sábado, 26 de janeiro de 2013

Energia elétrica mais barata...

 

fonte: http://correiodobrasil.com.br/meio-ambiente/energia/dilma-fe-no-brasil-e-energia-eletrica-mais-barata/573480/

 

Dilma anuncia redução maior na conta de luz e critica ‘previsões alarmistas’

Corte será de 18% para residências e de até 32% para indústrias, acima do valor projetado em setembro, e será aplicado em todos os Estados

fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia%20geral,dilma-anuncia-reducao-maior-na-conta-de-luz-e-critica-previsoes-alarmistas,141689,0.htm

23 de janeiro de 2013 | 20h 31
 
Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, de O Estado de S. Paulo
 
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite desta quarta-feira, 23, uma redução maior do que a prevista nas contas de luz. Num forte discurso, durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, a presidente rebateu as críticas sobre a capacidade do governo de implantar a redução prometida e as "previsões alarmistas" sobre os riscos de o País sofrer novamente com o racionamento de energia.
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A redução do custo da eletricidade entrará em vigor nesta quinta-feira. Para os consumidores residenciais, o corte será de 18%, acima dos 16,2% estimados em setembro do ano passado, quando foi anunciada a proposta de renovação antecipada das concessões do setor elétrico com redução no valor da tarifa cobrada pelas empresas. Para as indústrias, o corte será de até 32%, superando os 28% projetados anteriormente.
Falando como candidata à reeleição, em tom incisivo, Dilma dedicou boa parte dos seus oito minutos de pronunciamento para atacar "aqueles que são sempre do contra" e responder aos que "se precipitaram com previsões sem fundamento" de que não seria possível cumprir a promessa de redução da tarifa, além de alardear "previsões alarmistas" de que o País vivia risco de racionamento.
Irritada com as críticas de analistas e integrantes da oposição, a presidente fez questão de responder no mesmo tom as críticas surgidas nas últimos semanas. "Surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram."
"Estamos vendo como erraram os que diziam meses atrás que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia e que tentavam amedrontar o nosso povo, entre outras coisas, com a queda do emprego e a perda do poder de compra do salário", acrescentou.
Diversos especialistas afirmaram que o uso das usinas termoelétricas - que produzem energia mais cara - acabaria afetando a proposta do Palácio do Planalto de reduzir o custo da eletricidade no País.
 
Para todos. A presidente também deixou claro que a redução da conta de luz será aplicada em todas a regiões, mesmo nos Estados onde as concessionárias não aceitaram renovar suas concessões seguindo as regras impostas pelo Planalto. "Aproveito para esclarecer que os cidadãos atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao nosso esforço terão ainda assim sua conta de luz reduzida como todos os brasileiros", afirmou a presidente, em um claro recado aos governos tucanos de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. "Espero que, em breve, até mesmo aqueles que foram contrários à redução da tarifa venham a concordar com o que estou dizendo", prosseguiu.
Dilma destacou que o País "vive uma situação privilegiada no mundo" ao reduzir as tarifas ao mesmo tempo em que aumenta em 7% a oferta de energia. "O Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente, para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazos", afirmou.
Em seguida, Dilma passou a listar números para provar que o País tem "toda a energia que precisa" para "crescer e bem" neste e nos próximos anos. Segundo a presidente, os investimentos feitos "vão nos permitir dobrar, em 15 anos, nossa capacidade instalada de energia elétrica, que hoje é de 121 mil megawatts".

Base científica na Antártica não dá para ser sustentável...

Marinha lança concurso para base antártica


http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,marinha-lanca-concurso-para-base-antartica-,987176,0.htm


22 de janeiro de 2013 | 2h 05
 
FÁBIO GRELLET / RIO - O Estado de S.Paulo
 
A Marinha do Brasil e o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) lançam hoje no Rio um concurso para selecionar o projeto arquitetônico das novas instalações da estação científica mantida pelo governo brasileiro na Antártida. Inaugurada em 1984, a Estação Antártica Comandante Ferraz foi destruída por um incêndio em 25 de fevereiro de 2012. O fogo consumiu cerca de 70% das instalações e matou 2 militares.

A construção da nova estação deve consumir cerca de R$ 100 milhões, do projeto à sua inauguração. Qualquer arquiteto brasileiro ou estrangeiro associado a um escritório brasileiro poderá participar. As inscrições vão de 28 de janeiro a 14 de março. Ainda não foi divulgada a data em que o resultado será anunciado.
A licitação para escolher a construtora deve ser promovida neste ano. A obra deve começar em novembro e se estender por dois anos.
O projeto arquitetônico precisa respeitar vários critérios (a energia utilizada na estação deve provir de fonte renovável, por exemplo) e propor soluções para desafios como conforto térmico, armazenamento de lixo e sistema de segurança eficaz.
A nova estação deve ser um pouco maior que anterior, que ocupava 3 mil metros quadrados. "A ideia é de que a estação se torne uma referência, principalmente em relação aos aspectos de inovação tecnológica de projeto e dos sistemas como um todo", diz o arquiteto Sérgio Magalhães, presidente do IAB.
Localizada na Ilha Rei George, na Baía do Almirantado, a estação foi criada para estudos do ambiente antártico, por meio de um programa de pesquisas do governo federal. A desmontagem da parte da base destruída pelo incêndio terminou em 12 de janeiro.

