quarta-feira, 9 de maio de 2012

Rede de Agendas 21 de São Paulo unidas, marca presença na 11ª Conferência P+L










A Agenda 21 Global, documento de 40 capítulos, foi um compromisso assinado pelo Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente - Rio 92, juntamente com 179 países.
 Desde 1994 a cidade de São Paulo iniciou uma proposta de Agenda 21 Local, produzindo um plano para por em prática os preceitos da Agenda 21 Global.  
Revitalizada em 2005, reunindo sociedade civil e governo municipal num propósito único de melhoria de qualidade de vida socioambiental, de forma conjunta e colaborativa, foram constituídos diversos Fóruns de Agenda 21 Local. Utilizando a principalmente a metodologia do Passo a Passo da Agenda 21 Local, de MMA, permitiu ampla adaptação a diversas realidades da cidade.
Com a instituição dos CADES Regionais nas 31 Subprefeituras, houve vários reforços de propostas e ações locais.
Tendo em vista a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada de 13 a 22/6/ 2012, na cidade do Rio de Janeiro, com dois temas centrais: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável, queremos:

1)    O compromisso das três instâncias de governo, bem como dos três setores da sociedade, na atuação integrada em processos locais de Agendas21, contínuos e permanentes, cumprindo os acordos, planos e metas definidos em conjunto.
2)    O fortalecimento dos fóruns de Agendas 21 Locais para que se tornem práticas cotidianas transformadoras, com garantia de recursos que permitam a viabilização de projetos locais, o acompanhamento cidadão e a sustentabilidade. A aplicabilidade dos Princípios da Agenda 21, depende do envolvimento da sociedade e deve ser viabilizada e aprofundada conforme a necessidade local. Vale lembrar que se tivessem sido postos em prática os preceitos dos 40 capítulos da Agenda 21 global, certamente estaríamos hoje numa condição muito melhor, com uma sociedade menos desigual e mais justa;
3)    A instituição da Política Municipal de Educação Ambiental, de forma participativa, com criação da Comissão Interinstitucional Municipal de Educação Ambiental – CIMEA, para que seja elaborado um Programa de Educação Ambiental Integrado, formal e não formal, como um instrumento de cidadania, consciente e crítica, incorporado em  todas as ações do Município, estimulando atitudes e valores, que revertam em melhorias socioambientais de curto, médio e longo prazos para toda a população. 


Grupo de integrantes das Agendas 21 locais da Cidade de São Paulo.








 
Fórum das Agendas 21 Macrosul e Macroleste



















Agenda 21

http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/agenda-21/




AGENDA 21
A Agenda 21 é o principal resultado da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – UNCED/Rio-92. Este documento foi exaustivamente discutido e negociado durante dois anos que precederam a Rio 92, entre as centenas de países ali presentes. É um documento estratégico, um programa de ações abrangente para ser adotado global, nacional e localmente, visando fomentar em escala planetária, a partir do século XXI, um novo modelo de desenvolvimento que modifique os padrões de consumo e produção de forma a reduzir as pressões ambientais e atender as necessidades básicas da humanidade. A este novo padrão, que concilia justiça social, eficiência econômica e equilíbrio ambiental, convencionou-se chamar de Desenvolvimento Sustentável.



