sábado, 19 de maio de 2012

Governo quer incentivar consumo de produtos orgânicos


Governo prepara política para ampliar a produção orgânica para 300 mil até 2014

Yara Aquino, da


Getty Images
Sebrae investirá R$ 27 mi na cadeia de orgânicos até 2013
Política busca ainda passar de 2% para 15% a participação de produtos orgânicos nas compras governamentais

Brasília – O governo prepara uma política nacional de agroecologia e produção orgânica para ampliar para 300 mil, até 2014, o número de famílias envolvidas na produção de produtos agroecológicos, além de incentivar o consumo desses produtos pela população. Essas ações foram discutidas hoje (18) no evento Diálogo Governo e Sociedade Civil.
Para alcançar a meta, uma das ações previstas para ampliar a quantidade de famílias empregadas na produção de orgânicos, estimada atualmente em 200 mil, é a implantação de projetos agroecológicos em assentamentos de reforma agrária.
Está previsto também o aumento da distribuição de sementes, qualificação dos produtores e da assistência técnica. A política busca ainda passar de 2% para 15% a participação de produtos orgânicos nas compras governamentais, também até 2014.
Romeu Leite, presidente da Câmara Temática Nacional de Agricultura Orgânica, que é formada por governo e organizações da sociedade civil, citou a ampliação da pesquisa e o registro legal de insumos que substituem os agrotóxicos como lacunas que precisam ser preenchidas pela política.
“É irrisório o que se investe no Brasil em pesquisa nessa linha limpa. Para reduzir o uso de agrotóxicos, é preciso que haja insumos. E, nesse sentido, têm insumos usados há décadas dentro da orgânica que agora foram tornados ilegais porque precisa de registro, embora sejam são de baixo impacto. É preciso que haja agilidade nessa questão do registro”, disse.
Ao apresentar as linhas gerais da política, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Cabral, também assinalou a disposição do governo de disponibilizar linhas de crédito diferenciadas para a agricultura orgânica, além de ampliar a pesquisa no setor com o objetivo de aumentar o número de registros de insumos regulamentados para a agricultura orgânica.
Gilson Alceu Bittencourt, da Secretaria-Geral da Presidência da República, defendeu que as medidas busquem também baratear a produção, tornando os produtos orgânicos acessíveis a toda a população. “Se por um lado precisamos ampliar a oferta de produtos, por outro precisamos ampliar o acesso. Não adianta ser uma produção orgânica para uma minoria”, constatou.
O Diálogo Governo e Sociedade Civil é organizado em parceria entre a Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério do Meio Ambiente.

Mediação de Conflitos Socioambientais


Mediação de Conflitos Socioambientais

A UMAPAZ, em parceria com o Instituto 5 Elementos, ministrará um curso de Mediação de Conflitos Socioambientais com carga horária de 40 horas, incluindo aulas teóricas e práticas. As aulas ocorrerão nos dois primeiros sábados de junho com duração de 8 horas (8h30 às 17h30) e nas quartas-feiras no período noturno, com duração de 4 horas (18h30 às 22h30).

O curso abordará a complexidade da sociedade contemporânea, diversidade humana, econômica e cultural em São Paulo, relações de vizinhança e de poder, elementos constitutivos de relações e conflitos socioambientais, caracterização de conflitos socioambientais em meio urbano e sua relação com os direitos individuais e os direitos coletivos e difusos e a cultura de paz e resolução pacifica de conflitos.

Entre os objetivos está contribuir para semear uma mentalidade mediadora, de modo a resolver, pacificamente, os conflitos socioambientais na cidade. Apoiar, por meio de capacitação com casos práticos, a convivência pacífica na Cidade de São Paulo, baseada na formação básica inicial de cidadãos mediadores de conflitos.

Conteúdo do curso:

1º Encontro - Carga horária: 8 horas (sábado)  8h30-17h30.
Conteúdos a serem abordados:
1. Diversidade e convivência
2. A complexidade da sociedade contemporânea;
3. Diversidade humana, econômica e cultural em São Paulo;
4. Relações de vizinhança e de poder;
5. Definição das situações a serem trabalhadas por cada um dos grupos no processo de aprendizagem.

