terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Inscrição para bolsa em meio ambiente vai até 11 de janeiro


http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI5533293-EI10411,00-Inscricao+para+bolsa+em+meio+ambiente+vai+ate+de+janeiro.html

26 de dezembro de 2011 • 11h49 • atualizado às 13h08  

Estão abertas as inscrições para a Bolsa Prince Bernhard de 2012. A iniciativa, da Rede WWF, tem o objetivo de promover estudos em conservação ambiental. Os interessados têm até o dia 11 de janeiro para se candidatar.

A bolsa, no valor de 10.000 francos suíços, vale apenas para cursos que se encerrem entre 1 de julho de 2012 e 30 de junho de 2013. Podem participar do processo de seleção estudantes e profissionais da área de conservação ambiental da África, Ásia/Pacífico, Leste Europeu, Oriente Médio, América Latina e Caribe, e da região do Mediterrâneo. Mais informações na página www.panda.org/scholarships 

A desmontagem da usina nuclear de Fukushima Daiichi: Problema das futuras gerações!


Desmontagem de Fukushima levará até 40 anos, diz governo japonês

21 de dezembro de 2011 | 10h 21


SHINICHI SAOSHIRO - REUTERS
A desmontagem da usina nuclear de Fukushima Daiichi deve levar de três a quatro décadas, disse o governo japonês nesta quarta-feira, ao divulgar planos para a próxima fase da enorme e custosa operação de limpeza no complexo atômico devastado por um tsunami em março.
Na semana passada, após meses de esforços, o governo disse que o reator, em funcionamento desde a década de 1970, havia finalmente esfriado, o que poderia permitir o início da nova etapa do trabalho destinado à eventual desmontagem da usina.
Pelo "mapa" divulgado nesta quarta-feira, o próximo passo, ao longo de dois anos, será a retirada do combustível gasto que está dentro da usina. Depois, haverá a remoção de restos de combustível fundido dos reatores danificados - mas isso deve começar só daqui a dez anos.
O plano do governo alerta que ainda é preciso desenvolver todas as tecnologias necessárias para que a usina possa ser desmontada num prazo de 30 a 40 anos.
Essa demora não deve afetar os prazos para que a população da região possa voltar às suas casas, segundo o ministro do Comércio, Yukio Edano, responsável pela política energética do país.
Logo depois do acidente nuclear, cerca de 80 mil pessoas foram retiradas de suas casas num raio de até 20 quilômetros ao redor da usina. Com o recém-anunciado resfriamento dos reatores, alguns moradores poderão regressar já no primeiro semestre de 2012.
Edano disse que é impossível calcular o custo total da operação. "Podemos em algum momento fazer uma estimativa de custos mais clara, mas seria difícil fazer estimativas de algo para daqui a quatro décadas dentro de apenas um ou dois anos", afirmou.
Um comitê consultivo estimou que a desmontagem da usina pode custar 1,15 trilhão de ienes (15 bilhões de dólares), mas alguns especialistas calculam o gasto em 4 trilhões de ienes ou até mais.
Edano admitiu que o custo total será elevado, e disse que a empresa Tepco, dona da usina, deverá arcar com o valor. A empresa também precisará pagar vultosas indenizações, e talvez necessite de injeções de capital do governo.
Nesta quarta-feira, o jornal Yomiuri disse que o governo pretende assumir dois terços das ações da Tepco, o que na prática equivale a uma estatização.
A empresa disse que talvez leve oito anos para poder examinar o interior dos reatores danificados. "A questão tecnicamente mais desafiadora é a remoção dos detritos de combustível do núcleo do reator", disse Kazuhiro Takie, funcionário da empresa, a jornalistas. "Para isso, vamos precisar desenvolver um pouco de tecnologia em todos os campos."
Ninguém sabe exatamente qual é o estado do combustível nuclear em cada reator. Especialistas dizem que as barras de combustível devem ter derretido e caído no fundo dos vasos de resfriamento.
O plano de descontaminação vale apenas para a usina propriamente dita. Os arredores do complexo também precisarão passar por uma limpeza para que os moradores possam regressar.
O Ministério do Meio Ambiente diz que é preciso descontaminar 2.400 quilômetros quadrados, uma área equivalente à de Luxemburgo. 

