quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ainda pensa em fumar?

07/07/2011 - 12h17

Metade da população mundial se beneficia com medidas antitabaco


ANA INÉS CIBILS
DA FRANCE PRESSE, EM MONTEVIDÉU

Cerca de 3,8 bilhões de pessoas --pouco mais da metade da população mundial-- se beneficia de pelo menos uma das medidas contra o tabaco promovidas pela OMS (Organização Mundial de Saúde), afirmou nesta quinta-feira a instituição em seu terceiro informe sobre tabagismo.
O "Informe OMS sobre a Epidemia Mundial de Tabagismo 2011" foi lançado no Uruguai, país destacado pela organização por sua legislação para combater o consumo de cigarros e que enfrenta atualmente uma ação da multinacional de tabaco Philip Morris por suas normas antitabaco.

Cigarro pode matar 8 milhões de pessoas por ano, alerta OMS

As advertências sanitárias nos maços de cigarros protegem mais de 1 bilhão de pessoas em 19 países, quase o dobro do que há dois anos, segundo o relatório.
Os avisos com imagens são mais efetivos do que os que contêm apenas texto, especialmente nos países com taxas de alfabetização baixas, destaca o documento, que recomenda renovar periodicamente as imagens para manter seu efeito.
O tamanho da advertência também aumenta sua efetividade, sustenta a OMS, que destaca que os países que obrigam a incluir imagens maiores nos maços de cigarros são Uruguai (80% da superfície), México (65%) e Ilhas Maurício (65%).
No Canadá, o primeiro país a introduzir grandes advertências nos maços, em 2001, três em cada dez ex-fumantes afirmam que elas os motivaram a abandonar o cigarro e mais de um quarto ressaltaram que as advertências ajudaram a não voltar a fumar.
Comportamentos similares foram observados na Austrália, Brasil, Cingapura e Tailândia, indica o organismo, que recomenda incluir nos maços de cigarros dados sobre os serviços que ajudam a parar de fumar.

CAMPANHAS MASSIVAS

Desde 2009, data da publicação do último informe, 23 países fortaleceram o monitoramento do consumo de tabaco.
Em relação à publicidade, a OMS destaca que entre 2008 e 2010 Chade, Colômbia e Síria aprovaram amplas proibições à promoção e ao patrocínio de cigarros.
Assim, quase 28% da população mundial - 1,9 bilhão de pessoas em 23 países - está exposta a campanhas massivas antitabaco nacionais e que seguem as recomendações do Convênio Marco da OMS para o Controle do Tabaco (CMCT), vigente desde fevereiro de 2005 e aprovado por 174 países.
Atualmente, há 19 países com 425 milhões de pessoas - 6% da população mundial - "totalmente protegidas das táticas de marketing da indústria, 80 milhões a mais que em 2008". Destes, 15 são de renda média ou baixa, observa a OMS.
Outros 101 países proíbem a publicidade impressa, televisiva ou de rádio e outros tipos de publicidade direta ou indireta, algo que a OMS considera "ainda insuficiente". Cerca de 38% dos países (74 no total) não têm nenhuma restrição à publicidade de cigarros, ou têm restrições mínimas.
Por outro lado, nos últimos dois anos aumentou para 31 a quantidade de países que protegem fortemente a exposição à fumaça do tabaco, o que engloba mais de 739 milhões de pessoas (11% da população mundial).
Outras 210 milhões de pessoas estão protegidas por leis estatais, como ocorre no Brasil e nos Estados Unidos.
O informe destaca o caso da Venezuela, que, embora não tenha ratificado o CMCT, "começou a implementar a maioria das medidas de controle de tabaco do tratado".

"FAZER MAIS"

"A quantidade de pessoas atualmente protegidas por medidas de controle do tabaco está aumentando a um ritmo destacável", observa no informe o subdiretor geral da OMS, Ala Alwan. "No entanto, a epidemia do tabaco segue se expandindo devido ao marketing da indústria do tabaco, ao aumento da população em países onde aumenta o uso do tabaco e ao vício do tabaco, que dificulta que as pessoas deixem de fumar", acrescenta Alwan, que sustenta que todos os países "podem e devem fazer mais" para cumprir seu compromisso com o CMCT.
A OMS adverte que o tabaco continua sendo a maior causa mundial de mortes evitáveis, matando a cada ano quase 6 milhões de pessoas.
"Se a tendência mundial se mantiver, em 2030 o tabaco matará mais de 8 milhões de pessoas ao ano, e 80% destas mortes prematuras serão registradas nos países de renda baixa e média", conclui.

ANGRA 3: E o Ministério Público está de acordo?