2º Encontro
Conteúdos a serem abordados:
1. As formas de mediação,
2. O diálogo, a própria mediação de conflitos socioambientais,
3.  As novas relações de sociabilidade,
4. O respeito às diferenças: como desenvolver a mediação.

3º Encontro
Conteúdos a serem abordados: Relações e Conflitos Socioambientais
1. Elementos constitutivos de relações e conflitos socioambientais:  A integração dos recursos naturais a espaços sociais compartilhados e de interesses conflitantes. A escassez e a distribuição desigual dos recursos naturais. Os valores simbólicos dos recursos naturais. Caracterização de conflitos socioambientais em meio urbano e sua relação com os direitos individuais e os direitos coletivos e difusos.
2. Compreensão da situação a ser mediada.
3. Desenvolvimento da mediação. Como tecer as redes intersetoriais que dêem suporte à mediação.
4. Simulação de casos.

4º Encontro
Objetivos: 
1. Selecionar visita ao local onde o problema socioambiental foi elencado.
2. Promover discussão dos problemas, suas causas e consequências para a região e a cidade de São Paulo.
3. Realizar entrevistas.
4. Preparação do trabalho.
5. Preparar dúvidas e diretrizes em relação ao escopo dos temas escolhidos para o facilitador responder no próximo Encontro.

5º Encontro
Conteúdos a serem abordados: Cultura de paz e resolução pacifica de conflitos
1. Como e porque a violência ocorre, indicando as possibilidades teóricas para sua compreensão.
2. O entendimento de justiça; as diversas formas e significados da violência para os distintos grupos sociais.
3. Conceito e princípios da Cultura de Paz.
4. Comunicação compassiva e diálogo.
5. Diálogo transformador e o exercício do consenso.

Entre o 4 º e o 6º  Encontro
Propósito: Esse Encontro tem o objetivo de finalizar e encaminhar os trabalhos de campo, conjuntamente com a apresentação e redação dos trabalhos finais. Essa atividade estará sob responsabilidade dos participantes e faz parte do processo de aprendizagem e das horas necessárias para a execução dos trabalhos.

6º Encontro
Conteúdos a serem abordados nas duas primeiras horas:
1. Recuperar os aspectos do diálogo transformador e ações necessárias pós mediação.
2. Encaminhar dúvidas e realizar uma síntese dos conteúdos abordados.
3. Apresentar os trabalhos finais.

Avaliação do curso
A avaliação será realizada segundo os critérios de presença em aula (mínimo de 75% de presença), desempenho nas aulas, avaliação do trabalho e da apresentação final.

Curso: Mediação de Conflitos
Datas: aos sábados, 02 e 09/06 e às quartas-feiras, 6, 20 e 27/06 e 04/07 de 2012.
Público: educadores, conselheiros, estudantes, pessoas interessadas.
Horário: Sábados das 8h30 às 17h30 e quartas-feiras das 18h30 às 22h30.
Facilitadora: Dra. Sandra Inês Ganja em conjunto com facilitadores do Instituto 5 Elementos. 
Coordenação: Glacilda Pinheiro Corrêa - Parceria:  DGD Leste2
Vagas: 20 vagas – Haverá seleção entre os 50 primeiros inscritos, de acordo com o público focalizado.
Inscrições até: 21/05/2012
Resultado da Seleção: 25/05/2012
Local: Auditório da Subprefeitura da Penha - Rua Candapuí, 492
Inscrições: dgdleste2@gmail.com
Informações: (11)2268-0744


FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

MEDIAÇÃO DE CONFLITOS – SUBPREFEITURA DA PENHA

Envie preenchido para dgdleste2@gmail.com
  

1. NOME COMPLETO:

2. Idade:
3. Sexo:  (    ) M    (     ) F

4. RG:                      Órgão:     UF: 
5. CPF:

6. Escolaridade:        (      ) Ensino Médio            (      ) Ensino Superior

7. Área de formação:

