quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vigilância em parques de Porto Alegre é reforçada com 25 novas câmeras

Vigilância em parques da Capital é reforçada com 25 novas câmeras

Prefeitura concluiu instalação de equipamentos nesta quinta-feira


 
A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana concluiu nesta quinta-feira a instalação de 25 câmeras de monitoramento que farão a vigilância em praças e parques de Porto Alegre, além da orla do Guaíba. A previsão é de que elas sejam colocadas em funcionamento dentro de 15 dias, conforme o secretário Nereu D’Avila.



O sistema de videomonitoramento, que será operado pela Guarda Municipal, tem como objetivo inibir furtos e roubos em nove locais da cidade, além de coibir pichações.



— Instalamos uma das câmeras na área da Usina do Gasômetro onde havia um ponto cego. Ali, o monitoramento poderia ter evitado, por exemplo, a ação de pichadores que atacaram a chaminé da Usina recentemente — afirma D'Avila.



No Laçador, na entrada da Capital, a câmera já opera de forma experimental. As outras 24 serão entrarão em funcionamento assim que a sala de monitoramento for ativada. Segundo o secretário, ainda falta estabelecer a ligação com a Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa), responsável por gerar as imagens.



Transmitidas por redes de fibra óptica, as imagens das câmeras serão enviadas em tempo real para a nova sede da secretaria e da Guarda Municipal, na Avenida Padre Cacique. O Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp) da Brigada Militar, que funciona na Secretaria da Segurança Pública, na Rua Voluntários da Pátria, também terá acesso ao sistema.



Cada câmera custou cerca de R$ 7 mil. No total, segundo D'Avila, foram gastos no projeto cerca de R$ 600 mil, investidos pela prefeitura, com recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do governo federal.



ZERO HORA








NENHUM A MENOS

Nenhum a menos



Autor: Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho


16/02/2011


Filme feito recentemente na China mostra a persistência de uma professora camponesa em apoiar o crescimento pessoal de cada um de seus pequenos alunos. Cada um, nenhum a menos, e para isto ela usa as alavancas que tem para mover o seu mundinho na aldeia e nos locais mais distantes onde julga poder ajudá-los.



É este o estado de espírito que devem ter aqueles que no executivo, judiciário, legislativo e em posições da sociedade civil podem agir/ colaborar para enfrentar/ superar as dificuldades do dia-a-dia dos habitantes de uma cidade.



Isto é particularmente complexo quando uma cidade é ao mesmo tempo um país, coexistindo em vasos comunicantes com o conjunto da nação e até do mundo. Quero falar de São Paulo e dos nossos problemas com eventos climáticos extremos, chuvas, inundações e desabamentos.



Mesmo um comentário breve sobre isto é obrigado a tratar de aquecimento global, obras e outras políticas públicas para áreas de risco. Em relação às mudanças climáticas, é certo que não se pode ligar os temporais dos últimos anos mecanicamente ao aquecimento global, mas é certo também que eventos deste tipo serão cada vez mais freqüentes com a atual tendência de subida da temperatura.



São Paulo está agindo desde 2005 como uma cidade consciente de suas obrigações neste drama. Já iniciou o seu processo de redução de emissões de gases de efeito estufa (energia, transporte, lixo). Teve a primeira lei climática aprovada no País em junho de 2009. Tem seu comitê climático ativo e está consciente de que é preciso atuar também no capitulo adaptação para preparar a cidade para possíveis desastres climáticos.



Em relação a obras e outras políticas públicas mais diretamente ligadas à drenagem e ao combate às enchentes, também é possível ver que a administração municipal está ativa. Trabalhando com o governo estadual em obras estruturais demaior vulto nos principais rios, na construção e na manutenção dos reservatórios artificiais, na ampliação de rede de saneamento básico.



Também com a Sabesp, 100 dos 400 córregos da cidade foram saneados pelo Programa Córrego Limpo. A Operação Defesa das Águas desde 2005 sistematicamente tem impedido novas ocupações em áreas de mananciais, de risco e em Áreas de Proteção Permanente (APPs) e desenvolvido programas habitacionais que compensem as 6.000 invasões novas que foram removidas neste período.



