terça-feira, 28 de dezembro de 2010

PRIMEIRA BICICLETA ELÉTRICA MADE IN BRAZIL

Empresa comercializa primeira bicicleta elétrica produzida no Brasil






Muito popular em países Asiáticos e também muito utilizada em cidades européias, a bicicleta elétrica começa a despontar como alternativa de transporte para grandes metrópoles que enfrentam problemas de mobilidade urbana.



O principal objetivo da bicicleta elétrica é facilitar a vida de quem tem prazer, ou necessidade, de pedalar. Pensando nisso a General Wings, marca com loja matriz em São Paulo e representantes em todo país, apresenta o modelo nacional Java 21 S Plus. A Java é uma das bicicletas mais rápidas e leves do mercado.



Ao contrário do que se pensa, a bicicleta elétrica continua sendo um produto para pedalar. Mesmo que num primeiro contato pareça que não, seu verdadeiro propósito é auxiliar o ciclista quando lhe faltam pernas, pulmão, condicionamento e espaço.



Uma bicicleta elétrica duplica a distância com as pedaladas do ciclista, ou reduz o esforço pela metade, quando se trata do mesmo percurso. Além disso, a bike elétrica é ideal para quem precisa, por exemplo, chegar ao trabalho sem precisar tomar outro banho ou trocar de roupa.



A Java possui um motor elétrico de 450 Watts de potência, equivalente a 0,7 HP, quase 01 cavalo de força. Em segundos ela dá ao ciclista a velocidade de 25 km/h. Ideal para uma retomada de pedal pesado(pedal veloz). Logo quando abrir o sinal, ou ainda para auxiliar o ciclista a vencer uma subida.



A bike possui um quadro em alumínio T6 fabricado no Brasil. É um produto concebido levando em consideração a rodagem nas diferentes vias urbanas, clima e hábitos dos ciclistas brasileiros.



A bicicleta custa R$ 2.800 com um estojo de bateria. A bateria sobressalente sai por R$ 558,60 e o refil da bateria (para troca quando acaba sua vida útil) custa R$ 323,00. Para saber mais sobre a Java acesse o site da General Wings.




BONS VENTOS SOPRAM DA CHINA


Chineses ditam regras para a energia eólica




FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny2712201011.htm

Por KEITH BRADSHER

TIANJIN, China - A julgar pelo ruído da sua fábrica aqui, a empresa espanhola Gamesa parece prosperar no setor chinês da energia eólica, de cuja criação ela participou. Mas a Gamesa sofreu para aprender que, se quiser competir nesse lucrativo mercado, é preciso seguir regras rígidas, feitas para favorecer Pequim.

Quase todos os componentes que a Gamesa põe em suas turbinas de US$ 1 milhão, por exemplo, são fabricados por fornecedores locais -empresas que a Gamesa treinou para atender às complicadas exigências locais. Mas esses mesmos fornecedores prejudicam a Gamesa ao vender peças para novos concorrentes chineses, fabricantes de turbinas eólicas que não existiam em 2005, quando a Gamesa controlava mais de um terço do mercado chinês.

Os novos concorrentes já abocanharam mais de 85% do mercado de turbinas eólicas, ajudados por empréstimos a juros baixos e pela cessão de terrenos baratos por parte do governo, além de contratos preferenciais com as estatais energéticas que são as principais compradoras de equipamentos. A participação da Gamesa no mercado hoje se limita a 3%.

Com as benesses governamentais, as empresas chinesas já controlam quase metade do mercado global de turbinas eólicas, um negócio de US$ 45 bilhões. A maior delas mira agora os mercados externos, particularmente os EUA, onde a General Electric lidera.

A história da Gamesa na China replica o que ocorreu em outros setores, como os de computadores e painéis de energia solar. As empresas chinesas adquirem tecnologia ocidental de ponta por vários meios e tiram partido das políticas governamentais e dos seus baixos custos para se tornarem fornecedores dominantes em nível global.

É um padrão que muitos economistas dizem que poderá se repetir em outros campos, como trens de alta velocidade e reatores nucleares, caso a China não altere a forma como atua no jogo do desenvolvimento tecnológico.

Empresas estrangeiras estão tão ávidas pelo mercado chinês que não só se curvam aos ditames de Pequim como também abrem mão de se queixarem aos seus próprios governos.

Mesmo agora, a Gamesa não reclama. Embora sua participação no mercado chinês tenha se atrofiado, o volume de vendas de turbinas eólicas no país cresceu tanto que a Gamesa vende hoje mais que o dobro do que quando era líder.

