sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Brasil tem seis entre as 500 melhores universidades do mundo; veja lista








http://www.infomoney.com.br/carreira/educacao/noticia/2528749/Brasil-tem-seis-entre-500-melhores-universidades-mundo-veja-lista

A USP é a brasileira melhor colocada no ranking. Em seguida, aparece a UNICAMP, UFMG, UFRJ, UNESP e UFRGS

Por Luiza Belloni Veronesi 
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SÃO PAULO - Seis universidades brasileiras estão entre as melhores universidades do mundo, segundo o ranking ARWU (The Academic Ranking of World Universities), realizado anualmente pelo CWCU (Center for World-Class Universities of Shanghai Jiao Tong University), na China.
A USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UNESP (Universidade Estadual de São Paulo) e UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) foram as únicas brasileiras entre as 500 universidades citadas no ranking.
educação - finanças - universidade

Posições
Segundo critérios do ranking, ao passar da 100ª colocação, as universidades são colocadas entre as pontuações, não revelando a posição exata das instituições. A brasileira melhor colocada foi a USP, entre as posição 101º a 150º. Em seguida aparece a UNICAMP, na posição de 20ª1 a 300ª.

A UFMG é a terceira instituição brasileira presente no ranking, seguida pela UFRJ e UNESP, todas colocadas também entre as posições 301ª e 400ª. A última instituição do País citada na lista foi a UFRGS, na colocação entre 401ª e 500ª.
Sem surpresas, a Universidade de Harvard foi considerada a melhor universidade do mundo, com notas máximas em quase todos os critérios analisados. Em segundo lugar aparece a Universidade de Standford, acompanhada pela MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e Universidade da Califórnia.
Metodologia
O ARWU utiliza seis critérios para classificar as universidades de todo o mundo, como o número de alunos e profissionais vencedores de prêmios Nobel e medalhas acadêmicas, número de pesquisadores citados pela Thomson Scientific, artigos públicados em revistas do meio acadêmico, tamanho da instituição, entre outros.

As classificações têm pesos diferentes e com a soma deles se chega a colocação de cada universidade. Ao todo, são mais de mil universidades classificadas, mas apenas as 500 melhores delas são publicadas no ranking pelo site: http://www.shanghairanking.com/ARWU2012.html.
Veja as 10 melhores universidades colocadas no ranking mundial:
Melhores Universidades de 2012:
PosiçãoUniversidadePaís
*The Academic Ranking of World Universities
Havard UniversityEstados Unidos
Stanford UniversityEstados Unidos
Massachusetts Institute of TechnologyEstados Unidos
University of CaliforniaEstados Unidos
University of CambridgeReino Unido
California Institute of TechnologyEstados Unidos
Princeton UniversityEstados Unidos
Columbia UniversityEstados Unidos
University of ChicagoEstados Unidos
10ªUniversity of OxfordReino Unido

Contra a crise, Grécia se prepara para vender ilhas inabitadas


http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/2537484/Contra-crise-Grecia-prepara-para-vender-ilhas-inabitadas

Em entrevista ao jornal francês Le Monde, primeiro-ministro admite que poderá se desfazer de regiões do país para arrecadar recursos

Por Fernando Ladeira 
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SÃO PAULO - Com dois pacotes de resgate no currículo e a exigência dos credores para cortar cada vez mais os custos, a Grécia tem à sua opção um caminho pouco comum para engordar os cofres públicos: o país está pronto para por suas ilhas que inabitadas à venda, declarou o primeiro-ministro Antonis Samaras, em entrevista nesta quinta-feira (22) ao jornal francês Le Monde.
Essa medida parece radical, mas não é nova. No início do ano o país já havia surpreendido ao revelar que iria alugar alguns de seus monumentos e sítios arqueológicos, como meio de angariar recursos contra a crise.
Santorini - Grécia - crise
Curiosamente, essa ideia também já havia sido sugerida dois anos atrás, pela Alemanha. Na época, dois membros do parlamento alemão afirmaram em entrevista ao Bild que o país deveria vender ativos como empresas e ilhas inabitadas.
Segundo a organização de turismo da Grécia, existem cerca de 6 mil ilhas no arquipélago grego. Dessas, apenas 227 possuem habitantes, o que significa que a grande maioria deverá ir à venda - mas muitas delas são pequenas demais.
Ainda na entrevista ao jornal francês, Samaras pediu o fim das especulações de uma saída grega da Zona do Euro. "Como podemos privatizar, se todos os dias oficiais europeus especulam publicamente sobre 'uma potencial saída grega da moeda comum'? Isso deve parar. Se nós fizermos o nosso trabalho, a Grécia poderá ser salva", apelou.
Assim, enquanto o governo grego tenta conduzir as privatizações e colocar suas ilhas à venda, o país passa por negociações difíceis no campo político. Nesta semana o primeiro-ministro recebeu o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, e pediu a ele mais dois anos para implantar as reformas fiscais que os credores exigem.
Ultimato grego
No entanto, Junker lembrou que essa decisão dependerá do relatório da Troika - grupo formado por Comissão Europeia, FMI (Fundo Monetário Internacional) e BCE (Banco Central Europeu) -, que retornará a Atenas em setembro e deverá concluir a avaliação sobre o progresso grego até o fim daquele mês. Se a avaliação for negativa, a próxima parcela do resgate poderá ser suspensa.

