quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fontes de energia alternativa são o futuro dos data centers

Fontes de energia alternativa são o futuro dos data centers



Fonte: http://empresaverde.blogspot.com/2011/02/fontes-de-energia-alternativa-sao-o.html


Gestores de data centers têm uma regra dourada: não perturbar o fornecimento de energia elétrica.

Por John Brandon, da Computerworld-EUA

Quase todas as instalações de data center usam alimentação de corrente alternada, o que pode ser excelente na hora de manter em funcionamento um PC doméstico, mas também é usada na alimentação de uma grosa de servidores.
Com um rápido crescimento na atividade, as previsões para o consumo dos atuais data centers são de um incremento na ordem de 100% nos próximos cinco anos. Cientes de tal realidade, várias empresas partem para fontes de energia alternativas. Entre essas tecnologias, podemos destacar: energia solar, turbinas alimentadas com gás natural, energia eólica, células de energia e energia hidrelétrica.

Por quê?

A motivação para tal adoção de fontes de energia é uma só: maior retorno sobre investimento (ROI).

Ainda assim, o cálculo para definir se o retorno financeiro para cada diferente projeto se dará em tempo hábil, é de complexidade razoável. “Esse cálculo vai decidir a viabilidade dos projetos”, diz o analista especialista em energia verde Ted Ritter, da Nemerts Research Group Inc.

Para Ritter, muitas organizações têm problemas em justificar o investimento em fontes de energia alternativas, pelo menos de imediato. O impasse aumenta quando a operação prevê a substituição completa da corrente alternada, entregue diretamente nas instalações. Outro raciocínio, necessário quando da avaliação em migrar de fornecimento elétrico, consiste em estabelecer planos e recursos que garantam a disponibilidade de energia – o que implica em investimento e em custos adicionais.

A pesquisa

As empresas que a Computerworld dos EUA entrevistou para o artigo a seguir figuravam entre as companhias mais importantes no que tange a energia verde e que contornaram várias questões no desenrolar dos projetos. Algumas dessas iniciativas têm projeção de gerar o retorno nos investimentos daqui há 15 anos.

Energia solar – Agência de governo do Estado da Califórnia

O departamento de transporte público da Califórnia, com sede em San Diego, optou pela modalidade solar para dar conta de sua demanda por fornecimento de energia elétrica. Por força da irregularidade na corrente de vento, a opção do energia eólica fora posta de lado. Com um data center de proporções consideradas pequenas/médias e voltados a atender 12 milhões de usuários de transporte público por ano, a principal atribuição é gerenciar o sistema de emissão de bilhetes e monitorar as câmeras de segurança instaladas em terminais e estações de meios públicos de transporte.

A CIO do departamento de trânsito, Angela Miller, diz que a organização percebeu a necessidade em adotar o sistema de energia alternativo por força do movimento pró-sustentabilidade. No total, o departamento investiu 600 mil dólares em 30 painéis solares, uma plataforma de virtualização para sistemas de armazenamento e novos sistemas de ventilação. Os painéis fornecem a energia elétrica que é revendida para o município em troca de energia elétrica em corrente alternada – o que torna a geração sustentável uma fonte de renda extra, já que existe superavites na produção.

Virtualização

Sobre a virtualização, Angela esclarece que “era crítico por uma série de motivos”. A nova constelação faz melhor aproveitamento do hardware disponível, torna a identificação de processos mais segura, e, finalmente, demanda menos mão de obra para ser administrada.

Angela alerta para um ponto importante na hora de avaliar a adoção de plataformas de virtualização. “Se a intenção for gerar economia, tenha pronta uma plataforma para realizar o benchmarking. Caso contrário, não irá passar de desperdício de recursos”.

Ressalvas

Ovacionada a atitude do departamento de Angela Miller, alguns analistas advertem que essa opção não é viável para todos os casos. É necessário prestar atenção no fato de um data center consumir entre 1000% e dez mil por cento mais energia por m² que um edifício corporativo ordinário. Tal circunstância eleva a necessidade por alta disponibilidade de luz solar para níveis sem precedentes. Ou seja, é alternativa para DCs com sede em regiões áridas.

