terça-feira, 12 de abril de 2011

IPT desenvolve linha de atuação para avaliar desempenho de empreendimentos, serviços e produtos: Certificação IPT?

IPT desenvolve linha de atuação para avaliar desempenho de empreendimentos, serviços e produtos




O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está desenvolvendo uma linha de atuação que se tornará uma ferramenta para avaliar os aspectos de sustentabilidade de edificações residenciais e comerciais, e também de materiais e produtos no mercado de construção.



A ideia dos pesquisadores do Centro Tecnológico do Ambiente Construído (CETAC), do IPT, é consolidar critérios em uma ampla abordagem que identifique os impactos de projetos, produtos e serviços do ponto de vista de três áreas estratégicas – econômica, ambiental e social.



“Esse conceito reflete as demandas do mercado, já que muitas construtoras e fabricantes hoje buscam qualificação em abordagens sustentáveis”, afirma Fulvio Vittorino, diretor do CETAC.



A abordagem sustentável deve abranger todas as etapas de um empreendimento, contemplando projeto, execução e uso. “No caso de edificações, o custo da adoção de medidas sustentáveis varia entre 2% e 7% do dispêndio da obra”, diz Vittorino.



Pela abordagem proposta, uma edificação deve não apenas ser eficiente do ponto de vista do consumo de energia e de água, aspectos que atualmente são valorizados pelas consultorias, mas saudável e confortável para seus ocupantes.



Esse conceito está também presente no Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental), adaptado pela Fundação Vanzolini à realidade brasileira. Desde que esse sistema de certificação foi criado, em 2008, mais de 20 processos foram iniciados, envolvendo 150 mil metros quadrados.



“O prédio deve ser também um bom vizinho, tendo harmonia com as edificações de entorno”, afirma Fulvio. Isso requer, por exemplo, estratégia para conceber os acessos às garagens, evitando impactos que gerem mais trânsito no sistema viário. O empreendimento precisa ainda de uma boa inserção urbana, em área que seja servida por transporte coletivo, entre outros fatores.



FINANCIAMENTOS – Um das razões que impele as empresas para as abordagens sustentáveis é o setor governamental, que deverá cada vez mais exigir critérios de desempenho para a concessão de financiamentos. A linha de atuação desenvolvida no IPT ganha assim uma interlocução com o mercado.



Na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo do Estado, os critérios de sustentabilidade pouco a pouco ingressam na rotina de desenvolvimento de projetos.

A companhia já adotou, por exemplo, coletores solares em empreendimentos de caráter popular, disseminando um recurso que até então era restrito aos projetos para consumidores de alto poder aquisitivo.



A reciclagem de resíduos de construção também é uma frente de destaque na CDHU, lembra Vittorino. Um projeto de recuperação socioambiental da Serra do Mar está desmobilizando habitações localizadas no parque de Cubatão. Os moradores estão sendo removidos para habitações legalizadas e as áreas degradadas serão recuperadas. “Esse projeto contribuirá para que não existam mais demolições no conceito tradicional”, afirma.



O programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, por sua vez, é orientado com cadernos de encargos que apresentam as diretrizes para que as moradias sejam sustentáveis, o que também acaba por proporcionar maior produtividade no canteiro de obras. Cada vez mais, a Caixa Econômica Federal terá um papel fundamental no mercado imobiliário, promovendo a disseminação desses critérios entre os segmentos da construção civil.



Há ainda as iniciativas em favor das construções sustentáveis no Sistema Nacional de Avaliação Técnica de Produtos Inovadores (SINAT), vinculado ao Ministério das Cidades. Essa frente foi criada para estimular a inovação tecnológica e orientar o mercado na escolha de produtos.



http://www.ipt.br/noticia/313-sustentabilidade_na_construcao.htm



IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas

Autoria e fonte: http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/sustentabilidade-na-construcao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+recriarcomvoce+%28Blog+Recriar+com+Voc%C3%AA%29





Simpósio Ecosofia - ecologia, redes digitais e sustentabilidade

Simpósio Ecosofia - ecologia, redes digitais e sustentabilidade





Centro de Pesquisa ATOPOS promove conferências e debates, dias 26 e 27 de abril, sobre a relação entre o homem, o meio ambiente e as redes digitais.

