domingo, 11 de março de 2012

Sacolas plásticas serão banidas, mas ainda são descartadas por dia aproximadamente cinco mil toneladas de bitucas de cigarro no mundo...


10/03/2012 - 14h23

Brasileiros usam 15 bilhões de sacolas plásticas por ano


No Brasil, estima-se que o uso de sacola plástica seja de 41 milhões por dia, 1,25 bilhão por mês e 15 bilhões por ano. Mas os consumidores brasileiros representam apenas uma parte do uso mundial do produto. Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) indicam que, no mundo, são distribuídas de 500 bilhões a 1 trilhão de sacolas plásticas por ano. Dar uma destinação adequada a essas sacolas e incentivar o uso das chamadas ecobags tem sido prioridade em muitos países.
Na Irlanda, por exemplo, as sacolas plásticas foram vendidas, inicialmente, 0,15 centavos de euro por sacola. Com isso, houve a redução de 94% no consumo individual. Antes de 2002, quando a lei foi instituída, cada consumidor usava 300 sacolas por ano. Agora, o número é de 21 sacolas anuais. Hoje, o preço da sacola é de 0,22 centavos de euro. O comércio oferece sacolas retornáveis.
Na Inglaterra, as sete maiores redes atacadistas assinaram acordo voluntário com o governo para reduzir à metade o consumo de sacolas plásticas até 2009. Para atingir a meta, houve investimento em ações de educação e conscientização dos consumidores, além da adoção de programas de fidelidade e campanhas de reciclagem.
Os Estados Unidos e o Canadá não possuem leis nacionais regulando o uso de sacolas. Nesses países, cabe a cada estado adotar sua norma. Em Washington, capital norte-americana, há a cobrança de US$ 0,05 para cada sacola plástica ou de papel usada no comércio.
Em Toronto, no Canadá, desde 2009 os comerciantes cobram US$ 0,05 por sacola plástica. O governo local incentiva que o dinheiro arrecadado seja usado na própria comunidade ou em iniciativas ambientais.




ESTUDO APONTA POLUIÇÃO CAUSADA PELAS BITUCAS


autor: Roberto Façanha
 
    Na experiência conduzida pelos professores Aristides Almeida Rocha e Mário Albanese nos laboratórios da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, 20 pontas de cigarro foram colocadas em um recipiente com 10 litros de água e submetidas a um processo de agitação.
     A mistura permaneceu em infusão por oito dias. Do líquido resultante, que apresentava coloração amarelo-escura e forte odor de nicotina, foram retiradas amostras de 100 mililitros para análise da de­­manda bioquímica de oxigênio (DBO), indicador que mede a poluição causada por matéria orgânica biodegradável.
      No processo de decomposição, micro-organismos como bactérias, protozoários e fungos alimentam-se do material orgânico poluente e consomem o oxigênio dissolvido no meio aquático. Quanto maior for a demanda por oxigênio, mais prejudicada será a sobrevivência dos peixes e de outros organismos aquáticos.
      O esgoto doméstico, em geral, rouba o oxigênio da água em taxas que variam de 300 a 600 mg/l. Na experiência com as 20 guimbas dissolvidas em 10 litros de água, a DBO atingiu 317 mg/l. “Considerando-se que o peso médio de uma bituca é de 0,5 grama e provoca uma DBO de 0,75 mg/l, torna-se possível concluir que 2 bitucas ou 1 grama promove uma demanda de oxigênio de 1,5 mg/l”, diz Alba­nese. “Esse valor corresponde à poluição causada por um litro de esgoto doméstico”, conclui. Já o filtro, que faz parte do toco do cigarro, resiste à biodegradação, permancendo no solo e na água por 5 a 7 anos, sem se de­­compor. (AS)


Projeto de Lei proíbe descarte dos filtros de cigarro




27/10/2011 




Ao caminhar pelas ruas não é difícil encontrar lixo pelo chão e, em
meio a ele, o filtro de cigarro. Para coibir esta ação, está
tramitando na Câmara de Vereadores do Recife um Projeto de Lei que
proíbe o cidadão de jogar a o filtro dos cigarros na rua. O autor, o
vereador Erivaldo da Silva (PTC), diz que, segundo dados da Aliança de
Controle ao Tabagismo no Brasil (ACTBR), são descartados por dia
aproximadamente cinco mil toneladas do produto no mundo.