O ar que respiramos...

Demora para adotar diesel limpo causará 14 mil mortes no País


http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,demora-para-adotar-diesel-limpo-causara-14-mil-mortes-no-pais,988903,0.htm

Uso do combustível foi adiado em três anos por pressão de montadoras e da Petrobrás; novo diesel chegou neste mês


26 de janeiro de 2013 | 0h 01
 
Felipe Werneck - O Estado de S. Paulo
RIO - Pesquisadores do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) estimaram o impacto do atraso na adoção de um diesel mais limpo no País: pelo menos mais 13.984 mortes devem ocorrer até 2040. O estudo foi publicado na revista científica Clinics em 2012. No início deste mês, postos de combustíveis começaram a receber o diesel S10, com teor mais baixo de enxofre.

Por pressão de montadoras e de setores da Petrobrás, a resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) que determinava a distribuição de um diesel menos nocivo a partir de janeiro de 2009 não foi cumprida. O S50, com 50 partes de enxofre por milhão de partículas (ppm), só chegou aos postos em 2012, após um acordo jurídico. Agora, o S50 está sendo substituído pelo S10, com 10 ppm.
O cálculo do impacto do adiamento havia sido feito em 2008 e foi refinado para o artigo recém-publicado. "Fomos conservadores na projeção", disse o engenheiro Paulo Afonso de André, que assina o estudo com mais três pesquisadores. O trabalho engloba as seis principais regiões metropolitanas: Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.
"É um passivo que vai demorar até 2040 para ser zerado, porque a renovação da frota é muito baixa", afirmou André, referindo-se aos veículos a diesel vendidos entre 2009 e dezembro de 2011, com motores com tecnologia antiga e alta emissão de poluentes.
"Nunca se vendeu tanto caminhão sem catalisador quanto no período do atraso. Com isso, pode-se usar qualquer tipo de diesel. Vamos ter esses dinossauros rodando por 30 ou 40 anos", disse Paulo Saldiva, coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental e também autor do artigo.
Veículos antigos. André criticou o fato de não haver obrigação para que veículos antigos também usem o novo diesel. "Estudos mostram que um carro velho com combustível novo chega a poluir 50% menos. Mas a política pública não considerou isso." Segundo Saldiva, a poluição atmosférica causa doenças que matam cerca de 4 mil pessoas por ano em São Paulo. "O diesel é responsável por 40% disso: são 1,6 mil mortes por ano a mais em São Paulo. Está no mesmo nível de evidência que o tabaco e o amianto em casos de câncer." Das 14 mil mortes associadas ao não atendimento da resolução em 2009, 7,2 mil devem ocorrer na Grande São Paulo.
Com a adoção do diesel mais limpo, disse Saldiva, o brasileiro deixa de ser tratado como cidadão de segunda categoria neste quesito. "O caminhão produzido por uma multinacional no Brasil deve ter a mesma tecnologia usada na Alemanha ou na Suécia." Procurado, o coordenador de Resíduos e Emissões do Ibama e responsável pelo Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores Paulo Macedo, não deu entrevista.

Baleias, tomates e torneiras gigantes enfeitam o parque Ibirapuera

25/01/2013-12h03

Baleias, tomates e torneiras gigantes enfeitam o parque Ibirapuera


Roteiro da Semana

O parque Ibirapuera ganhou instalações gigantes para comemorar o aniversário de São Paulo: uma delas é a torneira com quase cinco metros de altura, que pretende chamar a atenção para o desperdício de água e será o ponto de partida de uma caminhada monitorada.
Duas baleias-jubarte feitas com mais de duas mil garrafas PET também enfeitarão o local e pretendem refletir a quantidade de lixo produzido que pode ser reaproveitado. Quem passear por lá poderá ainda se molhar com chuva artificial e tirar fotos com tomates e milhos de 1,5 m.
 
Divulgação
 
Baleias-jubarte nadam no gramado do Parque do Ibirapuera em exposição
Baleias-jubarte nadam no gramado do Parque do Ibirapuera em exposição
O evento "Planeta no Parque" terá o tema "O caminho das Águas" e é realizado pelo Planeta Sustentável. Ele acontece dia 25 e 26, a partir das 10h. A programação ainda apresenta oficinas de experiências malucas, apresentações musicais, teatro e jogos feitos por educadores.
Divulgação
Exposição no Parque do Ibirapuera tem torneira gigante
Exposição no Parque do Ibirapuera tem torneira gigante
ANOTE NA AGENDA
PLANETA NO PARQUE 2013
QUANDO: 25 e 26/1, das 10h às 18h
ONDE: Marquise do parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/n)
QUANTO: grátis

Sem vento...

