terça-feira, 15 de março de 2011

Curso prático de Planejamento Ambiental - gratuito

Curso prático de Planejamento Ambiental





A Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ) promove a partir do dia 02 de abril a 18 de junho, sempre aos sábados, das 14h30 às 17h30, o “Curso prático de Planejamento Ambiental” com o objetivo de oferecer elementos para a elaboração de um Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) em âmbito regional, estadual ou para uma bacia hidrográfica.







O Decreto Federal 4.297/02 que regulamenta o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) é uma ferramenta de extrema importância para o planejamento urbano e territorial e ainda pouco utilizado enquanto ferramenta de planejamento. Através dele, pode-se planejar os usos territoriais em bacias, regiões e estados da Federação, precedendo a utilização do Plano Diretor, uma vez que possui caráter interdisciplinar e integrado.







As aulas terão caráter eminentemente prático, através do manuseio de mapas temáticos (físicos e bióticos) em confronto com dados socioeconômicos. Os alunos deverão trazer papel manteiga, lápis, lápis de cor e calculadora.







O curso terá uma carga horária total de 33 horas, com público focalizado voltado para profissionais da área de planejamento ambiental, educadores, terceiro setor e estudantes da área ambiental. Serão disponibilizadas 30 vagas. Será conferida certificação para os que participarem de 75% das aulas, ou seja, serão permitidas até três faltas.







Facilitadores: Cristina Pereira de Araújo arquiteta, diretora da Escola Municipal de Jardinagem - UMAPAZ 1, coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da FMU e professora universitária na área de planejamento ambiental desde 2004. Marco Aurélio Gattamorta é biólogo, professor universitário na área de gestão de recursos naturais e biomas desde 2008. Sérgio Bernardes da Silva é geógrafo, professor universitário em ecogeografia desde 2004, assistente de direção de Bacias Hidrográficas no DAE-E.







Conteúdo programático:







Aula 1 (02 de abril) - Unidades de Conservação e caracterização biótica;



Aula 2 (09 de abril) - Unidades de Conservação e caracterização biótica;



Aula 3 (16 de abril) - Unidades de Conservação e caracterização biótica;



Aula 4 (30 de abril) - Construção da carta de fragilidade ambiental;



Aula 5 (07 de maio) - Construção da carta de fragilidade ambiental;



Aula 6 (14 de maio) - Construção da carta de fragilidade ambiental;



Aula 7 (21 de maio) - Diagnóstico socioeconômico;



Aula 8 (28 de maio) - Diagnóstico socioeconômico;



Aula 9 (04 de junho) - Construção do ZEE;



Aula 10 (11 de junho) - Construção do ZEE;



Aula 11 (18 de junho) - Construção do ZEE.







Serviço:



“Curso prático de Planejamento Ambiental”



Datas: 02 de abril a 18 de junho



Horário: das 14h30 às 17h30



Coordenação: Cristina Pereira de Araújo



Público focalizado: profissionais da área de planejamento ambiental, educadores, terceiro setor e estudantes da área ambiental.



Local: UMAPAZ - Av. IV Centenário, 1268, portão 7A - Parque Ibirapuera.



Vagas: 30 (serão contemplados a participar da seleção os 100 primeiros inscritos) – HAVERÁ SELEÇÃO.



Inscrições: de 15 a 20 de março - inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br.



Resultado da seleção: 25 de março.







FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO







“Curso Prático de Planejamento Ambiental”



Envie preenchido para inscricoesumapaz@prefeitura.sp.gov.br





1. NOME COMPLETO:





2. Idade:

3. Sexo: ( ) M ( ) F





4. RG: Órgão: UF:

5. CPF:





6. Escolaridade: ( ) Ensino Médio ( ) Ensino Superior





7. Área de formação:





8. Setor em que trabalha:



Empresa privada ( )



Organização não governamental ( )



Órgão Público ( )





9. Se Conselheiro, em que CADES Regional exerce a função:









10. Se profissional da área ambiental, qual atividade que exerce atualmente:









11. Se servidor público, informe Nº RF e local onde exerce atividades:









12. Se educador, instituição em que exerce a função:









13. Endereço residencial:









14. Bairro: 15. CEP:





16. Região: ( ) Norte ( ) Sul ( ) Leste ( ) Oeste ( ) Centro



( ) Outro Município





17. E-mail:





18. Telefone fixo:

19. Telefone celular:





20. Por que deseja participar deste curso?











21. Você já desenvolve algum trabalho relacionado ao tema do curso?



Qual?

