sexta-feira, 22 de março de 2013

Troca de 6 por 10: Maior usina solar do mundo

20/Março/2013

Maior usina solar do mundo é inaugurada nos Emirados Árabes Unidos


http://www.piniweb.com.br//construcao/sustentabilidade/maior-usina-solar-do-mundo-e-inaugurada-nos-emirados-arabes-279570-1.asp

Instalada em área de 2,5 km², Shams 1 tem 258 mil espelhos refletores e potencial para abastecer 20 mil casas. Veja vídeo do projeto


Gustavo Jazra

Foi inaugurada, no último domingo (17), a maior usina solar em operação do mundo nos Emirados Árabes Unidos. Implantada numa área de 2,5 km² a Sudoeste da capital Abu Dhabi, a usina denominada Shams 1 tem potencial instalado de 100 megawatts (MW), o equivalente ao consumo médio de 20 mil casas. A joint venture Shams Power Company, formada pela empresa francesa Total, pela companhia espanhola de energias renováveis Abengoa Solar, e pela companhia local Masdar, é responsável pela execução, operação e manutenção da usina.

Divulgação

Ao todo, 258 mil espelhos refletores foram distribuídos ao redor de 768 coletores parabólicos, estrutura que concentra o calor solar diretamente em tubos repletos de óleo. Com o aquecimento, o sistema da Shams 1, que incorpora tecnologia solar cilindroparabólica, produz vapor que ativa a turbina e gera eletricidade. O projeto conta com o apoio de um intensificador que contribui para a geração de calor para manter a eficiência do ciclo.
De acordo com o presidente da Abengoa Solar, Santiago Seage, o Oriente Médio possui quase metade do potencial de energias renováveis do mundo. "A abundância de energia solar oferece a oportunidade de integrar o uso de fontes de energia limpa e sustentáveis, que aumentam a segurança energética e ajudam a lutar contra as mudanças climáticas", disse Seage.
Com investimento de 500 milhões de euros (cerca de R$ 1,286 bilhão), as obras de implantação da usina duraram três anos.

Pelo mutirão de limpeza!



“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons
Martin Luther King

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2911200715.htm
São Paulo, quinta-feira, 29 de novembro de 2007 
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"Cheque-despejo" cria indústria de favelas falsas, diz PromotoriaSegundo investigação, várias pessoas são cooptadas a ocupar barracos com o objetivo de receber ajuda financeira da prefeitura
Auxílio da prefeitura pode chegar a R$ 5.000 por família; funcionários públicos também estão sendo investigados
ROGÉRIO PAGNAN
RAFAEL TARGINO
DA REPORTAGEM LOCAL
A distribuição do "cheque-despejo" -ajuda financeira dada pela prefeitura às famílias para que deixem áreas de risco- criou uma indústria de falsas favelas em São Paulo, segundo investigação do Ministério Público Estadual. Segundo depoimento de moradores aos promotores, várias pessoas são cooptadas a ocupar barracos prestes a serem removidos pelo município com o objetivo de também receber a ajuda financeira, que pode chegar a até R$ 5.000. Há a suspeita, ainda segundo o Ministério Público, da participação de funcionários municipais na fraude. A investigação teve início na favela Rocinha Paulista (zona sul). Sete moradores e ex-moradores relataram um esquema para receber o "cheque-despejo", coordenado por duas líderes comunitárias e com a conivência de um fiscal.
De acordo com essas testemunhas, das quais três delas a Folhaouviu, desde setembro deste ano as líderes comunitárias Elizabeth Gonçalves de Oliveira e Isabel Cristina Cândido coordenaram a construção de novos barracos. "O povo não dorme mais não.
É fazendo barraco a noite inteira", disse uma moradora, que pediu para não ser identificada. "Vem gente até do interior."
As testemunhas contam que, para autorizar a construção de um novo barraco, as líderes cobram um pedágio. De cada quatro barracos construídos, um é repassado à dupla. Isso também vale para a divisão de um mesmo barraco, outra fraude, que multiplica o valor do benefício. "Tem uma casa que foi divida em 12", diz uma moradora.
O esquema, ainda segundo esses moradores, conta com a participação de funcionários da prefeitura. O mais citado é um fiscal da Subprefeitura do Jabaquara, Eduardo Kawai, conhecido como Eduardo Japonês, responsável pelo cadastro de moradores. Kawai e Elizabeth negam as acusações.
"Isso [o esquema de fraudes] está acontecendo na cidade inteira. Foi criada uma indústria", afirma o promotor José Carlos de Freitas, da Habitação e Urbanismo da capital. Ele cita a construção de uma favela próxima à ponte estaiada sobre o rio Pinheiros. 