25/01/2013-05h00

Promessa do governo para energia depende de usinas atrasadas

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1220250-promessa-do-governo-para-energia-depende-de-usinas-atrasadas.shtml

AGNALDO BRITTODE SÃO PAULO

O governo federal utilizou o artifício de incluir usinas hidrelétricas, termelétricas e eólicas atrasadas para turbinar uma promessa de expansão recorde em 2013.
Em pronunciamento anteontem em cadeia de rádio e TV, a presidente Dilma Rousseff disse que o país vive uma situação singular: mesmo com a forte redução da tarifa de energia elétrica, haverá uma expansão de 7% do parque gerador.
Levantamento da Folha indica, entretanto, que, dos novos 8.722 MW (megawatts) esperados até dezembro, 2.475 MW se referem a empreendimentos que já deveriam estar operando há, pelo menos, um ano. Estão na lista de atrasos térmicas da MPX -do grupo EBX, de Eike Batista-, projetos hidrelétricos -como as usinas de Simplício e Batalha- e 33 dos 67 projetos eólicos esperados para 2013.
"Isso [atraso] não importa", disse Maurício Tolmasquim, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), sobre a inclusão de obras atrasadas no cálculo de expansão recorde neste ano.
 
Editoria de Arte/Folhapress
 
"O que importa é que o país terá neste ano um recorde de novas usinas instaladas e isso dará maior segurança energética ao país", disse.
Para o diretor da Andrade & Canellas, João Carlos Mello, especialista em projetos de geração de energia, o governo precisará ter garantia dos empreendedores de que as obras atrasadas, de fato, irão operar. Assim como houve atrasos nos anos anteriores, pode ocorrer neste ano.
"Se o governo tiver garantia de que os projetos atrasados entrarão em operação, pode conseguir a expansão que anunciou", diz Mello.
Com os 8.722 MW previstos, equivalentes a uma Tucuruí, a base instalada pode passar dos atuais 121,1 mil MW para 129,8 mil MW.
Em uma década, o Brasil incorporou ao sistema elétrico nacional capacidade média de 4.000 MW por ano, menos da metade do previsto para 2013.
Boa parte dos atrasos é atribuída ainda ao rito de licenciamento ambiental.
MAIOR
A expansão prometida pela presidente Dilma ainda está aquém do que deveria entrar em operação neste ano, segundo a lista de projetos contratados e autorizados pela Aneel, agência reguladora do setor. Segundo apurou a Folha, se todos os projetos prometidos para 2013 fossem concluídos, o país agregaria 10.356 MW ao parque gerador e alcançaria a capacidade instalada total de 131,4 mil MW.

O ar que se respira

Editoriais
editoriais@uol.com.br

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/90532-o-ar-que-se-respira.shtml
 
Os níveis de poluição na China alcançaram níveis tão assustadores que motivaram até o aparecimento de críticas na imprensa do país, sempre tão leal ao governo. Tanto o "Diário do Povo", do Partido Comunista, como o "China Daily", editado pelo Conselho de Estado, cobraram providências urgentes.
Nesta semana, o governo emitiu sinais de que poderá ordenar o fechamento de fábricas e restrições à circulação de veículos.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o limite razoável para a poluição do ar seria uma concentração de partículas finas de 15 microgramas por metro cúbico. No dia 12 de janeiro, em razão do frio e da falta de ventos, o nível alcançou 993 microgramas em algumas partes de Pequim. As nuvens de fumaça que cobriram 12 províncias do país eram vistas até do espaço, como revelaram os satélites.
Os poluentes se dispersaram, mas restaram os temores sobre o impacto dessa atmosfera asfixiante sobre o ambiente e a saúde da população. A OMS calcula que a poluição do ar provoque 2 milhões de mortes por ano no mundo.
Os problemas enfrentados pela China não são novos -começaram com a Revolução Industrial. As mesmas nuvens que sufocam Pequim afligiram Londres de 1873 a 1975 -com destaque para o pavoroso "Great Smog" de 1952, quando 12 mil pessoas morreram.
No Brasil, a cidade de Cubatão (SP) viveu esses mesmos dramas -recorde-se o nascimento de crianças anencéfalas. Tal como sucedeu em Londres, o quadro só melhorou depois que o governo implantou um severo programa de controle ambiental.
Não é de hoje que a poluição preocupa a China. Em 2000, Xie Zhenhua, então ministro do Meio Ambiente, disse que em 2008 o ar de Pequim seria tão bom quanto o de Paris, graças a investimentos de US$ 12 bilhões. Logo se vê que os recursos foram insuficientes.
A persistência do problema decorre do extenso uso do carvão. Mais barato do que outras fontes de energia, ele responde por 79% da eletricidade gerada no país. Metade do carvão produzido no mundo é queimado pelos chineses.
A esperança de controle ambiental, contudo, vem exatamente daí: os mesmos cálculos que induziram a China -tal como a Inglaterra do século 19- a adotar o carvão agora pesam no sentido contrário.
Em 2012, os prejuízos decorrentes de catástrofes relacionadas ao clima alcançaram US$ 160 bilhões no mundo inteiro, segundo a Munich Re, uma das maiores companhias de resseguro. São esses custos crescentes que devem forçar a China a buscar opções menos poluentes que o carvão.