Instituições de Educação Superior e Cursos Cadastrados
Em relação aos cursos, os indicadores informados são a nota do curso no Enade, o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Conceito de Curso (CC).
• Enade: o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes avalia o conhecimento dos alunos em relação ao conteúdo previsto nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades e competências. Participam do Exame os alunos ingressantes e concluintes dos cursos avaliados. Os resultados do Enade são considerados na composição de índices de qualidade relativos aos cursos e às instituições (como o CPC e o IGC).
• CPC: é composto a partir dos resultados do Enade e por fatores que consideram a titulação dos professores, o percentual de docentes que cumprem regime parcial ou integral (não horistas), recursos didático-pedagógicos, infraestrutura e instalações físicas. O conceito, que vai de 1 a 5 (sendo 5 o valor máximo), é um indicador preliminar da situação dos cursos de graduação no país.
• Conceito de Curso (CC): composto a partir da avaliação in loco do curso pelo MEC, pode confirmar ou modificar o CPC. A necessidade de avaliação in loco para a renovação do reconhecimento dos cursos é determinada pelo CPC: cursos que obtiverem CPC 1 e 2 serão automaticamente incluídos no cronograma de avaliação in loco. Cursos com conceito igual ou maior que 3 podem optar por não receber a visita dos avaliadores e, assim, transformar o CPC (Conceito Preliminar de Curso) em CC, que é um conceito permanente.
Em relação às instituições de ensino, os indicadores informados são o IGC (Índice Geral de Cursos da instituição) e o Conceito Institucional:
• IGC: sintetiza em um único indicador a qualidade de todos os cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) de cada universidade, centro universitário ou faculdade do país. No que se refere à graduação, é utilizado o CPC dos cursos, e no que se refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes, que expressa os resultados da Avaliação dos Programas de Pós-graduação, realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O IGC vai de 1 a 5. O indicador pode ser confirmado ou alterado pelo Conceito Institucional (CI), que é composto a partir da avaliação in loco do curso pelo MEC.
24/12/2012-05h02
Universidades ignoram veto do MEC e mantêm inscrição para vestibular
TALITA BEDINELLI
JAIRO MARQUES
DE SÃO PAULO
JAIRO MARQUES
DE SÃO PAULO
Ao menos 5 das 11 universidades da cidade de São Paulo proibidas pelo Ministério da Educação de fazer vestibular para cursos mal avaliados pela pasta continuaram a inscrever candidatos no processo seletivo normalmente.
Segundo o MEC, a suspensão tem efeito imediato, a partir da publicação da lista de cursos no "Diário Oficial", que ocorreu na quarta-feira.
Na quinta, a Folha conseguiu fazer com sucesso a inscrição em cursos reprovados nos sites da Uniban, Radial, Uni Sant'Anna, FMU e Fesp (Faculdade de Engenharia de São Paulo) para vestibulares marcados para final deste mês e o começo do ano que vem.
Essas universidades concentram 17 dos 24 cursos da capital paulista reprovados (no país todo, foram 200) e, segundo dados do MEC, têm 4.291 vagas autorizadas para calouros. Os 24 cursos mal avaliados somam 5.341 vagas.
CICLO
Os cursos tiveram desempenho insatisfatório por duas vezes --em 2008 e em 2011-- no CPC (Conceito Preliminar de Curso), indicador de qualidade de graduações que considera, sobretudo, o Enade, a formação dos professores e a infraestrutura (veja quadro).
É a primeira vez que a proibição do vestibular é adotada de imediato como punição. Foi também a primeira vez que se fechou um ciclo de avaliação, que dura três anos.
O MEC disse que, se comprovado o descumprimento da norma, "vai notificar com urgência as instituições e instaurar processo administrativo".
Editoria de arte/Folhapress | ||
"TUDO NORMAL"
Na Uniban, foi possível fazer inscrição em todos os cinco cursos reprovados --quatro de sistema da informação, em campi diferentes; e um de arquitetura e urbanismo.
A *Folha( também esteve no campus de Santana (zona norte), cujo curso de arquitetura foi reprovado, e mostrou-se interessada no vestibular. A atendente afirmou que estava "tudo normal" e que não sabia da proibição do ministério.
Na Radial, a reportagem se inscreveu no curso de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas. Depois, ligou para o atendimento da universidade e também ouviu de um atendente que a situação estava normal para todos os cinco cursos reprovados.
Na UniSant'Anna, foi possível fazer a inscrição em todos os cinco cursos vetados.
Pelo telefone, uma atendente afirmou que não sabia da decisão do MEC e que, a princípio, estava tudo normal.
