sexta-feira, 22 de julho de 2011

O Brasil pode suspender a construção de novas usinas termonucleares em todo o território nacional pelo prazo de 30 anos!


Eletronuclear


Projeto no Senado suspende novas usinas nucleares por 30 anos

Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) quer suspender construção; impacto seria pequeno


22 de julho de 2011 | 15h 12


http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,projeto-no-senado-suspende-novas-usinas-nucleares-por-30-anos,748561,0.htm


Agência Senado
O Brasil pode seguir a tendência de países como Alemanha e Itália, decretando moratória no uso da energia nuclear, se aprovar proposta em tramitação no Senado. Projeto de lei do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) suspende a construção de novas usinas termonucleares em todo o território nacional pelo prazo de 30 anos.
Nos dias 12 e 13 de junho, 94% dos eleitores italianos rejeitaram, em plebiscito, a retomada do programa nuclear naquele país. Na Alemanha, o governo decidiu desativar todas suas usinas nucleares até o ano de 2022.
Na justificação do PLS 405, que terá decisão terminativa na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), Cristovam Buarque afirma que a suspensão preventiva contribuirá para afastar do país o clima de incerteza sobre a energia nuclear e não restringirá as pesquisas científicas no setor.
Impacto pequeno

Caso o Brasil opte pela moratória na energia nuclear, o impacto será muito pequeno. No primeiro semestre de 2011, a central nuclear de Angra dos Reis respondeu por 3,19% do mercado de energia elétrica nacional, produzindo 1.793 megawatts, em média. Na Alemanha, as usinas termonucleares são responsáveis por 26% da geração de energia.
Os reatores respondem atualmente por 14% da produção de energia elétrica no mundo, de acordo com relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Isso os coloca como a terceira maior fonte, atrás do carvão e do gás natural. Os países mais dependentes de energia atômica são a Lituânia (76%), a França (75%) e a Eslováquia (53%).
Contra Dilma

Uma eventual moratória choca-se contra os planos do governo federal, que prevêem a construção de pelo menos mais quatro usinas nucleares até 2030. Segundo os estudos do Executivo, em 2015, com a entrada em operação de Angra 3, o parque nuclear geraria 3.300 megawatts. Com mais quatro usinas, a capacidade de geração de energia nuclear, em 2030, chegaria a 7.300 megawatts.
O cronograma prevê para 2019 e 2021, respectivamente, o início da operação da primeira e da segunda usinas do Nordeste. Em 2023 e 2025, deverão entrar em operação a primeira e a segunda usinas do Sudeste.
Japão
As decisões da Itália e da Alemanha contra o uso da energia nuclear foram influenciadas pelo desastre nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, em 11 de março deste ano, depois de um terremoto seguido de tsunami que destruiu as instalações do complexo.
Mesmo uma usina não afetada pelo desastre, a de Hamaoka, no sudoeste de Tóquio, aceitou pedido do governo japonês de suspender as operações dos reatores pelo risco sísmico na região onde está localizada.



Banda de rock CO2ZERO faz shows com eletricidade gerada a pedaladas! SWU, copiou?



Grupo CO2ZERO durante show na Semana do Meio Ambiente em Jundiaí (Divulgação)


Banda de rock faz shows com eletricidade gerada a pedaladas





 
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2207201107.htm

autoria: CAROLINA LEAL
 

DE SÃO PAULO 
 

Quando a banda CO2ZERO toca, é bom o público estar pronto para suar a camisa.
Focada na temática ambiental, ela deu um jeito de fazer show usando só "energia humana". Para isso, o público é convidado a pedalar em quatro bicicletas ergométricas, que geram a eletricidade necessária para manter equipamentos de som e luz.
As quatro bicicletas conseguem gerar 400 watts por hora -energia suficiente para um show para mil pessoas.
Para que tudo funcione, a velocidade média da pedalada tem de ser de 20 km/h. Normalmente, conta o baterista e engenheiro elétrico José Carlos Armelin, 45, que desenvolveu o equipamento, as pessoas ficam cinco minutos nas bikes. Volta e meia o som falha e a luz cai -sinal de que o público cansou.
Mas nada de bancar os "ecochatos" ou "biodesagradáveis", afirmam. A ideia dos quatro amigos, todos na faixa dos 40 anos e de Santa Bárbara D'Oeste (SP), é incentivar "uma mudança de hábito de forma divertida".
As músicas passam pelo rock e o blues, a maioria paródia de canções famosas, como "Flores", do Titãs: "Olhei até ficar cansado, de ver tantas sacolas de plásticos/ Chorei por ver descartados, as sacolas que estão nos canteiros..."
"Sempre tem quem diz que lembrou de uma música na hora de fechar a torneira ou separar o lixo", contam.





E adianta? Mercosul, BRICS... e os médicos que salvam vidas? Tudo precisa ser ponderado!