8. Setor em que trabalha:
Empresa privada (    ) 
Organização não governamental (    )
Órgão Público  (     )

10. Se profissional da área ambiental, qual atividade que exerce atualmente:

11. Se servidor público, informe Nº RF         e local onde exerce atividades:

12. Se educador, instituição em que exerce a função:

13. Endereço residencial:

14. Bairro:                           15.. CEP:

16. Região: (   ) Norte    (   ) Sul    (   ) Leste    (   ) Oeste    (   ) Centro       (   ) Outro Município.

17. E-mail:

18. Telefone fixo:                               19. Telefone celular:

20. Qual o seu interesse neste curso?


21. Você já participou de algum curso semelhante?
Qual e onde?


22. Qual sua área de atuação na educação?








Taxa sobre produtos não sustentáveis ou redução de impostos sobre produtos sustentáveis?


Secretários querem taxa sobre produtos não sustentáveis
18 de maio de 2012 • 09h53  

Secretários do Meio Ambiente defendem a criação de fundos financeiros baseados na taxação de produtos e serviços não sustentáveis. A demanda consta da Carta Rio pela Sustentabilidade, assinada por dirigentes de 21 capitais. O documento, com diversas recomendações, foi apresentado no Encontro de Secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras.

De acordo com o vice-prefeito do Rio e secretário municipal do Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, o objetivo é financiar ações sustentáveis. "É o princípio do poluidor pagador. Se uma atividade polui e não temos condições de substituí-la imediatamente, é necessário que ela contribua com um porcentual que vai para um fundo de sustentabilidade. No Rio, a questão está posta e discutimos, com o Conselho de Meio Ambiente da cidade, para chegarmos a uma maneira de como isso pode se constituir de forma efetiva", diz.

Durante o encontro foram trocadas experiências entre as prefeituras das capitais. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 80% da população do planeta vive em cidades. Muniz ressalta que as soluções para o meio ambiente no Brasil e no mundo passam, necessariamente, pelas prefeituras.

"Nós conseguimos pactuar um compromisso, assinado por todos, de lutarmos para que nos programas de ação de nossas prefeituras sempre esteja presente a maneira de viabilizar que as nossas cidades sejam cada vez mais sustentáveis. Meio ambiente é o lugar onde a gente vive e principalmente como a gente vive. Que modelo de desenvolvimento nós queremos", declara.

Limpa Brasil em São Paulo no dia 27/05/2012

Proposta da ONU para sustentabilidade é ousada: "Povos Resilientes, Planetas Resilientes"


Ministra: proposta da ONU para sustentabilidade é ousada

http://noticias.terra.com.br/ciencia/rio20/noticias/0,,OI5782092-EI19851,00-Ministra+proposta+da+ONU+para+sustentabilidade+e+ousada.html