A Gamesa, fabricante de maquinário tradicional, no setor eólico desde 1994, é a terceira maior produtora mundial dessas turbinas, atrás da dinamarquesa Vestas, a líder global, e da GE.

A empresa espanhola agiu agressivamente para aumentar suas vendas e a rede de assistência técnica dentro da China e, em 2005, angariava 35% do mercado.

Mas, em 4 de julho daquele ano, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China baixou uma portaria declarando que as usinas eólicas precisavam comprar equipamentos em que pelo menos 70% do seu valor fosse de fabricação nacional.

Especialistas em direito comercial dizem que estabelecer exigências de conteúdo local -ainda mais numa proporção tão elevada- é violação das regras da Organização Mundial do Comércio.

Mas o governo chinês apostou que a Gamesa, a GE e outras multinacionais não correriam o risco de perder uma fatia do próspero mercado eólico chinês ao se queixarem com as autoridades comerciais dos seus países de origem.

Só em meados de 2009, os EUA passaram a pressionar mais a China sobre a regra do conteúdo local. O governo chinês revogou-a dois meses depois, mas àquela altura tal política não era mais necessária. Algumas turbinas eólicas da Gamesa já superavam 95% de peças com produção local.

Eis uma situação que pode complicar o debate sobre a mudança climática no Ocidente. Os desenvolvedores da energia eólica no Ocidente temem que os governos ocidentais se entusiasmem menos em estimular energias renováveis se houver a impressão de que esses programas estão criando mais empregos e riqueza na China do que nos seus próprios países.

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Como o vento pode alimentar a China (e salvar o clima da Terra)



A China, hoje a maior emissora de gases responsáveis pelo aquecimento global, está caminhando rapidamente para reduzir seu impacto ambiental.

21/9/2009





A China, hoje a maior emissora de gases responsáveis pelo aquecimento global, está caminhando rapidamente para reduzir seu impacto ambiental. Nos últimos cinco anos, o país dobrou anualmente sua capacidade instalada de gerar energia a partir do vento (com parques eólicos). E isso não tem um potencial pequeno. Segundo um novo estudo feito por pesquisadores de Harvard, nos EUA, e da Universidade Tsinghua, de Pequim, a China pode atender toda a sua demanda de eletricidade só com o poder dos ventos

até 2030.





Os pesquisadores fizeram estimativas considerando as projeções econômicas de crescimento do país.





Também avaliaram o potencial meteorológico e a disponibilidade de ventos constantes. No mapeamento do potencial eólico, excluíram as áreas urbanas e os terrenos impraticáveis. Igualmente, avaliaram o custo do investimento em eólicas. Descobriram que, em várias áreas do país, é possível gerar energia dos ventos a algo entre 6 e 8 centavos de dólar por killowat hora (kWh). Isso significaria a geração lucrativa de 9,96 trilhões de kWh. Essa energia é o dobro da demanda atual da China. Mas é o que se espera que seja o

consumo em 2030.





São ótimas perspectivas para um país que hoje depende da queima de carvão mineral (o combustível mais poluente de todos) para gerar a maior parte de sua eletricidade. A passagem para energia eólica vai exigir um investimento pesado em infraestrutura de transmissão elétrica para ligar os grandes centros de consumo aos terrenos com maior potencial de geração, situados no norte e no oeste do país. Mas, se os pesquisadores

estiverem certos, é uma forma economicamente viável de evitar que o desenvolvimento do país mais populoso do mundo acabe com o clima da Terra.





Também pode ser um exemplo para o Brasil, que descansa sobre sua bem sucedida política de álcool e esquece outros problemas, como a dependência no transporte de caminhão a diesel para cargas. Além disso, o Brasil tem uma das maiores empresas produtoras de cataventos eólicos, um potencial imenso, mas praticamente não investe nessa opção. E agora sonha com uma economia movida a petróleo do pré-sal, mas não tem planos para usar parte dos lucros para investir em fontes energéticas mais limpas, e com futuro mais

longo.







Revista Época



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ABEEólica avalia que Brasil precisa de política de longo prazo para eólica







China teve expansão acelerada da base eólica instalada, permitindo atração de investimentos àquele país, observa Pedro Perrelli.

5/2/2009





O Brasil ainda precisa de uma política clara e de longo prazo para a geração eólica, que sinalize um horizonte de negócios para a fonte energética, a fim de consolidar a participação no mercado de energia nacional, na avaliação da Associação Brasileira de Energia Eólica. Segundo o especialista Pedro Perrelli, da ABEEólica, foi por esse caminho que outros países atraíram investimentos e desenvolveram a fonte eólica, como China, Índia e países europeus. Perrelli destacou dados do Global Wind Energy Council, segundo os quais a China aparece em quarto lugar no ranking dos dez países com maior capacidade eólica instalada.





