sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Parque Estadual Villa-Lobos: O governo do Estado vai monitorar a contaminação do subsolo e na água subterrânea


Estado avalia contaminação no Villa-Lobos

São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 2012Cotidiano

Análise preliminar feita pela Cetesb em 2007 apontou problemas na água e no subsolo; não há risco para o usuário
Erguido sobre área que serviu de depósito para material retirado do rio Pinheiros, local tem lixo e gás metano no solo

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO


Com atraso de cinco anos, o governo do Estado vai monitorar a contaminação do subsolo e na água subterrânea do parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo.
Desde 2007, uma investigação preliminar feita pela Cetesb, por ordem do Ministério Público, mostrou que a água subterrânea, acumulada a mais de 3 metros de profundidade, não pode ser consumida pelo ser humano.
Outro foco de preocupação é o subsolo do Villa-Lobos. Em pelo menos um ponto do parque -nos prédios da administração- há emissão de gás metano até a superfície.
Os técnicos, na época, recomendaram que fossem feitas novas medições para se ter certeza de que não haveria risco de acúmulo de gases em áreas fechadas do parque.
Os novos estudos devem começar no primeiro trimestre, diz o governo do Estado, responsável pelo parque.
A emissão de vapores constatada pelas medições preliminares é parte do problema. A terra em si também está contaminada em vários pontos ao longo do parque.

LODO
As análises das amostras do subsolo revelaram a presença de substâncias oriundas do lodo do rio Pinheiros, que podem ser nocivas à saúde humana, dependendo do grau de exposição.
Esse foi outro motivo que levou os técnicos que assinaram os laudos em 2007 a pedirem uma investigação mais detalhada de toda a região.
O Villa-Lobos está construído sobre uma área usada no passado como depósito de material dragado do rio Pinheiros. Lixo e muito entulho também estão lá embaixo, mostram as sondagens.
Se o parque Villa-Lobos fosse construído atualmente, não poderia abrir ao público. A Cetesb exige de áreas públicas e privadas estudos preliminares e detalhados, além de um plano de intervenção. Só assim a área pode ganhar o aval ambiental.
Especialistas ouvidos pela Folha, que preferiram não se identificar (eles trabalham em empresas importantes do setor), concordam totalmente em pelo menos um ponto.
A contaminação detectada no terreno do parque, apesar de precisar ser monitorada, não oferece nenhum tipo de risco aos usuários que frequentam o local.
Eles dizem, porém, que este tipo de avaliação já deveria ter sido feita. Só com os novos estudos, afirmam técnicos em descontaminação, será possível ter absoluta certeza de que a área está totalmente livre de riscos ambientais.

Cigarro: Tosse alérgica? Pneumonia? Nada disso: É Enfisema Pulmonar! 肺気腫 pulmonary emphysema

Fumei durante 18 anos e larguei este vício por exatos 18 anos.

Recentemente uma tosse seca me incomodava por mais de um mês.

Passei por 4 médicos e foi diagnosticada hoje como sendo enfisema pulmonar, mesmo como ex-fumante!

Fumou, dançou!