Imagem da companhia

O componente de marketing que mais interessa nessa estratégia é denotado pela presença física dos painéis solares – expostos aos olhos de todos. Tal mensagem tem excelente aceitação por parte das comunidades e expressa compromisso com questões de ordem ecológica. Virtualização é outra manobra inteligente, por consolidar mais instâncias em uma máquina.

Gás Natural – Universidade de Syracuse

A geração de energia ocorre ali mesmo, nas instalações da Universidade de Syracuse, nos EUA. Com base em um investimento da ordem de 12 milhões de dólares, a instituição implementou um data center alimentado por energia gerada por turbinas, que por sua vez exploram as propriedades do gás natural. O data center da universidade consome ½ megawatt. Outros 200 quilowatts são gerados para outras finalidades; entre essas, alimentar outros edifícios da instituição.

As turbinas alimentam duas centrais de resfriamento com capacidade de 150 toneladas. Elas condensam o ar quente e o devolvem em forma de água refrigerada para resfriar os servidores do data center. Durante o inverno, as centrais usam ar externo para controlar a temperatura dos sistemas, ao passo que enviam água quente como calefação dos edifícios adjacentes.

O sócio

O CIO da universidade, Cristopher Sedore, afirma ter avaliado diversos fatores no cálculo do ROI (retorno do investimento). Um parceiro importante na elaboração e execução do projeto foi a IBM, que encontra-se alocada em parte das instalações com laboratórios para monitoração do experimento.

O CIO se reservou o direito de não comentar sobre a participação financeira da IBM no custo do projeto ou a revelar qual é o ROI prospectado.

Células de energia no First National Bank de Omaha

Possivelmente, uma das tecnologias mais promissoras seja a de células de hidrogênio combustível. Sem produzir qualquer subproduto ou emitir gás prejudicial, empresas como a Verizon, a Whole nFoods e a Google adotaram esse modelo para dar conta da alimentação elétrica nas instalações.

Em 1999

Por ter aspectos que reduzem o escopo da aplicação de células de hidrogênio, nem todo data center é candidato a adotar tal solução. O que levou o First National Bank de Omaha, nos EUA a ,em 1999, construir um data center de 6.800 m², alimentado exclusivamente por células do combustível, foi a robustez do sistema. Com tamanho de quase um campo de futebol e quatro geradores de 200 kilowatts, qualquer queda no fornecimento pode ser corrigida com o emprego de um sistema UPS – ainda assim, essa possibilidade é remota.

Segundo a presidente do First National Buildings, ligado ao banco, Brenda Dooley, a indisponibilidade da alimentação não ultrapassa a casa dos dois ou três segundo por ano. A presidente explica que o data center é responsável por realizar as transações de cartão de crédito e que demanda por alta disponibilidade. Uma hora de queda de energia pode trazer prejuízos da ordem de 6 milhões de dólares.

A justificativa

Ciente dos altos custos associados à adoção de células de hidrogênio combustível – até 230% mais caro que alimentação por corrente alternada padrão – o banco apostou em estabilidade para dar conta dessa diferença no investimento.

“É uma modalidade de energia alternativa que não deve ser levada em consideração para data centers muito grandes”, explica o analista Ritter. “Mas, em longo prazo e usada em forma de fonte de energia suplementar, pode ser interessante”, completa.

Ao avaliar o emprego de células de H combustível, Ritter sugere que se calcule as médias de queda no fornecimento de energia tradicionais. Sobre o caso do First Natioonal Bank de Omaha, Ritter comenta que possivelmente a indisponibilidade de energia convencional deva ser bastante alta para convencer a instituição a pagar 12 centavos de dólar por quilowatt de energia quando o preço comum está na casa dos cinco centavos.

O futuro

Fontes de energia alternativas são o futuro para os data centers. Atualmente, Ritter não vê outra saída se os preços de energia convencional continuarem a subir. Seja solar, com gás natural, células de combustível ou outra tecnologia emergente – como o aproveitamento das marés – está claro que novas fontes terão papel fundamental no desenvolvimento dos data centers.





Fonte: http://computerworld.uol.com.br

Postado por Empresa Verde às Quarta-feira, Fevereiro 02, 2011
 

Atenção: Manual completo para projeto e construção de PARQUES SUSTENTÁVEIS e espaços abertos para a cidade de Nova York.