21/07/2011 - 08h01

OAB debate restrições a escritórios de advocacia estrangeiros




A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) nacional deve decidir, até outubro, se amplia as restrições aos escritórios de advocacia estrangeiros que atuam no país, informa reportagem de Carolina Matos para a Folha.
íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
São bancas com atividade no setor corporativo, envolvidas, principalmente, em operações como fusões e aquisições de empresas.
O parecer é aguardado com ansiedade, depois que a OAB de São Paulo endureceu as regras no Estado.
"Cabe à OAB nacional decidir se é necessário acrescentar algo à regulamentação já existente", diz Ophir Cavalcante, presidente. "É importante discutir a questão, já que tem aumentado a pressão pela abertura desse mercado no Brasil", afirma.
O cabo de guerra entre escritórios locais e estrangeiros se intensificou à medida que grandes bancas de fora, em busca de mercado, aumentaram presença no país depois da crise de 2008.
Dos 17 escritórios do exterior instalados no Brasil, associados ou não a bancas locais, 9 vieram nos últimos três anos. E há mais um a caminho: o Davis Polk (EUA).

Editoria de Arte/Folhapress




OAB discute mais restrição a estrangeiros

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2107201103.htm


Chegada de grandes escritórios de advocacia internacionais desde 2008 provoca debate para limitar atuação

Transações envolvem leis de vários países; grandes escritórios estrangeiros têm faturamento de US$ 1 bi

autoria: CAROLINA MATOS


DE SÃO PAULO


A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) nacional deve decidir, até outubro, se amplia as restrições aos escritórios de advocacia estrangeiros que atuam no país.São bancas com atividade no setor corporativo, envolvidas, principalmente, em operações como fusões e aquisições de empresas.O parecer é aguardado com ansiedade, depois que a OAB de São Paulo endureceu as regras no Estado."Cabe à OAB nacional decidir se é necessário acrescentar algo à regulamentação já existente", diz Ophir Cavalcante, presidente. "É importante discutir a questão, já que tem aumentado a pressão pela abertura desse mercado no Brasil", afirma.O cabo de guerra entre escritórios locais e estrangeiros se intensificou à medida que grandes bancas de fora, em busca de mercado, aumentaram presença no país depois da crise de 2008.Dos 17 escritórios do exterior instalados no Brasil, associados ou não a bancas locais, 9 vieram nos últimos três anos. E há mais um a caminho: o Davis Polk (EUA).Embora poucos em quantidade -considerando que o país tem cerca de 10 mil firmas com mais de 700 mil advogados-, os principais escritórios de fora têm grande poder econômico, com faturamento anual acima de US$ 1 bilhão cada um.Estima-se que a receita da banca brasileira que mais fatura não ultrapasse R$ 250 milhões por ano.

REGRAS


Pelas regras de hoje, advogados estrangeiros, sejam de escritórios independentes ou associados a locais, só podem atuar no Brasil como consultores em legislação de seus países de origem.Essa é uma restrição comum no exterior. E, no mercado doméstico, só é retirada se o profissional obtiver equivalência do diploma e aprovação no exame da OAB.Além disso, a lei não permite que sejam formadas sociedades entre escritórios brasileiros e de fora -ou seja, a gestão, que envolve receitas e despesas, não pode ser compartilhada.Outros países, como EUA, Inglaterra, Alemanha e Chile, permitem até mesmo a instalação de um escritório estrangeiro para prestar assessoria em direito doméstico, desde que ele contrate advogados locais.Entre os argumentos dos que defendem mais restrição aos estrangeiros no Brasil, está o de que tem havido burla às normas, tanto na atuação dos advogados como na gestão dos escritórios."É preciso complementar as regras para que essas associações não sejam possíveis", diz Carlos Roberto Siqueira Castro, sócio sênior do escritório Siqueira Castro.Representantes de bancas do exterior ouvidos pela Folha
afirmam não haver burla. O mesmo dizem escritórios brasileiros que têm estrangeiros como associados."A nós, brasileiros, interessa manter nosso trabalho em legislação local", diz Bruno Werneck, sócio do Tauil & Chequer associado a Mayer Brown. "A associação serve para indicarmos, a clientes, advogados de nossa confiança no exterior, e sermos indicados para atender empresas de fora que venham fazer negócio no Brasil." Além disso, advogados ouvidos pela Folha destacam que cresce o número de transações que envolvem empresas multinacionais e, portanto, leis de vários países - mais um campo de trabalho para consultores em legislação estrangeira.