Iniciado em 2007, o Programa de Parques Lineares está atuando em 30 áreas de várzeas. Dez delas já estão em uso pela população e outras vinte em andamento vão colaborar no combate às enchentes e oferecer novas áreas de lazer no entorno. Os parques resgatam o papel dos fundos de vale como parte do sistema de drenagem natural acrescentando-lhes função social.



O programa de dotar a cidade de 100 parques municipais até o ano de 2012 (eram 34 em 2004 e hoje já são 77 distribuídos de forma mais equilibrada pela cidade), o programa de arborização (já são 1 milhão de novas árvores plantadas), a exigência de implantação de calçadas verdes e a preservação de 20% de área natural nas novas obras públicas e privadas promovem o aumento da permeabilidade na cidade.



Programas habitacionais como a urbanização de favelas seguem um ritmo acelerado. A manutenção de famílias com um auxilio social de aluguel já apoiou mais de 20.000 delas neste período.



O importante conceito da cidade compacta foi adotado pelo planejamento urbano municipal e está orientando as novas Operações Urbanas de forma que a população, os mais pobres ou classe média, volte a ocupar de forma sustentável o centro e o centro expandido, deixando assim de pressionar as áreas frágeis ambientais da periferia urbana (mananciais, Cantareira, várzeas etc).



De todas estas políticas se destaca a retomada da implantação do Parque Linear das Várzeas do Tietê, obrigação ambiental pela reforma nas avenidas/estradas marginais, daquele rio. Será o maior parque linear do mundo, com 75 quilômetros de extensão e 107 quilômetros quadrados de área, acompanhando o traçado do Rio Tietê desde sua nascente, em Salesópolis, até a barragem da Penha, em São Paulo. É hoje o maior projeto de adaptação e combate às enchentes em andamento no País. O primeiro núcleo do parque, localizado na cidade de São Paulo, já está implantado.



Porém, o mais urgente não é nada disto, que dará frutos muito mais em médio e longo prazo. Neste momento, o decisivo é tratar as áreas de risco de desabamentos e enchentes que ameaçam as vidas das pessoas que moram nestes locais. Esta é a prioridade zero.



A cidade está se movendo. A Operação Defesa das Águas na prevenção, os programas habitacionais na correção. No total mais de 30.000 famílias já foram atendidas neste período.



Agora, porém, temos um novo estudo, pela primeira vez feito em toda cidade, de mapeamento das áreas de risco, que foram classificadas como de baixo, médio, alto e muito alto riscos. É aí que a Prefeitura, com ajuda de todos, deve se concentrar. É claro que alagamentos na Av. 23 de Maio ou nas Marginais dos Rios Pinheiros ou Tietê são prejuízos econômicos e sociais para a cidade que devem ser eliminados em médio e longo prazos, porém nosso foco, nossa obrigação no momento, é não deixar que morram pessoas em enchentes ou desabamentos. Este deve ser nosso indicador máximo no momento. Quantos morreram em 2009, 2010? Quantos são os óbitos em 2011? Nossa luta deve ser para tentar zerar estas perdas.



As enchentes talvez sejam resolvidas em médio prazo corrigindo erros do passado e do presente na nossa urbanização. As vidas perdidas são definitivas e não devemos nos conformar com nenhuma vida a menos por este motivo na nossa cidade.



Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, é Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo.
Filiado ao Partido Verde desde 2003, Eduardo Jorge, 55 anos, é médico sanitarista da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Nascido em Salvador, Bahia, é casado e pai de seis filhos. É co-autor da legislação constitucional da área da seguridade social (previdência, assistência social e saúde) e autor ou co-autor de leis federais, como a de regulamentação do planejamento familiar e da esterilização voluntária; da produção de medicamentos genéricos; da lei orgânica da assistência social; da vinculação de recursos orçamentários para o SUS e da restrição ao uso do amianto. Deixou, ainda, outros projetos em tramitação no Congresso, como a emenda constitucional que propõe o regime parlamentarista para o Brasil.