Agenda 21 Global
Embora não tenha força legal, a Agenda 21 contém um roteiro detalhado de ações concretas a serem executadas pelos governos, agências das Nações Unidas, agências de desenvolvimento e setores independentes (como o setor produtivo e as organizações não governamentais), para iniciar o processo de transição na direção do desenvolvimento sustentável.
Baseia-se na premissa de que a humanidade está num momento de definição em sua história: continuar com as políticas atuais significa perpetuar as disparidades econômicas entre os países e dentro dos países, aumentar a pobreza, a fonte, as doenças e o analfabetismo no mundo inteiro, e também continuar com a deterioração dos ecossistemas dos quais dependemos para manter a vida na Terra. É uma proposta de planejamento estratégico participativo, nos níveis local, regional e global.
A Agenda 21 é atualmente o documento mais abrangente e de maior alcance no que se refere às questões ambientais, dividida em quarenta capítulos, distribuídos em quatro seções: Dimensões Sociais e Econômicas, Conservação e Gerenciamento de Recursos para o Desenvolvimento, Fortalecimento do Papel dos Maiores Grupos e Meios de Implantação. Trata praticamente de todos os assuntos relacionados com o desenvolvimento sustentável, como a dinâmica demográfica, a crise urbana nos países em desenvolvimento (incluindo habitação, saneamento e poluição urbana), uso da terra, energia e transportes sustentáveis, transferência de tecnologias, produtos químicos, oceanos, padrões de produção e consumo, e necessidade de erradicação da pobreza no mundo.
A Agenda 21 propõe mudar o rumo da humanidade na direção de um melhor padrão de vida para todos, ecossistemas melhor gerenciados e protegidos, e um futuro mais próspero e seguro. É um documento político, que pressupõe a ampla participação da sociedade na tomada das decisões necessárias, bem como a existência de instâncias institucionais que favoreçam sua implementação. É um processo de transformação cultural, de mudança de mentalidades e de comportamentos em direção a uma sociedade com padrões sustentáveis de produção e consumo. Pressupõe que os governos e a sociedade em geral sentem-se à mesa para discutir e diagnosticar os problemas, identificar e entender os conflitos envolvidos, e decidir sobre a melhor forma de resolve-los, para iniciar o caminho na direção da sustentabilidade da biosfera.



As Agendas 21 Nacionais
O capítulo 38 da Agenda recomenda que os países criem uma estrutura de coordenação nacional, responsável pela elaboração das Agendas 21 Nacionais em cada país. As Agendas 21 Nacionais têm como objetivo elaborar os parâmetros de uma estratégia para o desenvolvimento sustentável, definindo as prioridades nacionais e viabilizando o uso sustentável dos recursos naturais. Devem levar em consideração as vantagens comparativas daquele país para produzir de forma mais eficiente os bens e serviços para a sociedade, assim como as fragilidades ambientais específicas.
A partir da Agenda 21 Global, todos os países que assinaram o acordo assumiram o compromisso de elaborar e implementar sua própria Agenda 21 Nacional.
A metodologia empregada internacionalmente para a elaboração das agendas 21 nacionais contempla a participação de diferentes níveis do governo, o setor produtivo e a sociedade civil organizada.
Um fator diferencial da Agenda Brasileira em relação às demais experiências no mundo é a opção pela inclusão das Agendas Locais. A proposta é que cada cidade faça sua



Agenda 21 Local
Assim como cada país, cada cidade deve adequar sua Agenda à sua realidade e às suas diferentes situações e condições, sempre considerando os seguintes princípios gerais:
participação e cidadania;
respeito às comunidades e diferenças culturais;
integração;
melhoria do padrão de vida das comunidades;
diminuição das desigualdades sociais;
mudança de mentalidades.

Os compromissos assumidos pelos representantes dos países que aprovaram a Agenda 21 Global são muito claros e objetivos. Preservar as florestas e as nascentes, buscar substitutos para o CFC e outras substâncias que destroem a camada de ozônio, proibir a pesca destrutiva, buscar novas fontes de energia renováveis, reduzir o lixo produzido e encontrar combustíveis alternativos são alguns dos compromissos que devem ser traduzidos em ações, quando couber, na formulação de cada Agenda 21 Local.


AQUISYS - Sistema Informatizado para a gestão ambiental da aqüicultura com base em Boas Práticas de Manejo (BPMs)


Embrapa cria sistema de gestão ambiental para aquicultores

http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI5760906-EI18950,00.html


08 de maio de 2012 11h28  


Sistema desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna, São Paulo, permite que produtores possam avaliar se os processos conduzidos em suas propriedades estão alinhados às orientações de Boas Práticas de Manejo da Aquicultura. A ferramenta está em fase de validação e a previsão é liberação de acesso ao público externo até agosto.