O país asiático possui 12.210 MW, atrás apenas dos Estados Unidos (25.170 MW), Alemanha (23.903 MW) e Espanha (16.754 MW). Além disso, destacou, a China foi o segundo país em outra lista, na qual figuram os países com maior expansão eólica em 2008 - em outras palavras, países com usinas instaladas em 2008. "Há cinco anos a China tinha menos de 1 mil MW instalados", observou Perrelli. "É o primeiro ano na história que entre os três primeiros com maior capacidade eólica estão países de fora da Europa", completou.





Perrelli salientou que a definição de uma política clara de uso da geração pelos ventos pode dar escala à indústria como um todo, que inclui fabricantes de equipamentos, projetistas, geradores e consumidores. Na Espanha, explicou, o maior volume de produção significou redução do custo do MWh. Para o executivo, uma das necessidades está na formulação mais adequada de uma metodologia de equiparação do custo do MW instalado com outras usinas.





Apesar dos entraves, o executivo observa que o país encontra-se em fase de consolidação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, considerado pioneiro no estímulo à geração limpa. O programa, analisa, permitiu que o país redescobrisse o potencial das pequenas centrais hidrelétricas e incentivasse o uso da biomassa do bagaço de cana, além de permitir a inserção das eólicas na matriz. A questão eólica foi tema de audiência na Comissão Especial de Fontes Renováveis de Energia da Câmara de Deputados, da qual Perrelli participou e que contou com a presença o secretário-executivo do Conselho Global de Energia Eólica, Steve Sawyer.

Agência CanallEnergia

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Os desafios da indústria eólica

http://www.abeeolica.org.br/zpublisher/materias/Noticias.asp?id=19611
Engenheiros, investidores e gestores privados enumeram que desafios são esses, dão dicas de como o Rio Grande do Norte pode vencê-los

25/10/2010





A imagem de “cataventos” gigantes no horizonte enche os olhos de quem pega a estrada em direção a Rio do Fogo, município potiguar a 81Km da capital. São geradores de energia, movidos pelo vento, que também fazem girar as esperanças em torno de uma nova indústria, de pelo menos 30 mil novos empregos e de R$ 9 bilhões em investimentos para o estado, até 2013. Há lições de casa a fazer, no entanto, para viabilizar os projetos desenhados para alavancar esses números e o Rio Grande do Norte está atrasado em relação a algumas delas. Engenheiros, investidores e gestores privados enumeram que desafios são esses, dão dicas de como vencê-los e alertam que em parte deles os vizinhos cearenses, que, junto com o RN, deverão morder a maior fatia do bolo de investimentos prometido com as eólicas no país, já estão na frente.

O Rio Grande do Norte e o Ceará oferecem ventos com velocidade e constância e deverão se beneficiar

como nenhum outro estado com a expansão do setor que usa essa “matéria-prima” para gerar energia. Os projetos de geração vêm ganhando corpo principalmente a partir dos leilões federais realizados em 2009 e neste ano. Os leilões asseguraram a celebração de contratos de fornecimento de longo prazo, uma garantia que deverá ajudar a tirar do papel centenas de projetos.

Só no RN, cerca de 70 novos parques serão implantados, com potência instalada somada de 1.721,6 Megawatts (MW), o que significa 25 vezes mais o que há atualmente em operação. De lanterninha, no ranking dos quatro principais produtores do país, o estado deverá assumir a primeira posição. Para aproveitar os ventos favoráveis, terá, no entanto, que agir. A seguir, as propostas.



1 - Desatar um nó chamado infraestrutura

A possibilidade de atração de fábricas para dar vazão ao crescimento do setor de energia eólica no país é enorme, diz o ex-secretário de Energia do Rio Grande do Norte e diretor do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Jean-Paul Prates. “O momento é favorável à disputa por esses investimentos, agora, a probabilidade de o RN disputar em igualdade de condições com outros estados, por enquanto, é remota”. O principal nó que o estado tem que desatar é o da infraestrutura. Há problemas de logística, ou seja, para receber, transportar e entregar os produtos que serão usados para montar os parques.

O porto (de Natal) não atende à necessidade de manobra de peças maiores”, observa o diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Pedro Perrelli. O próximo governo tem como desafio nesse ponto encontrar uma solução portuária, que poderia ser a construção de um terminal oceânico com capacidade para escoar produtos como minérios e também para receber componentes de grande porte.