De acordo com as testemunhas, só as líderes construíram 17 novos barracos (recebendo a indenização por todos eles). Os falsos moradores, que emprestam o nome para receber o cheque da prefeitura, receberam de R$ 500 a R$ 1.000.
Desde setembro, a prefeitura vem retirando barracos da favela da Rocinha Paulista em dois trechos. Um para a construção de uma rua e outro, em uma área considerada de risco.
A prefeitura disse ontem não saber quantas pessoas moram no local, que fica próximo da avenida Roberto Marinho.
Essas pessoas, segundo a investigação, recebem o cheque da prefeitura e, ao sacá-lo, vão acompanhadas dos fraudadores, que ficam com a maior parte do dinheiro na hora. Para o promotor Freitas, todos os métodos de desvio só seriam possíveis com a participação de funcionários da prefeitura. Além disso, ele analisa documentos entregues às famílias pela prefeitura sem o timbre oficial ou identificação de processo. "Ou a administração tem uma estrutura negligente ou tem uma estrutura corrupta justamente para dificultar o controle sobre esses pagamentos", afirma o promotor. A prefeitura disse não ter sido informada das denúncias, mas disse que vai ajudar na investigação.
Para o Ministério Público e a Defensoria Pública, a indústria das falsas favelas é motivada pela própria prefeitura ao utilizar a Verba de Apoio Habitacional -que deveria ser de caráter emergencial- como política habitacional para reduzir o número de favelas na cidade. A prefeitura nega a afirmação. 
A Promotoria vai acionar a Justiça para tentar suspender o repasse dessas verbas em situações não-emergenciais. A verba deve ser usada exclusivamente para atender famílias em áreas de risco. Desde 2005, o município gastou R$ 52,3 milhões para indenizar 12 mil famílias.

Colaborou JOSÉ ERNESTO CREDENDIO, da Reportagem Local




21/03/2013 - 01h00

Pessoa dificulta para vender facilidade, diz Haddad sobre corrupção


JULIA BORBA
DE BRASÍLIA

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), resumiu o caso mais recente de corrupção na prefeitura com um dito popular. Para ele, "a pessoa cria dificuldade para vender facilidade".
Na terça-feira (19), um engenheiro da prefeitura foi acusado de receber propina para regularizar a documentação de um imóvel. Lotado no Aprov (Departamento de Aprovação de Edificações), o suspeito foi detido após receber R$ 4.000 em dinheiro.
Ele ocupa o cargo de especialista em desenvolvimento urbano, na Secretaria Municipal de Habitação, e recebe um salário bruto mensal de cerca de R$ 3.000.
"Esse dito popular é conhecido. Nós vamos combater esse tipo de prática no município de São Paulo", defendeu o prefeito.
Haddad disse também que a Controladoria Geral do Município vem recebendo denúncias de irregularidades na administração do município desde suas criação e que já recebeu "carta branca" para investigar todos os casos.
O engenheiro preso, Eduardo Tadayoshi Kawai, 52 anos, foi denunciado, segundo a polícia, por uma pessoa que o acusa de ter cobrado R$ 10 mil para regularizar a documentação de um imóvel.
Após a denúncia, a polícia acionou a CGM (Controladoria Geral do Município) para ajudar nas investigações, quando foi feito um trabalho de pesquisa e monitoramento até a identificação do suspeito. Também foram apreendidos computador e documentos do servidor.
Na terça, a defesa do engenheiro disse à Folha que as denúncias feitas não têm fundamento e que isso será provado durante as investigações.