Mesmo já existindo leis que proíbem as pessoas de sujar as ruas, Silva
ressalta que sua proposição tem grande importância. “Parece
insignificante, mas a bituca (filtro) de cigarro é o lixo mais comum
no planeta. Está presente em todos os lugares, nas ruas, nos parques,
nos gramados, nas matas e florestas, nas linhas d′água, nas canaletas,
nas galerias de água pluviais e esgotos, nos canais, nos rios, na
areia da praia e água do mar. É um problema sério e preocupante”,
argumenta. De acordo com ele, o número se tornou maior depois da lei-
antifumo. “Com a proibição de fumar em ambientes fechados, as ruas se
encheram de bitucas de cigarros, que são levadas pelas chuvas para
canaletas, galerias, canais e rios, poluindo tudo, até mesmo nossos
mananciais”, afirmou.

Além disso, sua proposta visa a colocação de lixeiras específicas para
as pontas de cigarro. Elas seriam uma forma de evitar que os fumantes
deem desculpas. O vereador também acredita que seu projeto irá
prevenir, inclusive, incêndios. “Ao descartar um toco de cigarro acesa
em algum lugar que a brasa possa se propagar, isso pode gerar
incêndios”, concluiu. A instalação caberia ao Poder Público Municipal.

O segurança Roberto Félix, 52 anos, não é fumante e gostou do projeto.
Entretanto, diz que deveria ser mais rigoroso com a classe alta,
alegando que são os maiores usuários de cigarro. “A ideia é boa, mas
ele deve se preocupar mais com os que são mais ricos. Já fui segurança
de muitos e o que mais via era eles jogarem no chão. E olhe que não
fumam pouco, viu?”, sugeriu. Félix também comentou que a lei antifumo
não é respeitada. “Estou cansado de ser incomodado por pessoas que
fumam em dentro de locais fechados. Até parece que não existe lei”,
explicou.

Contrária à ideia do vereador, a doméstica Maria José Donato, 45 anos,
questionou a seriedade do projeto. “Vou jogar o lixo onde? Vão colocar
as lixeiras exclusivas como, se a gente procura uma para por um saco
de pipoca e não encontra? Imagine uma só para cigarro. Eu acho que é
balaca (SIC)”, opinou. Ela reconhece que não é uma atitude cidadã, mas
comentou que está longe de corrigir o hábito adquirido. Concordando
com a doméstica no aspecto da falta de educação dos fumantes, o
autônomo Otonni Tavares, 59 anos, mas admite que joga em qualquer
lugar, mas acredita que a proposta pode ser boa.







Não ao lixo à beira-mar

Instituto Baleia Franca alerta sobre o impacto desse descarte à fauna marinha





Nunca é tarde demais alertar os turistas e à comunidade litorânea sobre a preservação dos locais que eles elegeram para passar as férias ou viver. Pelo menos é o que pensa os biólogos do Instituto Baleia Franca (IBF), que tem ações pontuais realizadas na Praia do Rosa (Imbituba) e Garopaba, litoral Sul de Santa Catarina. Mas o que vale para lá serve também para a extensa costa do Brasil.
De acordo com Mônica Pontalti, bióloga responsável pelo IBF, esclarecer sobre os impactos do lixo para os animais marinhos, oceanos e mesmo para a saúde da população faz parte do trabalho de preservação que eles realizam no mar. Os biólogos do Instituto salientam que o lixo mais comum encontrado pela equipe são as bitucas de cigarro, que acabam sendo ingeridas pelas gaivotas, especialmente no Inverno, época em que as aves se reproduzem.
E esse não é o único lixo. Para tanto, o IBF listou uma série de procedimentos que podem ser úteis para manter saudável o ambiente amarinho que se quer usufruir, a começar:
- Ao visitar um ambiente natural, leve o lixo produzido de volta com você ou deposite-o em local adequado;
- O lixo jogado no mar representa uma séria ameaça aos organismos marinhos. Muitos animais, como as tartarugas e os golfinhos, confundem pedaços de plástico com os seus alimentos, morrendo sufocados;
- Todo plástico que chega aos oceanos ficará lá, rompendo-se continuamente em pequenos fragmentos, podendo ser ingeridos e causando uma série de problemas fisiológicos aos animais;
- No mar, os pedaços maiores de plástico são responsáveis pela morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos. Sem contar toda a fauna que vive nesta área, como tartarugas, golfinhos, tubarões e centenas de espécies de peixes;
- O pior acontece com os pequenos fragmentos de plástico, que se confundem com o plâncton (base da cadeia alimentar marinha), sendo absorvidos pelo plâncton maior, que serve de comida para aves e peixes. Desta maneira, o plástico que inadvertidamente deixamos chegar ao mar entra na base da cadeia alimentar, onde inevitavelmente chegará a quem come os peixes: você!;
- O lixo é responsável pela contaminação das águas, que pode provocar escabiose (doença parasitária cutânea conhecida como sarna), verminoses e esquistossomose. Já a principal doença relacionada ao contato com areia ou solo contaminado é a micose.
- Tempo de decomposição do lixo no mar: papel: 3 a 6 meses; filtro de cigarro: 5 anos; chiclete: 5 anos; lata de alumínio: 80 a 100 anos; fralda descartável: 450 anos; saco plástico: 30 a 40 anos; e garrafa plástica: 400 anos. 

