quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Será?

15/01/2013 - 05h42

Inspeção não melhora ar e causa perda de IPVA, afirma Haddad

EVANDRO SPINELLIEDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse ontem que a implantação da inspeção veicular em outras cidades paulistas precisa ser agilizada pelo governo do Estado.
Segundo ele, além de não melhorar a qualidade do ar, a exigência só na capital faz donos licenciarem seus veículos em outros municípios para fugir da inspeção, o que causa perda na arrecadação de IPVA.
"São Paulo não está melhorando a qualidade do ar. Os dados são de que a situação é rigorosamente a mesma", disse.
Haddad afirmou ainda que não dá para culpar os prefeitos, pois eles não têm autonomia para criar a inspeção, como São Paulo fez.
A resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que regulamenta a inspeção veicular afirma que as cidades com frota superior a 3 milhões de veículos devem instituir seus
próprios programas. Já os municípios menores dependem de determinação estadual.
ESTUDO
O prefeito disse que pediu estudo para a Secretaria de Finanças sobre a perda de recursos do IPVA. Ele vai usar esse dado e a questão ambiental para justificar a mudança na inspeção. O projeto será enviado à Câmara em fevereiro.
A ideia é tornar a inspeção obrigatória a cada dois anos para carros usados, e não mais uma vistoria anual.
A prefeitura ainda não sabe o tamanho da perda de arrecadação do IPVA. "Mas que há evasão, não há a menor dúvida", afirmou Haddad.
A transferência de um carro licenciado de São Paulo para outra cidade custa R$ 223,72. O gasto anual com inspeção é de R$ 47,44. Seria preciso cinco anos sem inspeção para cobrir o gasto da transferência.
"É impossível provar que a evasão é causada pela inspeção", disse Horacio Figueira, consultor em transporte.

BNDES estima liberar 15% a mais de recursos para energia eólica em 2013

15/01/2013 - 15h59

BNDES estima liberar 15% a mais de recursos para energia eólica em 2013

DO RIO
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estima aumentar em 15% a liberação de recursos para projetos de energia eólica neste ano, para R$ 3,9 bilhões.
Segundo balanço divulgado nesta terça-feira (15) pelo banco, foram R$ 3,4 bilhões desembolsados para 63 projetos em 2012.
Em 2008, as aprovações para projetos no setor foram de R$ 257 milhões. Em 2009, aumentaram para R$ 1,2 bilhão --mantendo-se na mesma faixa em 2010. Em 2011, os projetos de geração eólica aprovados somaram R$ 3,4 bilhões --mesmo valor do ano passado.
Segundo o BNDES, o financiamento para investimentos em energia eólica tem crescido nos últimos anos, "refletindo a prioridade do banco em apoiar empreendimentos em energia renovável".
Ao todo, os projetos aprovados no ano passado somam um investimento total de R$ 6 bilhões pelas empresas --R$ 3,2 bilhões deles em financiamentos.
Divulgação
Alto Sertão I, maior complexo de energia eólica da América Latina; parque foi construído pela Renova na Bahia
Alto Sertão I, maior complexo de energia eólica da América Latina; parque foi construído pela Renova na Bahia