06/07/2011 - 08h45

Angra 3 vai custar quase R$ 10 bilhões e ficará pronta em 2015



DA BBC BRASIL



Se não houver nenhum imprevisto pelo caminho, a usina de Angra 3 deve ficar pronta em 2015, três décadas após o início de sua construção. As obras devem custar R$ 9,95 bilhões, segundo a última revisão orçamentária feita pela Eletrosul, em junho de 2010.
De acordo com a Eletrosul, 70% dos gastos serão efetuados no país. O restante seria justamente a quantia pendente do financiamento indireto do governo alemão, por meio de subsídios à empresa que fornecerá equipamento à usina, a francesa Areva, que produzirá as peças na Alemanha, segundo a ONG Urgewald.
O montante chegaria a 1,3 bilhão de euros (cerca de R$ 2,9 bilhões).
Contatada pela BBC, a direção da Areva não deu retorno à reportagem para confirmar o valor exato do montante.
Segundo a Eletronuclear, o complexo de Angra é hoje responsável por 3% do fornecimento de energia ao país. No Estado do Rio de Janeiro, as centrais nucleares de Angra dos Reis respondem por 50% da energia consumida no Estado.

BRASIL-ALEMANHA
O programa nuclear brasileiro teve início em 1968, quando o regime militar resolveu construir a primeira usina nuclear do país, em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro.
Em 1975, o Brasil assinou um acordo nuclear com a Alemanha, que se dispôs a construir os reatores nucleares e a transferir tecnologia de enriquecimento de urânio para a produção de energia.
O acordo também previa a compra de equipamentos da empresa KWU, subsidiária da Siemens.
Em 1982, Angra 1 começou a operar e tiveram início as obras de Angra 2 e Angra 3. A última teve a construção interrompida quatro anos depois.
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autorizou a retomada de Angra 3 em 2007, seis anos após o início das operações de Angra 2. Em 2008, o Ibama concedeu licença prévia ambiental à nova usina, que ainda não possui uma licença permanente.
Um ano depois, a empresa francesa Areva assinou um contrato de prestação de serviços com a Eletronuclear para fornecer serviços de engenharia e administração a Angra 3, segundo o site da fabricante.
06/07/2011 - 17h26

Ativistas protestam em Berlim contra financiamento a Angra 3



Ativistas antinucleares convocaram um protesto nesta quarta-feira em Berlim contra os planos do governo alemão de subsidiar indiretamente a construção da usina nuclear de Angra 3, no litoral do Rio de Janeiro.
Os manifestantes, cujo protesto seria em frente à sede do governo, dizem ter reunido um abaixo-assinado com 125 mil assinaturas pedindo o fim do financiamento.
A pouco menos de quatro meses do acidente na central nuclear de Fukushima, no Japão, que levou a Alemanha a anunciar o fechamento de todas as suas usinas até 2022, os ativistas querem que o governo de Angela Merkel desista de subsidiar a empresa francesa Areva, que vai fornecer equipamentos para Angra 3.
Em entrevista à BBC Brasil, Barbara Happe, porta-voz da ONG Urgewald, disse: "Não faz sentido o governo anunciar que fechará todas as usinas alemãs e continuar investindo na construção de plantas em outros países."
O financiamento indireto se dá por meio da agência alemã de fomento a exportações Hermes.
Segundo a ONG, o governo alemão planeja investir 1,3 bilhão de euros (cerca de R$ 2,9 bilhões) na companhia francesa Areva, que vai produzir os equipamentos de Angra 3 em uma linha de produção alemã. Este tipo de subsídio funciona como uma espécie de seguro para proteger as empresas alemãs caso um empreendimento em outro país fracasse.
A Areva foi contatada pela BBC Brasil para comentar se está considerando alguma mudança nos seus planos em relação a Angra 3, mas não respondeu à reportagem.

USINA
Segundo Happe, o projeto de subsídios à exportação, que esteve suspenso em 2001 e 2009, foi aprovado no último ano pelo Parlamento. Vários países são beneficiários, mas ao Brasil foi destinado o maior montante --1,3 bilhão de euros, contra um total de 35 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões) para os outros 11 projetos, de acordo com a ONG.
O projeto brasileiro também é o único que contempla a construção de uma nova usina.
Em 2010, a Alemanha reafirmou seu compromisso com Angra 3, mas nenhum contrato de financiamento nem de fornecimento de materiais por parte do governo chegou a ser assinado.
O projeto nuclear brasileiro é fruto de um acordo de cooperação assinado em 1975 com a antiga Alemanha Ocidental.

DEFICIÊNCIAS
Em abril deste ano, diversas organizações, entre elas a Urgewald, enviaram uma carta à chanceler Merkel, pedindo que o governo não levasse à frente os planos de financiamento da Areva.
Os ativistas argumentam que a situação da usina Angra 2, que funciona há dez anos sem uma licença ambiental permanente e que também foi resultado de uma parceria com a Alemanha, comprova que o Brasil é um país com "baixos padrões de segurança e sem uma fiscalização nuclear independente".
A ONG diz ainda que o projeto brasileiro emprega tecnologia obsoleta, menciona a falta de um plano de evacuação eficiente em caso de eventual emergência e diz que falta um sistema independente de fiscalização.
Em nota à BBC Brasil, a Eletronuclear disse que as usinas de Angra "foram projetadas e construídas dentro dos mais rigorosos critérios de segurança adotados internacionalmente".
A empresa estatal disse ainda que os equipamentos já comprados "não estão obsoletos" e se "encontram em ótimas condições para uma operação confiável e segura da planta".
Segundo a Eletronuclear, as usinas são vistoriadas periodicamente por organismos como a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica). A empresa cita que nunca houve um acidente no complexo, mas ressalta que "num ambiente de tolerância zero, sempre é possível melhorar a segurança".