Adaptar o transporte terrestre também será importante nesse processo. “As estradas não têm acostamentos, não têm curvas para um caminhão de 60 metros e ter coisas desse tipo ajuda a atrair a indústria porque ela vê que a infraestrutura básica já existe”, diz Perrelli.

Estimativas do Cerne apontam que pelo menos 16 mil carretas circularão no estado, entre 2011 e 2013, transportando equipamentos como torres, pás e turbinas, equipamentos básicos para a implantação dos parques. Os riscos de congestionamentos não são remotos. “É preciso fazer um corredor logístico. É preciso melhorar o acesso aos projetos”, diz o presidente do Comitê Temático de Energias Renováveis e Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Sérgio Azevedo. A necessidade de criação desse corredor, com infraestrutura que permita que os equipamentos cheguem sem barreiras aos locais de destino é urgente, acrescenta Prates. “O Cerne está tomando a iniciativa de chamar transportadoras e empresas empreendedoras para mapear o corredor de passagem para essas máquinas, porque se não cada um cria sua solução e isso inviabiliza o processo”. Governo, prefeituraa e companhias como a Cosern (distribuidora de energia) e a Codern (administradora do porto de Natal) terão de montar uma força tarefa para implementar o projeto.



2 - Assegurar mercado e as regras do jogo

Para que investimentos na área de energia eólica sejam viabilizados não só no Rio Grande do Norte, mas no Brasil, é consenso entre os especialistas e players do setor que é preciso ter um calendário definido de leilões para assegurar aos investidores que haverá demanda. Alguns fatores acabam sendo empecilhos nesse sentido.

O projeto de lei 630, que tramita no Congresso Nacional é um deles. Pelo projeto, o governo federal estaria obrigado a comprar 400 MW de energia eólica por ano, mas o número está defasado, de acordo com Sérgio Azevedo, da Fiern. “Isso desestimula o investidor. Ele fica inseguro sobre as regras do jogo Não existe, hoje, uma política definida de aquisição de energia. Não se pode fazer leilões esporádicos. É preciso ter um calendário e dizer quantos megas de eólica vai se comprar”, diz ele.

De acordo com Azevedo, a lei foi criada para incentivar o setor, mas é genérica, não é específica para eólica.

“A bancada do estado e o governo podem ajudar se mobilizando para que não seja aprovada e para apresentar um projeto de lei que atenda aos anseios da cadeia produtiva”, sugere. Ele também diz que é preciso recriar a Secretaria Estadual de Energia, que foi extinta este ano, se mobilizar para que sejam implantadas linhas de transmissão para que a energia chegue ao consumidor. A malha de distribuição existente é considerada deficitária. A consequência disso é que os investidores pagam mais caro para “transportar” a energia que produzem. Com melhorias nesse sentido, os custos de transmissão seriam menores e os projetos do estado ficariam mais competitivos. Pedro Perrelli ressalta que o estado também precisa mapear o potencial eólico e acelerar o zoneamento que vai indicar aos investidores quais são as áreas passíveis de receber projetos e onde se encontram as maiores oportunidades para gerar energia a partir do vento. (leia mais abaixo no fim da matéria)



3 - Desenvolver a cadeia produtiva do setor



A Fiern tem sido sistematicamente procurada por investidores interessados no potencial eólico do estado.

Nomes como GE, Vestas e Sawe têm sondado o mercado, interessadas em implantar fábricas para abastecer os parques. A Wobben já projeta para o primeiro trimestre de 2011 a operação da primeira unidade em território potiguar. Mas, para atrair de forma concreta outros empreendedores, o governo terá de se mexer para montar toda uma cadeia produtiva. “É preciso trazer junto com as indústrias seus fornecedores”, ressalta, Sérgio Azevedo. “O interesse pelo estado existe, mas é preciso dar condição para que os negócios sejam viáveis”, acrescenta ainda.

“Não adianta trazer uma fábrica se o transformador que ela usa vem do Rio Grande do Sul, se ela vai ficar importando produtos de caminhão, pagando frete. É preciso formar pólos industriais no Rio Grande do Norte para atrair fabricantes, mas também os fornecedores dos componentes para turbinas, aerogeradores...”, complementa o diretor geral do Cerne, Jean-Paul Prates. Essa e outras necessidades deverão ser levantadas em um relatório que o Centro pretende entregar, até o próximo mês, a governadora eleita no estado, Rosalba Ciarlini. O documento sugere a criação de dois ou três pólos industriais. No Ceará, os esforços para desenvolver as empresas da cadeia produtiva já começaram. No momento em que a indústria define os subprodutos que vai precisar, o Estado entra em ação, diz Fernando Pessoa, da Adece. A ideia é adequar as empresas de forma que tenham acesso direto às indústrias.