20/01/2012 - 11h05

Cigarro faz as defesas do corpo atacarem o pulmão


RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO


Estudos em seres humanos já indicaram, e pesquisas em camundongos agora comprovaram, que é a ativação do próprio sistema de defesa do organismo pela fumaça do cigarro a causa da destruição de células do pulmão dos fumantes que leva ao enfisema.
Considerada uma doença pulmonar obstrutiva crônica, o enfisema tem como principal sintoma a dificuldade em respirar.
Essas doenças crônicas do pulmão deverão, na próxima década, tornar-se a quinta maior causa de morte no mundo, segundo o estudo publicado na revista "Science Translational Medicine".
O sistema imune atua contra invasores do organismo causadores de doenças, como micróbios. A defesa é feita por anticorpos que reagem contra substâncias presentes no invasor, os antígenos, e também pelos glóbulos brancos do sangue.
O corpo conclui que a fumaça é um invasor e entra em ação. Glóbulos brancos especializados em orquestrar a resposta imune são ativados pela fumaça e participam da cadeia de reações que destrói as células do pulmão.
Editoria de arte/Folhapress
BICHOS FUMANTES
O estudo foi feito com uma câmara que simulava o uso de cigarro pelos camundongos. Os bichos expostos à fumaça desenvolviam enfisema depois de alguns meses.
A líder do trabalho, Farrah Kheradmand, da Faculdade de Medicina Baylor, no Texas (EUA), afirma que o estudo provou pela primeira vez que as células de defesa dirigem a cascata inflamatória do enfisema causado por cigarro.
Ela lembra que esse tipo de teste não pode, por óbvios motivos éticos, ser conduzido em humanos, mas os resultados com os camundongos "fumantes" comprovaram achados anteriores da equipe com tecido pulmonar de pessoas com enfisema.
Depois do período do experimento, o pulmão dos camundongos ficou com níveis altos de citocinas, substâncias envolvidas na comunicação entre as células, como as do sistema de defesa.
Os genes desses glóbulos brancos ativados pela fumaça foram mapeados. "É como entrar em uma cena de crime", diz Kheradmand. A fumaça pode provocar o crime, mas algumas células agem como cúmplices, enquanto outras tentam limitar o dano.
A citocina chamada interleucina-17 agravou a inflamação, enquanto uma célula de defesa, a célula T gama delta, atenuou seus efeitos.
"A inflamação que produz o enfisema pode também levar ao desenvolvimento de câncer, uma hipótese que começamos a investigar."
A médica lembra que apesar do alcance cada vez maior do enfisema, não há terapia específica para a doença.
"Estamos mais próximos de achar um papel para cada célula que participa da destruição do pulmão em resposta ao cigarro", diz Kheradmand. Ela crê ser possível o redirecionamento da células "cúmplices" para interromper a inflamação progressiva.



http://www.tabagismo.hu.usp.br/

Mudanças irreversíveis nos genes de fumantes podem ser fator de risco permanente para câncer de pulmão, mesmo naquelas pessoas que largaram o vício


Mudanças irreversíveis nos genes de fumantes podem ser fator de risco permanente para câncer de pulmão, mesmo naquelas pessoas que largaram o vício
Noventa por cento das mortes provocadas por câncer de pulmão e 85% das mortes provocadas por bronquite e enfisema estão relacionadas ao fumo, segundo dados do Inca. Estudo publicado na revista BioMed Central Genomics conclui que alterações irreversíveis nos genes de fumantes podem ser fator de risco permanente para câncerde pulmão, mesmo naquelas pessoas que largaram o vício.


Os pesquisadores usaram uma análise de expressão de genes (SAGE) e examinaram os efeitos do fumo em alterações genéticas, comparando as transcrições (processo pelo qual a informação genética é transferida para o local apropriado - ribossomo - e é traduzida) ocorridas em fumantes ativos, pessoas que nunca fumaram e pessoas que deixaram de fumar. Foram observadas tanto mudanças reversíveis quanto irreversíveis na expressão de genes.


A expressão de alguns genes relacionados ao hábito de fumar retornam a um estado semelhante ao de pessoas que nunca fumaram, enquanto a expressão de outros genes relacionados ao hábito de fumar permanece alterada, mesmo quando a pessoa abandona o hábito. Essas mudanças irreversíveis podem colaborar para o risco persistente de câncer de pulmão, mesmo naquelas pessoas que largaram o vício. É o caso, por exemplo, dos genes PAK1, CCND1 e CCNG2, que se expressam em um nível muito mais baixo nas células de fumantes e ex-fumantes do que nas de pessoas que nunca fumaram. Quando funcionam bem, eles ajudam no ciclo celular e no conserto do DNA. Se o erro não é corrigido, ele aumenta a chance de uma pessoa apresentar algum tipo de câncer.