Depois de extrair etanol ou açúcar, papel de cana de açúcar promete zero árvores no chão

Papel de fibra de cana de açúcar promete zero árvores no chão

http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/07/papel-de-friba-de-cana-de-acucar-promete-zero-arvores-no-chao/



Economizar papel é uma das primeiras bandeiras levantadas por empresas quando querem se dizer “verdes”. Faz sentido já que é bastante fácil colocar em prática e ainda reduz custos para a empresa, como aliás costuma acontecer com muitas iniciativas de foco ambiental embora poucos percebam isso.
Fazer anotações no próprio computador, ao invés do papel, ler documentos sem imprimir, salvar comprovantes bancários no computador e não impressos, enfim, as formas são muitas, mas, ao contrário do que se dizia há alguns anos, o computador não reduziu o consumo de papel, pelo contrário, o crescimento é constante. Pensando nisso, a empresa estadunidense TreeZero diz ter encontrado uma alternativa “100% amiga das árvores”
Ao invés de cortar árvores, o papel “TreeFrog” é produzido com fibra de cana-de-açúcar, ou seja, a sobra da extração do açúcar ou etanol. Além disso não utiliza cloro e exige de 10 a 15% menos produtos para o embranquecimento. Como um bom papel que preze pela sustentabilidade, o TreeFrog é reciclável através dos mesmos processos utilizados em papéis comuns de eucaliptos ou pinheiros. O produto ainda não está disponível no Brasil.
Enquanto a matéria prima vier da sobra da cana-de-açúcar já plantada para extrair etanol ou açúcar, não há o que se questionar. A dúvida fica a partir do momento em que áreas forem plantadas com a intenção de produzir este papel.
Uma árvore (eucalipto ou pinheiro) pode demorar até 10 anos para chegar a fase de corte, enquanto a cana se renova a cada dois anos, ou seja, cinco vezes mais produção. Será? Suponho que 1m² de terra para plantio de eucalipto produza algumas vezes mais que 1m² de cana-de-açúcar, e precisaríamos ainda pesar o potencial de absorção de CO2 das duas opções durante a fase de crescimento e o impacto no solo. Não tá fácil pra ninguém ser eco…

PAPEL DE PEDRA? É pesado mas sustentável!

Papel de pedra 
 
Autoria e fonte: http://www.vivendonamatrix.com/papelpedra.html
pedra































Parece mentira mas é verdade.Existe um tipo de papel revolucionário que não utiliza nem uma única árvore ao longo do seu processo de fabrico, pois ele é feito à base de: PEDRA! 
É o chamado RMP (Rich Mineral Paper). É verdade; este novo tipo de papel  é fabricado com um pó mineral derivado da pedra e uma pequena infusão de resina não-tóxica. Além disso a sua produção não implica poluição da água nem desperdícios gasosos prejudiciais.  Claro que, produzido em grande escala, pode ter algum impacto ambiental pois é necessário o recurso a pedreiras para extrair a matéria-prima, mas nem se compara este impacto ao provocado pela destruição de milhares de árvores todos os anos para fabricar papel.  O RMP serve todas as funções do papel convencional: pode ser usado para impressões, para embalar produtos, como saco das compras ou qualquer outra coisa!  É impermeável, gasta menos tinta quando se quer imprimir nele e, não só é 100% reciclável, como ainda o seu processo de reciclagem é mais simples do que o do papel convencional.Tem um pequeno problema: se ficar exposto à luz do sol durante seis meses começa a degradar-se. Mas se o guardar em casa protegido, não há problema...  Claro que este ainda não é um produto muito divulgado e pode ser difícil de encontrar, mas fique  atento: quem sabe se no futuro não iremos todos usar papel de pedra  


Alguns links sobre rock paper ,ou stone paper :
Rich mineral paper
Rock paper
Via stone 



O papel de pedra é ecologicamente amigável, reduzindo ou eliminando do meio ambiente os efeitos danosos na produção de papel tradicional ou papel sintético











     Desempenho
     Contato





Cadernos SESC de Cidadania foi impresso em papel de pedra!


June 2, 2011


http://issuu.com/sescsp/docs/cadernos_sesc_de_cidadania_junho2011



O meio ambiente avisa: Estão todos demitidos!