O sistema informatizado de gestão ambiental da aquicultura (Aquisys) foi desenvolvido por pesquisadores do Projeto de Manejo e Gestão Ambiental da Aquiculutra da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna, em São Paulo.

A pesquisadora responsável pelo plano de ação do Aquisys, Maria Conceição Pessoa, diz que o acesso ao sistema pode ser feito via web. "O Aquisys é um sistema informatizado desenvolvido para ser acessado pela internet. Ele auxilia a gestão ambiental da aquicultura em apoio às boas práticas de manejo - com foco inicial no cultivo de tilápia."

O sistema reúne em um único local diversas informações e estimativas importantes para o produtor, antes dispersas ou em linguagem de difícil entendimento. Assim, o sistema considera três temas principais: Boas práticas de manejo da aquicultura na propriedade, Leis, Órgãos e serviços relacionados à aquicultura e Apoio à gestão ambiental da aquicultura. Cada tema oferece diversos módulos para obtenção de diagnósticos, estimativas, informação ou organização de dados que apoie políticas públicas para o setor.

O Aquisys leva em conta as principais demandas de piscicultores, identificadas nos levantamentos realizados em solicitações de informações técnicas formuladas em dias de campo do projeto e de questionamentos direcionados ao serviço de apoio ao contribuinte da Embrapa Meio Ambiente. 



AQUABRASIL - Bases Tecnológicas para o Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura no Brasil




Resumo

Embora o Brasil seja detentora de abundantes recursos hídricos e grande biodiversidade, sua produção aquícola é irrisória. O desempenho da aqüicultura é baseado em espécies exóticas com o uso de tecnologias importadas, como acontece com o camarão marinho e a tilápia. A produção de espécies nativas é pouco representativa e bastante amadora, por falta de informações e tecnologias. O projeto procurará desenvolver informações e tecnologias adaptadas às condições locais para melhorar o desempenho da aqüicultura, a fim de propiciar o abastecimento do mercado interno e a exportação, tendo como linha mestra a promoção de um grande salto tecnológico capaz de promover a sustentabilidade da atividade, do ponto de vista econômico, social e ambiental, com geração de emprego e renda e a inclusão social de parcelas significativas do campo. Está baseada na ênfase à pesquisa nas espécies de valor econômico, considerando as peculiaridades regionais e, na medida do possível, a proteção à biodiversidade. Serão abordados os grandes fatores de estrangulamento do desenvolvimento da atividade, ligados a questões de melhoramento genético, nutrição e alimentação, biossegurança e sanidade, manejo e gestão ambiental dos sistemas de produção e aproveitamento agroindustrial num enfoque integrado de pesquisa em rede. Serão objetos de pesquisa as espécies camarão marinho, L. vannamei, a tilápia, O. niloticus, o tambaqui, C. macropomum e o pintado, P. corruscans. A ostra do mangue, incluída na versão anterior, não foi mantida, pois embora tenha grande importância social, não possui atributos técnicos já determinados que justifiquem sua manutenção, sob risco de não poder contemplá-la em várias das áreas definidas anteriormente. A metodologia proposta para melhoramento genético pressupõe um ganho na taxa de crescimento de 15% a cada geração melhorada e com a transferência imediata dessas gerações melhoradas para produção de alevinos por parte dos produtores. No que tange à sanidade, procurar-se-á a obtenção de métodos de prevenção e o desenvolvimento de tecnologias visando a redução no uso indiscriminado de antibióticos e quimioterápicos ao tempo em que se destaca a importância do diagnóstico parasitológico, histopatológico e hematológico nas espécies selecionadas. Serão desenvolvidas e/ou testadas rações que promovam a absorção máxima com um mínimo de rejeito, bem como o uso de ingredientes alternativos regionais para minimização de custos e redução de impactos ambientais e o estabelecimento de uma metodologia de engorda do camarão marinho em sistema heterotrófico sob alta densidade de estocagem e baixa renovação de água. O manejo e gestão ambiental dos ambientes de cultivo serão direcionados para o desenvolvimento de boas práticas de manejo em resposta às contestações cada vez mais freqüentes dos impactos ambientais da atividade. A qualidade da matéria–prima é o ponto chave para a qualidade do produto. O manejo adequado visando a qualidade da água e a combinação dos fatores de produção que levem à obtenção do pescado em bom estado higiênico-sanitário, permitirá a obtenção do pescado in natura que, uma vez rastreado e em conformidade com a legislação, poderá ser certificado como um alimento seguro, a partir do qual poderão ser desenvolvidos tecnologias de processamento que agreguem valor ao produto e transformem os sub-produtos em matéria prima para novos produtos. Reconhecendo que as soluções não serão alcançadas por iniciativas isoladas, o eixo central da proposta será a integração de esforços em rede, aproveitando ao máximo as competências e infra-estruturas instaladas existentes nas unidades da Embrapa e de outras Universidades e Instituições de Pesquisa, bem como da iniciativa privada. Espera-se a obtenção de linhagens melhoradas para ganho de peso na tilápia, linhagens mais resistentes de camarão marinho ao vírus da mionecrose infecciosa e para as espécies nativas, tambaqui e pintado, a implantação do primeiro plantel de reprodutores melhorados dessas espécies. Estas linhagens superiores deverão ser avaliadas sob as condições propostas nos distintos projetos componentes, visando a geração de técnicas e tecnologias biosseguras e com alto valor agregado. Deverão ser conhecidas as exigências nutricionais das espécies elencadas para obtenção de rações de baixo custo e ambientalmente corretas; produzir animais mais sadios através do diagnóstico e prevenção de doenças; recomendações de boas práticas de manejo para assegurar a qualidade do pescado e a segurança ambiental da aqüicultura, ferramentas para rastreabilidade do pescado cultivado e tecnologias para agregação de valor ao pescado bem como a consolidação e treinamento da equipe técnica integrada para estudos em rede sobre aqüicultura no Brasil.
Ações do documento