Primeiro refrigerador bivolt do mundo contribui para a sustentabilidade

09/03/2012 - 09:26

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=194796


Brastemp traz produto inovador para o mercado e com menor impacto ao meio ambiente.
A Brastemp saiu na frente e revolucionou com a produção do refrigerador Brastemp Ative! BRW50, o único no mundo de grande capacidade (429 litros) que funciona com duas voltagens.
Além das vantagens para o consumidor e para toda a cadeia de suprimentos, o refrigerador contribui para o meio ambiente. O produto utiliza o gás isobutano (R600a) que não danifica a camada de ozônio e têm impacto reduzido na causa do efeito estufa.
A utilização deste gás contribui ainda para a redução no potencial de emissão de dióxido de carbono (CO2) em aproximadamente 156 quilos de CO2 equivalente por produto.
O produto -O modelo BRW50 traz inovações que atendem os diversos interesses dos consumidores da marca, trazendo ainda mais praticidade ao seu dia a dia. É um produto que “pensa e age”, liberando seus consumidores de preocupações cotidianas, como verificar a disponibilidade de gelo ou checar se as bebidas estão geladas.
Cada espaço da geladeira foi projetado especialmente para cada alimento ou bebida. Detalhes como possuir um espaço reservado para temperos e condimentos, outro para latinhas e, até um especial para o sorvete ficar sempre cremoso.
Os compartimentos agora saem da geladeira. Inspirações que levaram a equipe de inovação a pensar: porque o consumidor não pode tirar o compartimento inteiro da geladeira em vez de fazer inúmeras viagens e tirar os alimentos um por um? Assim, nasceram o porta-latas, a lancheira, o balde e a fruteira removíveis. Esta última inclusive conta com uma cestinha que evita o contato da fruta com o fundo do pote. Preços sugeridos: R$ 2.699 (branco) e R$ 3.149 (inox). |SAC Brastemp: 3003 0099 (regiões metropolitanas) e 0800 9700 999 (demais regiões) | www.brastemp.com.br.

Projeto Conduta Consciente preserva recursos naturais de Areia Vermelha


10 de Março de 2012


Com o slogan "Não deixe nossa praia vermelha de vergonha”, o projeto "Conduta Consciente”, no Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha, viabiliza o turismo sustentável, amenizando os impactos ambientais que atingem a região. Agentes ambientais orientam sobre o uso da região e distribuem material informativo, com dicas de preservação da vida no parque marinho. O material é ilustrado com um mapa que mostra cada ponto disponível para uso, como locais de embarque, banho e mergulho, corais e estacionamento de embarcações, além da localização de agentes e polícia ambientais.

O trabalho dos agentes ambientais vem sendo realizado tanto no interior das embarcações, durante o percurso, como no banco de areia e nas áreas destinadas ao banho. Os agentes orientam quanto aos cuidados com os corais, para que as pessoas não pisem nesses animais, e também para que as embarcações não ancorem nesses pontos. Os visitantes também são orientados a não levar nada da ilha, para não causar desequilíbrio ao meio ambiente, não alimentar os peixes; recolher o lixo; desligar o som ou qualquer tipo de ruído durante a permanência na ilha; e nadar ou mergulhar nas áreas reservadas, longe do tráfego de embarcações.