Informada sobre reportagem publicada na Folha na quinta com a lista de cursos reprovados, ela disse que verificaria com a direção. No final da noite de quinta, retornou a ligação e disse que o vestibular estava de fato proibido.
Duas universidades retiraram os cursos reprovados das opções de 2013: Unipaulistana e Faculdades Integradas IPEP.
Nas outras quatro instituições com cursos reprovados, não foi possível saber se a seleção continuava aberta.
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engenharia ambiental
É o ramo da engenharia voltado para o desenvolvimento econômico sustentável, que respeita os limites de exploração dos recursos naturais, e para o projeto, a construção, a ampliação e a operação de sistemas de água e esgoto. O engenheiro que atua nessa área desenvolve e aplica as mais diferentes tecnologias para proteger o ambiente dos danos causados pelas atividades humanas. Sua principal função é preservar a qualidade da água, do ar e do solo. Para isso, planeja, coordena e administra redes de distribuição de água e estações de tratamento de esgoto e supervisiona a coleta e o descarte do lixo. Também avalia o impacto de grandes obras sobre o meio ambiente, para prevenir a poluição de mananciais, rios e represas. Esse profissional é responsável pela prevenção contra a poluição causada por indústrias. Em agências de meio ambiente e em polos industriais, controla, previne e trata a poluição atmosférica. Pode, ainda, monitorar o ambiente marinho e costeiro, atuando na prevenção e no controle de erosões em praias.
Mercado de trabalho
Graças à crescente preocupação com questões ambientais, o mercado está bastante aquecido para esse engenheiro. O governo federal aumenta os investimentos em obras de saneamento, e as empresas contratadas para isso têm enorme demanda pelo especialista na área. Além disso, usinas termelétricas, indústrias de base (química e petroquímica, de mineração, siderurgia e de papel e celulose) e grandes obras de infraestrutura (rodovias, portos e ferrovias) buscam o engenheiro sanitarista para atividades de controle de poluição e fiscalização de projetos. O especialista em tratamento de efluentes industriais também tem boa chance de colocação. No setor público, as vagas estão em prefeituras, órgãos do meio ambiente, como o Ibama, e empresas estatais que atuam nas áreas de tratamento de esgoto e conservação e recuperação de áreas degradadas. No setor privado, o profissional pode trabalhar em departamentos de planejamento e gestão ambiental de indústrias importantes que oferecem potencialmente grandes riscos de poluição, como as do setor de petróleo, e em empresas de consultoria e auditoria ambiental que atendem construtoras. O graduado é solicitado ainda para trabalhos em equipes multidisciplinares dedicadas a estudos de impacto ambiental. As oportunidades são maiores no Sul e no Sudeste, em áreas de concentração industrial ou agrícola. Na Região Norte, representam boas oportunidades os setores de mineração e de exploração de recursos naturais, que necessitam de sistemas de tratamento de efluentes e cuidados com o meio ambiente. Nordeste e Centro-Oeste têm menos ofertas, mas também carecem de mão de obra especializada, o que aumenta as chances de contratação. "O crescimento das cidades de médio porte do país, em todos os estados, demanda saneamento", afirma o professor Henrique Melo Lisboa, coordenador do curso de graduação da UFSC. O mercado de crédito de carbono, mecanismo instituído com a finalidade de reduzir os níveis de poluição global, pode ampliar as possibilidades para o graduado.
Salário inicial: R$ 3.270,00 (6 horas diárias); fonte: Confea.
As melhores escolas:
5 estrelas:
MG Viçosa UFV Eng. Amb.. SC Florianópolis UFSC Eng. Sanitária e Amb.. SP Presidente Prudente Unesp Eng. Amb.. São Carlos USP Eng. Amb.
4 estrelas:
BA Salvador UFBA Eng. Sanitária e Amb.. MG Itajubá Unifei Eng. Amb.. Ouro Preto Ufop Eng. Amb.. MS Campo Grande UFMS Eng. Amb.. PA Belém UFPA Eng. Sanitária e Amb. PR Curitiba PUCPR Eng. Amb., UFPR Eng. Amb.. RS Caxias do Sul UCS. SC Itajaí Univali Eng. Amb.. SP Rio Claro Unesp Eng. Amb.. São Paulo USP Eng. Amb. tO Palmas UFT Eng. Amb..
