sábado, 2 de fevereiro de 2013

CAMPANHA QUEREMOS GASOLINA PURA A R$ 1,31! MAS CONTINUA SUBINDO...

GASOLINA


(GNV,  DIESEL e ÁLCOOL)










ACOMPANHE O NOTICIÁRIO: SEMPRE UMA NOVA DESCULPA!


Preço do combustível varia até 78% em São Paulo



Após a alta de cerca de 6% nos preços da gasolina e do diesel promovida pelo governo no início da semana, o preço dos combustíveis chegou a variar até 78% nos postos da cidade de São Paulo, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo
O jornal verificou os valores em 102 locais em todas as regiões da cidade.
A variação encontrada no preço da gasolina foi de 48% e a do etanol chegou a 78%. Conforme a publicação, o menor preço da gasolina foi encontrado na zona norte (R$ 2,42), e o maior, na zona oeste (R$ 3,39). 
No caso do etanol, tanto o valor mais alto quanto o valor mais baixo foram encontrados na zona norte, de R$ 2,89 e R$ 1,629, respectivamente.


04/11/2012 - 06h00

Governo teme falta de combustível no país ainda neste ano


RENATA AGOSTINI
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

Algumas regiões do país estão sob ameaça de ficar sem combustível no fim deste ano.
Para evitar o desabastecimento, ou atenuá-lo, o governo federal já começou a traçar um plano de emergência, que envolve a ampliação da capacidade de transporte e de armazenamento.
As reuniões tiveram início em outubro, com técnicos do Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional do Petróleo, Petrobras e representantes das distribuidoras e dos produtores de etanol.

"Há uma grande preocupação com o curto prazo. O governo já sabe que será preciso um forte ajuste entre Petrobras e distribuidoras para que não ocorram problemas no fim do ano", diz Antônio de Pádua Rodrigues, presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que participa das reuniões.
Segundo avaliação do grupo, as regiões mais ameaçadas são o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste, além de Minas e Rio Grande do Sul.
A perspectiva de colapso se deve a três fatores: 1) o consumo recorde de gasolina, que, em 2012, pela primeira vez passará de 30 bilhões de litros; 2) a falta de capacidade interna de produção; e 3) problemas de infraestrutura de armazenagem e distribuição.
No fim do ano esse problema se agrava porque, historicamente, o consumo nos meses de novembro e dezembro é cerca de 10% superior à média registrada nos bimestres anteriores.
Para acompanhar a alta da demanda interna, a Petrobras vem importando cada vez mais gasolina. Até setembro, foram 2,4 bilhões de litros, quase o triplo do registrado no mesmo período de 2011, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura.
A importação torna a distribuição mais complexa. O transporte da gasolina por navios, já sujeito a intempéries, sofre com a falta de infraestrutura dos portos, hoje sem espaço para atracação e armazenamentos.
Editoria de Arte/Folhapress
CRESCIMENTO DO CONSUMO Em 2011, a demanda por gasolina foi 18% superior a 2010; nos nove primeiros meses do ano, já cresceu 12%
PELO MAR
Pará, Amapá, Maranhão, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte são os Estados mais vulneráveis. Quase todo o combustível que abastece os consumidores desses locais chega pelo mar.
Em outubro, o Amapá ficou sem gasolina. O Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Pará relata que houve, também, problemas de abastecimento em Belém, além de cidades do Amazonas e do Piauí.
"A coisa está bem torta aqui", diz Eurico Santos, presidente da entidade.
Para o sindicato, o número de caminhões-tanque não deu conta do aumento rápido do consumo. Além disso, os terminais que recebem combustível reduziram investimentos em ampliação porque estão com contratos provisórios, o que dificulta o acesso ao crédito.
PRODUÇÃO
A Petrobras se empenha para produzir mais gasolina e amenizar o problema. Na apresentação dos resultados do terceiro trimestre, afirmou que suas refinarias já atingiram 98% da capacidade.