Com apoio da Prefeitura de Cabedelo, o projeto foi desenvolvido pela Coordenadoria de Estudos Ambientais (CEA) da Sudema, em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). O trabalho de conscientização em Areia Vermelha vai ser realizado até que se inicie o período de chuvas, quando diminui o fluxo até a ilha. A idéia, no entanto, é que os resultados dessa ação subsidiem o plano de manejo na região e viabilizem o turismo.

A visitação da região só é possível durante a maré baixa, quando o passeio e a estadia no banco de areia duram, no máximo, quatro horas. Para tanto, durante este mês, o melhor período para aproveitar as belezas naturais de Areia Vermelha, serão de 07/03 a 13/03 e de 19/03 a 26/03, quando a maré estará abaixo dos 0,5 metros.

**Histórico –** O Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha é localizado no município de Cabedelo e foi criado pelo decreto estadual 21.263, de 28 de agosto de 2000. A área de 230,91 hectares é formada por recifes de corais – um dos poucos ecossistemas recifais do Atlântico Sul – e abriga grande biodiversidade marinha. O banco de areia é um dos locais mais procurados pelos visitantes durante o verão.

O parque foi criado para proteger e preservar integralmente os recursos naturais do ecossistema: a coroa, os recifes, a periferia (piscinas naturais), a fauna e a flora marinhas. De acordo com uma legislação ambiental específica, algumas atividades são proibidas no Parque, como práticas que venham a causar danos, poluição e degradação do ecossistema; lançamento de resíduos e detritos de qualquer natureza, passíveis de provocar deterioração à área; exercício de atividades de captura, pesca, extrativismo e degradação dos recifes; e uso de equipamentos náuticos não autorizados.****


Secom-PB

Parque Natural do Litoral Norte em Esposende - Portugal


Parque Natural do Litoral Norte

http://www.vaipassear.com/patrimonio-natural/667-parque-natural-do-litoral-norte

Parque Natural do Litoral Norte


Localização

Concelho
Distrito
Morada
Rua 1 de Dezembro 65
Código Postal
4740-226 Esposende


Na faixa da plataforma litoral o Parque Natural do Litoral Norte caracteriza-se pela sua beleza paisagística. Os 16 quilómetros de costa escondem algumas das mais bonitas paisagens de Portugal, dignas de fotografar ou pintar retendo assim a imagem no tempo.

Esta área protegida, criada em Novembro de 1987, mereceu a requalificação para Parque Natural em Julho de 2005. A defesa da orla litoral do urbanismo desordenado e a preservação dos valores naturais foram factores preponderantes na sua classificação, estando esta área também incluída no Sítio "Litoral Norte" da Rede Natura 2000. O Parque Natural surge como meio de compatibilização entre o desenvolvimento sustentável e a conservação dos Recursos Naturais, não pretendendo este interditar o uso deste território, mas antes estabelecer as regras e os mecanismos para a sua correcta utilização.


Entre a foz do Neiva e a Apúlia, a faixa litoral é constituída por um cordão de praias e dunas a que se associam recifes, os pequenos estuários dos rios Cávado e Neiva, manchas de pinhal, uma paisagem rural salpicada por vários aglomerados populacionais e área de recente urbanização.

As praias a norte, outrora extensos areais de finas areias, alternam agora entre os seixos (antigos terraços marinhos) e as areias que nos fazem reflectir sobre o avanço do mar e a importância do cordão dunar como barreira de protecção. As praias a sul conservam ainda, na sua maioria, os extensos areais tão apelativos para o turismo e que fizeram de Ofir uma estância turística de referência. Nas praias de Apúlia o sargaço tornou-se símbolo de uma faina agro-marítima já que o adubo das terras provinha do mar, num cenário em que os próprios campos eram feitos de areias do mar com cheiro a maresia sob a formas de belas masseiras.