Prédios Sustentáveis: Parceria quer difundir selo de construções verdes no Brasil

Prédios Sustentáveis: Parceria quer difundir selo de construções verdes no Brasil


Fonte: http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=meio_ambiente&cod=1976


por Blog do Planeta



(14/03/2011 09:28)



Uma parceria de duas instituições de construção verde no Brasil vai tentar popularizar no País a certificação LEED (Leadership in Energy and Evironmental Design), o selo de garantia de sustentabilidade em edificações mais reconhecido no mundo.



A Associação Telhado Verde (ATV Brasil) e o Green Building Council (GBC Brasil) firmaram acordo que prevê uma adaptação dos critérios do LEED à realidade sócio-ambiental brasileira. Também é esperada uma participação ativa da ATV nas construções sustentáveis no Brasil.



Marcos Casado, presidente da GBC Brasil, que cadastra e audita os empreendimentos que desejam o selo LEED, explica que “para obter a certificação, o projeto recebe pontos de acordo com as características da construção”. A que mais vale é o telhado verde: “Nenhuma ação sozinha pontua tanto na certificação”, complementa o presidente da ATV, João Manuel Feijó.





Divulgação



Complexo comercial Rochaverá, em São Paulo, que possui certificação LEED Gold.

Telhados verdes consistem na instalação de uma cobertura vegetal no topo das edificações, que ajudam a melhorar a qualidade do ar da cidade, capturar CO2 da atmosfera, aprimorar a climatização do prédio, a drenagem de águas de chuvas e a biodiversidade urbana, entre outros benefícios.



A LEED foi criada em 1998 pelo GBC norte-americano, e desde então já certificou em torno de 14 mil empreendimentos no mundo. A certificação tem cinco cirtérios principais: áreas sustentáveis, eficiência no uso de água, energia e atmosfera, materiais e recursos e qualidade ambiental interior. De acordo com a pontuação em cada categoria, a certificação pode variar em quatro níveis de excelência: certificação padrão, Silver, Gold e Platinum.



Já existem cerca de 200 edificações com LEED no Brasil – prédios comerciais, em sua maioria -, entre elas o complexo Rochaverá e o Eldorado Business Tower, em São Paulo. O Eldorado é o único brasileiro com certificação Platinum, a mais elevada. A parceria entre a ATV e a GBC Brasil quer tornar o LEED acessível para outros empreendimentos, como casas, escolas, etc.







10 tendências em sustentabilidade nas empresas

10 tendências em sustentabilidade nas empresas




Relatório do GreenBiz aponta que companhias aumentaram investimentos no tema


Por Com:Atitude, do Mundo do Marketing
14/03/2011

Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/11,17917,10-tendencias-em-sustentabilidade-nas-empresas.htm
pauta@mundodomarketing.com.br



Algumas das maiores marcas globais levantaram suas bandeiras em nome da sustentabilidade em 2010. Apesar da economia instável, algumas empresas iniciaram seus esforços sobre o tema e outras até dobraram seus investimentos nesta área. Esse movimento confirma a já ultrapassada percepção de que a sustentabilidade não é um conceito válido apenas em períodos de bonança e, sim, uma causa fundamental para a perenidade das organizações.



Um modelo mental voltado à sustentabilidade é um fator crucial para a construção de marca e manutenção da competitividade. O investimento em ações de sustentabilidade corresponde à expectativa do público, que espera por resultados concretos das empresas. A pesquisa goodpurpose, realizada pela Edelman Significa, revelou que, em 2010, 81% dos brasileiros mostraram-se mais propensos a comprar produtos de marcas que apoiam causas. Ou seja, não se trata apenas de mais uma preocupação, mas sim de uma exigência do público.



Além de incorporarem os preceitos da sustentabilidade, empresas também devem desenvolver suas ações de forma alinhada aos valores corporativos e comunicá-las com transparência e autenticidade. Segundo outra pesquisa, a Trust Barometer, é necessário agir com consistência sobre a sustentabilidade, já que 57% dos brasileiros acreditam que as empresas apoiam causas não por desejo genuíno e sim por interesse na autopromoção.



Buscar o grupo de ações que deve ser guiado por estes princípios foi a tarefa do GreenBiz, portal especializado em sustentabilidade empresarial, em seu relatório State of Green Business 2011, lançado em fevereiro deste ano. As 10 principais tendências em sustentabilidade que devem fazer diferença neste ano para as empresas foram traçadas por meio das cerca de 2.200 reportagens, posts, artigos e podcasts publicados em 2010 nos quatro canais do GreenBiz – ClimateBiz, GreenerBuildings, GreenerComputing e GreenerDesign.