Despreparo agravou acidente nuclear no Japão, diz comissão

26 de dezembro de 2011 | 10h 25


SHINICHI SAOSHIRO - REUTERS
A falta de preparo e comunicação nos altos escalões agravaram as consequências do acidente de março na usina nuclear japonesa de Fukushima, disse nesta segunda-feira uma comissão que investiga o caso.
Os especialistas disseram que a empresa Tepco, que operava a usina destruída por um tsunami no norte do Japão, e as autoridades reguladoras não foram capazes de prever adequadamente os resultados de uma tragédia desse tipo.
A onda provocada pelo terremoto de 11 de março chegou a mais de 15 metros em algumas áreas, e destruiu os sistemas de refrigeração da usina, resultando no derretimento do combustível nuclear.
"O órgão regulador nuclear do governo não solicitou à Tepco que tomasse medidas específicas, como uma construção adicional, depois de ter recebido os resultados de uma simulação da Tepco em 2008 e no começo de 2011 a respeito do impacto dos tsunamis sobre suas instalações", disse a comissão em um relatório preliminar.
Em 2008, a Tepco simulou um tsunami com mais de 15 metros na usina, mas não tomou providências, por considerar que uma onda desse tamanho seria muito improvável, segundo a comissão.
O relatório também diz que a Tepco não tinha técnicos suficientemente gabaritados no local após o acidente, e que por isso a empresa cometeu erros na avaliação e operação dos reatores danificados.
Além disso, o centro de gerenciamento de crises do governo não manteve contatos adequados com escalões superiores que trabalham no mesmo prédio, e isso retardou o uso de um sistema que prevê a difusão da radioatividade.
A comissão com 12 integrantes, chefiada por Yotaro Hatamura, professor de engenharia especializado na análise de falhas operacionais, deve divulgar seu relatório definitivo em meados de 2012. O grupo inclui sismologistas, ex-diplomatas e juízes.
Em 16 de dezembro, o governo anunciou que os reatores de Fukushima atingiram o estado de desligamento a frio, o que representa um marco no trabalho de descontaminação da região, e era uma pré-condição para que cerca de 80 mil moradores voltem a suas casas num raio de 20 quilômetros em torno da empresa.
Críticos dizem, no entanto, que o governo se precipitou em declarar o "desligamento frio" e uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo jornal Nikkei mostrou que 78 por cento dos entrevistados discordam da decisão do governo. 

Radiação: Governo no Japão pedirá estatização da Tepco, diz jornal


27/12/2011 - 08h24

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1026604-governo-no-japao-pedira-estatizacao-da-tepco-diz-jornal.shtml

DA REUTERS, EM TÓQUIO


O ministro do Comércio do Japão, Yukio Edano, vai pedir nesta terça-feira à Tepco (Tokyo Electric Power Company), a operadora da usina nuclear de Fukushima, que aceite um plano de injeção de recursos públicos. Na prática, seria uma estatização, informou o jornal japonês de negócios "Nikkei".
A Tepco, principal empresa do setor de serviços públicos do Japão, está sobrecarregada pelos imensos custos com limpeza e pagamento de indenizações depois que o tsunami e terremoto provocaram a pior crise nuclear no mundo em 25 anos, na usina de Fukushima, pondo em questão a independência da empresa.
Fontes ouvidas este mês pela agência de notícias Reuters disseram que o governo pode injetar cerca de US$ 13 bilhões na Tepco até meados do próximo ano, o que na prática seria a estatização da empresa, já que um fundo governamental de resgate compraria novas ações preferenciais a serem emitidas.
Na manhã desta terça-feira, a Tepco pediu a um órgão governamental de resgate quase 700 bilhões de ienes, cerca de US$ 8,5 bilhões de dólares, em ajuda para pagamento de indenizações às vítimas do acidente em Fukushima, além dos 890 bilhões de ienes aos quais o governo já havia dado seu aval em novembro.
Em 11 de março deste ano, um abalo sísmico de magnitude 8,9 criou um enorme tsunami no Pacífico que devastou a região nordeste do território japonês. Mais de 15 mil pessoas morreram por consequência do desastre natural.
A onda gigante que atingiu o Japão danificou também as usinas de Fukushima, causando vazamento de radiação e água contaminada para o mar, e obrigando as autoridades a isolarem a área e deslocarem centenas de famílias.
Os danos nas usinas de Fukushima causaram a maior crise nuclear desde o acidente de Chernoby, na Ucrânia, nos anos 80.