07/07/2011 - 08h41

Reserva israelense sofre com vazamento de 1 mi de litros de gasolina

DA EFE, EM JERUSALÉM


O vazamento de 1 milhão de litros de gasolina para aviões causou o maior desastre ecológico sofrido por uma reserva natural em Israel, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
O Ministério de Proteção ao Meio Ambiente ordenou à empresa Eilat-Ashkelon Pipeline que suspenda os trabalhos de reparação e manutenção do encanamento, cujo escape provocou danos irreparáveis à reserva natural de Nahal Zin, no deserto do Neguev (sul do país), indica o diário "Yedioth Ahronoth" em sua versão digital.
O vazamento alcançou áreas com profundidade de cinco metros, segundo a pasta de Meio Ambiente e a Autoridade de Parques e Natureza de Israel, que consideram necessário extrair dezenas de milhares de metros cúbicos de terra contaminada na zona.
O diretor da Autoridade de Parques e Natureza, Eli Amitai, assegurou que se trata de "um acidente muito sério" e que sua organização está fazendo o necessário "para minimizar os danos".
Equipes foram deslocadas à zona, que foi fechada ao público.
A pasta de Meio Ambiente ordenou à empresa responsável pelo encanamento que produza um plano de emergência a ser submetido à aprovação das autoridades regionais.

06/07/2011 - 02h39

Vazamento de petróleo no Mar Amarelo pode 

causar danos a longo prazo



DA EFE

Os dois vazamentos de petróleo da estatal chinesa CNOOC na baía de Bohai, no Mar Amarelo, podem ser muito prejudiciais para a região a longo prazo, segundo especialistas citados pela agência oficial Xinhua.
"Devido ao frágil meio ambiente de Bohai --um mar fechado com limitada capacidade de "autolimpeza"--, o impacto do vazamento pode ser muito complicado", destacou Cui Wenlin, responsável de controle ambiental na Administração Oceânica Estatal da China (SOA).
Outro encarregado da SOA (que gerencia as águas territoriais do país), Wang Bin, lembrou que "a influência de um vazamento de petróleo em um ecossistema oceânico é longa e lenta".
Nesta terça-feira, o órgão reconheceu que os vazamentos causaram uma maré negra de "pelo menos 840 quilômetros quadrados", uma área consideravelmente maior que os 200 metros quadrados inicialmente declarados pela petrolífera estatal CNOOC, co-proprietária da área onde aconteceram os acidentes nos dias 4 e 17 de junho.
Nos últimos dias, a CNOOC recebeu fortes críticas por supostamente ter ocultado o acidente - seu primeiro comunicado oficial foi apenas em 1º de julho. Nesta terça-feira, a petrolífera estatal culpou a sua sócia ConocoPhillips pelo acidente, já que a empresa americana é a encarregada das prospecções nas jazidas exploradas em Bohai.
A CNOOC e a ConocoPhillips são sócias conjuntas na jazida Penglai 19-3, onde houve um dos vazamentos.
A SOA informou que 70 metros cúbicos de água misturada com petróleo cru foram limpos na zona afetada, mas "uma pequena quantidade" de óleo continua na superfície.
O órgão também destacou que embora a lei chinesa estabeleça que as multas por contaminação marinha em projetos petrolíferos estejam fixadas em 200 mil iuanes (US$ 30.770), as autoridades estudam a possibilidade de aplicar uma quantia "muito maior" à ConocoPhillips.
A CNOOC publicou nesta quarta-feira um comunicado insistindo que os vazamentos estão "controlados" e que a empresa americana é a responsável pelo "trabalho diário" nas plataformas onde ocorreram os acidentes.
A petrolífera chinesa acrescentou que, apesar de não ter responsabilidade direta nos incidentes, tomou medidas para reduzir sua gravidade, embora os trabalhos de limpeza correm a cargo da ConocoPhillips.


Sustentabilidade empresarial é na cadeia produtiva

06 julho, 2011

Sustentabilidade empresarial é na cadeia produtiva

fonte: http://www.ecopolitica.com.br/2011/07/06/sustentabilidade-empresarial-e-na-cadeia-produtiva/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=sustentabilidade-empresarial-e-na-cadeia-produtiva

autoria: Sérgio Abranches

A cadeia de suprimentos (supply chain) é a espinha dorsal da sustentabilidade nas empresas. Não existe empresa sustentável do portão para dentro. Só existem empresas sustentáveis em cadeias sustentáveis.
O relatório de emissões de gases estufa ocupa hoje o centro de qualquer levantamento sério sobre a sustentabilidade corporativa. O mais importante não são as emissões de gases estufa da empresa. Elas tem que ser obviamente computadas e reduzidas, mas o ponto nevrálgico da dimensão climática da sustentabilidade são as emissões associadas ao ciclo de vida do produto. Elas começam desde a extração da matéria prima e vão até o descarte final. A porção crítica está no segmento do ciclo representada pela extração-manufatura-transporte-uso.
Sem chegar a todos os detalhes, tome-se o exemplo do automóvel. Como se trata de uma indústria com muitas ramificações ela é o nódulo central de várias cadeias de suprimento, todas elas contribuindo para o “teor de carbono” embutido no produto final: aço, plásticos, vidro, borracha, tintas, cabos, fios e por aí vai. A indústria tem uma logística interna e externa complexa e de alto carbono. O componente de uso também é decisivo: tipo de combustível e consumo do motor. Tudo faz parte.
Frequentemente, em palestras diretores de empresas me contam como estão reduzindo consumo de energia e papel em seus escritórios. Bacana. Mas o essencial é tomar a operação da empresa como um todo, inserida na cadeia produtiva e agir para buscar a sustentabilidade total, de todas as operações, inclusive, claro o back-office, os setores de serviços e apoio das empresas. Ou então apresentam com orgulho os programas de sustentabilidade da empresa, porém como uma unidade isolada das cadeias a que pertence. Bacana, mas insuficiente. O alvo é a cadeia, não só a empresa.
No Brasil, o desprezo pela cadeia produtiva nas políticas de sustentabilidade tem sido evidente. Recentemente, o Observatório Social fez um estudo sério sobre a cadeia da siderurgia de Carajás, no Pará. Nela, um dos principais insumos é o carvão vegetal ilegal, vindo de desmatamento. Não raro há flagrantes de trabalho escravo e trabalho de alto risco e degradante de menores nos fornos ilegais de carvão.