22/03/2013 - 03h40

Nada funciona em SP 'sem jabá', diz ter ouvido delator de propina


ROGÉRIO PAGNAN
EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

No dia 18 de fevereiro, o motorista Baltasar de Jesus Machado, 56, recebeu um telefonema de um funcionário da Prefeitura de São Paulo. Era um convite para um café.



Embora tenha estranhado o convite, diz, decidiu aceitar.
Eles se encontraram quatro dias depois. "Ele [o servidor da prefeitura] foi curto e grosso: 'Vou direto ao assunto: são R$ 10 mil para aprovar o seu projeto.'"
De acordo com o motorista, o autor do convite era o engenheiro Eduardo Tadayoshi Kawai, 52, preso em flagrante pela Polícia Civil na terça-feira acusado de tentar extorquir o próprio motorista.
Com o servidor municipal a polícia apreendeu R$ 4.000 que seriam a primeira parcela dos R$ 8.000 combinados em troca da regularização de um imóvel, na estrada de Taipas, no Jaraguá (zona norte), num flagrante armado.

'PARA O PESSOAL'
O advogado de Kawai nega o pedido de propina.
"Eram R$ 10 mil, mas o Eduardo disse que faria um desconto. Não pegaria a parte dele, só do pessoal."
Ele relata que a cobrança da propina foi mais um capítulo de uma longa história para tentar regularizar o imóvel --um sobrado onde funciona um pequeno comércio.
Tudo começou, segundo ele, quando em 2003 entrou com um pedido na prefeitura para regularizar um imóvel com base na lei de anistia.
Ele tinha ampliado, na década de 1990, o imóvel sem autorização municipal.
Desde então, segundo ele, foi todos os meses na prefeitura acompanhar o processo. Em 2007, ele apresentou todos os documentos, mas só cinco anos depois ter ouvido de um funcionário do Aprov (setor da Secretaria da Habitação que aprova os imóveis) que o processo estava em fase final, faltando só uma assinatura.
Nesse mesmo período, recebeu a ligação de um homem que se dizia ser despachante e poderia "desembaraçar" seu processo.
Teria ouvido: "o senhor não sabe como funciona na prefeitura? Se não pagar um 'jabá' nada é aprovado. O seu caso, pela característica, fica entre R$ 8.000 a R$ 10 mil ".
Em fevereiro de 2013, num encontro com Kawai dentro da prefeitura, teria ouvido: "O senhor está com muita pressa?". O motorista diz ter respondido: "Você está de brincadeira? Faz dez anos que eu não posso fazer nada com meu imóvel."
Pouco depois, veio a cobrança de propina no café marcado pelo servidor. Inconformado, disse pensado: "Eu atendo a 100 'comunique-se' [notificação para que seja resolvida alguma pendência], mas não pago R$ 1."
Dali em diante, diz, passou a trabalhar "dia e de noite" para denunciar o suborno.
Foi a um departamento da Polícia Civil, onde foi orientado a procurar a ouvidoria da prefeitura.
O motorista disse que só recebeu um e-mail para relatar o caso e, talvez, conseguir uma entrevista. "Só depois que bomba estourou foi que as portas da prefeitura se abriram."
A ouvidoria disse que se for constatada falha no atendimento aperfeiçoará o serviço.

Ele retornou à polícia e o caso passou a ser investigado pela DPPC, a delegacia que investiga crimes de funcionários públicos.

'ELES PARCELAM'
O motorista contou ter ficado decepcionado por ter recebido de amigos e parentes o conselho para pagar a propina. "Um vizinho me disse: pague. Eles são gente boa, até parcelam para você".
Esse vizinho, segundo o motorista, paga propina a servidores do Aprov. "Ninguém me apoiou a denunciar. Nem amigos, nem família."
Ele teme que o seu processo emperre, mas que não se arrepende de ter denunciado, embora lamente a prisão do servidor municipal. "Todo mundo sabe que existe um grande esquema lá dentro."
A prefeitura, que colaborou na fase final das investigações, informou que o processo de Machado terá acompanhamento especial.