Em algumas regiões, no entanto, já há um esgotamento da capacidade de produção.
É o caso da Regap, refinaria em Betim (MG). Para abastecer os postos de parte de Minas Gerais e do Centro-Oeste, ela passou a redistribuir combustível de outras unidades. Atrasos e a falta de caminhões podem levar a interrupções da distribuição.
O mesmo acontece no Rio Grande do Sul, outro Estado que teve crise de abastecimento no mês passado. A refinaria Refap, em Canoas, está com problemas de produção para atender à gasolina demandada. Com isso, passou a buscar combustível no Paraná e parte precisou ser importada, entrando no país via porto do Rio Grande.
O Sindicom (Sindicato dos Distribuidores de Combustíveis), que tem assento nas reuniões com o governo federal, informou que o plano de contingência deverá ampliar o número de caminhões e a capacidade dos tanques de armazenagem.
Os encontros entre governo e o setor serão permanentes até o fim do ano. "Estamos nos empenhando para evitar os problemas", disse Alísio Vaz, presidente do Sindicom.
Procurada pela Folha, a Petrobras afirmou que não iria comentar a questão. O Ministério de Minas e Energia foi procurado no fim da tarde de quinta-feira e, até o fechamento desta edição, não havia dado resposta.

22/09/2012 - 06h00

Preço da gasolina cai antes de eleição e sobe logo depois, diz estudo


TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO


Em ano de eleição, o preço da gasolina cai ou pelo menos não sobe, como ocorreu neste ano quando a Petrobras elevou o preço e o governo reduziu os impostos para zerar o impacto no bolso do eleitor.
Isso acontece desde a década de 60, independentemente, de quem está no poder, segundo estudo de dois professores universitários.
Rodrigo Moita (Insper) e Claudio Paiva (Universidade do Estado da Califórnia) compilaram os preços da gasolina e da energia elétrica, retiraram a inflação, e confrontaram os resultados com o calendário de eleições.
Para ampliar a base de dados, eles pesquisaram apenas o que acontece em anos de eleições legislativas --que, a partir de 1989, são também os anos das eleições para presidente da República.
O trabalhou analisou dados de 1969 a 2008 para gasolina e de 1963 a 2009 para energia. Salvo poucas exceções, a gasolina e a energia elétrica caem no período que antecede a eleição. Logo depois do pleito, voltam a subir e a recuperar a defasagem.
Os professores viram que a gasolina fica, em média, 0,6% mais barata nos meses anteriores às eleições. Após o pleito, sobe em média 0,3% ao mês, recuperando as perdas e ainda ascendendo a um patamar superior ao que era.
No estudo, os professores afirmam que isso aconteceu sob diferentes ideologias e momentos históricos --regime militar, redemocratização (PMDB), Collor (PRN), FHC (PSDB) e Lula (PT).
"Não importa a ideologia, vemos que os políticos se tornam mais sensíveis aos interesses do consumidor-eleitorpouco antes das eleições. Depois, ficam mais sensíveis ao lobby da indústria, que tem interesse em reajustar os preços e a recuperar margens de ganho", disse Rodrigo Moita.
Os professores não conseguiram definir quais governos utilizaram mais a gasolina como moeda política, mas viram que, durante os períodos de descontrole inflacionário, essa influência caiu.

CONTROLE NA ENERGIA
No entanto, o estudo reconhece que a criação em 1996 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que regula os preços da eletricidade sob aspectos técnicos, retirou a influência política dos reajustes de eletricidade.
"Do ponto de vista da fixação de preços, vemos que a Aneel funcionou. É um órgão independente que isolou a influência política dos preços. Talvez fosse uma saída para o caso da gasolina", disse.
Para o pesquisador, a influência política nos preços prejudica menos o mercado de gasolina do que a democracia. "É preocupante que governantes possam ser eleitos, em parte, por falta de informação dos cidadãos. No âmbito econômico, obtivemos mais uma evidência de intervenções excessivas do governo na economia", diz.



Domingo, 16/09/2012, 09h09

Gasolina a R$ 1,89 atraiu multidão


O Feirão do Imposto 2012 realizou a ação mais tradicional na manhã deste sábado. Vendeu 3 mil litros de combustível sem cobrar do consumidor a carga tributária. Resultado? Gasolina a R$ 1,89 por litro. A iniciativa serve para alertar o contribuinte paraense a respeito dos impostos sobre produtos e serviços. Com impostos reduzidos, os preços caem e o consumo aumenta. Lógica que o Conselho do Jovem Empresário (Conjove), organizador do feirão, quer passar a sociedade.