Artigo: Novíssimo Manual de construção de parques de alto desempenho na paisagem para a cidade de Nova York. Esse manual muda radicalmente o olhar e a forma de se pensar e projetar parques urbanos. Será ótimo de procurarmos aprender e adaptar a metodologia e as soluções para nossas cidades.


postado por: Cecilia Herzog em 13.01.2011

High Performance Landscape Guidelines

21st Century Parks for NYC



Download the full “High Performance Landscape Guidelines: 21st Century Parks for NYC”. [PDF, 7MB]

Parks are crucial to the future quality of life in New York City, and play a leading role in preparing New York City for the next million people, the goal of New York’s PlaNYC initiative. That’s why the Fellows of the Design Trust for Public Space, the landscape architects and specialists of the Parks Department as well as the experienced professionals of Parks’ operations division worked together to prepare this manual: “High Performance Landscape Guidelines: 21st Century Parks for NYC”.



This manual is a comprehensive manual for the design and construction of sustainable parks and open space. The “Guidelines” will change the way all of New York City’s parks are designed, built, and maintained, improving the quality of life for all New Yorkers while reducing the city’s impact on the earth.



The “Guidelines” will ensure that NYC’s parks clean our air and absorb storm water, reduce the urban heat island effect, provide habitat, and address the challenges of climate change. This manual contains hundreds of best practices including:



Keeping rain water within parks for the use of plantings rather than sending it to sewers.

Increasing the resiliency of plantings by considering the soil, the effects of climate change, the plant type and future maintenance needs.

Designing to save labor, reduce operating expenses and decrease the frequency of capital replacement.

“Parks are a crucial component of the urban infrastructure that will help our city address the challenges of the twenty-first century… With ‘High Performance Landscape Guidelines’, we’ve created a new blueprint for how parks are designed, built, and maintained.”

— New York City Mayor Michael Bloomberg, from the Mayoral Foreword to “High Performance Landscape Guidelines”



All of these changes and many more will come to life in all five boroughs, making New York City a greener and greater place for all of us.



Producing the “Guidelines” was an effort that required the skills and knowledge of many professionals.



Charles McKinney, Principal Urban Designer, NYC Department of Parks & Recreation

Debora Marton, Executive Director of the Design Trust for Public Space



Design Trust Fellows

Michele Adams, Meloria Environmental Design

Steven Caputo, NYC Mayor’s Office of Long Term Planning and Sustainability

Jeannette Compton, NYC Department of Parks & Recreation

Tavis Dockwiller, Viridian Landscape Studio

Andrew Lavallee, AECOM Design + Planning



“21st Century parks will not only be beautiful places, they will be healthy ecologies. [The ‘Guidelines’] will connect the many people who design, build, and take care of the city’s open spaces so that each project is resilient and thriving.”

— NYC Department of Parks and Recreation Commissioner Adrian Benepe, from the Preface to “High Performance Landscape Guidelines





download do manual virtual:
===================================================================================== Artigo sobre o projeto de uma das primeiras paisagistas dos Estados Unidos, Martha B. Hutchenson, onde projetou uma infraestrutura verde ao longo do rio para coletar águas. Vale ver há quantos anos, nos EUA, o paisagismo é estudado e pesquisado, com teorias que dão suporte técnico e científico para os planos e projetos da paisagem!A paisagem é o suporte onde tudo acontece.Para que as cidades sejam sustentáveis é preciso contemplar a sua estrutura, seus processos e fluxos abióticos, bióticos e das pessoas (circulação, matéria e energia). Para isso, será preciso que haja profissionais capacitados e tomadores de decisões que compreendam a importância de planejar ecologicamente a paisagem urbana, desenvolver projetos paisagísticos de baixo impacto e alto desempenho, em todas as escalas, a fim de adaptar as cidades brasileiras para enfrentar os desafios que se apresentam.Assim poderemos ter áreas urbanas com qualidade de vida de primeiro mundo!Uma abraço e ótimo 2011.Cecilia Herzog=================================================================================

 

Resíduos de pneus são alternativas para a construção civil

Resíduos de pneus são alternativas para a construção civil


Fonte: http://www.tnsustentavel.com.br/noticia/4401/Res%C3%ADduos+de+pneus+s%C3%A3o+alternativas+para+a+constru%C3%A7%C3%A3o+civil
 