Conheça, abaixo, as dez tendências, segundo o relatório do GreenBiz:



1- Gigantes do consumo acordam para o “verde”

Empresas que produzem artigos de alto consumo, como a das categorias de limpeza, alimentos industrializados e higiene pessoal, possuíam um histórico de relutância para atuar com a sustentabilidade, por acreditar que o tema fosse arriscado para seus negócios. Entretanto, este cenário alterou-se radicalmente há alguns anos e as maiores marcas do setor mostraram-se atuantes em suas propostas, como é o caso da Kraft, Procter & Gamble, Unilever e Walmart. O estabelecimento de metas ambiciosas para redução de suas emissões de gases estufa, aumento da reciclagem, redução do uso da água, eficiência energética, uso de energia alternativa, entre outras, são suas principais ações. Um dos exemplos é o Sustainable Living Plan, anunciado em novembro do ano passado pela Unilever, que coloca como prioridade da empresa reduzir metade de seu impacto ambiental até 2020.



2- Empresas almejam o “zero”

Diversas empresas colocaram a meta “zero lixo” em suas perspectivas de negócio. A General Motors, por exemplo, anunciou em dezembro de 2010 que mais da metade de suas 146 indústrias já atingiram o estágio de conseguir reciclar todo o descarte gerado por sua produção. Outras empresas já acertaram suas metas, como a Procter & Gamble, o que revela uma tendência que será encaminhada para este e os próximos anos.



3- Países em desenvolvimento ganham importância na cadeia de suprimentos

A extração de commodities em países em desenvolvimento passou a ser melhor analisada. Ou seja, a produção de minerais, como, por exemplo, o óleo de palma – matéria prima para a produção de diversos alimentos processados – passou a receber atenção maior por parte das empresas. A preocupação com a construção de uma cadeia de produção socialmente responsável inclui a capacitação dos produtores, com programas de geração de renda e incentivo ao empreendedorismo.



4- Transporte “verde” para maior eficiência energética

O ano de 2010 será lembrado pelo nascimento dos veículos elétricos, como os modelos Chevy Volt e Nissan Leaf. Mas as tecnologias e práticas verdes estão emergindo não só para a terra, mas também para o mar e o ar. A Maersk passou a verificar suas emissões de carbono a cada navio em operação; a Alaska Airlines iniciou alguns testes de redução de emissões em seus voos e a FedEx desenvolveu um programa que pretende aumentar em 20% a eficiência do combustível usado em suas operações até 2020. E estes são apenas alguns dos projetos.



5- Alimentação sustentável transforma-se no prato principal

Não faz muito tempo que a agricultura sustentável estava reservada à indústria da alimentação natural, voltada para um mercado de consumidores de nicho preocupados com alimentação saudável. Entretanto, a agricultura sustentável expandiu-se e grandes empresas estão arcando com compromissos neste campo de atuação. O Walmart investiu no ano passado US$ 1 milhão em pequenos e médios fazendeiros para capacitá-los a cultivar de forma sustentável. A Cool Farm Tool da Unilever é outro exemplo de ação que, por sua vez, ajuda a mensurar a emissão de gases estufa das práticas de cultivo.



6- Certificações para todas as indústrias

Existem diversas certificações relacionadas ao negócio sustentável, mas para algumas categorias específicas de produto, restam lacunas. Para isso, organizações e empresas estão fazendo sua parte. O Underwriters Laboratories, por exemplo, criou uma certificação para a indústria dos telefones celulares. A UPS lançou uma certificação para as embalagens responsáveis e um grupo de empresas de vestuário e calçados, que inclui a Levi’s e a Timberland, lançou o Eco Index. A Nike, por sua vez, desenvolveu seu Environmental Apparel Design Tool, para a criação de roupas feitas a partir de material orgânico.



7- Preocupações tóxicas incentivarão alternativas verdes

A revelação de ingredientes tóxicos nos bens de consumo atingiu um pico em 2010, com a crescente importância do tema nas agendas das empresas, ativistas e órgãos regulatórios. Esse movimento jogou luz ao campo da química verde, uma área em crescimento que busca transformar a maneira pela qual os produtos são fabricados, reduzindo ou eliminando determinadas substâncias que podem ser prejudiciais à saúde, além, também, da redução do impacto ambiental na produção. A BASF e a Dow, por exemplo, desenvolveram uma nova maneira de fabricar o óxido de propileno, que tem uma demanda global de 14 bilhões de toneladas, com redução em 80% do uso da água e 35% de energia.