A ação do combustível barato aconteceu em um Posto de Gasolina da avenida Pedro Alvares Cabral. Cada automóvel pôde abastecer com até 20L, meio tanque de um carro popular, pagando apenas R$ 37,80. Para o diretor do Conjove, Renato Cortez, é importante alertar a população sobre o que ela paga de imposto. “A grande maioria das pessoas não faz ideia do que paga. Por exemplo, alguém que compra uma cesta básica todo mês, se não pagasse o imposto conseguiria comprar uma terceira cesta depois de dois meses”, explica.

Mas para que o consumidor participe dessa promoção é preciso que alguém pague pelos impostos não cobrados, nesse caso o proprietário do posto. Alírio Gonçalvez acredita na ação, apesar do prejuízo. “Devo perder nessa venda uns R$ 3.000, mas é importante mostrar a população o que eles pagam”, afirma. Já é a quinta vez que o Feirão ocorre no Pará e é realizado simultaneamente em mais de 200 cidades brasileiras. Este ano, o mote do feirão é a quantidade de tributos inseridos em itens de alimentação, remédios, veículos, bebidas e serviços.

Léia Pinheiro, serviços gerais, chegou às 4h para garantir que não ia perder a oportunidade. “Ano passado eu cheguei tarde e perdi, dessa vez eu me garanti. Fui a primeira a chegar, depois de mim, uns minutos depois, chegaram mais dois carros. Mas vale a pena porque o valor é muito bom. A gente paga tanto imposto e nem vê onde ele é aplicado”, comenta. O analista de sistemas, Marcos Monteiro, foi abastecer a moto. “Eu geralmente ponho uns 14L e gasto uns R$ 30,00, hoje não vou gastar quase nada”, conta.

O evento terminou ontem com a realização do concurso cultural “Feirão do Imposto 2012”, que avaliou frases criativas sobre um Brasil com menos impostos. Dois vencedores ganharam o direito de comprar uma moto e um carro, sem valor do imposto. Um desconto de quase R$ 2 mil na moto e R$ 10 mil no carro. (Diário do Pará)

14/07/2012 - 04h30

Frete ficará 3% mais caro após nova alta do diesel


AGNALDO BRITO
DE SÃO PAULO
DENISE LUNA
DO RIO


O novo reajuste do diesel, anunciado anteontem pela Petrobras, vai encarecer em até 3% o frete rodoviário no Brasil, informa o setor.
O aumento deve ser de no mínimo 2,4%, segundo Fabio Trigueirinho, secretário-geral de uma das maiores usuárias de frete rodoviário no país, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
O transporte rodoviário movimenta 58% de tudo o que o Brasil produz. A expectativa é que a inflação de agosto já reflita o aumento.
O efeito sobre o frete depende ainda de uma definição, por parte das distribuidoras, sobre o reajuste que será aplicado na venda ao consumidor. As estimativas são as de que os preços subam entre 4% e 6%.
O presidente do sindicato das distribuidoras (Sindicom), Alísio Vaz, prevê um aumento de 4% a 5%, variável entre os Estados por causa das diferenças no ICMS.
O presidente da federação nacional do comércio de combustíveis (Fecombustíveis), Paulo Soares, disse que a Raízen (associação entre Shell e Cosan) informou aos revendedores de diesel que o aumento seria de 6%. A empresa não confirmou e disse que ainda é cedo para conhecer o efeito final na bomba.
"Acho que a tendência é seguir o que o governo divulgou. Houve um ajuste em junho e o mercado de diesel é muito competitivo. O aumento deve ficar em 5% na bomba."