editoria de arte/folhapress
Com agências de notícias



Japão estatiza operadora da usina nuclear de Fukushima

Tepco está sobrecarregada pelos imensos custos com limpeza e pagamento de indenizações

27 de dezembro de 2011 | 8h 01


REUTERS
TÓQUIO - O ministro do Comércio do Japão, Yukio Edano, vai pedir nesta terça-feira, 27, à Tokyo Electric Power Co, a operadora da usina nuclear de Fukushima - avariada pelo terremoto e tsunami de março no país -, que aceite um plano de injeção de recursos públicos. Na prática, seria uma estatização, informou o diário de negócios Nikkei.
Trabalhadores tentam esfriar usina após tsunami - AP
AP
Trabalhadores tentam esfriar usina após tsunami
A Tepco, principal empresa do setor de serviços públicos do Japão, está sobrecarregada pelos imensos custos com limpeza e pagamento de indenizações depois que o tsunami e terremoto provocaram a pior crise nuclear no mundo em 25 anos, na usina de Fukushima, pondo em questão a independência da empresa.
Fontes ouvidas este mês pela Reuters disseram que o governo pode injetar cerca de 13 bilhões de dólares na Tepco até meados do próximo ano, o que na prática seria a estatização da empresa, já que um fundo governamental de resgate compraria novas ações preferenciais a ser emitidas pela Tepco.
Na manhã desta terça-feira, a Tepco pediu a um órgão governamental de resgate 690 bilhões de ienes (8,8 bilhões de dólares) em ajuda para pagamento de indenizações às vítimas do acidente em Fukushima, além dos 890 bilhões de ienes aos quais o governo já havia dado seu aval em novembro. 




Inspeção Veicular no RJ: Nota Verde. Até 2016 a meta é tirar de circulação 100% dos "Dragões da Poluição"


26/12/2011 12h46 - Atualizado em 26/12/2011 13h19

Carros que poluem menos terão desconto no IPVA em 2013, diz Minc


Nota Verde identificará carros eficientes no controle da emissão de gases.
Vistoria pretende tirar das ruas ano quem vem até 40 mil grandes poluidores.

Lilian QuainoDo G1 RJ
4 comentários
O secretário de Estado de Ambiente, Carlos Minc, anunciou, nesta segunda-feira (26), a criação da Nota Verde para os carros novos mais eficientes no controle da emissão de gases. A partir dessa Nota Verde, o carro terá desconto no IPVA. Segundo Minc, o benefício valerá para o ano de 2013.


O secretário confirmou que o governador Sérgio Cabral já autorizou a Nota Verde.

Ao lado da presidente do Instututo Nacional do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, e do presidente do Detran, Fernando Avelino, Minc anunciou regras mais rígidas para tirar de circulação carros que poluem. A emissão de gás, que era avaliada na vistoria anual apenas para conhecimento e alerta do motorista, de forma educativa, passará a reprovar a partir de 1º de janeiro. O motorista terá 30 dias para regularizar seu carro e voltar à vistoria, ou será impedido de circular, disse Minc.
'Dragões da poluição'
O presidente do Detran-RJ, Fernando Avelino, explicou que, no estado, existem 400 mil carros particulares com índices de poluição considerados reprovados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Esses carros têm um grau de poluição acima do limite, que é de 200 PPM (partículas por milhão) e foram identificados em vistorias anteriores. Desses, 40 mil são considerados os "dragões da poluição", por terem emitido um grau de gases poluentes acima de três mil PPM. No ano que vem, a vistoria do Detran terá como alvo esses carros.

Marilene Ramos, do Inea, secretário Minc, e Fernando Avelino, presidente do Detran (Foto: Lilian Quaino/G1)
Marilene Ramos, do Inea, secretário Minc, e
Fernando Avelino, presidente do Detran-RJ
(Foto: Lilian Quaino/G1)
A presidente do Inea, Marilene Ramos, explicou que, até 2016, a meta é tirar de circulação 100% dos carros poluidores.
"Isto é uma evolução. Autoridades do Espírito Santo e do Distrito Federal já entraram em contato para conhecer nosso sistema".
Para Minc, trata-se de "fazer o dever de casa".
"Afinal, vamos sediar a Rio+20. Tirar os poluidores da rua tem dois objetivos: a saúde do ser humano e o controle do efeito estufa".
No estado do Rio, por ano, 225 mil novos carros se somam à frota. A preocupação com o aumento da poluição do ar levou o Detran e a Secretaria de Estado do Ambiente a elaborarem as novas regras para a inspeção do nível de emissão de gases.

