terça-feira, 31 de julho de 2012

CULTURA DE SUSTENTABILIDADE: 01 e 02 de Agosto no MASP

CULTURA DE SUSTENTABILIDADE



01 e 02 de Agosto no MASP



Aberto ao Publico






Projeto de Promoção da Reciclagem do Lixo em Mogi das Cruzes


MOGI DAS CRUZES: Bertaiolli assina convênio com o Japão para promoção da reciclagem do lixo


7 de maio de 2012, 16:10

O prefeito de Mogi das Cruzes (SP), Marco Bertaiolli assinou em abril, o protocolo de intenções entre o município, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e o município de Toyama para o desenvolvimento do Projeto de Promoção da Reciclagem do Lixo em Mogi das Cruzes. Na prática, o convênio vai permitir que Mogi tenha acesso à mais moderna tecnologia do mundo no setor, com financiamento de R$ 600 mil, a fundo perdido, por parte da Jica.
“Este é um grande passo que damos e que é fruto da nossa visita ao Japão, em abril de 2010, quando conversamos com o vice-prefeito de Toyama, Takamasa Hirose, e ele nos sugeriu que utilizássemos o aprendizado dos japoneses nesta área. Nós desenvolvemos a idéia, passamos a contar com o apoio da Jica e hoje estamos assinando este acordo, que vai permitir uma valiosa troca de informações entre técnicos mogianos e de Toyama”, frisou Bertaiolli, ao lado do presidente da Jica no Brasil, Satoshi Murosawa, e do deputado federal Junji Abe.

Prefeito Marco Bertaiolli assinou o convênio e destacou a importância do convênio com o Japão. Mogi das Cruzes terá acesso ao que há de mais moderno em reciclagem (divulgação)


Com duração prevista até setembro de 2014, o acordo incluirá a capacitação, no Japão, para técnicos mogianos; a definição de metodologias para separação de resíduos domésticos; a elaboração de planejamento de Educação Ambiental, a orientação técnica aos catadores e o estímulo à formação de entidades cadastradas e administrativamente estáveis.
Durante a visita ao Japão, em abril de 2010, o prefeito mogiano esteve em Toyama e conheceu de perto a tecnologia japonesa de destinação e reciclagem do lixo. Bertaiolli foi recebido pelo vice-prefeito Takamasa Hirose e ambos discutiram o assunto. Três meses depois, Hirose retribuiu a visita e veio a Mogi, onde o tema voltou a ser comentado, desta vez já amadurecido.


Coleta seletiva – A secretária municipal do Verde e Meio Ambiente, Maria Inês Soares Costa Neves, explicou que o objetivo do programa é elevar a quantidade de material reciclado na cidade. Atualmente, 70% da área urbana do município é atendida pela coleta seletiva, mas somente 1,6% do lixo produzido acaba sendo reciclado. Em países como o Japão, o índice de reciclagem chega a 30%. “Queremos aprender com os japoneses e avançar neste sentido”, afirmou Maria Inês.
(do site da Prefeitura de Mogi das Cruzes)

Causa das mudanças climáticas é humana, admite cético do clima


30/07/2012 - 14h57

DA FRACE PRESSE

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1128464-causa-das-mudancas-climaticas-e-humana-admite-cetico-do-clima.shtml


Um conhecido cético das causas humanas das mudanças climáticas, o americano Richard Muller, mudou de postura e afirmou nesta segunda-feira que agora acredita que os gases causadores de efeito estufa são responsáveis pelo aquecimento global.
"Não esperava isso, mas como cientista, acho que é meu dever permitir que a evidência mude minha opinião", declarou Muller, professor de física na Universidade da Califórnia em Berkeley, em um comunicado.
Muller integra uma equipe de cientistas em Berkeley que estuda como as mudanças de temperatura podem estar relacionadas com a atividade humana, ou com fenômenos naturais como a atividade solar e vulcânica.
A temperatura média da superfície terrestre aumentou 1,5 grau Celsius nos últimos 250 anos, e "a explicação mais simples deste aquecimento são as emissões humanas de gases de efeito estufa", disse a equipe em um relatório publicado online esta segunda-feira.
A análise remonta a cem anos mais do que a pesquisa prévia e assume uma postura ainda mais forte do que o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, que em 2007 informou que "a maior parte" do aquecimento dos últimos 50 anos se pode atribuir à atividade humana e que uma maior atividade solar antes de 1956 poderia ter contribuído em parte para o aquecimento da Terra.
A análise da equipe de Berkeley disse que "a contribuição da atividade solar ao aquecimento global é insignificante".
Sua conclusão, esclareceu, não se baseia em modelos climáticos, que segundo os cientistas podem conter erros.
Ao contrário, se baseia "simplesmente na concordância entre a forma observada em que subiu a temperatura e o aumento de gases de efeito estufa conhecido".
A pesquisa futura levará em conta a temperatura dos oceanos, não incluída no informe recente, destacou este grupo de especialistas.
Em um artigo opinativo no New York Times, publicado neste fim de semana, Muller se definiu como "um cético convertido" e explicou como passou de ser um cientista que questionava a "própria existência do aquecimento global" a um que apóia a maioria da comunidade científica e acredita que o aquecimento atmosférico é "real".
"Agora vou um passo além: os seres humanos são quase totalmente a causa", acrescentou.
A equipe de Berkeley inclui o prêmio Nobel Saul Perlmutter e a climatologista Judith Curry, do Instituto de Tecnologia da Geórgia (sudeste).