NEWS.MED.BR, 2007. Mudanças irreversíveis nos genes de fumantes podem ser fator de risco permanente para câncer de pulmão, mesmo naquelas pessoas que largaram o vício. Disponível em: . Acesso em: 23 dez. 2011.

publicado em 15/03/2011 às 18h49:

Primeiro remédio para doença pulmonar obstrutiva crônica é aprovado no Brasil

Junção de enfisema pulmonar e bronquite crônica mata quatro brasileiros por hora
Do R7

    A doença pulmonar obstrutiva crônica, caracterizada pela manifestação conjunta da bronquite crônica e do enfisema pulmonar, limita a capacidade de respiração, prejudica a qualidade de vida da pessoa e está entre as principais causas de morte no mundo. Ela costuma surgir em pessoas que fumam. Mas, como é uma doença silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas com rapidez, pode levar muitos anos para ser diagnosticada.
    O pneumologista Manoel de Souza Machado, presidente da Associação Brasileira de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica fala mais sobre a doença e como tratá-la e José Roberto Jardim fala ainda sobre o primeiro medicamento aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil para o tratamento do problema.
    Veja a entrevista completa abaixo.
    Assista:




















Enfisema pulmonar - Causas, sintomas, diagnóstico, tratamento



















Não fumar - NIDDK Image Gallery

http://www.copacabanarunners.net/enfisema.html





O que é enfisema pulmonar?




O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa, que geralmente se desenvolve depois de muitos anos de agressão aos tecidos do pulmão devido ao cigarro e outras toxinas no ar. 

Essas toxinas destroem os pequenos sacos de ar no pulmão, chamados alvéolos os quais incham quando transportam oxigênio do ar para os pulmões e encolhem para forçar o dióxido de carbono para fora. Como resultado, os pulmões perdem sua elasticidade e exalar fica difícil. À medida que os danos progridem, o esforço para respirar aumenta. Enfisema é parte de um grupo de doenças pulmonares denominado "doença pulmonar crônica obstrutiva", que interfere com a respiração normal. Outras doenças desse grupo incluem asma e bronquite.



Causas do enfisema pulmonar 




Milhões de pessoas têm enfisema, e fumar cigarro é a causa principal. Acredita-se também que a exposição à poluição atmosférica e inalação de fumaça de cigarro e detritos no trabalho sejam fatores que contribuem para enfisema pulmonar.



Sinais e sintomas de enfisema pulmonar




O principal sintoma de enfisema é a falta de fôlego ou a sensação de não estar inalando ar suficiente. A pessoa pode visitar o médico inicialmente porque sentiu falta de ar durante uma atividade, mas à medida que a doença progride esse sintoma pode ficar presente todo o tempo. Tosse, respiração difícil, e produção crônica de muco são outros sintomas comuns.



Diagnóstico do enfisema pulmonar




O diagnóstico do enfisema pulmonar não pode ser baseado apenas nos sintomas. É preciso um histórico focando na quantidade e duração desses sintomas e hábitos ocupacionais e de fumo. O médico examinará o peito, observando os padrões de respiração, e monitorará o esforço que a pessoa faz para respirar. O exame também incluirá a observação do grau de inflação total dos pulmões, escutar o peito com um estetoscópio para ouvir o fluxo de ar, e escutar sons que determinam a taxa e ritmo de qualquer sinal de esforço violento do coração que pode acompanhar os estágios avançados de enfisema. Adicionalmente, testes da função pulmonar podem determinar várias características e capacidades dos pulmões. Esses testes incluem espirometria, medição do gás no sangue arterial, oximetria de pulso, e raio-x.



Tratamento do enfisema pulmonar




Há várias opções de tratamento que podem ajudar pacientes com enfisema, porém o passo mais importante é parar de fumar. Ao parar de fumar quando as obstruções de fluxo de ar ainda são leves ou moderadas retarda-se o desenvolvimento da falta de ar incapacitante. Porém, parar de fumar em qualquer ponto da doença é benéfico. Pessoas com enfisema pulmopnar também devem evitar exposição a outros poluentes no ar. As opções de tratamento do enfisema pulmonar incluem: remédios broncodilatadores, anti-inflamatórios corticosteróides, terapia com oxigênio (suplemento de oxigênio complementar), cirurgia de redução dos pulmões, transplante de pulmão (devido aos riscos é viável apenas para um pequeno grupo de pacientes) e programa de exercícios físicos. 






DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
(DPOC)


O que é a doença pulmonar obstrutiva crônica?