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Parlamento Europeu cancela ida à Rio+20

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/2012-05-08/parlamento-europeu-cancela-ida-a-rio20.html

Deputado afirma que Brasil deveria intervir no preço dos hotéis, por exemplo, para evitar que conferência seja um fracasso

EFE | - Atualizada às


O Parlamento Europeu decidiu nesta terça-feira (8) cancelar a ida da delegação de deputados à Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho, devido ao elevado custo da viagem.
A medida foi tomada pelos coordenadores da Comissão do Meio Ambiente da instituição, que constataram que os gastos seriam muito elevados e injustificáveis num período de crise. "O Parlamento cancelou sua delegação na Rio+20 pelos custos excessivos. O Brasil deveria realmente controlar os custos para evitar um grande fracasso", afirmou hoje pelo Twitter o deputado holandês Gerben-Jan Gerbrandy.

Gerbrandy se mostrou "decepcionado" pelos abusos do setor hoteleiro da cidade, que pedia até 600 euros por noite, e considerou que o governo brasileiro deveria intervir nesta situação, sobretudo levando em conta a realização da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.


Veja a cobertura completa sobre a conferência Rio+20, que acontece em junho

Num debate realizado na Comissão do Meio Ambiente em 26 de abril, o eurodeputado alemão Matthias Groote explicou que o preço estimado da hospedagem da delegação teria aumentado de 10 mil euros previstos inicialmente para 100 mil euros.
Na ocasião, os coordenadores decidiram enviar apenas um eurodeputado para a conferência, mas hoje cancelaram totalmente a missão. Onze eurodeputados viriam inicialmente para a Rio+20.

"Os organizadores mudam as condições constantemente, pedem que as reservas sejam feitas por uma semana completa, apesar de não precisarmos deste tempo", lamentou Groote durante o debate.



