terça-feira, 21 de junho de 2011

Imitar a natureza?

Internet precisa imitar natureza para acompanhar super crescimento

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/06/2011




A internet precisa de uma revisão geral.
A opinião é do prof. Antonio Liotta, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda.
Liotta acredita que a solução reside nas redes inteligentes capazes de aprendizagem, inspiradas em parte pela natureza, o que inclui as formigas, as abelhas e o cérebro humano.

Solução natural
O tráfego de dados na Internet cresceu por um fator de 15.000 nos últimos 15 anos.
Mas, ao longo desse mesmo período, não houve nenhuma atualização significativa da própria internet: os pacotes de dados ainda são transportados do mesmo jeito, seguindo fórmulas que, segundo Liotta, dificilmente poderiam ser chamadas de inteligentes.


Mas isso precisa mudar rapidamente, diz ele, porque o crescimento da internet será ainda maior no futuro próximo por causa de tendências como a emergência dos vídeos em HD, da computação em nuvem e da "Internet das Coisas".
Liotta acredita que a solução reside nas redes de aprendizagem inteligentes, inspiradas em parte pela natureza: nas formigas, nas abelhas e no cérebro humano.

Internet da Coisas
Ao longo dos quinze anos estudados por Liotta, o número de usuários da internet passou de 36 milhões para 2 bilhões.
Como a população da Terra se aproxima dos 7 bilhões de pessoas, isso significaria uma queda na taxa de crescimento futuro da internet?
Não, simplesmente porque a grande horda de futuros novos usuários da internet não consistirá de pessoas, mas de coisas.
Equipamentos e sistemas serão cada vez mais conectados. E os PCs e smartphones de hoje em breve serão seguidos pelos carros, geladeiras, termostatos, sensores médicos, sistemas de segurança e até mesmo brinquedos, para citar apenas alguns exemplos.


Isso vai transformar a internet naquilo que já está sendo chamado de a "Internet das Coisas", onde os usuários serão objetos com identificação única.
Com isto, o número de dispositivos conectados atingirá rapidamente a casa dos bilhões, levando a novos fluxos de dados de tamanho fenomenal.

Tráfego nas nuvens
Isto virá se somar a todo o tráfego extra de dados causado pelo aumento do uso de streamings de vídeo de alta qualidade - sem contar o aumento do número de usuários que passam a postar vídeos, devidamente munidos de suas câmeras HD.
Há também a tendência para a nuvem de computação: pessoas e empresas não mais comprarão hardwares e softwares caros, eles usarão sistemas de terceiros aos quais estarão conectados pela internet.
Apenas um exemplo disto são todas as ferramentas oferecidas pelo Google. Como resultado, o tráfego de dados que anteriormente esteve restrito aos muros de sua casa ou escritório será cada vez mais transportado através da internet.


Aplicações futuras
Mas até agora só falamos sobre fatores de crescimento de coisas que já conhecemos, adverte Liotta.
Quem saberia falar sobre as novas aplicações que ainda estão por surgir, trazendo com elas um tráfego de dados ainda maior? - apenas como lembrete: há sete anos, o YouTube não existia.


Liotta então se expressa mais claramente: os protocolos de rede que controlam o tráfego de dados hoje, tanto em sentido literal quanto figurado, pertencem ao século passado.
Logo se alcançará um ponto quando eles já não conseguirão lidar com o crescimento do tráfego de dados.

Mais complexo que o cérebro humano
Para o pesquisador, a internet já é atualmente muito mais complexa do que o cérebro humano. Mas o protocolo que ela usa é muito mais simplório.
Por exemplo, todos os pacotes de dados na internet são tratados da mesma forma: um streaming de vídeo têm exatamente a mesma prioridade que um e-mail.
E, enquanto não importa muito se um e-mail levar um minuto para chegar ao seu destino, uma diferença de menos de um segundo em um fluxo de vídeo é suficiente para causar irritação.
Um problema adicional é que o transporte de dados está longe de ser perfeito: atualmente, 1 em cada 10 pacotes de dados nunca chega ao seu destino, e tem de ser reenviado.


