problema está relacionado à exploração de petróleo, construção de estradas, corte de árvores para uso agrícola e à urbanização de modo geral. A migração de espécies animais de seu habitat natural, a erosão e a fome devido à baixa produção de alimentos em função da redução da quantidade de nutrientes no solo são vistos como efeitos negativos desse processo.

4. Tanzânia
A extração de madeira ilegal e insustentável também é considerada uma das principais causas para o desmatamento na Tanzânia. Nos últimos 11 anos, o país perdeu 8,06 milhões de hectares de área verde. O desenvolvimento sustentável no país é comprometido por problemas em terra e no mar. Áreas desmatadas não proporcionam um lar à vida selvagem e levam à perda de biodiversidade. O crime da extração de madeira custa à Tanzânia milhões de dólares por ano. As atividades econômicas e demandas por vários produtos florestais incluindo lenha também contribuem para isso.

5. Mianmar
Em quinto lugar no ranking mundial dos países que mais perderam recursos florestais, Mianmar aparece com um total de 7,4 milhões de hectares perdidos nos últimos 11 anos. Para restaurar a cobertura florestal do país, o estabelecimento de plantios florestais tem sido visto como principal remédio, segundo a FAO. Apesar do avanço no desmatamento, Mianmar é considerado um país rico em recursos naturais, renováveis ​​e não-renováveis​​. A preocupação ambiental tem aumentado no país desde que a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento levantou questões sobre a proteção e a conservação dos recursos florestais.















Marte pode ter tido vida...


13/03/2013 - 03h10

Especialistas da Nasa comentam a nova descoberta de Curiosity

RAFAEL GARCIA
EM WASHINGTON

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1245240-especialistas-da-nasa-comentam-a-nova-descoberta-de-curiosity.shtml

Uma rocha sedimentar encontrada pelo jipe-robô Curiosity em Marte contém seis elementos químicos necessários à existência de micróbios --enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono-- e sugere que o planeta já foi habitável.


A descoberta, anunciada ontem por cientistas do projeto no quartel-general da Nasa, em Washington, foi a conclusão da análise de um lamito --uma rocha que continha minerais de argila e sulfatos. Formados num local que tinha água, os elementos no mineral poderiam dar suporte a reações químicas do metabolismo de um ser vivo.
"Essa rocha é bem parecida com o tipo de coisa que achamos na Terra", disse John Grotzinger, chefe científico da missão do Curiosity.
"Encontramos um ambiente habitável tão benigno e amigável à vida que, se essa água ainda existisse e nós estivéssemos ali no planeta, poderíamos bebê-la."
O jipe-robô ainda não encontrou substâncias orgânicas, que seriam um sinal inquestionável da existência de vida em Marte. Os cientistas, porém, afirmam que isso já não é mais necessário para dizer com segurança que o planeta era habitável, pois a maioria das bactérias da Terra metaboliza substâncias inorgânicas.

APARELHAGEM
A análise química da amostra de rocha foi feita por dois instrumentos do jipe. O primeiro, batizado de SAM, tem um espectrômetro de massa que identifica elementos químicos. O segundo, Chemin, identifica e quantifica minerais da amostra.
O Curiosity encontrou a rocha sedimentar na baía de Yellowknife, na cratera Gale, perto do local onde pousou.
Ainda não se sabe que tipo de paisagem aquática a região exibia. Poderia ser um lago sazonal ou um rio, por exemplo.
"As rachaduras que a gente vê na superfície parecem mesmo uma lama seca", diz Nilton Rennó, pesquisador brasileiro que trabalha na missão do Curiosity.
"Aquela água pode ter saído de uma fenda hidrotermal, formada por atividade vulcânica que derrete gelo subterrâneo e expele a água para a superfície."
Editoria de arte/Folhapress
Segundo os cientistas da missão, outro aspecto importante é o fato de o lamito achado na cratera conter tanto compostos oxidados (que dão às rochas aspecto avermelhado) quanto não oxidados (de cor acinzentada).
Isso permitiria aos micróbios extrair energia do ambiente à sua volta da mesma forma como uma bateria elétrica extrai energia de um arranjo químico com diferentes componentes.
Apesar do entusiasmo com a descoberta, cientistas estão céticos quanto à possibilidade de achar matéria orgânica em Marte. "Encontrar substância orgânicas em rochas muito antigas já é difícil aqui na Terra", diz Paul Mahaffy, chefe de operações do SAM.
O Curiosity deve seguir viagem ainda neste ano para a base do monte Sharp, no meio da cratera Gale.
Muitas questões sobre o passado geológico do local poderão ser investigadas lá, onde camadas do terreno estão expostas e acessíveis.
"Mas o lugar onde estamos agora é tão interessante que não estamos com tanta pressa para andar", diz Rennó.