21/03/2013 - 03h50

Fiscal preso sob suspeita de corrupção foi assessor de vereador na Câmara


ROGÉRIO PAGNAN
EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

O engenheiro Eduardo Tadayoshi Kawai, 52, preso anteontem em flagrante por suspeita de corrupção, tem ligações com o deputado estadual Jooji Hato (PMDB).
Kawai é acusado de ter pedido R$ 10 mil para agilizar um pedido de regularização de um imóvel na zona norte que tramita desde 2003.
O engenheiro foi assessor de Hato na Câmara Municipal, quando o deputado era vereador. Ele deixou o gabinete de Jooji em setembro de 2005 para trabalhar como supervisor de habitação da Subprefeitura do Jabaquara.
Conforme a Folha apurou, Kawai foi indicado pelo próprio Jooji à subprefeitura, na qual trabalhou até agosto do ano passado, quando pediu demissão porque havia sido aprovado em um concurso para engenheiro da Secretaria da Habitação. Ele foi trabalhar no Aprov, setor que dá aval a projetos imobiliários.
O ex-assessor de Jooji Hato foi preso quando, segundo a polícia, recebia parte da propina -a operação policial, em parceria com a Controladoria-Geral do Município, teve a ajuda da pessoa que denunciou o caso.
A Folha procurou o deputado Jooji Hato, pai do vereador George Hato (PMDB), durante toda a tarde e início da noite de ontem, mas ele não respondeu. O advogado de Kawai disse, no dia da prisão, que ele foi vítima de armação e nega pedido de propina.

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Captação de água de chuva

Aqui,a "cidade limpa" não entra!


Conversa de bar sobre banheiros dá origem a empresa de sucesso

21/03/2013 - 07h02
|
EDUARDO KORMIVES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A ideia que originou a maior empresa especializada em mídia indoor (interna) do país surgiu em um papo de bar em Curitiba, nove anos atrás. Um dos amigos à mesa, todos universitários, lançou a ideia de vender espaços publicitários em banheiros depois de utilizar o do estabelecimento.



A sugestão aparentemente estranha fazia muito sentido. "A gente criaria receita em um espaço que só gerava custo para o dono do estabelecimento", afirma Ernesto Villela, 35 anos, sócio-fundador da Enox.

Irmão de um dos estudantes, foi Villela quem montou o plano de negócios da empresa. Recém-formado em administração pela Fundação Getúlio Vargas à época, ele enxergou a oportunidade de iniciar um negócio inovador. "Percebemos a dificuldade dos pequenos negócios em conseguir vender mídia para as grandes empresas anunciantes, por mais qualificado que fosse o público."
Os quatro sócios da empresa concordaram em investir R$ 5.000 cada. O passo seguinte foi vender o serviço a donos de bares, restaurantes, salões de beleza e academias da capital paranaense. Em dez meses, a nova empresa administrava os banheiros de estabelecimentos por onde circulavam 800 mil pessoas por mês.
Curitiba não bastava para atrair os grandes anunciantes. Era necessário crescer e ganhar escala nacional. A sede mudou para São Paulo e Villela abriu 22 escritórios pelo país em um período de quatro anos --reduzidos a 17 mais tarde.
De rei dos banheiros, a Enox passou a administrar os mais variados tipos de ambientes. Atualmente, eles somam mais de 6.000 em 18 segmentos, que incluem lojas de departamento, farmácias, LAN houses e até campos de futebol. São lugares que recebem 100 milhões de visitantes todos os meses.
Praticamente tudo pode virar mídia. A companhia foi capaz de enxergar espaços publicitários do porta copo do bar ao colchonete de alongamento da academia. "A propaganda tem que acontecer naturalmente ", diz o empresário.