Design e Sustentabilidade ganham termos de referência


http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=192428



São Paulo - O Sebrae em São Paulo publicou dois termos de referência para posicionar a entidade, parceiros e donos de micro e pequenas empresas em suas ações referentes ao design e à sustentabilidade. Com o Termo de Referência de Design, o Sebrae no estado pretende mostrar a área como ferramenta de gestão e não apenas como instrumento para finalização de processos ou produtos.

Para o responsável por Design e Economia Criativa no Sebrae em São Paulo, Ary Scapin, a gestão desse setor em uma empresa tem a finalidade principalmente de promover o posicionamento no mercado e desenvolver a identidade 
corporativa. “Mostramos que mais do que ter um produto ou serviço criativo, o empresário precisa incorporar em sua gestão a busca frequente de novos modelos que aumentem sua competitividade”, afirma. 

Outro termo de referência lançado refere-se à sustentabilidade. Segundo a consultora do Sebrae Dorli Terezinha Martins, a linha de ação da entidade diz respeito principalmente aos três pilares da questão: econômico, social e ambiental. “Desenvolvemos o Relatório de Iniciativa Verde, no qual o empresário receberá um retorno das ações de sustentabilidade em todas as áreas da empresa. Nosso objetivo é deixar os negócios mais preparados para processos que busquem competitividade, como os de certificação”, informa.

Resíduos
No próximo ano, segundo Dorli, o Sebrae em São Paulo irá trabalhar com o tema “Resíduos e Energia”, com cursos e palestras que começarão no interior até chegar à capital. “Estamos desenvolvendo consultorias específicas sobre o tema, além de cursos a distância”, informa.
Em novembro deste ano, o Sebrae Nacional assinou um acordo como primeira instituição oficial apoiadora da conferência Rio + 20, que será realizada em junho de 2012. O objetivo do evento é verificar o que o Brasil tem feito sobre o assunto nos últimos anos e incorporar novos temas à discussão.

Os dois termos de referência podem ser acessados para download no site do Sebrae em São Paulo


Serviço

Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9104/ 3243-7851/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br
www.twitter.com/sebrae
www.facebook.com/sebrae


