terça-feira, 15 de novembro de 2011

MS lança guia para a construção de indicadores em Saúde Ambiental

11.11.2011



Publicação tem por objetivo auxiliar na identificação dos efeitos ambientais nocivos à saúde humana

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) lançou a publicação Saúde Ambiental: Guia Básico para a Construção de Indicadores.O objetivo da publicação é ajudar na identificação dos efeitos ambientais nocivos à saúde humana e na elaboração de estratégias de promoção da saúde e de prevenção e controle de riscos.
De acordo com o pesquisador da Fiocruz e organizador do livro Carlos Machado de Freitas, a publicação sistematiza e apresenta de modo didático e com exemplos a metodologia para construção de indicadores em saúde ambiental desenvolvida pela Organização Mundial de Saúde. Segundo Freitas, esta metodologia é uma das ferramentas utilizadas para analisar a situação de saúde ambiental e fornecer subsídios para os processos decisórios e de políticas públicas em saúde ambiental.
Destinado aos profissionais e gestores que atuam na vigilância em saúde ambiental, o livro é ilustrado com gráficos e mapas e dividido em três partes. A primeira parte traz os conceitos gerais que fundamentam a construção dos indicadores ambientais e de saúde, as definições básicas, critérios, propriedades e fontes que permitem montar a sua ficha de qualificação. Os demais capítulos destacam os modelos de construção, organização e análise dos indicadores de saúde ambiental; os critérios de aplicabilidade, em que são explicadas as diferenças entre os indicadores de saúde e os ambientais; os critérios e os fundamentos para a construção de indicadores em saúde ambiental. O Guia conta, ainda, com recomendações de leituras na área da saúde ambiental.





Novo Código Florestal e a APP: Áreas de Preservação Provisória?


14/11/2011 - 15h32

Deputados podem restituir texto de Aldo Rebelo do Código Florestal


Preocupado com as alterações feitas pelos senadores no texto do projeto do novo código, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), vai propor às lideranças partidárias a formação de "um grupo de acompanhamento informal" dos trabalhos na comissão de Meio Ambiente do Senado.
Ele e outros parlamentares da base aliada e da oposição não descartam a restituição do projeto de lei relatado pelo deputado e atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), quando a matéria retornar à Câmara para análise final antes de seguir para sanção da presidenta Dilma Rousseff. Os deputados querem que pontos polêmicos sejam revistos.
A recomposição das APPs (áreas de preservação permanente) para quem tem propriedades rurais de até quatro módulos fiscais, por exemplo, é considerada improcedente pelo líder peemedebista. "É inviável recompor APPs que, ao longo do tempo, tiveram suas áreas construídas ou ocupadas por plantações ou pastos."
Henrique Eduardo Alves ressaltou, porém, que os deputados "não querem fazer do Código Florestal "um novo royalties" --disputa entre estados produtores e não produtores para obter recursos oriundos da exploração de petróleo. Para ele, não há o que se discutir no que se refere à área consolidada. Por isso, o deputado não descarta a possibilidade de deixar a votação da matéria para 2012, pois se trata de um projeto "sensível", que exige tempo para discussão.

SENADO
O relatório do senador Jorge Viana (PT-AC) sobre o projeto do novo Código Florestal deve ser lido na quinta-feira (17) na Comissão de Meio Ambiente e não nesta quarta-feira, como previsto na semana passada pelo presidente da comissão, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
Como deve ser apresentado pedido de vistas ao texto, para que os senadores tenham mais tempo para analisar as modificações sugeridas pelo relator, a votação deve ficar para a próxima semana. Após a decisão da comissão, o projeto segue para exame do Plenário. Na sequência, será reenviado à Câmara, para que os deputados se manifestem sobre as modificações feitas pelos senadores.
Com informações da Agência Senado e Agência Brasil

Incêndios: Cerco ao cigarro!


Cigarros na Europa serão adaptados para apagarem sozinhos

Fabricantes terão que adotar as novas normas de segurança até quinta-feira; objetivo é reduzir pela metade a quantidade de incêndios


Cigarros
São Paulo – A Comissão Europeia (CE) anunciou nesta segunda-feira que adotará novas normas de segurança para a indústria de fumo e tabaco. Os fabricantes deverão adaptar seus produtos para que todos os cigarros comercializados nos países da União Europeia (UE) apaguem sozinhos quando não fumados de forma ativa.
O objetivo da nova regra é um só: reduzir pela metade o risco de incêndios causados por cigarros acesos, muitas vezes abandonados ou esquecidos por fumantes em lugares inapropriados.
Os produtos passarão a contar com dois anéis de papel com maior espessura em dois pontos do comprimento do cigarro, o que resultará na menor capacidade de propensão de ignição, ou seja, fará com que o produto apague sozinho e não queime até o filtro.
“Quando o cigarro é abandonado aceso, o tabaco em combustão deverá se extinguir ao atingir um dos anéis mais espessos, o que irá restringir o fornecimento de oxigênio, interrompendo assim a queima do fumo e do papel”, explica o comunicado da CE.
Os cigarros com propensão de ignição reduzida têm um tempo de combustão menor, diminuindo assim a possibilidade de que o fogo do produto queime alguma mobília, roupa de cama ou quaisquer outros materiais.
A mudança entra em vigor nesta quinta-feira, quando sairá no diário oficial da CE. Caberá aos fabricantes de cigarros adaptarem os produtos, que serão fiscalizados por cada país do bloco econômico. Esta medida de proteção já existe nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália.
Na Europa, a Finlândia foi a primeira nação a adotá-la em abril deste ano. A experiência mostrou que os casos de incêndio ocasionados por cigarros acesos diminuíram em 43%.
“Não existem cigarros seguros e, obviamente, o recomendável é não fumar. No entanto, se as pessoas optam por utilizar o produto, elas poderão se sentir mais protegidas, já que o fumo com propensão menor de ignição irá proteger os cidadãos contra o risco de incêndio”, declarou John Dali, comissário da UE para a Saúde e os Consumidores.
Em toda a União Europeia, os acidentes relacionados aos cigarros acesos causam mais de 30 mil incêndios por ano, o que resulta em 1 mil mortos e mais de 4 mil feridos. Na avaliação da CE, a experiência na Finlândia mostrou que, com as novas normas, cerca de 500 vidas serão salvas todo ano na região.