8- A preocupação com o uso da água só cresce

A preocupação com a redução do uso da água nos processos produtivos estava reservada a empresas que possuíam este subsídio como fundamental em suas atividades. Diversas empresas têm percebido que analisar seu uso da água pode ajudá-las a encontrar oportunidades para eficiência e otimização na produção, além de inovação. Um exemplo é o caso Water

9- Empresas aprendem a fechar o ciclo

A promessa de uma sociedade com ciclo fechado – onde tudo seria reciclado e transformado em novos produtos e embalagens – parece estar cada vez mais próxima de ser cumprida. As empresas têm encontrado maneiras de transformar produtos, principalmente embalagens, em novos. Exemplos não faltam, como a Starbucks que pretende reciclar 100% de seus copos até 2015 e parcerias de empresas com a TerraCyle, empresa de upcylcing, como é o caso da Nestlé aqui no Brasil.



10- Bioplásticos transformam-se em embalagens

Durante anos, a pesquisa por alternativas ao plástico derivado de petróleo liderou o trabalho de especialistas por diversos caminhos. Mas, em 2010, o bioplástico atingiu mais importância na agenda das empresas. Uma subsidiária da Coca-Cola, a Odwalla, afirmou que já substitui suas embalagens de bebidas por plástico derivado de melaço e cana de açúcar e a Pepsico, com a embalagem de seu salgadinho Frito-Lay, feito a partir de um polímero de milho, são alguns dos exemplos.

Além das tendências, o relatório mede a sustentabilidade da economia norte-americana a partir de 20 indicadores, desde o nível das emissões de gases até o investimento em relatórios de sustentabilidade. Confira o estudo completo aqui: http://www.greenbiz.com/state-green-business-2011/download





Joel Makower, fundador do GreenBiz, destaca a atuação de grandes marcas na sustentabilidade





VIODEOCHAT DIA 15 ÀS 12H: EMPRESAS E CONSUMIDORES JUNTOS PARA UM MERCADO MAIS SUSTENTÁVEL

Brasília e Canberra tornam-se cidades irmãs

Brasília e Canberra tornam-se cidades irmãs





Igualmente planejadas para serem capitais, Brasília e Canberra (Austrália) têm diversos pontos em comum. Ambas foram erguidas seguindo o conceito de "cidade-parque", surgido no século 19. Os planos privilegiam a convivência harmoniosa das atividades urbanas com parques e áreas verdes.







A visita ao país pela 2º vez resultou ao secretário Cassio Taniguchi uma troca de experiências com o governo do local. Segundo ele, Canberra tem características muito semelhantes com Brasília, não somente no planejamento. “A cidade teve um crescimento espalhado, tal como a capital de nosso país e hoje tem dificuldades no deslocamento das pessoas. O transporte público não atende a todos”, disse. “Há diversos locais valorizados no centro da cidade destinados a estacionamentos. Isso demonstra a não-preocupação com o sistema de transporte de massa”, acrescentou.



Taniguchi ministrou algumas palestras em Canberra e também em Melbourne, que têm características bem diferentes. O secretário debateu o planejamento sustentável, uso do solo, além do conceito de “cidade parque”, que é uma idéia defendida pelo poder público no país.



Outro ponto que entrou na pauta das palestras foi o transporte público. Taniguchi mostrou o exemplo de Curitiba (PR) e enumerou algumas sugestões de planejamento, como adensamento ao longo dos eixos de transporte — essenciais para viabilizar os projetos nesta área. “O planejamento para otimizar o transporte do Distrito Federal está passando pelos mesmos moldes”, observou o secretário.



Meio ambiente: foco mundial



As construções verdes em Melbourne também impressionaram. A sede do governo, inaugurada em 2006, traz alta tecnologia no assunto como reuso da água de esgoto que é aplicada no resfriamento do prédio, entre outras técnicas auto-sustentáveis.



A exemplo da cidade australiana, o novo Centro Administrativo do Distrito Federal seguirá o modelo de sustentabilidade, seguindo propostas do secretário Taniguchi. Também é do parlamentar a idéia da construção do primeiro bairro verde do país. O Noroeste será construído em Brasília e será feito com conceito ambiental.



Taniguchi esteve na Austrália entre 25 de julho e 03 de agosto. A convite da Universidade de Melbourne, o secretário discursou para uma platéia com mais de 400 palestrantes, entre representantes do governo, alunos e especialistas em planejamento urbano. O debate foi sobre o planejamento urbano com visões estratégicas para o período entre 2020 e 2030.