quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Das razões para largar o cigarro



Das razões para largar o cigarro

http://www.odiario.com/blogs/andresimoes/2011/09/13/das-razoes-para-largar-o-cigarro/

  • por: André Simões
  • Postado em: 13 de setembro de 2011 às 14:23


  • As campanhas antitabagistas têm todas um erro de origem: em maior ou menor grau de sutileza, a mensagem é sempre uma variação de “se você fumar, morrerá”. Ora, morrer não é tão assustador assim. Todos nós morreremos, com ou sem cigarro, gordura trans, carne mal passada e exposição a videoclipes da Lady Gaga. Grande coisa.
    Em que pese todo o respeito que tenho pela obra do grande Paulo Autran, lembro como achei bobo quando, assim que ele morreu, sua viúva repassou à imprensa a última mensagem do ator, algo próximo de “avise que morri por causa do cigarro”.
    Por Deus, o camarada tinha 85 anos! Se nunca houvesse chegado perto de tabaco e tivesse fôlego de atleta, quanto tempo mais conseguiria viver mantendo sua capacidade de trabalho? Não muito, creio eu, embora sempre haja um Barbosa Lima Sobrinho para nos desmentir – não sei se ele fumava.
    Não se trata de menosprezar os comprovados malefícios do cigarro, nem a afirmação (verdadeira) de que uma vida sem fumo tende a ser mais saudável, com o sujeito menos propenso a desenvolver uma série de doenças. O negócio é outro: já que querem fazer o mundo deixar de fumar, pelo menos ataquem o ponto certo. Morrer, francamente…
    Está certo que tentaram também o “fumar te deixa broxa”, potencialmente muito assustador para a população masculina. Mas no contexto de desenhos infames no verso de maços de cigarro, acaba passando por piada, não ameaça séria.
    A constatação também é difícil: jamais haverá mil camaradas em campanha governamental dizendo que não copulam mais e é tudo culpa do Marlboro vermelho. Sobram apenas metáforas visuais infantis de cigarros arqueados e polegares postos para baixo.
    Ademais, o número de mulheres fumantes cresce muito mais do que o de homens – pelo menos li isso em algum lugar. Compensa buscar algo de apelo universal.
    A ideia veio quando a Lívia me chamou a atenção para a diferença de estado físico entre John Malkovich (só o pó) e Bruce Willis (ainda dá um caldo), sendo que a diferença de idade entre os dois é de meses. Acontece que um come cigarros, enquanto o outro sempre evitou o fumacê.
    Há exemplo mais próximo a nós brasileiros. Se alguém, nos anos 70, dissesse que Caetano Veloso ainda seria mais bonito do que Chico Buarque, mandariam o profeta direto ao hospício. E agora, as voltas que o mundo dá, confiram como anda o enrugado Chico, fumante notório, em comparação com o compositor baiano (dois anos mais velho, por sinal), que chegou a ganhar a alcunha de Caretano por evitar as drogas.
    Nunca podemos subestimar a superficialidade do ser humano. Uma campanha com o mote “fumantes são feios” tem tudo para ser sucesso: o problema não é morrer, mas sim ficar vivo e horroroso.
    A jovem patricinha acha que a morte é realidade distante, fica tentada a dar suas baforadas e fazer um social. Mas ela também gasta tempo e dinheiro com academias, cirurgias e alimentos integrais: não há de querer um troço que a embarangue. Esse, portanto, deve ser o foco.
    Eu mesmo ando sensibilizado com o argumento, pensando em largar o cigarro, quero conservar minhas feições gregas por longo tempo. Em todo o caso, já fumo pouco, não por falta de gosto ou zelo com a saúde, mas por indisciplina: ser um viciado exige comprometimento, regularidade de horários – todas essas coisas para as quais não levo jeito.

    Economia e meio ambiente


    Caminhando juntos: economia e meio ambiente

    http://correiodobrasil.com.br/caminhando-juntos-economia-e-meio-ambiente/296582/


    13/9/2011 14:23, Por Adital

    Na espaçonave Terra não há passageiros. Todos somos tripulantes”.Herbert M. McLuhan (1911-1980)