Redes cognitivas
Então as coisas têm que mudar. Mas como?
Liotta acredita que a solução está nas "redes cognitivas" redes inteligentes, capazes de aprendizagem.
Uma das coisas das quais ele tira sua inspiração é o conhecimento sobre as redes biológicas e neurais, que são o resultado de milhões de anos de evolução.
Por exemplo, um fator comum entre as redes evoluídas naturalmente é a utilização de percursos curtos, para que os dados não precisem passar por mais do que um punhado de nós para chegar ao seu destino.


Formigas
Pode-se recorrer a diferentes domínios do conhecimento para criar melhores protocolos de rede. A auto-regulação, ou "redes autonômicas" é uma delas.
Um bom exemplo é o sistema nervoso autônomo humano, que controla as funções fisiológicas inconscientes, sem necessidade de qualquer intervenção consciente - a respiração e os batimentos cardíacos, por exemplo.


Outra fonte é a "aprendizagem de máquina", em que os sistemas são programados de tal forma que eles aprendem a desempenhar melhor as suas funções através de tentativa e erro.
Outra área na qual as soluções podem ser encontradas é nas redes biologicamente inspiradas.
Como a natureza organiza as redes? Um exemplo é a maneira pela qual as abelhas e formigas são capazes de navegar. E a maneira pela qual todos os vagalumes entram em sincronia, acendendo ao mesmo tempo. Estes também são exemplos de estruturas de rede.

Composteira

Composteira orgânica conceito pode ser usada como viveiro

Postado em 21/06/2011 às 10h37

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2788














ÉVA tem certas capacidades que o tornam uma alternativa verde original para a pilha de compostagem tradicional. (Imagem:Divulgação)

O designer francês François Hurtaud criou um novo conceito de composteira. Denominado ÉVA a composteira orgânica vem “disfarçada” de vaso. O produto foi especialmente projetado para ser usado em restaurantes onde os resíduos orgânicos são gerados em grandes quantidades.
A ÉVA tem certas capacidades que a tornam uma alternativa original para a pilha de compostagem tradicional.
Ao contrário da comum, nesta composteira pode crescer plantas no topo e uma parte de seus resíduos são reciclados e transformados em adubo para a própria vegetação, enquanto a parte restante dos resíduos são transformados em gás metano, produzindo energia, graças a um co-gerador. Esta energia, obtida através da decomposição orgânica, é utilizada pelas luzes LED que estimularão o crescimento das plantas. Além disso, a água será filtrada naturalmente, assim que entrar no recipiente.
O projeto é uma espécie de sistema de “viveiro caseiro” que não só permite o cultivo de legumes, mas também produz ar fresco e luz. A ÉVA é um testemunho dos processos de restaurantes de comidas verdes e saudáveis, projetado para ser fácil e rapidamente montados e mantidos.

O mundo mudou, você também pode mudar




Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/video.php/2791

Ribeirão Preto anuncia investimentos em sustentabilidade

Ribeirão Preto anuncia investimentos em sustentabilidade

autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2786

Postado em 21/06/2011 às 09h37





















Ribeirão Preto, com cerca de 600 mil habitantes, tem o desafio de aliar desenvolvimento econômico com sustentabilidade. |Foto: Parque Curupira - Ribeirão Preto (Imagem:Joaquim Avelar / olhares.com)