Carvoaria ilegal, destruída pelo Ibama e PF, Paragominas, Pará (Sérgio Abranches)

Quem fornece minério de ferro para essas siderúrgicas e o deixa se misturar a esse carvão de desmatamento e servidão está participando de uma cadeia suja. Quem compra o ferro gusa saído delas está tingindo seu aço com essas práticas ilegais. Não adianta depois dizer que suas próprias operações são limpas e sustentáveis. Fazem parte de cadeias que, além de insustentáveis, são intoleráveis.

Carvoaria ilegal destruída pelo Ibama e PF, Paragominas, Pará (Sérgio Abranches)

A diretora de sustentabilidade do Instituto Aço Brasil, Marcia Yuan, reconheceu em entrevista à jornalista Míriam Leitão que, de fato, as empresas de aço têm que olhar toda a cadeia. É esse mesmo o caminho. O instituto, antigo Instituto Brasileiro de Siderurgia, mudou de nome para se diferenciar dessas siderúrgicas que, segundo ela não estão a ele filiadas. Ela disse, também, que o produto saído de Carajás é para exportação. Não entra nas cadeias locais.
O jornalista Marques Casara – @marquescasara – do Observatório Social, confirmou, na mesma entrevista, que a maior parte da produção é exportada. Mas quem compra, segundo ele, são empresas da indústria do aço, brasileiras ou que têm operações no Brasil, principalmente no EUA e na União Europeia. Ou seja, essas siderúrgicas são parte de cadeias globais de suprimentos, cujo aço vai para produtos que podem, eventualmente voltar ao mercado brasileiro. A cadeia terá que ser avaliada globalmente também. Mas não se pode esquecer o fato de que ela começa numa importante cadeia local, dominada pelas grandes mineradoras de minério de ferro. E faz parte, também, da cadeia doméstica de carvão mineral. O carvão mineral de desmatamento de mata nativa para carvão não é problema somente na Amazônia. É muito sério também no Pantanal e em Minas Gerais.
Argumento comum, principalmente na cadeia da carne, mas presente em outras também, é de que a empresa não tem como determinar a origem do que compra. Mas está disposta a não comprar de empresas que o governo autue por infrações ambientais ou trabalhistas. Uma empresa seriamente sustentável não pode admitir fazer parte de uma cadeia de suprimentos que não tenha rigoroso controle de origem de montante a jusante, em toda a sua extensão. Na verdade, ela precisa saber a origem e a forma pela qual são produzidos seus suprimentos, para poder garantir a qualidade de seus produtos. Que empresa séria inclui em sua produção insumos de origem e qualidade desconhecida?
A indústria eletrônica utiliza minerais especiais, como estanho, tungstênio e alguns outros, especialmente nas soldas, parte dos quais sai de minas controladas à força por grupos militares ou paramilitares no Congo e em Rwanda. São os minerais de sangue, ou de conflito. A indústria está fazendo um grande esforço e investimento para extirpá-los de suas cadeias. Recentemente pedi esclarecimentos ao ITRI, entidade da indústria do estanho que lidera esse movimento, e à ONG Global Witness, que tem investigado a cadeia de minerais de conflito do Congo, sobre essa nova etapa da ação para limpeza da cadeia de TIC e eletrônica em geral. Em breve escreverei mais sobre o tema.
É a indústria que tem a iniciativa. O governo do Congo tem sido pressionado por elas para adotar medidas de controle e comando para tirar de circulação esses minerais. Mas ninguém espera o governo flagrar os criminosos, que matam, estupram, sequestram e escravizam, para produzir esses minérios. Várias empresas já compram apenas minérios de origem controlada. A pressão sobre a empresa vem de consumidores e dos movimentos ambientalista e de direitos humanos.
Há duas maneiras de controlar a cadeia de suprimentos. A primeira, mais antiga e comum, é as empresas-chave da cadeia se recusarem a vender para produtores na ilegalidade ou comprar deles. Várias empresas internacionais que usam soja, carne e couro, fizeram isso com os produtores da Amazônia brasileira. Mas esses produtores, como as siderúrgicas de Carajás, têm encontrado vias de escape. No caso do gusa, tem sido a exportação, até mesmo para mercados de primeira linha. No caso da soja, da carne e do couro, os mercados de primeira linha estão cada vez mais fechados a esses produtos, quando apresentados sem rastreamento adequado de origem. O escape se dá, então, para mercados de segunda e terceira, ou grandes mercados desinteressados do componente socio-ambiental do produto, como a China.
A outra maneira de controlar a cadeia produtiva, mais nova e mais inteligente, é estabelecer parcerias para inovação, produtividade e sustentabilidade, em toda a cadeia, com ganhos gerais para todos.
O controle não é fácil. O cálculo de emissões de carbono equivalente é complexo. Mas é um investimento com retorno garantido. Como ele reduz custos e aumenta as margens de lucro, olhado em perspectiva, o investimento em sustentabilidade é grátis. Ele mais que se paga.