A doença pulmonar obstrutiva crônica (também chamada de DPOC) é uma condição que inclui duas doenças principais: bronquite crônica e enfisema.
Os pulmões se compõem dos brônquios e bronquíolos, tubos que carregam o ar, e os alvéolos, pequenos sacos de ar nas terminações dos bronquíolos, de onde o oxigênio passa para o sangue enquanto que o dióxido de carbono é removido.
Na bronquite crônica existe uma inflamação crônica dos brônquios e bronquíolos. Quando as vias aéreas estão inflamadas menos ar é capaz de fluir para dentro e para fora dos pulmões. A irritação dos brônquios resulta em produção crônica de catarro (muco). A bronquite crônica é caracterizada quando o indivíduo tosse na maioria dos dias do mês, por pelo menos três meses por dois anos sucessivos, na ausência de outra causa para a tosse.
Como evolui a bronquite crônica?
Além da produção crônica de muco pelos brônquios, a inflamação dos bronquíolos resulta em fibrose progressiva da parede dos mesmos. A presença de muco nas vias aéreas se torna um lugar ideal para produção de infecções bacterianas, inflamando mais os brônquios e impedindo ainda mais a passagem do ar. A obstrução dos bronquíolos resulta em falta de ar.

O que é enfisema?

As paredes dos alvéolos são finas e frágeis. O enfisema começa com a destruição dos alvéolos, o que é irreversível e resulta na formação de “buracos” permanentes no tecido pulmonar. À medida que os alvéolos são destruídos, os pulmões perdem a capacidade de transferir oxigênio para o sangue, causando falta de ar. O pulmão perde elasticidade, o que resulta em colapso dos brônquios.

O que causa a DPOC?
O tabagismo é a causa mais importante para a DPOC. Aproximadamente 80 a 90% das mortes por DPOC são causadas pelo cigarro. A chance de um fumante morrer por DPOC é 12-13 vezes maior que de um não fumante. 25% dos fumantes de um maço de cigarros por 10 anos ou mais desenvolvem DPOC.
Outros fatores de risco para DPOC incluem poluição do ar, fumo passivo, hereditariedade, infecções respiratórias na infância, e certas poluentes industriais. Três milhões de brasileiros têm DPOC.

Quais são os sintomas da DPOC?

Os sintomas mais comuns da DPOC são a tosse crônica e a falta de ar. A bronquite crônica e o enfisema não surgem de repente. A DPOC surge gradualmente, após anos de exposição à fumaça do cigarro.
O fumante geralmente atribui o pigarro, que em geral surge pela manhã, à “tosse do fumante” e a falta de ar à idade ou descondicionamento físico.
Quando os portadores de DPOC procuram o médico já perderam, em média, 40-50% da capacidade pulmonar, desde que os pulmões dispõem de uma grande reserva de capacidade.

Como é confirmado o diagnóstico de DPOC?
Além da história, do exame clínico e da radiografia de tórax, é feito um teste de função pulmonar, que é o que confirma o diagnóstico. Neste exame o paciente, após encher os pulmões, sopra em uma máquina, que irá mostrar a dificuldade de esvaziamento dos pulmões. Os indivíduos fumantes ou ex-fumantes, com 40 anos ou mais, com ou sem tosse crônica e falta de ar, devem realizar o teste de função pulmonar, que irá detectar a doença em fase precoce, fase em que o tratamento é mais eficaz.
Quando a radiografia de tórax mostra sinais de enfisema, a doença já é muito avançada. Não há indicação de tomografia de tórax de rotina.

A DPOC afeta a qualidade de vida?

A qualidade de vida de uma pessoa que sofre de DPOC diminui à medida que a doença progride. A falta de ar vai se intensificando ao longo dos anos, sendo que oxigênio contínuo pode ser necessário.
A DPOC afeta a capacidade de exercício, as atividades domésticas e sociais, o sono, e as atividades familiares.

Como é feito o tratamento da DPOC?
Se você tem DPOC, a coisa mais importante que você pode fazer é parar de fumar. Isto pode interromper ou reduzir o dano aos pulmões (veja cessação do tabagismo). Quanto mais cedo você parar de fumar, maiores são suas chances de viver e melhor. Procure um médico. A cessação do cigarro e o uso de oxigênio, na doença avançada, prolongam a vida de portadores de DPOC.
O tratamento com medicamentos da DPOC tem como objetivo o alívio dos sintomas e a prevenção de complicações. Estudos atuais estão tentando mostrar se o uso continuado de certos medicamentos prolonga a vida de portadores de DPOC.