A prefeitura de Ribeirão Preto (SP) está desenvolvendo um projeto que irá investir em sustentabilidade na cidade. Espera-se que as empresas e população trabalhem juntas no sentido de desenvolver práticas que não agridam o meio ambiente e o social.
Ribeirão Preto, com cerca de 600 mil habitantes, tem o desafio de aliar desenvolvimento econômico com sustentabilidade. Para o secretário da Casa Civil da prefeitura, Layr Luchesi Junior, é importante trabalhar junto em busca de um mesmo objetivo. Ele disse que a iniciativa já tem o apoio de setores ligados à construção civil e o debate será ampliado. "O projeto depende de investimentos e as discussões avançam com o apoio dos segmentos", afirmou.
Segundo a proposta atual, nove ecopontos de coleta de resíduos da construção civil serão instalados na cidade. O primeiro deles deve ser inaugurado no próximo semestre, servindo de modelo para os oito restantes.
Ainda este ano, provavelmente, 116 lotes serão colocados à venda para empresas que estiverem enquadradas nas normas ambientais vigentes. Inicialmente, 605 mil metros quadrados irão para leilão público, com oferta mínima de R$ 110 o metro quadrado.
As empresas que poluem o ar ou que tenham atividades que afetam as águas do Rio Pardo sofrerão restrições ambientais. No entanto, o projeto ainda precisa ser aprovado na Câmara dos Vereadores para que entre em vigor.
Além de construir ecopontos para resíduos e lotes para quem respeita normas ambientais, a cidade toma outras medidas a favor da sustentabilidade.  Seguindo o exemplo de São Paulo, em Ribeirão Preto também será abolido o uso das sacolas plásticas dos estabelecimentos comerciais a partir de 1º de janeiro de 2012.
O acordo já foi assinado com a associação que representa os supermercados em São Paulo. A prefeitura da cidade paulista percebeu que é necessário reduzir os 40 milhões de sacolas descartados anualmente só na cidade. O objetivo é reduzir em 5% o descarte por ano.
Na última sexta (17), Dilma Rousseff lançou o Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, em Ribeirão Preto, a cidade foi escolhida por ter a maior região produtora de etanol. Na ocasião a presidente falou da capacidade do Brasil em se tornar uma potência na área de alimentos, energia e meio ambiente, mas priorizando a questão social. “Mas para chegarmos a esse patamar, temos, antes de tudo, de ser uma potência social, sair de uma situação de desigualdade entre as maiores do mundo e acredito que chegaremos a isso com o programa ‘Brasil sem Miséria’”. Com informações do Jornal da Cidade e Prefeitura da cidade Ribeirão Preto.

Atitude sustentável e cultura de paz

Currículo abre porta, comportamento fecha

S

e o profissional não tiver atitudes adequadas ao perfil exigido pela empresa, alta capacitação não garante a permanência no emprego


20 de junho de 2011 | 14h 26




autoria: Jennifer Gonzales, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Um currículo irretocável é a porta de entrada para um profissional em uma empresa. Se o documento define sua chegada, no entanto, é seu comportamento, que pode antecipar sua saída.
Getty Images
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Funcionários sem habilidade para lidar com pressão ou conflitos têm carreira curta
Segundo empresas de recrutamento e especialistas em recursos humanos, não adianta um funcionário acumular qualidades como alta capacitação, idiomas na ponta da língua ou larga experiência no mercado se não estiver em sintonia com o estilo da empresa. Ou, ainda, se for desrespeitoso com colegas, mostrar traços de inflexibilidade ou ser pouco aberto a mudanças – que hoje ocorrem em alta velocidade nas corporações.
A diretora da consultoria Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Jane Souza, resume a importância da atitude pessoal do funcionário para sua permanência em uma empresa: "A tendência atual do mercado é de que 25% de sua permanência na companhia dependa de sua capacidade profissional e 75% do seu comportamento", explica.
Características negativas, porém, não deveriam ser detectadas durante o processo de seleção? "Muitas vezes as companhias de RH estão mais preocupadas em preencher a vaga, e não em entender a personalidade do entrevistado", afirma Paulo Pontes, presidente no Brasil da Michael Page, multinacional inglesa de recrutamento de executivos.
Cultura
"Ocorre também de as companhias de recrutamento não se preocuparem em transmitir os valores e a cultura da empresa contratante ao candidato, o que o ajudaria a decidir se tem afinidade com o estilo da contratante", diz Pontes.
Ele explica que, por "cultura empresarial" deve-se entender valores que regem uma empresa e que definem a forma como ela se relaciona com investidores, comunidade, clientes, fornecedores e empregados.
"Há empresas mais agressivas, extremamente voltadas para os resultados, ao quanto de retorno dão para os acionistas", acrescenta Pontes. "Outras buscam um desenvolvimento mais sustentável no longo prazo, se preocupam com o impacto socioambiental que irão causar na sociedade, nas comunidades locais e também na vida de seus funcionários. Se o profissional não se identifica com o contratante, ele acaba não se adaptando e vai embora."
William Bull, diretor de capital humano (gestão de talentos) do Instituto Pieron, empresa de avaliação e preparação de profissionais com funções de chefia, acredita que as empresas dão ênfase excessiva aos aspectos do currículo, em detrimento do comportamento do profissional. "Olhar só o currículo do candidato é algo muito arriscado."
Bull reconhece, no entanto, que o ato da entrevista, e mesmo testes e dinâmicas de grupo em processos de seleção têm um lado artificial. "Não é possível prever exatamente como ele se comportará no ambiente de trabalho. Mas, pelo menos, dá para ter uma ideia aproximada da personalidade do candidato", indica.
Afinidade
"Currículo é só o começo", opina a diretora executiva da Lens & Minarelli, empresa de aconselhamento de carreira e recolocação de executivos, Mariá Giuliese. "Na minha opinião, o que é determinante na contratação de um profissional é se a empresa se afina com o entrevistado. A interpretação de como esse funcionário irá contribuir para o sucesso da empresa é totalmente subjetiva, baseada nos valores daquela companhia."
Em outras palavras, diz Mariá, "se o funcionário não estiver alinhado com a forma de pensar da chefia já no exercício de suas funções, ele não irá durar muito tempo".
A necessidade de uma escolha cuidadosa de um profissional também está ligada ao bom clima do ambiente de trabalho, opina a diretora do Grupo Soma, Jane Souza. "Atualmente, passamos muito tempo no trabalho", diz a executiva. "E quanto mais satisfeitos estamos dentro dele, melhor é para todos nós", completa.