Responsabilidade social e sustentabilidade

06/07/11 - 00:00 > PUBLICIDADE

Entrevista: Luiz Lara diz que publicidade vê 100 milhões de consumidores na classe média 


autoria e fonte: http://www.dci.com.br/EntrevistaLuiz-Lara-diz-que-publicidade-ve-100-milhoes-de-consumidores-na-classe-media-414-380064.html

Fatores como o aquecimento da economia brasileira, a disseminação dos veículos de comunicação em massa e a realização de megaeventos no País vão aumentar o número de oportunidades e, consequentemente, o volume de investimentos em publicidade no País. Neste cenário favorável, o setor espera registrar crescimento de 10% em relação ao ano de 2010, quando a economia cresceu 7,5%. Para discutir esse panorama, o DCI entrevistou o publicitário paulista Luiz Lara, fundador da agência Lew Lara BBDO e que em 2009 assumiu a presidência da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap). Lara conta à reportagem como as empresas estão agindo no fortalecimento de sua marca e como elas encaram fatores considerados chaves no mercado hoje, como responsabilidade social e sustentabilidade. Abaixo, os principais trechos da entrevista. -

Roberto Müller Filho: Como cresce o mercado publicitário ?

Luiz Lara: O mercado de propaganda brasileiro acompanha o crescimento do PIB, que no ano passado, foi de mais de 7,5%. Então o mercado real de propaganda cresceu 17%, e para este ano estamos projetando um crescimento que chega a 10%, o que é excepcional. Tanto que no primeiro trimestre o crescimento representou algo muito maior do que isso, mas agora faremos um outro balanço sobre uma base anterior, já muito positiva e excepcional. Hoje, na era do conhecimento, é imprescindível uma empresa comunicar-se, seja com seu público interno, seus colaboradores, seus parceiros, fornecedores, distribuidores, seus consumidores, acionistas, autoridades reguladoras, ONGs, imprensa e a sociedade em geral. A comunicação ficou muito mais complexa, a gestão da marca hoje é muito mais difícil, até mesmo porque a reputação da empresa está, sempre, sendo questionada, em cada instante, em uma rede social. Então acabou a comunicação de uma só via, em que você fala de si próprio. Hoje é importante você fazer a gestão da marca externando a missão e os valores da organização, os atributos dos produtos e serviços no diálogo literalmente interativo com todos esses públicos.



RMF: O senhor acha que as agências brasileiras estão preparadas para esse mundo de comunicação interativa, num ambiente de redes sociais, aplicativos, etc?

LL: Acho que ninguém está preparado. Acho que todos nós, anunciantes e agências, estamos procurando fazer a gestão da marca considerando a relação com todos esses públicos-alvo. E acho que as agências têm o desafio de fazer cada vez mais, e estão procurando fazer. É um processo progressivo da comunicação integrada, mas tudo nasce a partir de uma grande ideia. Ou seja, recentemente a Abap, que hoje eu presido, fez um evento chamado Story Tellers. No fundo, em qualquer plataforma de mídia, seja na Internet, num jingle no rádio, na televisão, você tem uma grande ideia. E, mais do que ter uma grande ideia, tem que contar uma boa história, pegando a contemporaneidade que está aí e inserindo com pertinência os valores de uma marca, os atributos de um produto ou de um serviço. Este é o segredo do nosso negócio. É por isso que estamos aqui e é por isso que a indústria da comunicação brasileira existe: por causa da criatividade. Nós estamos no negócio das ideias.





RMF: E os veículos estão acompanhando esta mudança?

LL: Estão acompanhado. Hoje o Brasil tem veículos de primeiro mundo numa economia em desenvolvimento. E agora que estamos numa economia de massa pela primeira vez na nossa história, com mais de 100 milhões de consumidores na classe média, pessoas com aspiração de consumo, precisamos acompanhar. Eu vejo veículos de qualidade na TV aberta, na TV a cabo, jornais, revistas, emissoras de rádio, portais de Internet crescendo... então eu vejo os veículos se desenvolvendo muito e aprendendo a colocar os seus conteúdos nas novas plataformas. O iPad [tablet da Apple] ainda está nascendo, e com o crescimento da banda larga teremos muita disponibilização de conteúdo em celular, em tablets, mas eu não acho que uma mídia vai matar a outra. Como quando falaram, uma vez, que a TV iria matar o cinema ou o rádio. A mídia se autoalimenta. Nós estamos com 75 milhões de internautas que buscam na Internet algo que não encontram na televisão. Então, o que alimenta a Internet é a televisão, onde se criam polêmicas. Por exemplo, a partir da televisão o espectador vai até a Internet para comentar, ou até a uma mídia social para expor a sua opinião. A mídia faz parte da realidade das pessoas, ainda mais hoje, quando as pessoas têm a oportunidade de se manifestarem.



