quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Cerca de 10% dos 430 terawatt-hora (TWh) consumidos no País a cada ano são desperdiçados!


Estudo: Brasil desperdiça por ano energia para abastecer Estado do Rio

09 de janeiro de 2013 • 17h35 •  atualizado 17h38

Segundo estudo da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), cerca de 10% dos 430 terawatt-hora (TWh) consumidos no País a cada ano são desperdiçados, volume superior ao consumido pelo total da população do estado do Rio de Janeiro, que alcança cerca de 36 TWh.
"O índice corresponde a mais do dobro do observado na Alemanha, que desperdiça, em média, 4% de toda a energia consumida. Além disso, com esse desperdício de energia, são jogados fora, no Brasil, aproximadamente R$ 15 bilhões ao ano", disse o presidente da entidade, José Starosta.
Os maiores vilões, de acordo com Starosta, são processos industriais obsoletos e sistemas de refrigeração, aquecimento e iluminação inadequados, sem sistemas de automação que permitam, por exemplo, o desligamento automático quando não há pessoas presentes no local.
Para que o Brasil atinja um nível de eficiência energética com patamares comparáveis aos de países avançados nesse tema, como Japão e Alemanha, é preciso incentivar os grandes empreendimentos industriais e comerciais a modernizarem seus sistemas de utilização de energia para reduzir o desperdícios estruturais.
Ele lembrou que também são verificadas perdas de energia nas linhas de transmissão em funcionamento no país, mas, em sua avaliação, não se trata do maior problema, já que "são eventos fisicamente previstos".
"As perdas nas linhas de transmissão são normais. Mesmo com manutenção modernizada, ela nunca acaba. O problema são os desperdícios que ocorrem nas plantas comerciais, como shoppings e hospitais, além das indústrias", enfatizou. Segundo o presidente da Abesco, é "inaceitável" um percentual de desperdício tão elevado, principalmente em um momento em que se discute o risco de desabastecimento.
Para evitar novos apagões, José Starosta defende, além da ampliação da eficiência energética, uma maior diversificação da matriz de energia, com investimentos e popularização de fontes alternativas de geração, como a energia eólica e a solar fotovoltaica. Em relação à energia nuclear, ele ressaltou que, após o acidente na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, no ano passado, o "mundo ficou temeroso" em relação aos riscos desse tipo de geração.
Em março de 2011, um terremoto seguido por tsunami, que afetou principalmente o Nordeste do País, provocou uma série de explosões e vazamentos na usina japonesa. Áreas inteiras foram esvaziadas e o consumo de produtos dessas regiões foi proibido.
Por causa da falta de chuvas no Brasil, os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste encontram-se, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no País.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste operam hoje com 28,32% da capacidade; os do Nordeste, com 30,2%; os do Norte, com 39,88%; e os do Sul, com 43,4%.
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, no entanto, garantiu que não há risco de apagão e que o sistema está operando dentro de um equilíbrio estrutural para o qual foi planejado.

Na Marginal do Tietê, 4 mil árvores foram mortas, danificadas ou roubadas


Na Marginal do Tietê, 4 mil árvores foram mortas, danificadas ou roubadas

Número representa 1 em cada 10 plantas da via; governo estadual vai contratar empresa para plantar novas mudas a partir de fevereiro

07 de janeiro de 2013 | 2h 08

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,na-marginal-do-tiete-4-mil-arvores--foram-mortas-danificadas-ou-roubadas-,981237,0.htm

TIAGO DANTAS - O Estado de S.Paulo
Das cerca de 40 mil árvores que ornamentam a Marginal do Tietê, 4 mil foram mortas, danificadas ou roubadas. Uma em cada dez árvores terá de ser replantada - o serviço será feito neste ano. As informações são do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), órgão responsável pelo projeto paisagístico da via, inaugurado em 2007. Também serão repostos 15 mil arbustos ao longo do rio.
Veja também:

O replantio será feito por uma empresa terceirizada que deverá ser contratada em fevereiro para fazer a manutenção da área verde. A licitação, por meio de pregão eletrônico, foi lançada em 27 de dezembro. O contrato anterior durou cinco anos e terminou no mês passado. Em média, 3 mil árvores e 6 mil arbustos foram substituídos por ano - menos do que o previsto para 2013.
A localização das plantas, entre as pistas expressas e o leito do rio, é uma das explicações para o grande número de mortes, segundo o chefe de gabinete do Daee, Giuliano Savioli Deliberador. "A situação ali não é naturalmente favorável para as árvores. A camada de terra é pouco espessa e muito rasa. As plantas não podem ter raízes muito profundas para buscar alimento no subsolo. Ali embaixo, o que mais tem é concreto."
O solo também impede que árvores de grande porte sejam plantadas em alguns pontos da via. Os exemplares escolhidos pelo Daee, quando o projeto paisagístico foi desenhado, não passavam de 5 metros de altura. Plantas mais altas e mais antigas podem ser vistas nas laterais das pistas locais e nos acessos às pontes, onde há mais espaço.
Seca. Outro problema, de acordo com Deliberador, é que as plantas precisam ser regadas manualmente com frequência. "Elas vivem um estresse hídrico. Ali venta muito, o que desidrata as árvores. É muito difícil equilibrar isso. A manutenção tem de ser feita cuidadosamente e o tempo todo."
Em alguns pontos da Marginal, é possível encontrar árvores aparentemente secas. Na altura da Ponte da Vila Guilherme, na pista sentido Rodovia Castelo Branco, há algumas mudas ainda pequenas e escoradas com bambus. Mais para a frente, perto da Ponte da Freguesia do Ó, algumas das plantas estão totalmente sem folhas.
Em outros trechos da via, a paisagem é completamente diferente. Perto do Estádio do Canindé, na pista sentido Rodovia Ayrton Senna, a vegetação é mais vistosa: há plantas com folhas roxas e outras com flores amarelas. O mesmo acontece no acesso à Rodovia Presidente Dutra.
Integração. Para o chefe de gabinete do Daee, o projeto paisagístico da Marginal do Tietê foi feito com a intenção de integrar o rio à cidade. A avenida tem cerca de 350 mil metros quadrados de área verde, entre a Penha e o Cebolão. Foram plantadas aroeiras, quaresmeiras, paus-brasil, palmeiras, jatobás, ipês, cerejeiras e chorões, além de 70 espécies diferentes de arbustos.
Além da reposição das plantas danificadas, o contrato de manutenção do jardim prevê a poda de 24 mil árvores e arbustos, corte de grama, adubação, controle de pragas e espécies invasoras, além da limpeza das vias de acesso e do sistema de drenagem.
Nos últimos cinco anos, a poda e a reposição das árvores eram feitas por 140 funcionários. Por ano, foram retirados cerca de 5 mil toneladas de detritos - de lixo descartados por motoristas a entulho de construção. O material retirado é enviado para aterros sanitários.