3 estrelas:
DF Taguatinga UCB-DF Eng. Amb.. ES Vitória Ufes Eng. Amb.. GO Goiânia PUC Goiás Eng. Amb.. MG Belo Horizonte Fumec Eng. Amb.. MS Campo Grande UCDB Eng. Sanitária e Amb.. PA Belém Uepa Eng. Amb.. PB Campina Grande UEPB Eng. Sanitária e Amb. PE Recife FMN-Recife Eng. Amb. n/i, Unicap Eng. Amb.. RJ Rio de Janeiro PUC-Rio Eng. Amb., UFRJ Eng. Amb.. RS Canoas Ulbra Eng. Amb.. Passo FundoUPF Eng. Amb.. Santa Cruz do Sul Unisc Eng. Amb.. Santa Maria Unifra Eng. Amb. n/i. SC criciúma Unescsc Eng. Amb.. Joinville Univille. Palhoça Unisul Eng. Amb.. SE aracaju Unit Eng. Amb.. SP campinas PUC-Campinas.
Curso
O currículo é multidisciplinar e engloba matérias das áreas de exatas, biológicas e sociais aplicadas. Assim, as aulas de matemática, física, química e estatística alternam-se com as de ecologia, geologia, hidrologia, topografia e hidráulica. A partir do terceiro ano, o aluno aprofunda o estudo de conteúdos profissionalizantes, que incluem o tratamento de resíduos, o cálculo de emissões na atmosfera, hidráulica ambiental e recursos hídricos e a avaliação de impactos ambientais, entre outros. A realização de estágio é obrigatória, assim como a apresentação de um projeto de conclusão de curso, que é desenvolvido nos três últimos períodos da graduação.
Duração média: cinco anos.
Outros nomes: Eng. amb. e Energias renováveis; Eng. amb.; Eng. de rec. Hídricos e do Meio amb.; Eng. Sanitária e amb.; Eng. sanitária.
O que você pode fazer:
Bioprocessos e biotecnologia
Avaliar os efeitos de um processo ou produto sobre o meio ambiente. Criar mecanismos para diminuir ou suprimir os impactos ambientais na produção industrial.
Controle de poluição
Reduzir o impacto de atividades industriais, urbanas e rurais sobre o meio ambiente. Monitorar a qualidade da água e fiscalizar a emissão de gases que prejudicam a qualidade do ar.
Planejamento e gestão ambiental
Elaborar relatórios de impacto ambiental e planos para o uso de recursos naturais. Assessorar empresas, órgãos públicos e ONGs. Estudar meios de reutilização de resíduos, para otimizar a produção e reduzir gastos.
Recuperação de áreas
Desenvolver e executar projetos de recuperação de áreas poluídas ou degradadas.
Recursos hídricos
Racionalizar a exploração de rios e reservatórios, controlando a qualidade e a quantidade de água consumida.
Saneamento
Projetar, construir e operar sistemas de abastecimento de água e de coleta, transporte e tratamento de esgoto, lixo doméstico e resíduos industriais. Montar sistemas de drenagem para prevenir enchentes.
Saiba mais...
E projetos e implantação de tecnologias sustentáveis e técnicas da permacultura??????
E projetos e implantação de tecnologias sustentáveis e técnicas da permacultura??????
As 14 melhores faculdades de Engenharia Ambiental
01/08/2011
O desenvolvimento econômico sustentável, tão em alta nos últimos anos, é o grande tema dessa profissão, que analisa e trabalha com os recursos naturais para desenvolver projetos que vão desde grandes obras públicas de infraestrutura a análises dos níveis de poluição para empresas privadas.
O mercado para o engenheiro ambiental está em expansão, especialmente com o setor privado investindo cada vez mais na área, como usinas termelétricas e indústrias de base (química, de mineração e siderurgia), por exemplo. Já no setor público, as vagas estão em prefeituras, órgãos do meio ambiente como o Ibama, e estatais que atuam na recuperação e tratamento de áreas degradadas.
O salário inicial para o profissional é de R$ 3.060,00 por seis horas diárias, segundo o Crea-SP.
Ficou interessado em fazer Engenharia Ambiental? Confira quais universidades oferecem os melhores cursos.
Nome da Faculdade Estrelas
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) *****
Universidade de São Paulo (USP) *****
Universidade de São Paulo (USP) – campus de São Carlos *****
Universidade Federal da Bahia (UFBA) ****
Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) ****
Universidade Federal de Viçosa (UFV) ****
Universidade Federal de Itajubá (Unifei) ****
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) ****
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) ****
Universidade de Caxias do Sul (UCS)****
Universidade de Joinville (Univille) ****
Universidade Estadual Paulista (Unesp) – campos de Presidente Prudente ****
Universidade Estadual Paulista (Unesp) – campos Rio Claro ****
Universidade Federal do Tocantins (UFT) ****
*Dados do GUIA DO ESTUDANTE Profissões Vestibular 2011. Confira a nova edição GUIA DO ESTUDANTE Profissões em outubro