RMF: O senhor preside uma agência reconhecidamente criativa. Mas a publicidade brasileira também é reconhecidamente competente e criativa. Como é essa competição? Como vocês lidam com ela para preservar a posição diferenciada no mercado?

LL: Para mim a propaganda é a indústria de ponta da economia criativa. E essa indústria é pautada na meritocracia: quem tem a melhor ideia ou quem constrói naquele momento a melhor solução para um problema do cliente. Enquanto eu estou concedendo entrevista aqui, algum concorrente qualificado está conversando com um cliente meu. E é com essa competição acirrada que o nosso talento é testado diariamente. E a gente não pode nessa profissão, em nenhum momento, trocar janela por espelho. Quando você acabou de finalizar uma campanha vitoriosa para uma marca, em que você a posicionou para ela ter um valor percebido maior do que o da etiqueta do produto, imediatamente você tem que ir além. Outras agências estão sempre procurando os seus clientes. No entanto, a Abas premia anualmente os clientes que têm relações mais longevas com suas agências. Uma prova de que a continuidade, a marca que sabe para onde vai, que tem missão, valores, e tem atributos claros, tem uma estratégia de comunicação consistente, vê na agência um parceiro estratégico. Então recomendamos a longevidade. Mas não se acomode, em nenhum segundo. É meritocracia: vende-se quem tem a melhor ideia, quem sabe melhor desdobrar uma história numa linguagem publicitária, construir a melhor comunicação possível.





RMF: Nesse sentido, no campo da ética, de contar uma história verdadeira, você acha que há uma autorregulamentação?

LL: Acho que sim. O Conar [Conselho de Autorregulamentação Publicitária] foi uma experiência pioneira, na década de 1980, quando nasceu o código de ética da propaganda brasileira. Acho que o Conar, desde então, vem procurando atender às demandas cidadãs da sociedade, vem procurando evoluir no conteúdo do seu código de ética. Ele nunca está pronto, está sempre mudando, acrescentando novos itens. De lá pra cá, já foram movidos mais de 7.300 processos por qualquer pessoa que se sinta lesada por uma propaganda enganosa. E o Conar em seus momentos mais delicados, como no caso da propaganda de bebidas, propaganda para crianças, ele tem evoluído no código de ética e adotado uma série de medidas, como direcionar informações aos pais no caso da propaganda para crianças. E esses cuidados podem até aumentar. A sociedade tem que cobrar mais, e o Conar pode fazer com que essa regulamentação cresça. No caso da proibição pura e simples [da propaganda], mesmo nos segmentos mais delicados, nós jamais poderemos substituir pela tutela do estado o poder do livre arbítrio das pessoas. Acho que devemos tomar cuidado quando falamos em proibir a propaganda. É uma ferramenta importante, ela reflete uma sociedade que optou por viver na livre iniciativa, optou pelo livre mercado, e ela permite o empreendedorismo de empresas como a Natura. A Natura, por exemplo, conseguiu ser inserida num mercado onde existem gigantes como a Unilever, a Avon, por conta do trabalho sobre a marca. A propaganda teve uma grande contribuição neste caso específico.





RMF: E como está a relação da propaganda com o conceito de sustentabilidade?

LL: O conteúdo das mensagens publicitárias tem que ser criticado pela sociedade, e nós devemos desempenhar o papel da autorregulamentação de forma crescente. A questão da sustentabilidade vem, de fato, se transformando em uma demanda dos consumidores. Temos que considerar que os consumidores são seres humanos, movidos a emoções. E que as decisões são emocionais. Essa nova classe C chega com um senso muito mais crítico do que o consumidor do passado. Existem também muito mais opções de produtos no mercado, coisa que anteriormente não existia. E o consumidor desta classe não quer apenas preço, ele quer qualidade e uma marca comprometida com questões sociais. Diante deste cenário, o consumidor começa a ficar preocupado com as questões sustentáveis, muitas vezes ele não consegue externar o conceito de equacionar os recursos naturais, econômicos e sociais, mas ele fica preocupado em consumir, a menos que a empresa tenha uma atuação junto à comunidade, e questões sobre responsabilidade social. E, a partir daí, começam a aparecer cada vez mais novas demandas. A partir dessas características do mercado.





RMF: É um conceito que vem passando para outras empresas?

LL: Sim. A Abap está lançando o índice de sustentabilidade na propaganda. Nós disponibilizamos nesta semana no nosso site um debate público sobre esses indicadores. Queremos usar a propaganda para disseminar a sustentabilidade. As pessoas podem, neste espaço, sugerir, na leitura dos indicadores, como aperfeiçoá-los, e aí faremos audiências públicas para implantá-los. Na sequência, pretendemos lançar o Prêmio Abap de Sustentabilidade. Estamos fazendo isso porque existe uma preocupação latente, na associação, de que nós não podemos admitir o "bate-bumbo" de que a empresa é sustentável se ela realmente não está adotando práticas sustentáveis.