Startup cria máquina que compra o seu celular velho e faz pagamento em dinheiro na hora






Startup cria máquina que compra o seu celular velho e faz pagamento em dinheiro na hora


EcoATM já chamou a atenção de investidores e recebeu dinheiro da Fundação Nacional da Ciência nos EUA

POR ESTADÃO.COM.BR

Publicado em 8 de janeiro de 2013


Uma startup de San Diego, na California, já atraiu US$ 17 milhões em investimentos neste ano e conquistou até US$ 1 milhão do governo norte-americano por conta do produto inovador que desenvolveu. A EcoATM criou uma máquina que 'compra' o celular ou mp3 que o consumidor não quer mais. 


De acordo com os desenvolvedores do produto, trata-se de uma máquina que usa até inteligência artificial para avaliar o produto que o cliente tem em mãos. Isso mesmo: a primeira avaliação será feita dessa forma. Depois, se o consumidor concordar com a oferta inicial, terá de colocar o celular ou mp3 em uma caixa dentro da máquina. 

Haverá uma nova avaliação do produto e então o preço será determinado. Se concordar, o vendedor já vai embora com o dinheiro. A máquina libera notas conforme o valor estipulado. O usuário ainda pode optar por doar a quantia para uma instituição de caridade. 

Além de inovadora, a máquina tem chamado a atenção nos Estados Unidos por conta do apelo ecológico - estimular as pessoas a se desfazerem de seus aparelhos velhos. 


Ar condicionado?


09/01/2013 - 18h01

Calor faz consumo de energia bater recorde do ano em novembro



O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 6,3% em novembro na comparação com 2011 e atingiu 38,7 mil gigawatts-hora (GWh), o maior resultado mensal de 2012.
Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), que divulgou os dados nesta quarta-feira (9), a alta no consumo de eletricidade se deve principalmente às temperaturas elevadas, que impulsionaram o consumo do setor de comércio e serviços e das residências.
O consumo comercial aumentou 13,7% em novembro frente ao mesmo mês do ano anterior, para 7.059 GWh consumidos. O resultado significa não só a maior taxa de crescimento do ano, mas também a melhor taxa para o mês de novembro desde 2005, início da série da EPE.
O gasto de energia nas residências subiu 9,9% na mesma comparação, para 10,2 mil GWh. Segundo a EPE, a ocorrência de mais dias quentes no mês influenciou significativamente a alta do consumo residencial, principalmente no Sudeste e no Sul.
No Sudeste houve aumento expressivo do consumo em todos estados da região: Espírito Santo (16%), Minas Gerais (11%), São Paulo (10%) e Rio de Janeiro (8%). No Sul, o aumento foi de 11,7%.
Na indústria, a expansão do consumo de energia foi mais modesto. Apesar de ser o setor que mais consome eletricidade no país (15,5 mil GWh em novembro), o crescimento ante o mesmo mês de 2011 foi de apenas 0,2%. É a primeira taxa positiva após cinco quedas consecutivas.
Em novembro do ano passado, a indústria consumiu 40,2% de toda a energia gerada no Brasil. O setor residencial é o segundo que mais gasta, com 26,4%, seguido do comercial (18,2%) e de outros setores (15,2%).

Ciclovias com faixas que brilham no escuro e pistas aquecidas


Holanda cria ciclovias com faixas que acendem e pistas aquecidas

Tecnologia pode tornar viagem de ciclistas mais segura

POR BBC

Publicado em 8 de janeiro de 2013

http://ie.org.br/site/noticias/exibe/id_sessao/4/id_noticia/7270/Holanda-cria-ciclovias-com-faixas-que-acendem-e-pistas-aquecidas





Companhias e projetistas da Holanda trabalham em projetos para criar ciclovias com faixas que brilham no escuro e pistas aquecidas. O uso da bicicleta como meio de transporte já é popular no país. Nos próximos 20 anos o governo quer aumentar em 20% o uso deste meio de transporte no caminho entre casa e trabalho. 


Para isso, equipes de designers estão trabalhando para criar ciclovias com novas tecnologias, o que pode garantir a viagem de bike independente do clima. Uma das companhias usa uma tinta sensível à luz para ser usada na sinalização de solo, que acumula energia como uma bateria e faz as faixas brilharem no escuro. Outra usa tubos de plástico abaixo do concreto, por onde passa a água aquecida do solo. Isto impede o acúmulo de gelo na pista. 




Com o aumento do preço do petróleo, muitos países tentam popularizar transportes alternativos. Se a escolha for a bicicleta, as ciclovias precisam ser seguras e livres para o uso, mesmo durante o inverno europeu.