4 - Criar incentivos para atrair indústrias

O Ceará, atualmente maior produtor nacional de energia eólica, tem colocado em prática uma série de incentivos e atraído indústrias do segmento. O estado já tem em operação a Wobben, primeira fabricante brasileira de aerogeradores de grande porte, e a Tecnomaq, fabricante cearense de torres metálicas. Com protocolos de intenção assinados estão a Vestas, que pretende implantar uma ilha de montagem de aerogeradores, a Fuhrländer, que quer montar uma fábrica de turbinas, e a Suzlon, que dará início a um complexo com a fabricação de pás. Juntas, as empresas deverão desembolsar algo em torno de R$ 50 milhões e gerar 600 empregos diretos, diz o diretor da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Fernando Pessoa. Outras negociações com investidores estão em curso. “Entramos em campo com o Proeólica (incentivo que concede isenção de 75% de ICMS para as indústrias do setor, sem que seja necessário para elas atingir pontuações para receber o incentivo, ao contrário do que ocorre em outras áreas), levamos água e energia até a porta da indústria e, analisando caso a caso, podemos entrar com a parte de terraplanagem dos terrenos”, enumera. “Além disso, nos preocupamos com a logística das empresas, trabalhando a parte de acessos rodoviários e do porto”.

O RN também tem incentivos, mas precisa ser mais agressivo, diz Sérgio Azevedo, da Fiern. De acordo com o coordenador de Tributação, da Secretaria de Tributação do RN, Américo Nobre de Mariz Maia, o estado concede isenção de ICMS para aquisição de equipamentos necessários à implantação dos parques e indústrias do setor podem ser enquadradas no Proadi, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do estado, que concede incentivos econômicos equivalentes a até 75% do valor do ICMS mensal para as empresas instaladas em Distritos Industriais ou no interior do estado e, que para as que estão instaladas em Natal ou na Grande Natal, limita o incentivo em até 60%, exceto para investimentos superiores a R$ 20 milhões. Só que, nesse caso, as empresas são pontuadas para receber o benefício. Para conseguir os 75% de desconto a empresa tem que estar instalada no interior ou nas áreas industriais.



5 - Formar mão-de-obra para obras e pós obras

A energia eólica ajuda a poupar o meio ambiente de gases poluentes. É uma energia considerada limpa. E, na medida em que ganha espaço, ajuda também a mover a economia. Só na União Europeia, que concentra alguns dos principais produtores desse tipo de energia, o número de empregos diretos na área mais que dobrou entre 2002 e 2007, passando de 48.463 para 108.600, de acordo com o estudo Wind at Work: Wind energy and job creation in the EU, publicado pela Associação Européia de Energia Eólica em 2009. O mesmo estudo mostra que o setor está enfrentando uma séria escassez de candidatos a preencher as vagas existentes e as que irão surgir nos próximos anos. “Isso é verdade particularmente para as posições que exigem mais anos de estudo e experiência, como são os casos de engenheiros e técnicos em operação e manutenção”, aponta.

A formação de mão de obra para atender a indústria deve ser uma preocupação também no Rio Grande do Norte. Estimativas do Cerne apontam que as obras de construção de parques que se desenvolverão no estado poderão gerar até 30 mil empregos diretos e indiretos. De olho na demanda, o Centro de Educação e Tecnologias do Gás & Energias Renováveis (CTGÁS-ER) procurou os investidores para saber que perfis de profissionais estão procurando. Com base no que ouviu, o Centro abriu, em parceria com o Senai e a UFRN, o curso de Especialização em Energia Eólica Lato Sensu, tendo como público-alvo profissionais da área de engenharia. “Outros cursos deverão ser criados para atender a demanda dos empresários, mas a formação de mão de obra ainda é um desafio. A quantidade que está sendo formada é muito inferior ao que será demandado nos próximos dois, três anos”, diz Sérgio Azevedo, da Fiern.

No Ceará, o governo do estado entrou em campo para acelerar a capacitação. De acordo com o diretor da Adece, a indústria leva a demanda ao governo e os cursos tecnológicos do estado são adaptados para fazer o treinamento. “O estado custeia a capacitação de mão de obra por seis meses”, diz ele.





Mercado, incentivos e infraestrutura

A Wobben possui uma unidade fabril em Sorocaba (SP) desde 1995, inaugurou em 2002 outra unidade no Complexo Portuário e Industrial do Pecém (CE) e planeja sua primeira incursão no Rio Grande do Norte: a instalação de uma fábrica de torres de concreto para atender a demanda de cerca de 300 MW já contratados para usinas eólicas que serão erguidas no estado.

