quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mr. Spock: Educação ambiental espacial?

Astronautas deixam estação espacial para evitar choque com lixo


Forçados a sair, tripulantes seguiram para a espaçonave Soyuz; segundo o controle espacial russo, incidente não representa emergência

28 de junho de 2011 | 11h 04



AE
MOSCOU - Os seis tripulantes da estação espacial internacional (ISS, na sigla em inglês) foram forçados nesta terça, 28, a deixar o local e seguirem para a espaçonave de resgate Soyuz, por causa de entulho espacial que se aproximava rapidamente, informou a agência russa Interfax.
Nasa TV
Nasa TV
Em março de 2009, três tripulantes tiveram de deixar a estação espacial pelo mesmo motivo

"O lixo espacial foi detectado muito tarde para uma manobra", explicou a agência, citando uma fonte não identificada do setor espacial russo.

"Os seis tripulantes da ISS receberam instruções para se transferir para os veículos da Soyuz", acrescentou a fonte. Um funcionário do controle espacial russo afirmou por telefone que esses incidentes já ocorreram antes e não representam uma emergência.

"Se isso for verdade, eles serão seguidos pelo procedimento normal para esvaziar a estação se necessário", afirmou uma porta-voz do controle da missão. "Esta não é uma operação de emergência. Eles têm instruções estabelecidas para isso", explicou.

Não está ainda claro quando o lixo espacial deve se aproximar da estação, nem quando precisamente ele foi detectado. A tripulação é formada por três russos, dois norte-americanos e um japonês. Em março de 2009, três tripulantes tiveram de deixar por um curto período a estação espacial pelo mesmo motivo. As informações são da Dow Jones. 


Parque da Independência terá mais verde e uma arena para shows

Parque no Ipiranga terá mais verde e uma arena para shows

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3006201112.htm


autor: EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO 

O parque da Independência, no Ipiranga (zona sul de São Paulo), vai ganhar pista de skate e arena para shows em uma área anexa de 22 mil metros quadrados.Hoje, o parque, que fica em frente ao Museu Paulista da USP (conhecido como Museu do Ipiranga), tem 161 mil metros quadrados.Entre a ruas Bom Pastor e dos Sorocabanos, a área da ampliação é uma antiga propriedade do Instituto Bom Pastor, onde, até a década de 70, funcionou um orfanato.Segundo a prefeitura, uma construtora comprou a área e demoliu a maioria de seus prédios. Ficou de pé apenas uma antiga igreja ortodoxa russa, que será preservada.Em 2004, o Conpresp (órgão municipal do patrimônio histórico) abriu processo de tombamento do terreno, o que "congelou" seu uso.Para poder construir empreendimentos imobiliários, a construtora teria de obter autorização do Conpresp, o que, na prática, inviabilizaria qualquer projeto.Em 2008, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) declarou o terreno de utilidade pública e, no ano passado, a prefeitura concluiu o processo de desapropriação.A empreiteira que fará a ampliação do parque será escolhida no mês que vem e terá, a partir da assinatura do contrato, seis meses para concluir as obras. O valor máximo é de R$ 1,2 milhão.O parque é tombado pelo patrimônio histórico.

E os telhados verdes?

Prefeitura começa a "descongelar" a verticalização em SP 

Consultoria vai recalcular indicadores que permitem a construção de prédios altos


Atoria e fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3006201113.htm



DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo deu o primeiro passo para o "descongelamento" de parte da cidade onde hoje a verticalização é limitada.O governo contratou uma empresa de consultoria para recalcular os indicadores que permitem a construção de prédios altos onde supostamente há estrutura para receber mais moradores e carros.A medida, diretamente relacionada ao planejamento dos setores de trânsito e transporte, é reivindicação antiga do setor imobiliário.Bairros como Vila Leopoldina, Liberdade, Lapa e Bela Vista não podem mais receber empreendimentos porque o estoque de potencial construtivo (área que ainda pode ser construída, segundo o Plano Diretor) desses distritos está esgotado.Isso significa que as construções têm de respeitar o "coeficiente básico de aproveitamento" do terreno.Nas ruas secundárias desses bairros, o coeficiente básico é 1. Ou seja, para cada metro quadrado de terreno pode haver um metro quadrado de construção. Assim, em um terreno de 1.000 m2 pode ser erguido um prédio de 1.000 m2, o que equivale a, no máximo, seis andares.Para construir mais, com o coeficiente máximo de 4 (ou 4 m2 de construção para 1 m2 de terreno), é preciso pagar.No exemplo acima, no terreno de 1.000 m2 poderia ser erguido um prédio de 4.000 m2, ou 24 andares.Para isso, a construtora tem de pagar à prefeitura pelo direito de construir acima do coeficiente básico. Porém, isso só é permitido se o distrito tiver estoque disponível.Um estudo contratado pelo governo do Estado já está calculando a "capacidade de suporte", que avalia itens como transporte coletivo e estrutura viária.O que a consultoria fará para a prefeitura é "ensinar" os técnicos a usar esses dados no cálculo dos estoques.Para Eduardo Della Manna, diretor do Secovi (sindicato das empresas imobiliárias), a medida da prefeitura é boa e já vem tarde. "O setor deseja que a cidade cresça onde ela tem capacidade de suporte", afirma. (ES)

Ainda vai piorar...