Chegamos a detectar várias empresas que estão querendo abraçar o adjetivo da sustentabilidade sem praticá-lo. Então, os indicadores de sustentabilidade na propaganda são um incentivo da Abap para todos os seus associados, para que eles façam com que suas marcas sejam utilizadas de uma forma sustentável. Fizemos uma pesquisa recentemente com o Ibope sobre a imagem da propaganda brasileira. 87% dos entrevistados disseram que gostam da propaganda e que não imaginam o mundo sem ela. Está em todo lugar, faz parte da cultura popular. Por outro lado, 67% elogiaram campanhas de responsabilidade social, campanhas de vacinação, até campanhas de economia de energia na época do apagão. Ou seja, mesmo para um assunto "chato", o consumidor gostou da comunicação, do esclarecimento.



RMF: Fale um pouco mais sobre o congresso que a ABAP está organizando.

LL: Estarão presentes entidade como Abert, ANJ, Aner, Abei, Abrapromo, Abap etc. Desta vez o congresso terá um espectro maior, já que a comunicação evoluiu. Ele será realizado em maio do ano que vem, e nós vamos discutir assuntos importantes, tais como maneiras de utilizar a força de uma grande ideia nas diferentes plataformas, liberdade de expressão comercial, a questão do equilíbrio entre agências, veículos e anunciantes. O Brasil é bom em comunicação, nós temos grandes profissionais de comunicação.



RMF: Quais serão os impactos que eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas terão sobre o mercado publicitário?

LL: O Brasil hoje é mercado-chave para as principais marcas globais. É o quinto maior mercado do mundo, é o terceiro maior mercado do mundo para cartão de crédito, é o segundo maior mercado de cosméticos. Então não há hoje como uma empresa global deixar de considerar o Brasil um mercado-chave. Levando em conta isso e o potencial que as marcas vão desenvolver nas campanhas temáticas em dois grandes eventos midiáticos, como a Copa e as Olimpíadas, teremos inúmeras oportunidades para potencializar esses eventos. Outro aspecto importante para destacar no Brasil hoje é o crescimento do mercado de consumo no nordeste, no centro-oeste e na Região Sul. Isso permite uma descentralização da propaganda. Hoje os mercados regionais estão se fortalecendo, e isso é bom para a propaganda. Os segmentos que mais anunciam continuam sendo varejo, alimentos e bebidas, telecomunicações, setores financeiro e automotivo.





RMF: Para finalizar, qual é o segredo para uma agência se destacar no mercado hoje?

LL: Acho que o segredo para se destacar no mercado é ser relevante em meio a inúmeras informações e ideias. É a chave nesta era da comunicação. Se conectar às pessoas, criar campanhas que estejam de acordo com a realidade e com os anseios do consumidor.


Green Goal: O Mineirão na frente!


Mineirao, green construction WC 2014 ENG SUB



fonte: http://novomineirao.mg.gov.br/




The images show sustainable actions implemented in the Mineirao stadium, from Belo Horizonte, since the beginning of the constructions, in January 2010, according to the international standards in respect to the environment, such as the reuse of debris, solar energy, reuse of rainwater for irrigation and cleaning and low energy lighting.


06/07/2011 - 10:52

Novo vídeo do Mineirão mostra ações de sustentabilidade

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=164470


Para apresentar as medidas de sustentabilidade adotadas na obra de modernização do Mineirão, o site [www.novomineirao.mg.gov.br] exibe seu novo vídeo sobre a agenda verde do novo estádio. Para acessá-lo, o visitante deve ir em Imprensa e depois em Vídeos. O vídeo também pode ser visto na página do Mineirão no Facebook.
As imagens atuais mostram ações sustentáveis implementadas desde o início das obras, em janeiro de 2010, em concordância com os padrões internacionais de respeito ao meio ambiente, tais como reaproveitamento de entulhos, uso de energia solar, reuso de água da chuva para irrigação e limpeza e iluminação de baixo consumo. Todas as iniciativas visam não só diminuir o impacto ambiental provocado pela obra, mas também compensar o meio ambiente de maneira responsável.
O estádio tem contratado o serviço de consultoria do selo Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), que habilita obras com práticas sustentáveis. O Mineirão pretende conquistar a certificação “Nova Construção e Renovação Principal (New Construction and Major Renovation), do selo Leed, conferido a projetos de reconstrução.
A iniciativa do vídeo faz parte das ações da “Semana Verde” da Secopa, que consiste na apresentação diária, a partir de hoje, de iniciativas ambientais desenvolvidas pela secretaria de Minas Gerais com vistas à Copa de 2014. O desenvolvimento sustentável será um dos maiores legados do Governo de Minas Gerais à sociedade após o Mundial.|http://www.novomineirao.mg.gov.br| http://twitter.com/novomineirao | http://www.youtube.com/user/NMineirao| http://www.facebook.com/NMineirao].

COMPRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: CURSO GRATUITO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS A DISTÂNCIA

CURSO GRATUITO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS A DISTÂNCIA