A capacidade da fábrica será para atender com as torres os primeiros 292 MW contratados. A unidade deverá entrar em operação no primeiro trimestre de 2011 e contratar cerca de 150 trabalhadores, de acordo com estimativas da empresa. “Ao definir uma instalação, a companhia analisa principalmente o mercado atual e o potencial daquela região”, diz o gerente geral da Wobben Enercon Brasil, Fernando Scapol.

E o Rio Grande do Norte, diz ele, tem um dos maiores potenciais eólicos do Brasil. Mas só isso não é suficiente. De acordo com o executivo, a necessidade de um programa do governo (federal) que contemple a instalação de 2000 MW/ano no país pelos próximos 10 anos é o maior desafio para o desenvolvimento da indústria eólica nacionalmente. Isso, porque dá às indústrias perspectivas de mercado para atender. “Além disso, é fundamental a desoneração de impostos de toda a cadeia produtiva da energia eólica e investimentos dos governos federal e estaduais em rodovias, portos e linhas de transmissão”, completa. Em todos esses desafios, seja com investimentos diretos ou com mobilização política, a participação do estado será fundamental.







Por Renata Moura







Tribuna do Norte

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Sobre a ABEEólica





A Associação Brasileira de Energia Eólica - ABEEólica, pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, congrega, em todo o Brasil, empresas pertencentes à cadeia geradora de energia eólica no País. Seu objetivo é promover a produção de energia elétrica a partir da força dos ventos como fonte complementar da matriz energética nacional; e defender a consolidação e competitividade do setor eólico, principalmente por meio de um programa governamental de longo prazo.
 

http://www.abeeolica.org.br/arquivos/EstatutoConsolidadoVigente_15042010.pdf




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Equipamentos para construção de Parque Eólico na Bahia chegam a Salvador



A energia eólica é limpa, sustentável e pode contribuir, ainda, para a diminuição de preços com relação às termoelétricas

Acorda Cidade


Fonte: http://www.acordacidade.com.br/noticias/69956/equipamentos-para-construcao-de-parque-eolico-na-bahia-chegam-a-salvador.html

23/12/2010 14:39
 
 
 
 
Foto: Divulgação





Está aportado no Terminal de Container (Tecon) de Salvador, o lote número um de equipamentos destinados à construção do primeiro Parque Eólico da Bahia, no município de Brotas de Macaúbas. A chegada destas peças marca as primeiras ações de energia eólica (a partir dos ventos) no estado, garantindo a continuidade da nova política energética do governo baiano.



O lote contém, no total, 45 pás (espécie de hélices gigantes) e 25 nacellis (motores) para a construção de aerogeradores. Os equipamentos ficam no terminal até o final de janeiro de 2011, quando serão devidamente transportados para Brotas de Macaúbas.



No total, serão construídos 18 parques eólicos na Bahia, dos quais três serão localizados em Brotas de Macaúbas e os demais espalhados nos municípios de Caetité, Guanambi, Casa Nova, Pindaí, Riacho de Santana, Licínio de Almeida, Morro do Chapéu e Sento Sé. A previsão é de que todos estejam em pleno funcionamento em setembro de 2012.



Energia eólica



A Bahia foi beneficiada com 18 projetos no leilão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), tendo o Governo do Estado assinado protocolo de intenção com as empresas cadastradas, com a finalidade de conceder incentivos fiscais e apoio logístico. Quando se iniciar a fase de operação, os parques eólicos irão acrescentar 390 MW de energia limpa e renovável à oferta estadual de energia elétrica.



A geração de energia limpa no estado está estimulando a implantação de fábricas de aerogeradores, torres e componentes industriais para a nova indústria da energia produzida pelos ventos. Prova disso é a decisão das empresas internacionais Alstom e Gamesa de implantar, na Bahia, suas primeiras unidades industriais de turbinas eólicas.




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BNDES libera recursos para construção de parques eólicos




04/01/2011 13:13 - Portal Brasil





A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 588,9 milhões para a construção de nove parques eólicos nos municípios de Igaporã, Guanambi e Caetité, no interior da Bahia. A informação foi divulgada, nesta terça-feira (4).



O BNDES participará com 74,35% do investimento total, de R$ 792,2 milhões, contribuindo para a criação de 2.970 empregos diretos e indiretos no Semiárido baiano durante a construção dos projetos.



As usinas, Sociedades de Propósito Específico controladas pela Renova Energia, terão potência instalada total de até 195,2 MW. Os projetos foram vencedores do Leilão de Energia de Reserva de 2009, o que permitiu a formalização de Contratos de Compra e Venda de Energia entre cada usina de energia eólica e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), garantindo a compra de energia elétrica por um prazo de 20 anos.