Menina ajuda na recuperação do golfo do México após o vazamento de petróleo


Menina reúne US$ 200 mil para golfo do México vendendo desenhos

20/06/2011 - 08h21


DA BBC BRASIL


Uma menina de 11 anos conseguiu levantar US$ 200 mil (R$ 320 mil) em um ano com a venda de desenhos e pinturas de aves para a recuperação do golfo do México após o vazamento de petróleo na região, em 2010, considerado o pior desastre ambiental da 
história dos Estados Unidos.



Olivia Bouler, do Estado de Nova York, escreveu para a ONG de preservação ambiental Audubon Society perguntando se podia ajudar.
"Como todos vocês sabem, o vazamento de petróleo no golfo é devastador", escreveu ela.
Olivia Bouler
Menina de 11 anos arrecada US$ 200 mil para golfo do México vendendo desenhos; veja galeria de fotos
Menina de 11 anos arrecada US$ 200 mil para golfo do México vendendo desenhos; veja galeria de fotos

"Eu sou uma boa desenhista e estava pensando se conseguiria vender algumas pinturas de pássaros e doar o lucro para a sua organização."
A carta foi enviada com um desenho de um Cardeal Vermelho, um pássaro que pode ser visto perto de onde a menina mora.
Olivia, que quer ser ornitologista (bióloga especializada em aves), diz que começou a ser interessar pelos pássaros da costa do golfo após os observar durante férias com parentes que moram nos Estados de Louisiana e Alabama.
Olivia Bouler
No Facebook, mais de 30 mil pessoas "curtiram" a iniciativa da menina; veja galeria de fotos
No Facebook, mais de 30 mil pessoas "curtiram" a iniciativa da menina; veja galeria de fotos

Ela sabia que aves como o pelicano sofreriam muito durante o período de aninhamento após o vazamento, então decidiu fazer algo.
A resposta foi muito maior do que a menina esperava --mais de 30 mil pessoas "curtiram" a página de Olivia no Facebook.
Após enviar desenhos a todos que fizessem doações pela causa, Olivia publicou um livro sobre pássaros ("Olivia's Bird: Saving the Gulf") ilustrado com seus desenhos e pinturas. Parte dos lucros será doada para a Audubon Society.







GALERIA DE FOTOS: PÁSSAROS DE OLIVIA