Fri, 23 Dec 2011 11:05:00 -0200



Termo de Referência Sustentabilidade 


  • 7/12/2011 
  • Número de exibições : 148

ESTADO DE MG ASSINA CONVÊNIOS PARA AMPLIAR CONSERVAÇÃO AMBIENTAL NA REGIÃO SUL



http://www.correiodoslagos.com.br/content/view/8157/1/
26-Dez-2011
Dois convênios firmados pelo Governo de Minas, nesta sexta-feira (23), em Baependi, no Sul de Minas, ampliarão as ações de desenvolvimento sustentável e conservação do meio ambiente na região. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) estabeleceu parcerias com a Fundação Matutu e com a Fundação Amanhágua para a execução de projetos na região do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, com investimentos que ultrapassam R$ 2 milhões. O convênio com a Fundação Matutu prevê a implantação do Núcleo de Apoio ao Consórcio de Ecodesenvolvimento Regional da Serra do Papagaio. A iniciativa teve início em abril de 2011, com a união dos municípios localizados no entorno do parque, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da Emater-MG e do Sebrae para criar novos modelos regionais de desenvolvimento sustentável.
“Pelo acordo firmado nesta sexta, serão aplicados R$ 514.424,00 na estruturação do Núcleo de Apoio ao Centro de Ecodesenvolvimento Regional, no desenvolvimento de ferramentas de divulgação das ações e na elaboração de uma agenda de atividades para concretizar o novo modelo de gestão ambiental na região”, explica o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães.
O projeto ainda prevê a capacitação dos gestores públicos locais, lideranças e representantes da sociedade civil e a promoção de encontros periódicos com os proprietários de terras no entorno do parque para estimular o envolvimento dessas comunidades com a preservação da área.
Amanhágua
Já o Termo de Cooperação Institucional firmado com a Organização para o Bem da Água, da Natureza e da Vida (Amanhágua) prevê a continuidade das ações de proteção e recuperação da Mata Atlântica e o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais na região do entorno do Parque Estadual da Serra do Papagaio. A Amanhágua já realiza atividades na região desde 2007, quando iniciou a parceria com o IEF.
Adriano Magalhães informa que pela cooperação com a Amanhágua serão investidos R$ R$ 1.526.152,00 na recuperação de 500 hectares de áreas de vegetação nativas, com a distribuição de 60 mil mudas aos produtores que participarem dos programas de recuperação da Mata Atlântica. “Também está previsto o plantio de 225 mil mudas da espécie candeia, 75 mil de eucalipto e 25 mil de guatambu em bosques comunitários que serão usadas nas propriedades rurais da região, gerando renda e reduzindo o uso de vegetação nativa”, completou.
A Amanhágua é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), com sede no município de Baependi e com atuação em 32 municípios do Sul de Minas Gerais. A parceria da organização com o IEF permitiu o desenvolvimento do projeto de viveiros familiares que, desde 2008, produziu cerca de 1,9 milhão de mudas utilizadas na recuperação florestal de cerca de 3,5 mil hectares de áreas no entorno do Parque Estadual da Serra do Papagaio e no estímulo à criação de alternativas de geração de renda para as comunidades locais.
Na região Sul do Estado, e também com o apoio da Amanhágua, teve início o projeto piloto de pagamento por serviços ambientais que, em 2008, deu origem ao programa Bolsa-Verde. Em 2011, foram efetuados pagamentos de R$ 6,8 milhões a 978 proprietários e posseiros rurais de todo o Estado pela preservação de 32 mil hectares de vegetação.

SP regula dispensa de licença ambiental a agronegócios


http://veja.abril.com.br/noticia/economia/sp-regula-dispensa-de-licenca-ambiental-a-agronegocios

Por Equipe AE

Ribeirão Preto - As secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e Justiça de São Paulo assinam, na segunda-feira (27), às 15 horas, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, uma resolução conjunta que autorizará a dispensa do licenciamento ambiental para atividades agropecuárias no Estado para empreendimentos com pequeno potencial poluidor e degradador. A dispensa ocorrerá desde que esses produtores apresentem uma declaração de conformidade da atividade agropecuária e que as atividades realizadas não impliquem intervenção em áreas de preservação permanente ou supressão de vegetação nativa.
A resolução beneficiará produtores rurais que se dedicam ao cultivo de espécies de interesse agrícola temporárias, apicultura em geral e ranicultura, criação de animais, exceto as atividades de avicultura, suinocultura e aquicultura. O mesmo vale para atividade de reforma e limpeza de pastagens, quando a vegetação a ser removida seja constituída apenas por estágio pioneiro de regeneração, e ainda para projetos de irrigação.
Também ficam dispensadas de licença - mas não de obtenção de outorga ou cadastro para a utilização de recurso hídrico - atividades de implantação ou regularização de poços rasos ou profundos e de estruturas para permitir a captação ou lançamento superficial em corpos d'água, bem como a regularização de barragens e travessias destinadas a atividades agropecuárias.
A declaração de conformidade da atividade agropecuária deverá ser entregue pelos produtores à Secretaria de Agricultura. O preenchimento levará em consideração o atendimento às legislações de uso e conservação do solo, ao uso de agrotóxicos e à adoção de boas práticas de produção agropecuária. Caberá à Secretaria da Justiça, por meio da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva" (Itesp), receber a declaração dos beneficiários dos projetos da reforma agrária e dos remanescentes das comunidades quilombolas.
Novos projetos agropecuários que contemplem áreas acima de mil hectares deverão ser licenciados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), assim como as ampliações de plantio ou atividades agropecuárias, quando a área de ampliação for superior a mil hectares.

Supermercado sem alvará é construído à beira de córrego... Mas vai demolir ou anistiar?