Os parques eólicos terão impacto positivo sobre a diversificação da matriz energética brasileira com uma fonte de recursos limpa, renovável e de caráter sazonalmente complementar à fonte hidráulica. Contarão com um total de 122 aerogeradores, fornecidos pela subsidiária brasileira da empresa General Electric INC, segundo maior fabricante mundial de equipamentos de geração eólica.



Segundo o BNDES, do ponto de vista socioeconômico, os investimentos possibilitarão aumento da arrecadação de impostos e diversificação das atividades econômicas em uma área de baixo desenvolvimento econômico e social do Nordeste - o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região está 17% abaixo da média da região Nordeste.



O banco explica ainda que os investimentos também contemplam programas de caráter social baseados no desenvolvimento sustentável dos territórios onde estão localizados os parques. Além disso, contribuirão para a redução das emissões de gases do efeito estufa por MWh de energia gerada no sistema interligado. Ou seja, há um potencial de geração de créditos de carbono.







Fonte:

BNDES




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Para reflexão:
Um novo conceito de desenvolvimento sustentável: é a busca do equilíbrio (baricentro) do triângulo formado pelos lados ambiental, economico e social de um país e não do planeta... (Fred)


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Sustentabilidade
Segundo o professor holandês Peter Nijkamp, a sustentabilidade envolve três aspectos: actividade economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente correcta - o chamado Triângulo da Sustentabilidade. A perspectiva económica resulta da aquisição de rendimento suficiente para o custo da vida em sociedade. A perspectiva social diz respeito aos valores sociais e culturais e à justiça na distribuição de custos e benefícios. A perspectiva ecológica diz respeito à manutenção dos ecossistemas do Planeta a longo prazo. Estas três perspectivas, em equilíbrio, formam o ideal de sustentabilidade.

http://www.planetazul.pt/edicoes1/planetazul/dicionario.aspx?p=s





NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAIS PARA TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS: GARANTIA

Instituto de Engenharia


www.iengenharia.org.br



[12/08/2010]


A importância das Normas Técnicas na Engenharia



Miracyr Assis Marcato



O Instituto de Engenharia dentro da sua política de apoio e divulgação do uso das Normas Técnicas na Engenharia, fortalecendo o elo entre a ciência e a experiência, realizou em sua sede, no dia 25/08/2010, através de seu Departamento de Engenharia de Energia e Telecomunicações, uma palestra sobre o tema que será proferida por dois especialistas na matéria: Martin Crnugelj, Membro do Conselho da ABNT, Secretario do Comitê Brasileiro junto à IEC e Coordenador da Divisão de Aplicações de Energia do Departamento de Engenharia de Energia e Telecomunicações do Instituto de Engenharia e José Sebastião Viel, Superintendente do COBEI – Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações. O Instituto que já mantém convênios de colaboração com distintas entidades do gênero, entre as quais a ASCE – American Society of Civil Engineers, promoverá a palestra com o apoio institucional do IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers - Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos ou I3E (como é habitualmente conhecido), que é uma entidade com mais de 390.000 sócios em 160 paises, agrupados em 10 regiões, (o Brasil pertence à 9ª região) dedicada a promover o avanço da inovação e da excelência tecnológicas nos campos da eletricidade, eletrônica, computação e ciências afins como : micro e nanotecnologia, ultrassonografia, bioengenharia, robótica etc. sendo hoje a maior associação técnico-profissional de todo o do mundo. O IEEE publica um terço de toda a literatura técnica universal nos campos da engenharia elétrica, ciência da computação e eletrônica e ocupa a liderança no desenvolvimento das normas que dão suporte técnico à maioria dos modernos produtos e serviços de telecomunicações, tecnologia da informação e geração de energia. Além disso, o IEEE tem procurado incentivar o ensino das normas técnicas nas Escolas como escreve KATHY KOWALENKO – Editora do IEEE - The Institute Newspaper, que por oportuno, transcrevemos a seguir:



“O IEEE defende a introdução das Normas Técnicas nos currículos das Escolas de Engenharia”.