O Litoral Norte destaca-se ainda pelas grandes áreas de cordão dunar, abrigo para espécies vegetais e animais, é também um importante elemento de protecção contra águas e ventos e de habitats interiores. As dunas são particularmente desenvolvidas nas zonas norte (Antas e Belinho) e na zona sul (Fão e Apúlia). Este habitat apresenta características únicas em virtude das condições extremamente difíceis e agrestes, onde ocorrem espécies muito singulares como o Estorno (Ammophila arenaria), Euca marítima (Cakila marítima), entre outras.

Para além do cordão dunar existe ainda uma área significativa de Pinhal onde encontramos o Pinheiro bravo (Pinus pinaster) e o Pinheiro manso (Pinus pinea). Surgem também pequenas áreas de Florestas ripícolas de Alnus glutinosa e Carvalhal onde podemos encontrar espécies como o Carvalho roble (Quercus robur), Sobreiro (Quercus suber), Loureiro (Laurus nobilis), Amieiro (Alnus glutinosa) ou Pilriteiro (Crataegus monogyna).

Uma das particularidades deste Parque Natural é a sua área marinha. Num total de superfície é de 8887 ha, a área marinha ocupa 7653 ha. As águas frias do Atlântico associadas a um substrato rochoso com afloramentos que podem ultrapassar os 18 m, constituem alguns dos factores ecológicos para a grande biodiversidade existente neste habitat.

Com uma ligação forte com a área marinha, o estuário do rio Cávado e o pequeno estuário do rio Neiva constituem um recurso natural de notável importância. A sua riqueza paisagística associada a uma diversidade de fauna e flora, local de reprodução e "viveiro" de muitas espécies, faz com que os estuários alberguem alguns dos habitats mais significativos do PNLN. 







QUEM SOMOS


Em Portugal, a política de conservação da natureza adquiriu expressão visível na década de 70, momento em que foi publicada a Lei nº 9/70, de 19 de junho, fundamental para a criação de Áreas Protegidas. Após o 25 de Abril de 1974, o Decreto-Lei nº 550/75, de 30 de setembro,organizou a Secretaria de Estado do Ambiente e criou o Serviço Nacional de Parques, Reservas e Património Paisagístico (SNPRPP), organismo dotado de personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira, antecessor do ICN.
Já nos anos 80, através do Decreto-Lei nº 49/83, de 31 de janeiro, foi criado o Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza (SNPRCN) cuja lei orgânica foi aprovada pelo Decreto Regulamentar nº 3/86, de 8 de janeiro.
Em 1993, foi aprovado, através do Decreto-Lei nº 19/93, de 23 de janeiro, o novo regime jurídico de classificação de Áreas Protegidas e criado o Instituto da Conservação da Natureza (ICN) - Decreto-Lei nº 193/93, de 24 de maio.
Em 2007, tendo em conta a lei orgânica do então Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR) - Decreto-Lei n.º 207/2006, de 27 de outubro - foi decidida a manutenção e reestruturação do Instituto da Conservação da Natureza (ICN), refundado com a componente da Biodiversidade e redenominado Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P. (ICNB) - Decreto-Lei n.º 136/2007, D.R. n.º 82, Série I, de 27 de abril de 2007. A Portaria nº 530/2007, de 30 de abril aprova os Estatutos do ICNB. As unidades orgânicas do ICNB foram criadas através do Despacho nº 20137, D.R. nº 170, Série II, de 4 de setembro de 2007.



TURISMO DE NATUREZA


O Turismo de Natureza consiste na prestação de serviços de alojamento e de actividades de animação turística em áreas classificadas ou noutras áreas com valores naturais, cujo reconhecimento é atribuído pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I.P..
Para obter informação mais detalhada sobre o reconhecimento de Turismo de Natureza clique nas ligações abaixo indicadas:






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Caso as actividades de animação turística que pretende desenvolver na Rede Nacional de Áreas Protegida já tenham obtido o reconhecimento de actividades de turismo de natureza, verifique as condicionantes específicas desta área protegida. 







Lavouras em APPs


Publicado em 09/03/2012 06:57
Atualizado em 09/03/2012 16:22

Ministra do Meio Ambiente diz em entrevista ao Estadão que não aceita lavouras em APPs


Entrevista realizada pela jornalista Marta Salomon, de O Estado de S. Paulo






As regras para a recuperação da vegetação nativa em áreas de preservação permanente - as APPs - não mais serão negociadas pelo governo. A afirmação é da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em uma entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo. 