18 de maio de 2012 • 15h36


Marcus Vinicius Pinto

Direto de Rio de Janeiro
Recomendações ambiciosas e audaciosas. Desta forma a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, classificou o relatório do Painel de Alto Nível do Secretário Geral das Nações Unidas sobre Sustentabilidade Global, lançado em português na manhã desta sexta-feira na sede do Itamaraty no Rio de Janeiro. Ao lado do secretário executivo do painel, o húngaro Janoz Pasztor e do negociador-chefe do Brasil para a Rio+20, André Correa do Lago, Izabella Teixeira disse ainda que o documento, chamado "Povos Resilientes, Planetas Resilientes" é o mais importante desde o produzido depois da Rio 92. "Pela complexidade de se chegar a um acordo com a diversidade de pessoas participantes é que torna o documento mais interessante" disse a ministra.
O relatório traz 56 recomendações para colocar em prática o desenvolvimento sustentável. Mas não apenas os governos. O documento aposta no envolvimento da iniciativa privada e da sociedade civil. Para Izabella Teixeira não vai ser preciso Esperar mais 20 anos para saber o que está acontecendo e o que precisa ser feito. "Mas não existe uma imposição de modelo, Todos, dentro de sua individualidade, tem seus direitos e seus deveres, sem um conceito estático. A única maneira de Avançar é tornar a sustentabilidade prioridade dos governos", afirmou.
O secretário-executivo do Painel, Janos Pasztor, disse que foi feito um trabalho muito duro durante um ano e meio para se chegar ao relatório. E disse que não é um documento exclusivo para ser discutido na Rio+20, que será realizada no próximo mês, mas um relatório para o futuro do mundo. "O grosso do relatório está ligado às questões econômicas, mas temos destacar algumas questões-chave, como o foco nas pessoas, em pensar em meio-ambiente, sustentabilidade e economia andando juntas e valorização da ciência", disse Pasztor.
De acordo com o relatório, o mundo avança por um lado, mas retrocede em pontos importantes. Como pontos positivos, Destaca a redução da pobreza (em 1990, 46% da população vivia em miséria absoluta, e este número caiu para 27%), o aumento da expectativa de vida. Por outro lado, aponta que a desigualdade social segue grande, apesar do incremento no PIB mundial em 75%, para o fato de mais 1,3 bilhão de pessoas ainda não terem acesso a eletricidade e que é necessário ampliar a utilização de fontes de energia renováveis por parte dos países. "O Brasil já usa mais de 80% de energia renovável, mas temos países que usam apenas 3 ou 4% e precisamos que isso seja um compromisso", disse a ministra Izabella Teixeira.
Também estão no relatório o aumento da importância da participação da mulher na mão de obra, principalmente nos países em desenvolvimento e na preocupação com a produção de alimentos. O documento aponta caminhos a longo prazo e imediatos que devem ser levados em conta pelos governantes. "Medidas simples de padrão de consumo podem dar resultado rápido, como por exemplo, abandonar o uso do carro e usar mais a bicicleta, ou usar mais carros flex", explicou a ministra, que foi uma das 22 integrantes do painel. 

Por que o planeta tem bons motivos para chorar o leite “derramado”


http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/como-o-leite-derramado-ajuda-a-esquentar-o-planeta

Pesquisadores britânicos calculam que o total de leite descartado anualmente no Reino Unido gera a mesma quantidade de gases efeitos estufa emitidos por 20 mil carros

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ALFREDO FRANCO
Leite derramado
Ralo abaixo: 99% do leite jogado fora pelos britânicos é considerado “desperdício evitável"


São Paulo – A máxima popular de que "não adianta chorar pelo leite derramado" vai por terra quando o assunto são os efeitos reais desse episódio, na sua forma mais literal, sobre o meio ambiente. Segundo cientistas, o desperdício de leite, seja proposital ou não, tem emissões equivalentes ao de centenas de veículos nas ruas, contribuindo, assim, para o aquecimento global.
Os pesquisadores da Universidade de Edimburgo chegaram a essa conclusão, publicada esta semana na revista Nature Climate Change, com base na análise dos hábitos alimentares no Reino Unido. De acordo com o estudo, anualmente os britânicos desperdiçam cerca de 360 mil toneladas de leite.
Só que para produzir e transportar até o consumidor esse volume de bebida, são emitidas 100 mil toneladadas de gases de efeito estufa. A título de comparação, as emissões geradas pelo leite que desce ralo abaixo são equivalentes a quantia emitida ao longo de um ano por 20 mil carros.
Ao menos 99% do leite jogado fora pelos consumidores britânicos é considerado como “desperdício evitável”, resultado de excessos na hora da compra – que acaba azendando na geladeira – ou pelo excesso na produção e venda ao supermercados – parcela que acaba perdendo a validade nas prateleiras.
Ainda segundo o estudo, moderar o consumo de alimentos e evitar o desperdício seria uma forma de diminuir a emissão de óxido nitroso – principal gás gerado na produção agropecuária e agrícola – que é 300 vezes mais potente e danoso que o CO2 para a camada de ozônio e cuja concentração na atmosférica vem crescendo desde 1990 em decorrência do uso intenso de fertilizantes nitrogenados.