 
Revista Brasileira de Tecnologia e Negócios de Petróleo, Gás, Petroquímica, Química Fina e Indústria do Plástico








Data: 02/02/2011 10:23







Por: Redação TN / Alessandra Leite, Agência Fapeam







Resíduos de pneus que teriam como destino os aterros sanitários e pelo menos cem anos para se decomporem podem ser utilizados na substituição parcial de ‘agregado graúdo de concreto’ e aplicados na fabricação de elementos de pavimentação. Tal constatação é resultado do projeto “Reutilização da borracha de pneus em substituição ao agregado de concreto”, do pesquisador e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Raimundo Kennedy Vieira, com o apoio do Programa Primeiros Projetos (PPP) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).







Outro destaque apontado pelo pesquisador é a alternativa econômica obtida por meio da geração de renda para uma faixa da população, com o aproveitamento da mão de obra local na atividade de reutilização da borracha. “Este produto pode ser uma alternativa de solução para um problema nacional, que é o destino final dado aos resíduos de pneus. Além do custo altíssimo, os despejos em lugares inadequados podem comprometer a saúde e o meio ambiente”, afirmou.







Segundo Vieira, com os resultados da pesquisa se abriu a possibilidade do desenvolvimento de um procedimento específico para a incorporação da borracha ao concreto. “Do ponto de vista econômico, pode-se considerar a possibilidade desse tipo de material, antes considerado um problema principalmente para os gestores públicos que precisam administrar toneladas de dejetos nos lixões, tornar-se uma alternativa de alívio financeiro ao município. Por outro lado, temos consciência de que se trata apenas do começo de uma linha de pesquisa”, observou. Além de serem utilizados em obras de pavimentação, os resíduos de pneus podem ser aplicados às obras de complementação viária, como meio-fio, o que demonstra claramente os benefícios na mitigação do impacto ambiental.







Estudos semelhantes mostram que a reutilização dos resíduos da borracha de pneus já é uma realidade no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) do Rio Grande do Sul, no qual o material é aplicado às misturas asfálticas. Mesmo reconhecendo que há vários grupos de pesquisa empenhados nesse tipo de pesquisa, espalhados pelas universidades do País, Vieira chama a atenção para os ‘entraves’ de se fazer chegar à sociedade e ao empresariado local, esses estudos. “De maneira global o empresariado da Construção Civil é extremamente conservador, o que dificulta muito a incorporação de novas tecnologias produzidas pelas universidades e centros de pesquisa, ao dia a dia do cidadão comum”, avaliou.







Avanço acadêmico







Um dos principais desdobramentos desse trabalho, conforme explicou o pesquisador, é a criação de uma linha de pesquisa dentro do Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Ufam, proporcionando o aprofundamento deste tipo de estudo no Amazonas. “Atualmente, estamos em fase final de produção de artigos científicos, desta vez, sobre a aplicação da borracha em argamassa, além de outro trabalho para aplicação do material em placas cimentíceas pré-moldadas, a serem utilizadas como pavimentos em parques e jardins”, enfatizou.







Para o professor, o grande resultado promovido pela execução do projeto foi o impulso dado aos pesquisadores, que publicaram dezenas de artigos e foram contemplados com diversos projetos aprovados em todos os órgãos de fomento, além de inúmeras dissertações defendidas, com o auxílio dos equipamentos adquiridos.







Para o pesquisador, o apoio da FAPEAM foi imprescindível em todo o processo. “Com os recursos montamos uma infraestrutura de apoio, adquirimos equipamentos, contratamos serviços. A partir deste estudo, muitos projetos vieram e hoje podemos dizer que nosso grupo tem relevância estadual, nacional e internacional”, ressaltou.







Sobre o PPP







O Programa de Infraestrutura para Jovens Pesquisadores - Programa Primeiros Projetos, desenvolvido em parceria com o CNPq, consiste em apoiar a aquisição, instalação, modernização, ampliação ou recuperação da infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica nas instituições públicas e particulares, sem fins lucrativos, de ensino superior e/ou de pesquisa sediadas ou com unidades permanentes no Estado de Amazonas, visando dar suporte à fixação de jovens pesquisadores e nucleação de novos grupos, em quaisquer áreas do conhecimento.











www.tnpetroleo.com.br