A organização também não teria oferecido aos deputados europeus uma sala de reuniões, segundo o socialista alemão. "É uma pena que os organizadores, e não só eles, nos tenham levado a isto. Quando se quer convidar o mundo inteiro é preciso tratar os convidados de outra maneira", criticou.

USP lança site com contribuições à conferência


02/05/2012 - 20h32

DE SÃO PAULO




A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP) lançou um portalque reúne teses e dissertações de mestrado e doutorado relacionadas aos temas que serão tratados durante a Rio+20.
As dissertações e teses foram defendidas na USP entre junho de 1992 e setembro de 2011.
A seleção, com cerca de 1,3 mil trabalhos, permite realizar buscas por autor, resumo e palavras-chave, além do download da pesquisa completa. Também é possível consultar sites sobre a conferência, que será realizada entre os dias 20 e 22 de junho, no Rio.
O portal também oferece uma análise do material por especialistas da USP sobre os avanços e desafios das pesquisas nas áreas de governança, economia verde, inclusão social e mudanças climáticas, entre outros temas.

Período favorece crises asmáticas


terça-feira, 8 de maio de 2012




Uma pesquisa apresentada por uma pediatra nos Estados Unidos prova que toda criança com asma, mesmo evitando o contato com o cigarro, ainda tem sua saúde prejudicada pelo fumo passivo. A exposição ao tabaco, segundo pesquisadores do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos, pode aumentar o número de idas ao consultório médico, até prejudicar o seu sono. Essas conclusões foram apresentadas no encontro anual das Sociedades Acadêmicas de Pediatria, em Boston.

Com estas conclusões, o pneumologista Renato Macchione alerta que nesta época do ano, os idosos e as crianças de 0 a 12 anos são os mais propensos a terem aumento de crises asmáticas e pede atenção dos pais, para que redobrem os cuidados com seus filhos durante o período. 

“As pessoas portadoras de alergias devem ficar atentas aos corantes e conservantes alimentares, além de fumante na proximidade, que são elementos desencadeantes de fortes crises de falta de ar”, alerta o médico.

De acordo com o especialista, a poluição atmosférica devido aos gases provenientes da combustão de veículos que usam derivados de petróleo, além da emissão de gases provenientes da queima de outros materiais, são fatores agressivos ao sistema respiratório e destaca que “a fumaça do cigarro propaga a maior quantidade de substâncias tóxicas (mais de duas mil) no ambiente, desta forma, agride a todos os expostos numa área próxima, principalmente em ambientes fechados”.

Para evitar complicações durante o período, o cuidado principal é evitar áreas de fumantes, além do uso rotineiro da medicação que foi prescrita pelo seu médico.

A pessoa que ainda não foi diagnosticada como asmática, deve ficar atenta aos sintomas e se acaso apresentar os mesmos deve procurar um tratamento mais rápido possível. Renato Macchione destaca que os principais sintomas da doença são tosse persistente, piora noturna e aos esforços, além de coriza e recusa alimentar. O tratamento é com medicação inalatória, conhecida também como o uso de “bombinhas", seguras e muito menos agressivas que o uso de xarope. “A inalação pode ajudar como medicação apenas de alívio”, explica.

A pesquisa aplicada nos Estados Unidos pela profissional Lara Akibami, destaca ainda que a fumaça de cigarro afeta o sono dos doentes. 

Com base em dados do Observatório Nacional de Exames em Saúde e Nutrição (NHANES, na sigla em inglês), observaram entre 2003 e 2010, 972 jovens de 6 a 19 anos que haviam sido diagnosticados com asma. Durante esse período, os participantes foram entrevistados e submetidos a testes clínicos.

Os autores do estudo descobriram que 53% dos jovens que participaram da pesquisa eram frequentemente expostos à fumaça de cigarros, charutos ou cachimbos. Esses participantes tiveram mais chances de irem a um consultório médico ou a um posto de emergência devido a crises de asma ao menos três em um ano do que aqueles que não costumam ser expostos à fumaça de cigarros. Além disso, eles foram mais propensos a terem problemas de sono relacionados à doença uma ou mais vezes por semana.