SP - 16h20: Manifestação ocupa Viaduto do Chá, na República
Grupo estava concentrado em frente à Prefeitura.
Ato era realizado por cerca de 150 funcionários públicos.
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viaduto do chá
Um protesto ocupava o Viaduto do Chá, na República, às 16h20 desta quarta-feira (27), segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
O grupo estava concentrado em frente à Prefeitura, próximo à Rua Libero Badaró. Os motoristas enfrentavam retenção no sentido Bairro.
O ato era realizado por cerca de 150 funcionários públicos, de acordo com a Polícia Militar. A manifestação reivindica ajuste salarial com o apoio do Sindicato dos Servidores Municipais.
Servidores municipais de São Paulo cobram perdas salariais e plano de carreira
Adicionado em 27/11/2013
Servidores municipais de São Paulo cobram perdas salariais e plano de carreira
Este ano o prefeito Fernando Haddad corrigiu os salários de uma parte dos funcionários municipais, mas a maioria, principalmente o pessoal da saúde, da Guarda Civil Metropolitana e de nível universitário
PROTESTO
Servidores de São Paulo são recebidos por secretária, mas não chegam a acordo
Eles reivindicam piso de 8,5 salários mínimos e recomposição das perdas salariais em 40%. Leda Paulani afirma que “prefeitura não tem a menor condição financeira para fazer isso”
por Viviane Claudino, da RBA publicado 27/11/2013 19:58
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SINDSEP
São Paulo – Servidores municipais especialistas em desenvolvimento urbano de São Paulo – arquitetos, engenheiros e geólogos – e profissionais da saúde paralisaram as atividades hoje (27) para protestar pela valorização dos salários dos profissionais com nível universitário. Cerca de 70% da categoria aderiu, segundo representantes dos sindicatos dos trabalhadores. Após ato realizado em frente à prefeitura, eles foram recebidos pela secretária do Planejamento, Orçamento e Gestão, Leda Paulani, e pelo assessor e coordenador da mesa de negociação, Christy Ganzert Pato.
Os trabalhadores estão há quatro meses em negociação e não aceitam a sugestão do órgão municipal para alterar a forma de remuneração para subsídios, como propõe a atual gestão. Eles reivindicam reestruturação no plano de carreiras, piso de 8,5 salários mínimos e recomposição das perdas salariais, estimadas em 40% – de 2007 a 2012.
“A solução ideal seria recompor as perdas a que vocês se referem, reajustar os salários e em paralelo trabalhar com o subsídio para os novos trabalhadores. Mas a prefeitura não tem a menor condição financeira para fazer isso”, afirma Leda Paulani.
Com a alteração para subsídios, os trabalhadores teriam incorporados aos seus salários as gratificações do funcionalismo público, como o quinquênio e a sexta-parte (valor adicional pago após 20 anos de trabalho).
“Neste momento, não podemos fechar qualquer proposta que mude a estrutura de pagamento. Vamos continuar a negociação e vamos à Câmara Municipal, para fazer uma discussão da revisão geral do ano que vem, durante a audiência pública da lei orçamentária”, afirma o secretário de Educação do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), Sérgio Antiqueira.
Para os trabalhadores, a proposta oferecida pelo governo municipal proporciona conceitos que diferenciam os servidores, valorizando os mais novos e deixando os mais antigos com reajustes menores. Segundo os sindicalistas, a alteração para subsídios pode representar o congelamento dos salários do pessoal com mais tempo de casa, até o final da gestão, em 2016. Eles propõem a suspensão da proposta, continuidade das negociações para recomposição salarial e legislação com compromisso de datas para reajustes. “Queremos colocar uma ordem na negociação, porque não está havendo. Precisamos de uma previsão para reajustes como tem qualquer outro trabalhador”, afirma o assessor do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo Carlos Hannickel.
Segundo a secretária, o maior problema estrutural da prefeitura é a escassez de recursos humanos. “Queremos aplicar o regime de subsídios somente para os novos concursos, deixando como opcional para os trabalhadores atuais. Nesse caso, para quem não optar pelo subsídio existe uma mesa de negociação permanente disposta a analisar qualquer proposta que vocês nos trouxerem. Mas não temos condições de dar essa resposta agora. A única coisa que posso dizer é que estamos abertos a discutir”.
Segundo o delegado sindical Sérgio Souza, do Sindicato dos Engenheiros, a categoria vai pressionar. "Não descartamos a ideia de iniciar greve por tempo indeterminado."
Caros engenheiros e arquitetos municipais,
A última greve da nossa categoria foi na gestão do prefeito Mário Covas!
Dia 27 de novembro:
- Data Nacional de Combate ao Câncer (no Brasil)
- 1983 - Diretas-Já: manifestação na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
- Dia de Nossa Senhora das Graças.
Chegou o nosso grande dia e será igualmente histórico!
Até agora, nossa mobilização e manifestação era para pedir ao Prefeito respeito com o SINP!
Desta vez, é pura indignação com o descaso com a nossa categoria!
Vamos demonstrar a nossa união, força e determinação em busca da reposição das perdas inflacionárias e os 8,5 salários mínimos com a atual legislação.
De manhã, realizarem o piquete de conscientização nos respectivos setores e às 14h vamos encontrar com o comando de greve que estará no apitaço no gabinete do prefeito com mais de 1000 urubus (ou elefantes)!
Vamos exigir amanhã uma negociação séria e respeito profissional da nossa categoria.
NÃO AO SUBSÍDIO!
YES, WE CAN!
Boa paralisação!
abs.
urubu kamikaze
A PROPOSTA 3: UMA VERGONHA!
1. O
governo apresentou novamente a proposta de SUBSÍDIO, rechaçado por todas as
entidades;
2. Para
visualizar graficamente o ganho/perda real das 3 propostas de subsídio
apresentadas, foram adotados como valores de referência, a remuneração média
bruta 3 (base jun/2013) e não a média salarial real (sem AJ e DAS) que é bem
menor, para dar a impressão de maior reajuste;
3. A
proposta 3 manteve os mesmos valores de Q1 a Q7 da proposta 2 e aumentou apenas
os valores de Q8 a Q13;
4. Os
profissionais do nível S5;S6;S7 e S12, ou seja, 194/1863=10,41% dos EDUs foram prejudicados
com reajuste negativo da PROPOSTA 3;
5. A
proposta 3 para 2014, não repõe as perdas inflacionárias no mínimo de 40% desde
2007;
6. O
governo não acolheu o piso salarial de 8,5 Salários Mínimos em 2014, para o início
da carreira S1;