21/12/2011

http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u1024324.shtml

Fabio Leite

do Agora

A rede atacadista Roldão está construindo um supermercado à beira de um córrego na Cidade Tiradentes (zona leste de São Paulo), em uma área de proteção ambiental permanente.
A obra, iniciada há cerca de quatro meses e já em fase final, não tem alvará (aprovação para construção) da prefeitura.
Somente ontem a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente embargou a obra e multou as empresas responsáveis pela construção.
O novo supermercado na zona leste seria a 14ª unidade do atacadista Roldão, que é o sexto maior do país.
A rede começou a construção em setembro sem o alvará de aprovação e execução de edificação nova, que é dado pela Secretaria Municipal da Habitação para grandes empreendimentos.
A reportagem do Agora foi ao local anteontem e constatou que, além de ter derrubado árvores, a obra do atacadista Roldão invadiu o córrego lateral que atravessa a rua Inácio Monteiro. Havia acúmulo de terra e pedregulhos despejados sobre o leito.

Resposta

O diretor de marketing do atacadista Roldão, Jefferson Fernandes, disse ao Agora que a rede tem o alvará da prefeitura para a construção da nova unidade em Cidade Tiradentes (zona leste de SP) e que não foi notificada do embargo da obra e da multa.
"A gente não ia iniciar uma obra sem pedir autorização para a prefeitura. Temos todos os laudos. Não fazemos loja para não abrir", afirmou Fernandes na última segunda-feira.
A reportagem do Agora pediu ao diretor do atacadista que enviasse o alvará de aprovação e execução da obra emitido pela Secretaria Municipal da Habitação, o que não ocorreu até a noite de ontem.
Segundo a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, esse alvará não existe. A pasta da Habitação não comentou o caso.
Ontem, em novo contato por telefone, Fernandes reafirmou que a construção da unidade em Cidade Tiradentes tem alvará e se mostrou surpreso com o embargo da obra e com a multa de R$ 2,2 milhões.
"Pelo que o pessoal da engenharia da empresa me passou, nós temos alvará, sim. Até o momento nossos advogados não tiveram informação nenhuma de embargo e multa", afirmou o diretor de marketing. 


A Bolsa Verde vai pagar R$ 300 por trimestre a famílias em situação de extrema pobreza que vivam em unidades de conservação e desenvolvam ações para preservá-las.


Rio começa a pagar Bolsa Verde em abril de 2012


Postado em 26/12/2011 às 10h36

Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, o Rio de Janeiro está dando um passo importante em relação a outros estados l Foto: Andy Caulfield/National Geographic
O estado do Rio de Janeiro será o primeiro a pagar a Bolsa Verde no país. A iniciativa tem o objetivo de desenvolver um mercado de ativos ambientais para promover a economia sustentável. A Bolsa Verde, que entra em operação em abril de 2012, será o primeiro mercado de carbono brasileiro, em que as indústrias do Rio poderão negociar energia renovável ou biomassa, além da recuperação de áreas florestais e tratamento de resíduos. A expectativa é que no futuro outros estados também possam participar das transações na bolsa fluminense.
O acordo de cooperação foi assinado esta semana entre a Secretaria do Ambiente do Estado do Rio, a Secretaria de Fazenda do Município do Rio e a Bolsa Verde Rio (BVRio), uma associação sem fins lucrativos.
A Bolsa Verde vai pagar R$ 300 por trimestre a famílias em situação de extrema pobreza que vivam em unidades de conservação e desenvolvam ações para preservá-las. O objetivo é aliar a preservação ambiental à melhoria das condições de vida e a elevação da renda.
Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, o Rio de Janeiro está dando um passo importante em relação a outros estados, colocando em prática o projeto que fomenta a economia ambiental, além de incentivar uma postura positiva dos produtores de poluentes. “Na verdade você introduz um elemento de mercado que valoriza as empresas que conseguem cumprir além de suas metas de redução de poluentes ou de reflorestamento”, destacou.
Para a secretária municipal de Fazenda do Rio, Eduarda La Rocque, é difícil estimar inicialmente quanto essa economia verde pode movimentar, mas acredita que será algo significativo na economia do estado. Ela disse que serão criados grupos de trabalho para atuar na regulação e acompanhar a legislação tributária do mercado financeiro.
“É um esforço de coordenação para que o estado vire referência no tema. Então a economia do Rio vai sair na frente mostrando como a gente pode articular instrumentos financeiros e o estado com o seu papel regulador, definindo multas, impostos, permissões e de que forma a gente vai regular esse mercado financeiro.”

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