EUFORIA NA PETROBRAS
O mercado de ações reagiu bem ao anúncio de reajuste.
Depois de cair 11,4% no ano, a ação PN (mais negociada) subiu só ontem 5,27%.
Lucas Brendler, analista da corretora Geração Futuro, prevê um acréscimo de R$ 1,5 bilhão nas receitas da companhia em decorrência dos ajustes nos preços.
O efeito sobre o lucro líquido, ainda segundo o analista, deve ser também positivo: entre R$ 900 milhões e R$ 1 bilhão ao final do exercício.
O diesel é o produto com maior participação no faturamento da Petrobras, de 27% da receita total da estatal.
Segundo avaliações do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), antes do reajuste mais recente o combustível tinha preços defasados em 23% em relação aos praticados nos Estados Unidos.
Aliviada, a presidente da estatal, Graça Foster, participou ontem de um evento na Bahia. Ela tentava, com seu iPad, sinal de internet para compartilhar a euforia do mercado.



13/07/2012 - 10h43

Ações da Petrobras disparam após anúncio de reajuste no diesel



DENISE LUNA
DO RIO
DE SÃO PAULO


Atualizado às 11h05.
As ações da Petrobras dispararam nesta sexta-feira, um dia após a empresa anunciar reajuste de 6% no diesel a partir de segunda-feira. Sinal de que o mercado reagiu bem à medida.
As ações ordinárias da empresa (ON, com direito a voto) subiam 5,42%, a R$ 20,21 por volta das 11h. No mesmo horário, as ações preferenciais (PN) tinham alta de 5,43%, a R$ 19,59.
O Ibovespa, principal índice da Bovespa, operava em alta de 1,84%, com a ajuda da empresa, aos 54.401 pontos. O giro financeiro era de R$ 1,28 bilhões, dos quais cerca de R$ 525 milhões apenas das ações preferenciais da Petrobras.
O dólar, por sua vez, operava em baixa de 0,34%, cotado a R$ 2,033.
Os papéis da estatal vêm registrando sucessivas quedas e acumularam perdas de 13% no primero semestre para as ações preferenciais e de 15,9% para as ordinárias, período em que o Ibovespa registrava queda de 4,2%.
Na avaliação do analista da SLW Corretora Erick Scott, a alta deve se sustentar até o final do dia, mesmo que em um nível menor.
Segundo ele, os dados da China que poderiam atrapalhar o desempenho dos papéis da estatal vieram dentro do esperado e estão sendo considerados positivos pelo mercado.
O governo do país asiático anunciou na manhã desta sexta-feira (noite de quinta em Brasília) a desaceleração de seu PIB no segundo trimestre do ano, com um crescimento de 7,6%.
"A alta é por conta do reajuste, e também tem vencimento de opções na segunda-feira, o que sempre puxa o papel. Os dados da China também não decepcionaram, o que ajuda", disse o analista.
Ele observou que mesmo com o aumento, o diesel ainda mantém uma defasagem de cerca de 16% em relação aos preços do mercado internacional.
Scott não acredita em um novo aumento do produto e nem para a gasolina, cujo preço também continua defasado em relação aos preços externos.
"Se mexer mais na gasolina vai refletir na inflação, não acho que vão mexer mais", afirmou.
REAJUSTE
A Petrobras anunciou ontem que irá reajustar em 6% o diesel nas refinarias --é osegundo reajuste em menos de um mês.
A estatal estima que o impacto nas bombas será de 4%, mas os postos afirmam que o repasse para o consumidor será integral.
"Que vai aumentar mais de 6%, ninguém tem dúvida disso", diz José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro (sindicato dos postos do Estado de São Paulo). "Nós não temos mais condição de absorver mais nada de reajuste nos postos. O que vier de aumento da distribuidora, nós vamos repassar".
Gouveia diz que o aumento de 6% na base, na refinaria, se torna maior ao longo da cadeia de distribuição do combustível. "Em cima desse valor tem toda a carga de impostos, como PIS/Cofins e ICMS, por exemplo."
A estatal disse, em nota, que o aumento foi definido "levando em consideração a política de preços da companhia", que busca "alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional".
Editoria de Arte/Folhapress
DEFASAGEM INTERNACIONAL
Antes do reajuste, estudo do Centro Brasileiro de Infraestrutura divulgado na quinta apontou que a defasagem de preço do diesel vendido pela Petrobras em relação às refinarias dos EUA chegava a 23%. No caso da gasolina, a defasagem é de 14,7%.
Os dados foram calculados com base na cotação do petróleo e do câmbio de ontem.
"A defasagem do diesel é o grande problema da Petrobras, maior mesmo que o problema da gasolina", disse o diretor do centro, Adriano Pires. "A economia do Brasil é movida a diesel."
IMPORTÂNCIA DO COMBUSTÍVEL
O diesel é o produto com maior participação no faturamento da Petrobras: cerca de 27% da receita total da estatal, segundo a corretora Planner.
Para atender à crescente demanda interna por combustíveis, a companhia importa combustível --tanto diesel quanto gasolina-- pelo preço internacional e revende a preços mais baixos no país.
De acordo com a corretora, o prejuízo chega a R$ 17,4 bilhões por ano. "Estimamos ainda que esta perda de receita tenha um impacto de R$ 2,4 bilhões no lucro líquido por ano da companhia", disse a Planner.