O que são broncodilatadores?

Medicações broncodilatadoras (que relaxam e abrem os brônquios, facilitando a passagem de ar) são essenciais para o tratamento sintomático da DPOC. Eles podem ser inalados como aerossóis, através de bombinhas ou aparelhos de inalação, ou usados em comprimidos. O uso por aerossóis é preferível, porque o medicamento é liberado em pequenas doses, diretamente para os brônquios. As bombinhas são seguras, exceto para os portadores de doenças cardíacas associadas. Um nebulizador transforma um medicamento líquido em um vapor (como uma névoa) que você pode respirar. Esta máquina é freqüentemente usada para tratar pessoas com DPOC mais grave. O nebulizador também pode ajudar pessoas que tem dificuldade para usar as bombinhas.

Que outros medicamentos são usados?

Tratamentos adicionais incluem antibióticos, uso de oxigênio, e os corticóides. Muitos pacientes com DPOC sofrem de exacerbações, períodos nos quais o catarro aumenta e a falta de ar piora. As exacerbações são freqüentemente causadas por infecções dos brônquios. No tratamento, antibióticos e corticóides por via oral são usados. Em casos graves poderá ser necessária internação, uso de O2, e ajuda respiratória através de aparelhos.
Os corticóides dados por inalação são indicados em pacientes com muitas exacerbações, já que podem reduzir seu número em certos doentes.


Há indicação de vacinas?

Vacinas para pneumonia e gripe devem ser dadas para todos os pacientes com DPOC.

O que é reabilitação pulmonar?

Os pacientes com DPOC devem ter um estilo de vida saudável, realizando exercícios regularmente, não fumando, evitando poluentes, e se alimentando bem. Quando a falta de ar prejudica as atividades, está indicado um programa de reabilitação pulmonar. Diversos centros contam com um grupo de profissionais que irão orientar um programa dirigido para educação sobre a doença e uso de medicamentos, exercícios para melhora da capacidade física e orientações sobre o estado psicológico e melhor interação social. Depressão, ansiedade e isolamento são comuns em portadores de DPOC.
Cirurgia pode ser indicada na DPOC?
O transplante pulmonar é uma opção para quem tem enfisema grave. Uma cirurgia que pode melhorar a falta de ar em casos especiais, envolve a retirada das partes mais doentes com enfisema, com a finalidade de facilitar a respiração da parte do pulmão não doente. (cirurgia redutora de volume). Pacientes que tem grandes bolhas de enfisema com o restante dos pulmões pouco comprometido, e com falta de ar podem se beneficiar da retirada destas bolhas.


O que é a deficiência de alfa-1-antitripsina?

Alguns pacientes têm deficiência de uma enzima, que protege contra o desenvolvimento do enfisema (alfa-1 antitripsina). Pode ser feita reposição, mas o medicamento é de alto custo e precisa ser dado por via intravenosa semanalmente. Nem todos os portadores desta deficiência precisam receber esta medicação.


Enfisema pulmonar
por Editores do Consumer Guide - traduzido por HowStuffWorks Brasil

http://saude.hsw.uol.com.br/enfisema1.htm
Neste artigo
1. 
Efeitos, causas e sintomas do enfisema pulmonar

2. 
Diagnóstico e tratamento do enfisema pulmonar



Enfisema pulmonar
por Editores do Consumer Guide - traduzido por HowStuffWorks Brasil

Neste artigo
1. 
Efeitos, causas e sintomas do
enfisema pulmonar

2. 
Diagnóstico e tratamento do enfisema pulmonar

Efeitos, causas e sintomas do enfisema pulmonar


enfisema pulmonar

O enfisema é uma doença pulmonar crônica e progressiva que se desenvolve quando as pequenas passagens aéreas (brônquios e bronquíolos) que levam aos alvéolos (minúsculos sacos de ar nos pulmões, onde ocorre a troca gasosa) ficam inchadas e as paredes que dividem os alvéolos são lesadas ou destruídas. Formam-se espaços onde estavam os alvéolos, e o tecido pulmonar deixa de funcionar e fica rígido, em vez de elástico.
O enfisema é considerado um tipo de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). É comumente associado à bronquite crônica, em que as passagens aéreas ficam inchadas, fazendo suas células especializadas secretarem uma quantidade anormalmente abundante de muco. A inflamação, o inchaço e a produção excessiva de muco resultam na obstrução da passagem de ar e fazem com que o ar fique preso nos pulmões.
O enfisema é uma doença pulmonar crônica e progressiva que envolve lesão nos alvéolos.
O enfisema é uma doença crônica que deixa o alvéolo inchado por causa da retenção de ar
 