Programação:



Dia 26/4

14h – Abertura

14h30 – Conferência:

Michel Maffesoli

16h – Coffee break

16h20 – Mesa-redonda

18h – fim das atividades do dia



Dia 27/4



Manhã

9h – Conferência:

Derrick de Kerckhove

10h30 – Coffee break

11h – Mesa-redonda

12h30 – pausa





Tarde

14h30 – Conferências:

Massimo Di Felice e

José Eli da Veiga

16h – Coffee break

16h30 – Mesa-redonda

18h – Encerramento





As vagas são limitadas e as inscrições deverão ser feitas através do site do eventohttp://www.atopos.usp.br/ecosofia/. O evento é gratuito e prevê a entrega de certificados de participação.


Um grande desafio da educação ambiental: Programa Virada Cultural Sustentável, sem lixo no chão.

  Prefeito anuncia Programa Virada Cultural sem lixo no chão





11 de Abril de 2011 - 14:00

Autoria e fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=43853



Para ajudar os paulistanos a não jogar o lixo no chão durante a Virda Cultural, a Prefeitura oferecerá uma infraestrutura com 4.900 lixeiras adicionais nos locais que receberão os eventos, 3.300 homens para trabalharem no recolhimento do lixo e 299 caminhões e equipamentos.



A Virada Cultural contará com 4.900 lixeiras adicionais


O prefeito de São Paulo convidou a população da Cidade que irá participar da Virada Cultural a não jogar lixo no chão. O megaevento, que acontecerá no sábado (16/4) e domingo (17/4), deve receber mais de 3 milhões de pessoas nos cerca de 15 quilômetros de vias onde as atrações culturais serão realizadas. Diante da magnitude do espetáculo, o chefe do Executivo Municipal propôs uma parceria com os espectadores da Virada.



“Em 2011, a limpeza será um dos focos da Virada Cultural. Queremos que a população ajude para que o evento tenha mais conforto. Tão importante quanto as ações da Prefeitura é a colaboração das pessoas. Essa é a razão de estarmos fazendo um apelo aos cidadãos. Com a colaboração deles, teremos uma Virada mais limpa”, afirmou o prefeito na manhã desta segunda-feira (11/4), em evento realizado no Paço Municipal.



Para ajudar os paulistanos a não jogar o lixo no chão, o Poder Público oferecerá a infraestrutura. Serão colocadas 4.900 lixeiras adicionais nos locais que receberão os eventos. Nada menos do que 3.300 homens trabalharão no recolhimento do lixo, utilizando 40 contêineres e 299 caminhões e equipamentos.



As lixeiras, contêineres e equipamentos serão identificados com adesivos que remetem à campanha. A iniciativa prevê, ainda, que mensagens sonoras serão veiculadas nos intervalos dos shows e apresentações pedindo a colaboração das pessoas. “Além disso, os artistas serão convidados a solicitar a todos os participantes que depositem o lixo nos locais disponibilizados pela Prefeitura, para que elas não descartem no chão”, ressaltou o secretário municipal de Serviços.



Cartazes com as mensagens da campanha serão fixados nas 155 barracas de alimentos que funcionarão durante a Virada. “Isso também ocorrerá nos banheiros químicos. Eles estarão maiores nessa edição e serão limpos com mais velocidade. Esses banheiros serão adaptados, inclusive, para pessoas com limitação física”, explicou o secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras.



Logística reforçada



A Virada Cultural terá uma logística reforçada para a coleta e tratamento do lixo. Neste ano, 3.300 homens trabalharão na coleta e manuseio do lixo produzido durante o evento. Haverá também, pela primeira vez durante a Virada, a atuação de dez equipes de coleta seletiva que processarão parte do material descartado ainda durante a realização do evento, o que envolverá o trabalho de 120 membros de cooperativas de reciclagem.



A Prefeitura reforçou os pontos para o descarte do lixo com 4.900 novas lixeiras, além das que já estão instaladas nas vias em que serão realizadas as atrações, divididas pelos seguintes tipos:



- 1.300 novas lixeiras fixadas nos postes




- 2.500 lixeiras de papelão para uso apenas durante a Virada



- 800 lixeiras de arame colocadas especialmente para a Virada



- 300 carrinhos usados pelos garis, que serão amarrados nos postes e irão armazenar grandes volumes de lixo



O lixo coletado será tratado por 299 equipamentos assim distribuídos:



- 40 contêineres de 1.200 litros



- 76 caminhões carroceria



- 30 caminhões compactadores



- 66 caminhões antares



- 60 caminhões pipa



- 6 caminhões gaiola



- 11 coletores Iveco



- 10 mini coletores