Em coletiva de imprensa na quarta-feira, Juncker elevou o tom em seu alerta. "A bola está do lado grego, na verdade, essa é a última chance e os cidadãos gregos precisam saber isso", disse.

Conheça os males causados pelo cigarro

http://www.youtube.com/watch?v=vPZeOcWsgqg




Publicado em 21/08/2012 por

O Brasil ganhou um laboratório especializado para analisar a composição do tabaco. As pesquisas vão ajudar a identificar os males causados pelo fumo. Só a fumaça do cigarro, tem mais de quatro mil substancias tóxicas e muitas são cancerígenas

Fumaça e fogo


22/08/2012-03h00

Editorial: Fumaça e fogo



A grande massa de ar seco que paira sobre São Paulo e parte do Brasil faz bem mais que agravar a poluição atmosférica nas grandes cidades. A estiagem resseca a vegetação e cria condições ideais para a proliferação de queimadas.
Só nos últimos dois dias, cerca de 2.400 focos de incêndio foram detectados no país por satélites. Até o início deste mês, registraram-se cerca de 44 mil ocorrências. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) prevê que 2012 terá mais queimadas que 2011 e 2010.
Raramente os incêndios são naturais. Mais comum é a queima intencional --para livrar pastos de pragas-- sair do controle e alcançar matas. Isso quando o fogo não é usado para limpar áreas desmatadas, como sempre fizeram os índios (daí a prática ser chamada também de "coivara", do tupi).
Entre os Estados campeões estão Maranhão, Mato Grosso e Pará. O bioma mais afetado é o cerrado (55% dos focos), onde muitas árvores são resistentes ao fogo.
Preocupa, contudo, a situação do Pantanal. Há quase dois meses sem chuvas, a região vive uma explosão de casos: só nas duas primeiras semanas de agosto, foram mais de 1.100 registros.
Outro dado alarmante é a invasão de unidades de conservação pelas chamas. De um total de 1.570 áreas, como parques nacionais, 210 já foram afetadas.
Dois outros fatores contribuirão para aumentar o risco futuro de incêndios: os sinais de que 2012 poderá ser um ano de El Niño, fenômeno climático que provoca secas no Nordeste e na Amazônia, e a disparada de preços internacionais da soja, que incentiva fazendeiros a abrir novas áreas.
Isso para não falar do continuado impasse sobre o novo Código Florestal no Congresso.
Após sete anos de contenção das taxas de desmate, as queimadas sugerem que a temporada 2012/13 ameaça reverter essa conquista.

Emissão de gases de efeito de estufa ainda cresce no País


Brasil responde por 23% do total, ficando atrás apenas do México, com 30%; frota de carros na região dobrou em 10 anos

22 de agosto de 2012 | 3h 02


RIO - O Estado de S.Paulo

As emissões de gases de efeito estufa em áreas urbanas do Brasil representam 23% do total na América Latina. Só o México apresenta porcentual maior, de 30%. As principais emissões em áreas urbanas estão relacionadas com o consumo de combustíveis fósseis, fundamentalmente no setor de transportes.

Na América Latina, a frota de carros dobrou em dez anos. O relatório da ONU-Habitat mostra que, em menos de duas décadas, houve aumento de 18% das emissões per capita de CO2 nas cidades da região.
Para a ONU, serviços de reciclagem, reutilização e aproveitamento de resíduos sólidos são incipientes nesses países. "Um grande número de cidades ainda continua contaminando rios e mares e deixando lixo a céu aberto", disse o representante do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), Erik Vittrup. O estudo aponta falhas no acompanhamento desses serviços e a falta de indicadores precisos.
Vittrup, que é dinamarquês, elogiou iniciativas de cidades brasileiras, como o sistema de transporte público de Curitiba, o projeto UPP Social em favelas do Rio, o orçamento participativo em Porto Alegre e a política de atenção às mudanças climáticas em São Paulo. "Os modelos de crescimento das cidades nos anos 1990 e anteriores não se adaptam aos desafios atuais", disse ele. O relatório elogia iniciativas como o resgate de zonas centrais e a criação de ciclovias, mas lamenta que não sejam uma tendência.
Fora do campo. Quase 80% da população da América Latina e do Caribe vive em cidades, proporção superior à do grupo de países mais desenvolvidos. O crescimento demográfico e a urbanização foram muito acelerados no passado recente, mas perderam força. O relatório projeta que a taxa de população urbana chegará a 89% em 2050. O êxodo rural também perdeu peso na maioria dos países da região, e as migrações ocorrem principalmente entre centros urbanos. Metade da população desses países mora em cidades com menos de 500 mil habitantes e 14% nas chamadas megacidades.
O relatório aponta que a consciência na região em relação aos problemas do meio urbano é maior do que no passado, mas avalia que a adoção de "medidas ambiciosas em escala local ainda é incipiente". O estudo teve apoio da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, entre outras entidades. /F.W. 