Ano de 2010 foi o segundo mais quente desde o fim do século 19


29/06/2011 - 17h15

DA FRANCE PRESSE

O ano de 2010 foi o segundo mais quente desde o final do século 19, indica um relatório da Noaa (Agência Atmosférica e Oceanográfica americana), o que confirma o aquecimento do planeta.

Misha Japaridze/AP

Menina se refresca em fonte de água de Moscou, na Rússia, durante a onda de calor que atingiu o país em julho de 2010

Menina se refresca em fonte de água de Moscou, na Rússia, 
durante a onda de calor que atingiu o país em julho de 2010

A temperatura média da Terra foi, em 2010, cerca de 0,62 grau mais quente do que a média do século 20. O de 2010 se situou, assim, atrás de 2005, considerado o ano mais quente desde que as temperaturas começaram a ser registradas em 1880.
Vários fenômenos meteorológicos sazonais muito conhecidos, como El Niño, uma corrente quente, tiveram uma influência considerável sobre o clima durante todo o ano, segundo os autores do estudo.
O informe anual, realizado em coordenação com a AMS (sigla em inglês de Sociedade Americana de Meteorologia), é uma recompilação de observações e medidas feitas por 368 cientistas em 45 países.

Restos de ostras e mexilhões viram blocos ecológicos para construção civil


Restos de ostras e mexilhões viram blocos ecológicos para construção civil







Criar Zonas de Baixa Emissão induzem o consumidor a priorizar modelos menos poluentes na hora da compra


Dói só quando respira


30/06/2011 - 07h01


autoria: José Luiz Portella Pereira


A gente respira mal no inverno por causa do carro. Nosso carro é nossa asma. Respirar é viver. A poluição do ar ganha destaque porque o número de carros nos grandes centros urbanos cresce irracionalmente. Com mais de sete milhões, a frota de São Paulo aumenta cerca de 1000 veículos por dia. Sem cessar.
No inverno, a umidade do ar diminui e ocorre a inversão térmica. Uma camada de ar frio impede a dispersão dos poluentes na atmosfera. Sem vento e sem chuva, a concentração de poluentes, como o monóxido de carbono, atinge níveis prejudiciais à saúde. É quando aumenta consideravelmente a incidência de doenças respiratórias.
Material particulado, conhecido como fuligem, são partículas sólidas emitidas por fontes poluidoras. As partículas mais finas são as piores. Em São Paulo, a maior parte vem das emissões dos veículos.
Muito ruim. Mas o ozônio é ainda pior. O ozônio é um dos poluentes que mais contribui para os baixos índices de qualidade do ar. Mas não é a camada de ozônio que protege contra a radiação solar? Como o colesterol, há o ozônio bom e o ruim. O ozônio bom é aquele que se encontra numa faixa da atmosfera entre 25 e 35 km de altitude. Na estratosfera, está a camada de ozônio bom. Lá ela assume a função de 'filtro solar', bloqueando raios ultravioletas do Sol que podem causar doenças graves de pele.
Contudo, há o ozônio encontrado na faixa de ar próxima do solo, chamada de troposfera. É aí que o ozônio é problema. Ao estar presente no ar que respiramos, o gás causa sérios problemas de saúde, além de contribuir para o aquecimento global. Seu controle é um grande desafio, pois aqui na troposfera, o ozônio é um poluente secundário. Ele é formado por reações químicas que ocorrem a partir da emissão de outros dois tipos de gases (óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis), na presença de radiação solar.
Esses gases são emitidos por veículos. Outra vez, o vilão é o carro. Portanto, para atacar o problema, é necessário substituir o carro e reduzir o tempo de viagem.
A elevação das concentrações de ozônio ocorre especialmente em dias ensolarados.

Tem solução? Sim. Já estão em vigor leis que controlam o nível de emissão de poluentes, como a inspeção veicular. A partir de 2012, haverá um controle dos motores a diesel e a cobrança por uma melhor qualidade dos combustíveis.
O diesel comercializado hoje é o S-500 (500 partes por milhão de enxofre). O diesel mais limpo, o S-50, ou seja, volume de enxofre dez vezes menor, já é exigência. A questão é que as políticas de redução de emissão precisam ser coordenadas. Não adianta exigir diesel mais limpo, se os postos não querem comercializá-lo. Enquanto não houver acordo, o consumidor terá dúvidas em adaptar o seu carro.
A principal política é a urgência em reduzir a quantidade de carros. O incentivo para a compra de carros e motos prioriza o transporte individual. O investimento em transporte público deve ser drástico. O Brasil precisa saber o que quer.
Medidas individuais são importantes, mas o poder público aumentar brutalmente o transporte coletivo é a revolução. Em São Paulo, podemos implantar Zonas de Baixa Emissão, como já existe em Londres e em muitas cidades alemãs. Por essas zonas somente circulariam veículos identificados por um selo que atesta padrões de baixa emissão. Com emissão média, pagam uma taxa para circulação. Veículos com alta emissão são proibidos nessa área da cidade. Além de evitarem a poluição, as Zonas de Baixa Emissão induzem o consumidor a priorizar modelos menos poluentes na hora da compra.
A chave do sucesso é a mudança de atitude. Nosso comportamento atual dói sempre que respiramos.