Posto quebra suposto cartel e preço do combustível cai cerca de 20% em Ourinhos - SP

http://www.ourinhosnoticias.com.br/noticia.asp?cod=2755

Ourinhos, 23 de Junho de 2012horário 08:26:59


Nos últimos dias o preço do combustível em Ourinhos sofreu uma queda significativa, passando a gasolina de R$ 2,79 para R$ 2,24,9 e o álcool de R$ 1,90 para R$ 1,54,9 em média. Porém alguns estabelecimentos continuam abusando do consumidor e cobrando cerca de R$ 0,50 a mais por cada litro de combustível.
Segundo informações de donos de postos, a queda nos preços teria sido provocada por um concorrente, que após sua reinauguração passou a comercializar os combustíveis com o preço bem mais baixo, o que reforçaria a desconfiança de formações de cartel no setor.
“O preço do combustível em Ourinhos era ‘regulado’ por alguns donos de postos, para que todos tivessem um lucro bom, mas teve um posto que começou a vender o etanol e a gasolina cerca de 20% mais barato, com isso o movimento começou a cair e todos estão sendo obrigados a baixar os preços”, revelou um dono de posto que pediu para não ter o nome identificado.
O OURINHOSNOTÍCIAS tentou ouvir a entidade representante dos donos de Postos de Combustíveis, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.
Durante a semana circulou um panfleto anônimo pela cidade afirmando que os postos que teriam baixado os preços estariam supostamente comercializando combustível adulterado.
Ainda não se sabe quanto tempo os preços vão permanecer mais baixos, por isso é bom aproveitar a oportunidade e encher o tanque do carro. Ou será a o combustível mais barato é realmente adulterado?

OURINHOSNOTÍCIAS É COMPLETO POR ISSO É LÍDER EM AUDIÊNCIA
Fonte: www.ourinhosnoticias.com.br


Preço do combustível em Ourinhos é o mais baixo do país - G1 Bauru e Marília

http://www.youtube.com/watch?v=ttYHN0ZrzhE

Publicado em 30/05/2012 por

http://www.youtube.com/v/ttYHN0ZrzhE?version=3&hl=pt_BR"> name="allowFullScreen" value="true"> http://www.youtube.com/v/ttYHN0ZrzhE?version=3&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true">
Concorrência entre rede de postos e distribuidora causou a queda no preço.

Gasolina pode ser encontrada a R$2,19 e o álcool, a R$1,39.

A concorrência entre uma rede de postos e uma distribuidora fez o preço do etanol e da gasolina despencar em Ourinhos, SP. A guerra de mercado está ajudando o bolso dos motoristas que aproveitam para encher o tanque.

Em alguns postos da cidade o preço dos combustíveis caiu cerca de 25% no último mês. Hoje é possível encontrar gasolina comum sendo vendida por R$2,19 o litro, e etanol a R$1,39 por litro. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), estes são os preços mais baixos praticados no país.

A guerra de preços levou o empresário Eliseu Stopa a reduzir a margem de lucro para não perder clientes. "Por causa da concorrência de mercado tive que abaixar os preços, porque só assim para conseguir vender. Mas, não tem representado lucro, o que se ganha é para pagar as contas", afirma.