Efeitos no corpo


Conforme a doença avança, várias mudanças acontecem, provocando uma queda inevitável no nível de oxigênio do sangue, muitas vezes associado a um aumento do nível de dióxido de carbono. Enquanto o tecido do pulmão vai se deteriorando e perdendo sua elasticidade, as veias que carregam sangue venoso para os pulmões com a função de conseguir suprimentos de oxigênio também começam a sofrer mudanças. Um efeito cascata faz com que o lado direito do coração, responsável por levar o sangue venoso até os pulmões, tenha que trabalhar muito mais.

Se o processo continuar, os músculos do lado direito do coração ficam mais fracos por causa do trabalho extra, além de falharem no bombeamento de sangue venoso para os pulmões. O sangue começa a fazer uma pressão cada vez mais forte nas veias. Isso, em contrapartida, acaba provocando o inchaço dos pés, tornozelos e pernas e deixando a pele com uma coloração azul, conhecida como cianose. Se essa insuficiência cardíaca (também conhecida como Cor Pulmonale) for muito grave, o abdome do paciente pode começar a reter líqüidos (ascite) aumentando de volume.


Causas
Fatores externos que irritem os pulmões, como tabaco e poluição, normalmente estão ligados ao enfisema. Diferentemente de outras doenças respiratórias, o enfisema não é causado por um vírus ou infecção bacteriana. Mas, de qualquer forma, ele pode piorar bastante se combinado a um caso de bronquite ou outra infecção pulmonar.
Normalmente as pessoas que sofrem de enfisema são homens brancos na faixa dos 50 anos, mas um grande número de mulheres também entrou no grupo de risco por causa de um aumento de fumantes do sexo feminino nas últimas décadas. A grande maioria dos casos de enfisema está diretamente ligada ao consumo de cigarros ou tabaco de qualquer espécie.

Sintomas
O enfisema é identificável por um sintoma principal: falta de fôlego. Os pacientes também podem sofrer de uma tosse crônica, acompanhada de bastante muco ou bastante seca. Os pacientes podem encontrar dificuldade em respirar, muitas vezes respirando o dobro de vezes do que indivíduos saudáveis apenas para inalar a mesma quantidade de oxigênio. Foi descoberto que indivíduos que sofrem enfisema gastam quantidades tremendas de energia apenas para respirar. Eles também se cansam mais rapidamente e precisam de mais calorias para manter o peso do que as pessoas saudáveis.
Como resultado do estresse provocado pelo maior esforço dos músculos em encher de ar pulmões doentes, há um aumento da caixa torácica, que recebe o nome de tórax em barril.  Lábios, lóbulos da orelha, pele e unhas podem ficar azulados por causa da escassez de oxigênio no sangue.
Na próxima página vamos estudar o diagnóstico e tratamento do enfisema.



Diagnóstico e tratamento do enfisema pulmonar


Diagnóstico 



Com exceção dos casos provocados por fatores genéticos, não existe um único exame que possa indicar a doença. Os testes de respiração para medir a quantidade de ar inalado e exalado podem revelar a doença em seu estágio inicial. Pode-se fazer um exame de sangue para determinar a contagem de glóbulos vermelhos (quando o enfisema diminui a oxigenação do sangue, é produzida uma quantidade maior de glóbulos vermelhos na tentativa de aumentar o transporte do oxigênio). 



Pode ser tirado um raio-X do tórax em busca de mudanças específicas nos pulmões que possam indicar estágios avançados da doença; entretanto, ele não é útil no diagnóstico do enfisema em sua fase inicial. Por isso, o diagnóstico dessa doença é feito juntando-se uma série de descobertas. 