    Inequivocamente, a primeira condição para mudar a realidadeé conhecê-la. Os dados disponíveis, concernentes à agressão ambiental em escalamundial em nome do “progresso econômico (?)”, não deixam dúvidas: o fortedesequilíbrio ambiental manuseado por mãos humanas que respondem aos ditames do deus-mercado precisa ser freado.
    À medida que o consumo ganha maiores proporções e torna-se sinônimo de prosperidade material, os recursos naturais vão sendo dilapidados eo meio ambiente, eixo de todo o sistema vida, sofre as consequências:desequilibra-se o sistema de chuvas, altera-se radicalmente o clima, desmata,polui, agride-se os lençóis freáticos, chove onde deveria fazer sol, há secaonde deveria ter água. A “salada química” é intensa: monóxido de carbono, dióxidode enxofre, eutrofização (degradação do ambiente aquático), pesticidas.
    Na busca desenfreada pelo bem-estar, pelo conforto, o homemse fecha numa visão míope e rompe seus laços com a Mãe Natureza. Quem bem-estaré esse que degrada o ambiente? Que melhoria de vida é possível num ambientenatural caótico, desequilibrado, dilapidado? Isso é progresso? A expansãoindustrial, o ritmo alucinado do crescimento da economia somente fez violentara natureza. Em nome disso, passamos a valorizar mais o som da buzina dosautomóveis ao som do canto dos pássaros. A fumaça das fábricas passou a termais valor que o cheiro do mato. A palavra de ordem dada pelo deus-mercado é CRESCER; pouco importa se a consequência disso seja DESTRUIR.
    Urge inverter-se essa lógica. O relacionamento entre a Terrae a Economia tem de ser harmonioso, visto que a segunda parte da primeira. Aquireforçamos a ideia de que a economia nada mais é que um subconjunto do meioambiente. É necessário, portanto, criar-se, em todos os aspectos, a boasincronia entre a economia (atividade produtiva) e o ecossistema (a base dosrecursos naturais) para se chegar ao verdadeiro progresso; o progresso que sesustentará ao longo do tempo sem ter feito os estragos em sua base desustentação.
    Dito isso, é importante reiterar que o crescimento daeconomia (o crescimento físico) não pode acontecer sobre as ruínas do capitalnatural. O que tem acontecido é o oposto: de 1950 a 2000, a economia global foimultiplicada por sete, aumentando a produção de bens e serviços de US$ 6trilhões para US$ 43 trilhões (dados de 2000). Conquanto, o que não foi respondido nesse mesmo período é a que “preços” ecológico e social essecrescimento elevado foi alcançado.
    Enquanto a economia (atividade produtiva) que sustenta essaprodução/consumo tem sido feita em benefício de poucos, na outra ponta, essamesma economia é sustentada (em termos de produção e não de consumo) por muitosque jamais terão as mesmas as oportunidades dadas aos primeiros. Disso advêm,certamente, as gritantes distorções no sistema de distribuição/consumo de bense isso condena, de uma vez por todas, a economia (também enquanto ciência) a sedesviar de seu pressuposto essencial: melhorar as condições de vida de todas aspessoas.
    Definitivamente, a economia e a natureza não nasceram para condenar alguém à humilhação, à exploração, à pobreza material. Economia eNatureza, juntas, podem representar uma via de acesso às melhorias que levam ao almejado padrão de bem-estar social, desde que caminhem juntas, numa “parceria”sem exploração voraz, mas numa sintonia de contemplação. A esse respeito,Jean-Michel Cousteau assim ponderou: “a economia e a ecologia não devem ter conflitos porque hoje são exatamente a mesma coisa”.
    O curioso é que no passado não muito distante, a ecologia chegou a ser chamada de “a economia da natureza”, dada sua estreita e íntimarelação entre o produzir e o retirar da natureza.
    O fato é que, desse argumento de Cousteau, resulta afirmar,a título de reiteração, que a economia e o meio ambiente devem caminhar juntos,pois uma é o complemento da outra, apesar de ser a economia um subconjunto domeio ambiente. Para tanto, o crescimento econômico deve ser revisto, pois essenão pode ser praticado à custa dos recursos naturais explorados à exaustão. Aprópria palavra exaustão (na origem: extremo cansaço) já determina como será nofuturo: é algo que vai acabar.
    Portanto, não se deve, não se pode, não se recomenda cresceralém dos limites. O certo é que há limites e esses devem ser respeitados. ATerra não aumentará de tamanho, estejamos certos disso. Na prática, continuarexplorando sem respeitar os limites implicará em sérias perdas para todos.Outrossim, isso significa perdas que serão irrecuperáveis, visto que hárecursos que são finitos, vão acabar. A mensagem é única: usou, esgotou, nãoteremos mais.
    Dessa forma, essa história entre a economia e a natureza emconflito pode assim ser resumida: mais economia (crescimento) é sinônimo demenos ambiente (degradação). Logo, crescimento sem regras e sem ponderaçõesaponta para profundos impactos ambientais. Ambiente (ecossistema) degradado évida mal vivida. Muitos vão se defender desses argumentos alegando ser possívela prática do tal “desenvolvimento sustentável”. Conquanto, isso é oximoro (doisconceitos opostos numa só expressão): se é desenvolvimento (evolução) éimpossível ser sustentável (preservação). Isso não se coaduna. Um fere o outroe, ambos, feridos, degradam a qualidade de vida.
    Nas palavras de Lester Brown, essa história fica assim: “Aeconomia global atual foi formada por forças de mercado e não por princípios deecologia. Infelizmente, ao deixar de refletir os custos totais dos bens eserviços, o mercado presta informações enganosas aos tomadores de decisõeseconômicas, em todos os níveis. Isso criou uma economia distorcida, fora desincronia com os ecossistemas da Terra, uma economia que está destruindo seussistemas naturais de suporte”.
    Para o bem de todos, urge retomarmos sempre que possívelesse debate em torno da economia e sua relação com o meio ambiente. Que amboscaminhem juntos; a preservação das espécies irá agradecer. Por fim, é forçosoressaltar que não estamos na Terra; somos a Terra. Não ocupamos a natureza como meros partícipes dela; somos a própria natureza.