“Existe uma porção de coisas que não se ensina nas Escolas de Engenharia, inclusive, como negociar um contrato ou como administrar pessoas. Acrescente-se a essa lista, a falta de conhecimento sobre as Normas Técnicas industriais. Embora as Normas Técnicas tendam a desempenhar um papel preponderante no desenvolvimento de novos produtos, os engenheiros recém formados muitas vezes são surpreendidos com o alcance e formato que as mesmas apresentam. Para familiarizar os estudantes com o assunto e ajudar os engenheiros a fazer bom uso das normas existentes o IEEE está buscando meios de incorporar o conhecimento das normas técnicas aos currículos das Escolas de engenharia, tecnologia e computação. Esse objetivo foi detalhado numa proposição aprovada em junho(2009) pela Diretoria do IEEE. O documento enfatiza a importância da inclusão nos programas acadêmicos das Normas Técnicas relativas às áreas de interesse do IEEE. “ Para motivar as Universidades e Escolas até o ponto de dedicarem atenção às Normas Técnicas é necessário incentivá-las através de um processo de credenciamento - que é uma dos objetivos fundamentais da elaboração do documento”, diz Steve Mills, membro Senior do IEEE e presidente do Comitê de Ensino de Normas do IEEE. A proposta é o resultado de dois anos de trabalho de seu grupo, um comitê conjunto entre a Associação de Normas do IEEE e a Diretoria de Atividades Educacionais do IEEE. “Este documento será compartilhado com entidades de credenciamento como a ABET nos EUA, JABEE no Japão, e ABEEK da Coréia”, continua Mills: “ Com a ajuda de voluntários do IEEE, como o representante do IEEE na Diretoria da ABET, iremos utilizar a proposta para encorajar a discussão e o exame dos requisitos para o credenciamento em relação às Normas.”



Várias associações de engenharia e de normas técnicas serão consultadas para revisar e opinar sobre a proposta do IEEE, incluindo a VDE, a Associação Alemã de Tecnologia Elétrica, Eletrônica e de Informação; e o IET, Instituto Britânico de Engenharia e Tecnologia.



O Problema



Em algum momento de suas carreiras, os engenheiros serão requisitados para projetar algum equipamento, escrever um programa ou melhorar um sistema, utilizando uma norma técnica industrial. “Infelizmente muitos engenheiros e estudantes de computação nunca viram uma norma técnica na Escola”, informa o sócio Fellow do IEEE Moshe Kam, vice-presidente do Comitê de Ensino de Normas.



“Hoje em dia os estudantes de engenharia tem possibilidades de se formar em diferentes especialidades, em várias partes do mundo, sem nunca terem visto uma norma técnica e em muitos casos, sequer ouvido falar delas”, diz Kam. “Mesmo os que estão cursando o último ano da faculdade, é pouco provável que saibam fazer uso adequado das normas técnicas em seus trabalhos de final de curso”.



“O IEEE pensa que esta situação deve mudar” ele continua. “Os estudantes devem ser familiarizados com as normas técnicas, não só com as normas do IEEE, mas com as normas técnicas em geral e com o processo de normalização. Nosso projeto apresenta recomendações sobre os modos pelos quais os professores podem introduzir as normas técnicas – especialmente no trabalho de fim de curso, que é uma exigência quase que universal nas Escolas de Engenharia”.



As recomendações incluem:



* Indicação de que determinado processo ou dispositivo discutido em classe está coberto por uma norma técnica, com citação da norma correspondente. Este objetivo pode também ser alcançado com a utilização de livros-texto que resenhem e incluam a referência às normas técnicas em suas explanações.

* Introdução indireta de uma norma técnica pela inclusão de um resumo dos aspectos principais de suas especificações nas notas de classe, trabalhos de casa, laboratórios ou projetos;

* Uso extensivo de uma norma publicada ou de parte importante da mesma nas aulas, trabalhos de casa, laboratórios ou projetos do estudante, durante o último ou penúltimo anos do curso.

* Uso e referência regular às normas técnicas em grandes projetos ou empreendimentos maiores. Especificamente, a relevância e aplicabilidade das normas deverá fazer parte dos relatórios de andamento e finais dos principais projetos de fim de curso. Uma pesquisa de normas no campo de aplicabilidade do projeto é tão importante como a pesquisa da literatura naquele domínio.



“Não estamos pretendendo que as normas técnicas sejam ensinadas indiscriminadamente, porque tal esforço seria difícil e provavelmente absorveria demasiado tempo” reconhece Kam. Ainda assim, deveremos familiarizar os nossos estudantes com uma noção sobre as normas técnicas e fornecer-lhes algum treinamento, ainda que somente de caráter geral. Não deveríamos deixar os estudantes com a errônea impressão de que eles poderão projetar novos produtos e programas num ambiente livre de restrições, requisitos de compatibilidade e regras”. Ele acrescenta: “ Fornecendo conhecimento das normas técnicas iremos melhorar a preparação dos estudantes para um competente desempenho no mercado de trabalho”.





Miracyr Assis Marcato



08/2010