"Não tem sentido flexibilizar essa normal. Ao plantar área de preservação permanente, o produtor não está perdendo, está assegurando a produtividade para a propriedade, a oferta de água, etc", disse a ministra. 


O objetivo do governo agora é manter inalterado o texto vindo do Senado, mantendo pontos como a proteção integral dos manguezais e o corte de crédito aos produtores rurais que não regularizarem suas propriedades em cinco anos.. 


Clique no link abaixo e veja a entrevista de Izabella Teixeira, na íntegra, ao Estadão.


>> 'Não aceito desfigurar o Código Florestal aprovado no Senado', adverte ministra

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

Ainda esta lenga-lenga...

10/3/2012 - 13:04 - ( Nacional )


Mais de 60% das capitais brasileiras proíbem uso de sacolas plásticas em supermercados

10/03/2012 - 11h28

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Mais de 60% das capitais brasileiras – 17 das 27 capitais - aprovaram leis que proíbem ou que regulam o uso de sacolas plásticas em supermercados e outros estabelecimentos comerciais. Em pelo menos três capitais – Manaus, Fortaleza e Curitiba – há projetos tramitando na Câmara Municipal sobre o assunto. Entretanto, aprovar a lei não significa colocá-la em prática. Em diversas cidades há ações na Justiça para suspender a aplicação da norma.
Em Recife, a Justiça considerou inconstitucional a lei que obriga o fornecimento, por parte dos comerciantes, de sacolas oxi-biodegradáveis (que contém um aditivo que causa degradação mais rápida). O argumento é que o município não pode legislar sobre matéria de meio ambiente. Essa competência, segundo a Constituição, cabe à União, aos estados e ao Distrito Federal.
O município de Recife recorreu da decisão. Se o pedido de recurso for acatado pelo Tribunal de Justiça local, a matéria seguirá para decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Enquanto isso, a ação fica suspensa.
Na maior cidade do país, São Paulo, a Justiça também considerou a lei inconstitucional. Entretanto, foi assinado um acordo com a Associação Paulista de Supermercados para que, até 3 de abril, os estabelecimentos forneçam caixas de papelão gratuitamente ou sacolas biodegradáveis por R$ 0,19 e ecobags por R$ 1,80. A partir de 4 de abril, os consumidores deverão transportar suas compras em sacolas próprias.
O ideal, segundo o presidente do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), Miguel Bahiense, é o uso racional das sacolas plásticas. Ele destacou que estudos mostram que sacolas plásticas têm melhor desempenho, inclusive no acondicionamento de lixo, do que outras embalagens.
“Num aterro sanitário 0,2% é sacola plástica, 65% são material orgânico. A saída é ter incineração, reciclagem energética. Dizer que as sacolas abarrotam os aterros sanitários é uma mentira deslavada”, disse. “É preciso ter sacolas resistentes e que seu uso envolva preservação ambiental e uso consciente”, completou.
Para a fundadora da Fundação Verde (Funverde), Ana Domingues, a solução é acabar as sacolas plásticas e educar o consumidor a usar engradados ou sacolas retornáveis. Caixa de papelão, segundo ela, deve ser a última opção. “Já passou da hora de banir as sacolas. Não tem lógica usar um segundo pra fabricar um produto, usar por meia hora e demorar 500 anos para tirar do meio ambiente”, comentou.
Abandonar a sacola plástica tem sido a decisão de muitos consumidores, mesmo antes de leis regularem o assunto. A dona de casa Maria do Carmo Santos, por exemplo, diz que as sacolas retornáveis oferecem maior resistência, durabilidade e segurança para as suas compras. “Eu já abandonei o uso das sacolinhas de plástico há muito tempo. Elas poluem demais e sujam nossa casa. Eu até faço coleção dessas sacolas ecológicas que são lindas, práticas e duram muito mais do que as de plástico”, disse.
A dona de casa Graciana Maria de Jesus tem a mesma opinião. Para ela, as sacolas plásticas oferecidas no mercado não são de boa qualidade. “Essas sacolinhas de mercado não valem nada! Além de a gente passar raiva, porque rasgam com facilidade e nem para colocar no lixo servem. Comprei essa bolsa (ecobag) que dá pra colocar mais produtos e para carregar é bem melhor”, disse.
Edição: Fernando Fraga