Principais cargos:

- Secretário de saúde do município de São Paulo no governo de Luiza Erundina, de 1989 a 1990, e no início da Prefeitura de Marta Suplicy, de 2001 a 2002.

- Deputado federal eleito pelo Partido dos Trabalhadores, de 1987 a 2002.

- Deputado estadual, eleito pelo Partido dos Trabalhadores, de 1982 a 1986.







Curso gratuito em maio: "Quanta Energia!" no SESC Itaquera. Restam poucas vagas.

Curso "QUANTA ENERGIA!"  Também em maio, o 2º curso!




Em maio o Núcleo Integrado de Educação e Gestão Ambiental  -Programação - SESC Itaquera estará promovendo o curso  "Quanta Energia!".


Este curso é voltado para professores do Ensino Fundamental II e Médio com o intuito de capacitá-los a trabalhar o tema "Energia" com seus alunos de maneira bem ampla, trazendo reflexões sobre hábitos e impactos.

Serão apresentados experimentos, dinâmicas e outras formas de abordagem do tema , haverá um momento para auxiliar o educador na elaboração de projetos.




Local: SESC Itaquera (Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000)

Horário: das 10h às 17h.

Inscrições gratuitas: Central de atendimento (2523-9326 ou 2523-9309)



O "Quanta Energia!" é uma capacitação para educadores que discutirá o tema Energia fomentando a curiosidade, a investigação e a exploração de uma série de possibilidades teóricas e práticas de abordagem transversal deste tema. Tem por objetivo envolver professores e alunos na construção de uma nova cultura de relacionamento com o meio e auxiliar a elaboração de projetos.




Datas: 14, 21 e 28 de maio das 10h às 17h na Sala dos Benfeitores da Natureza - SESC Itaquera.



A participação é gratuita, e nós emitimos um certificado que é validado pela prefeitura de São Paulo.



Os interessados podem se inscrever através do meu e-mail ( caroline@itaquera.sescsp.org.br), enviando o nome completo, telefone, RG e endereço e e-mail.

Ou então podem fazer a pré-inscrição pelo site www.sescsp.org.br .



Maiores informações:

Caroline Almeida

Núcleo Integrado de Educação e Gestão Ambiental

Programação - SESC Itaquera

e-mail: caroline@itaquera.sescsp.org.br

( (11) 2523-9324; Fax (11) 2523-9306

+ Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 - Itaquera -SP Cep: 08265-045

Itália: Ponte abandonada recebe projecto de edifício sustentável

Itália: Ponte abandonada recebe projecto de edifício sustentável

 Publicado em 16 de February de 2011.



Autoria e fonte: http://www.greensavers.pt/2011/02/16/italia-ponte-abandonada-recebe-projecto-de-edificio-sustentavel/


Um projecto arquitectónico da dupla francesa Phillippe Rizzotti e da Off Architecture quer transformar uma ponte que será brevemente desactivada, em Reggio Calabria, Itália, num condomínio sustentável.



O projecto foi desenvolvido para um concurso internacional de ideias promovido pela própria província italiana, que desafiou os designers a reimaginar uma nova solução sustentável para a ponte.



De acordo com o Inhabitat, a proposta transforma a ponte num condomínio vertical, injectando uma comunidade sustentável numa zona rural e sem o respectivo impacto ambiental. “Um excelente design e a verticalidade das casas permite ter privacidade e uma grande vista”, explica o site.



O júri considerou a inovação, estética, impacto social, económico e ambiental da proposta e escolheu a proposta francesa, que arrecadou 20 mil euros pelo conceito.



Paralelamente, todo o projecto se auto-sustenta: um projecto de energia geotérmica e um gerador irão providenciar electricidade limpa e local, enquanto a água da chuva será recolhida em tanques e filtrada para suprir as necessidades domésticas, através de um sistema de distribuição centralizado e aquecido. Finalmente, também as águas cinzentas serão filtradas e reutilizadas.



O concurso Solar Park South tem como objectivo encontrar estratégias de design verde inovadoras, radicais na sua abordagem e ambientalmente correctas.



Veja mais fotos do projecto no site Inhabitat.