Tratamento 



Além de não haver nenhuma cura conhecida para o enfisema, ele não é reversível. Entretanto, o progresso da doença pode ser verificado eliminando-se os irritantes, particularmente a fumaça do cigarro, do ambiente do paciente. Os pacientes devem beber muito líquido para ajudar a afinar o muco que pode bloquear as vias aéreas. São recomendados repouso adequado, dieta balanceada e exercícios regulares moderados. 



Vaporizadores, umidificadores e aparelhos de ar-condicionado ajudam a umedecer e filtrar o ar. Um terapeuta respiratório pode ensinar um paciente com enfisema a usar os músculos do peito e abdome para respirar com mais eficiência. 



Vários medicamentos também são de grande ajuda. Eles agem soltando o muco ou relaxando e expandindo as passagens de ar. Às vezes, se há infecção, são prescritos antibióticos. Os medicamentos à base de cortisona (corticóides), às vezes, também, são receitados. Medicamentos como salbutamol e terbutalina são usados nas formas oral e aerossol para inalação. Um inalador com brometo de ipratrópio pode ajudar muito no alívio dos sintomas. 



Nos casos avançados de enfisema, é provável que o oxigênio tenha que ser administrado continuamente. Entretanto, um paciente com enfisema deve ter muito cuidado e usar somente a quantidade de oxigênio receitada. Oxigênio em excesso pode suprimir o esforço para respirar, causando insuficiência respiratória. Além disso, deve-se evitar o uso de sedativos e tranqüilizantes em pacientes com enfisema grave, já que esses medicamentos também podem levar a uma diminuição perigosa da respiração. 



O enfisema é uma condição muito séria. Contudo, com a ajuda de tratamentos modernos, assistência respiratória e medicamentos, os pacientes podem levar uma vida razoavelmente confortável. É necessário, no entanto, que essas pessoas parem de fumar e evitem os poluentes do ar o máximo possível. 

Cientistas estudam algas como possível fonte para biocombustíveis



Equipe alterou organismo de bactérias E. coli para extrair o açúcar das algas

20 de janeiro de 2012 | 7h 51


Efe
 Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos alterou o organismo de bactérias E. coli para extrair o açúcar que se encontra nas algas marinhas e transformá-los em potencial fonte de combustíveis e químicos renováveis, abrindo assim a possibilidade de se produzir biocombustíveis marítimos acessíveis no futuro.

As algas despertaram o interesse dos pesquisadores, assim como da indústria energética, pois seu alto conteúdo de açúcar proporciona uma quantidade significativa de biomassa e não requer terra para ser colhido nem água para crescer.

O problema até agora era que as bactérias não metabolizam imediatamente o componente principal do açúcar nas algas, conhecido como alginato, o que faz com que os biocombustíveis marítimos sejam muito caros para competir seriamente no mercado com combustíveis a base de petróleo.

No entanto, mediante o uso de biologia sintética e engenharia de enzimas, os cientistas conseguiram alterar a bactéria E. coli para produzir enzimas que digerem os polímeros de açúcar presentes na alga marinha.

Os avanços obtidos por cientistas do laboratório Bio Architecture Lab (BAL) - companhia privada com sede em Berkeley (Califórnia) -, onde há quatro criações de algas marinhas, indica a edição de 20 de janeiro da revista "Science".

A bactéria alterada também produz proteínas que transportam o açúcar degradado e contém vias metabólicas que fermentam o etanol dos açúcares, uma fonte de combustível renovável.

Os autores indicam que, se este processo puder ser realizado em grande escala com sucesso, a alga marinha poderia ajudar a satisfazer a crescente demanda de biocombustível.

"Nossos cientistas elaboraram uma enzima para degradar e metabolizar o alginato, que nos permite utilizar os açúcares principais das algas, o que faz de sua biomassa uma matéria-prima econômica para a produção de combustíveis renováveis e substâncias químicas", declarou Daniel Trunfio, diretor-executivo do BAL.

Os especialistas assinalam que menos de 3% das águas litorâneas podem produzir algas capazes de substituir os mais de 60 milhões de galões de combustíveis fósseis que se empregam, mas atualmente já se cultivam algas em escala comercial.