Exame para revalidar diploma reunirá 601 médicos


Categoria: Educação
O Ministério da Educação recebeu 601 inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida). Os candidatos, brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil, fizeram a graduação em 29 países — 320 deles obtiveram diplomas na Bolívia, 146 em Cuba e 58 na Argentina.
No grupo de inscritos há também médicos graduados na Espanha (17), Alemanha (sete), Rússia (quatro) e Estados Unidos (dois). A revalidação de diplomas de médicos ocorre duas etapas. A primeira consta de provas objetivas, de múltipla escolha e discursiva, eliminatórias, marcadas para 28 de agosto, em Brasília, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro e Campo Grande.
Os médicos aprovados nessa bateria de exames estarão aptos a fazer a avaliação de habilidades clínicas (segunda fase), em 1º e 2 de outubro, também eliminatória. Nessa etapa, todos os candidatos serão avaliados em Brasília. O Revalida de 2011 é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
Concluída a fase de aplicação das provas, o Inep encaminhará o resultado a cada universidade que tiver candidatos inscritos. No processo de revalidação de diplomas médicos deste ano, 37 instituições federais, estaduais e municipais de educação superior aderiram ao exame e estão credenciadas a emitir certificado. De acordo com as expectativas do Ministério da Educação, todo o processo estará concluído até dezembro.
Todas as informações sobre o Revalida de 2011 constam do Edital nº 8/2011 do Inep, publicado no Diário Oficial da União de 27 de junho último, seção 3, página 37.
Com informações da assessoria de imprensa do MEC





Evolução da construção sustentável: Das ecovilas para os edifícios modernos em São Paulo! Nada complicado!


22/07/2011 - 09h00

Novos prédios adotam tecnologias para economizar água e luz

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/947470-novos-predios-adotam-tecnologias-para-economizar-agua-e-luz.shtml


CAROLINA MATOS
DE SÃO PAULO




Quem trabalha em edifícios mais modernos, ou pelo menos reformados, já convive, no ambiente profissional, com sistemas que reduzem o custo de manutenção do prédio no fim do mês -e o impacto ao ambiente.
Tornaram-se comuns, em empreendimentos comerciais, sensores de presença que acionam lâmpadas, torneiras que limitam a vazão de água, aparelhos de ar condicionado inteligentes.
Agora, construtoras estão apostando na demanda por residências com soluções mais econômicas.
Em dois empreendimentos de padrão médio-alto que serão entregues ainda neste semestre, em São Paulo --um em Santana e outro na Mooca--, a Cyrela vai implementar um sistema de captação de chuva para irrigação de jardins plantados sobre lajes.
Pelo mecanismo, já usado em condomínios comerciais, a água fica armazenada entre o jardim e a laje e é sugada pelas plantas em época de estiagem. Não há gasto de energia elétrica nem intervenção humana, o que reduz as despesas de manutenção.

Editoria de Arte/Folhapress

"É um projeto-piloto, que não implicou custos extras para os clientes. Queremos medir a economia que isso vai trazer para decidir se vamos estender a outros", diz Débora Bertini, gerente-geral de desenvolvimento de produtos da Cyrela.
O sistema está orçado em 0,3% do custo da obra.

BICICLETÁRIO

Alguns edifícios têm ainda outras iniciativas como bicicletário e depósito para coleta de óleo para reciclagem.
A Tecnisa também tem colocado, em seus empreendimentos, sistemas que geram economia para o condomínio, como sensores de presença para iluminação de escadarias e halls e energia solar para 40% da água quente --item que já é exigido por lei na capital paulista.
"Os consumidores ainda não enxergam com clareza o benefício dessas soluções; olham mais o custo direto quando decidem comprar. Mas é questão de tempo, como foi com os empreendimentos comerciais", diz Fabio Villas Bôas, diretor-executivo técnico da empresa.

CARROS ELÉTRICOS

A Tecnisa investe ainda em estações para abastecimento de carros elétricos nos prédios, embora, de acordo com a Fenabrave (federação dos distribuidores do setor), não haja carros desse tipo circulando no país por enquanto.
Um empreendimento de alto padrão --que deve ser entregue em três anos no Alto de Pinheiros, zona oeste da capital-- terá seis "tomadas" para veículos híbridos nas garagens para uso coletivo, com medição individualizada.
O custo disso, R$ 150 mil, representa 0,6% da obra. "Acreditamos que a demanda por veículos elétricos deverá crescer em três anos, quando o empreendimento será entregue", afirma Villas Bôas.



Valoração dos Ecossistemas e da Biodiversidade: Quanto realmente custa para reparar o dano ambiental?


Economista indiano cria sistema para calcular valor da biodiversidade



20/07/2011

fonte: http://g1.globo.com/videos/globo-news/cidades-e-solucoes/v/economista-indiano-cria-sistema-para-calcular-valor-da-biodiversidade/1571219/

Pavan Sukhdev é autor da teoria do TEEB, tradução em inglês para "A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade". A metodologia possibilita valorar o trabalho realizado pela natureza em favor do equilíbrio do planeta e do bem estar da humanidade





The Economics of Ecosystems and Biodiversity (TEEB)


The Economics of Ecosystems and Biodiversity (TEEB) study is a major international initiative to draw attention to the global economic benefits of biodiversity, to highlight the growing costs of biodiversity loss and ecosystem degradation, and to draw together expertise from the fields of science, economics and policy to enable practical actions moving forward.  


Download gratuito do e-book "A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade" de 2008, em português: http://www.teebweb.org/Portals/25/Documents/TEEB%20Interim%20Report/TEEB-%20Interim%20Portuguese.pdf