Ocupação irregular...


Polícia Ambiental mantém vigilância em área que é alvo de invasores


22 de agosto de 2012 às 10:13


POR JULLY CAMILO



Uma força-tafefa composta pela Delegacia Especializada em Meio Ambiente, além do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), da Tropa de Choque da Polícia Militar e do Grupo Tático Aéreo (GTA), retirou, na segunda-feira (20), invasores que ocuparam e desmataram uma área de preservação permanente (APP), situada na Avenida Luís Eduardo Magalhães, nos Altos do Calhau. Quase 30 pessoas foram conduzidas para a Delegacia de Meio Ambiente, onde foram autuadas em flagrante por crime ambiental, desacato e resistência. Pelo menos três viaturas do BPA continuam monitorando a área a fim de evitar novas invasões ao local. Na edição de sábado (18), o Jornal Pequeno denunciou a invasão da área, que fica vizinha ao local em que vai ser construído o Hospital de Urgência e Emergência de São Luís.
Segundo o subcomandante do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), major Brito Junior, os invasores queimaram e derrubaram árvores, como buritizeiros, bananeiras e juçarais, prejudicando a fauna nativa, que conta com aves de vários tipos, macacos-pregos e até jacarés.

Foto: G. Ferreira
Policiais do Batalhão Ambiental impediram nova invasão no Rangedor

O major explicou que 12 hectares de área foram devastados para a demarcação dos lotes e construção dos barracos irregulares. “Esta área é de vários particulares e mesmo os donos só podem construir alguma coisa mediante autorização das secretarias de Meio Ambiente do Estado e do Município, e desde que obedeçam, aos critérios impostos pela legislação do meio ambiente”, disse Brito Júnior.
No momento da abordagem havia quase 200 pessoas no terreno. Cerca de 30 foram autuadas por desacatarem os policiais e se recusarem a deixaram a área, além do crime ambiental.
O delegado Mauro Bordalo, titular da Delegacia do Meio Ambiente, arbitrou fiança, que variou de meio a um salário mínimo para a liberação dos conduzidos.
De acordo com o major Brito Júnior, ainda na noite de segunda-feira (20), uma nova tentativa de invasão aconteceu, mas os policiais ambientais, que continuaram fazendo a segurança do local, impediram. Os invasores teriam efetuado um disparo de arma de fogo contra os militares e jogaram querosene numa das viaturas na tentativa de atear fogo.
“Apreendemos foices, facões, enxadas, arames, cavadores, entre outras ferramentas. Estamos com três viaturas e 10 homens fazendo a ronda no local e garantindo a preservação da área. O problema é que parte do terreno é protegida por uma cerca de arame, que foi cortada, e nos fundos tem um muro, onde eles também fizeram um buraco. Já solicitei as autoridades competentes que consertem o muro ou que o completem, a fim de evitar novas ocupações. Mas, vamos nos manter vigilantes enquanto for necessário e se preciso for acionaremos o Choque da PM. Estamos com o intuito de elaborar um projeto para reflorestar o que foi devastado, mas sabemos que para recuperar o dano isso pode levar até 20 anos”, disse o major Brito.

Crime ambiental – A supressão da vegetação nativa conforme a Lei Estadual 10.431, só é permitida mediante autorização de órgão competente. Suprimir, destruir ou danificar área considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência às normas de proteção, devem ser punidas, conforme prevê o Artigo 38, na Lei de Crimes Ambientais.
Quem for flagrado praticando crime ambiental pode responder a processo, pagar multa e até ser condenado à pena de reclusão. As denúncias podem ser feitas ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), pelo telefone 190, ou, ainda, pelo serviço Disque-Denúncia, por meio dos telefones (98) 3223-5800 (na capital) e 0300-313-5800 (em municípios do interior do estado).