    Cultura de paz....


    13/09/2011 - 15h43

    Kátia Abreu e Pedro Taques batem boca por Código Florestal

    MÁRCIO FALCÃO
    DE BRASÍLIA



    http://www1.folha.uol.com.br/poder/974558-katia-abreu-e-pedro-taques-batem-boca-por-codigo-florestal.shtml



    A discussão sobre a reforma do Código Florestal nesta terça-feira (13) no Senado provocou um bate-boca entre a presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), senadora Kátia Abreu (TO), e o senador Pedro Taques (PDT-MT).
    Taques reclamou da forma com que Kátia Abreu rebateu argumentos levantados pelo subprocurador-geral do Ministério Público Federal, Mario José Gisi, durante audiência pública das quatro comissões que discutem o projeto. A senadora ficou incomodada com as críticas de Gisi sobre o uso abusivo de agrotóxicos.
    A senadora subiu o tom e disse que o procurador reclamava dos agrotóxicos porque recebia um salário de mais R$ 20 mil por mês e poderia comprar produtos orgânicos.
    Taques reagiu e disse que o regimento do Senado determina que os convidados sejam bem tratados e que os senadores deveriam evitar o debate emocional. Na sequência, o pedetista disse que cumpre os votos que fez ao tomar posse no Senado e alfinetou a colega. "Eu não jurei respeitar o Estatuto da CNA."
    Kátia Abreu o acusou de ser corporativista, uma vez que o senador é ex-procurador. "Não deveria ter jurado também em ser corporativista e defender os seus", afirmou a senadora.
    Irritado, Taques respondeu: "Quem tem turma é vossa excelência."
    Senadores interromperam a discussão e pediram que eles se acalmassem.
    Após o fim da audiência pública, a senadora disse que não poderia não rebater a visão preconceituosa do procurador. "Ele é um procurador, servidor público e não é possível ouvir isso e ficar de forma calada. Ele não pode se manifestar de forma preconceituosa".

    Eletricidade gerada por 93% de luz solar e o restante com óleo de coco


    13/09/2011 - 12h40

    Óleo de coco e luz solar vão gerar energia para ilha do Pacífico


    DA "NEW SCIENTIST"



    A praticamente desconhecida ilha de Toquelau, no território da Polinésia, será abastecida com eletricidade gerada por 93% de luz solar e o restante com óleo de coco.
    O plano, anunciado pelo governo local, deve ser colocado em prática até meados de 2012 e prevê o uso combinado de baterias que vão armazenar energia para ser usada à noite.
    A proposta é que somente veículos motorizados e alguns equipamentos de cozinha utilizem combustível fóssil.
    Toquelau, que pertence administrativamente à Nova Zelândia, é uma pequena ilha do Pacífico Sul onde há apenas 1.500 habitantes.
    A queima de combustível fóssil colabora com o aquecimento global e o aumento do nível do oceano, tornando Toquelau vulnerável.
    O ponto mais alto da ilha está a irrisórios 5 metros acima do solo.