Quem não consegue reduzir os preços na bomba se queixa de concorrência. "O consumo caiu 70% e já gerou até demissão de empregados porque não consigo acompanhar o preço que o pessoal está colocando. Isso causa prejuízo, um desequilíbrio social e econômico", ressalta o empresário Luís Assunção Netto.

Também empresário, Eduardo Luís Bicudo acha a concorrência é desleal. "O preço que a gente paga pelo combustível à companhia não é o mesmo negociado pela concorrência na venda", destaca.

Em meio a essa competição de mercado quem lucra mesmo é o consumidor, que aprova a concorrência e só quer saber de economizar. Se continuar assim está bom. Tem continuar desse jeito para ser bom para os motoristas", afirma o mototaxista Sidney de Souza. "É economia para gente. Dá para encher o tanque e rodar bastante", completa a empresária Daniele Cristina Zanuto Zilio.

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22/06/2012 - 19h08

Petrobras reajusta gasolina em 7,83%; governo reduz imposto

DE SÃO PAULO
DO RIO


Atualizado às 19h23.
Após intensas negociações com o governo nos útimos dias, a Petrobras conseguiu o aval para reajustar os combustíveis.
A gasolina vai sofrer um aumento de 7,83% na refinarias a partir da próxima segunda-feira (25). Já o diesel subirá 3,94%, também nas unidades de refino da estatal.
Os percentuais consideram os preços sem impostos e contribuições como a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).
O Ministério da Fazenda informou que, para neutralizar os impactos dos reajustes, o governo federal vai reduzir a zero as alíquotas da Cide destes combustíveis.
"Dessa forma, os preços, com impostos, cobrados das distribuidoras e pagos pelos consumidores não terão aumento", informou a Fazenda.
Para que não houvesse repasse para o consumidor, a Cide teria que ser zerada caso a gasolina subisse até cerca de 8%, e o diesel, até 4%.
Em nota, a Petrobras afirmou apenas que "esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo."
Diante das oscilações do mercado externo, os preços dos combustíveis no país estavam defasados e direção da estatal argumentava que era necessário um reajuste afim de manter seu cronograma de investimentos.
COBRANÇA
A presidente da Petrobras, Graça Foster, já havia avisado à presidente Dilma Rousseff que o congelamento de preço dos combustíveis estava afetando a geração de caixa da empresa e comprometendo sua capacidade de investimentos. A gasolina não sofre reajuste desde o ano passado.
A ala política do governo, entretanto, defendia um adiamento estratégico do reajuste da gasolina para depois das eleições municipais, diante do receio de impacto negativo para os candidatos da base aliada. O Planalto ficou de dar uma palavra final após a Rio+20.
A promessa do reajuste havia sido repassada à presidente da Petrobras antes da aprovação do plano de investimentos da estatal, de US$ 236,5 bilhões até 2016 --5,2% mais do que o anterior, que previa investimentos de US$ 224,7 bilhões entre 2011 e 2015.
O Conselho de Administração aprovou, na semana passada, um aumento pequeno nos investimentos. Ao elaborar o plano, a estatal embutiu nos cálculos reajuste de 15% nos combustíveis.
PETRÓLEO
A queda no petróleo nas últimas semanas, que reduziria custos da empresa, está sendo quase totalmente anulada pela valorização do dólar.
Nesta sexta-feira, o petróleo fechou em alta de quase 2% na Inglaterra e nos Estados Unidos.
A alta na moeda dos EUA atinge a estatal porque ela tem dívidas no exterior e importa gasolina e diesel para o mercado o interno. Nesta semana, por exemplo, a alta acumulada do dólar é de 1%.
Dilma espera contar com a empresa para alavancar o ritmo de investimentos do país a fim de tentar reaquecer o crescimento da economia.
O Planalto está preocupado com o risco de o país crescer em 2012 menos que os 2,7% do ano passado.

21/06/2012 - 03h30

Petrobras convence Dilma e combustível deve subir até 10%


VALDO CRUZ
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA

A equipe econômica prometeu à direção da Petrobras definir, até o próximo mês, o percentual de reajuste de combustíveis reivindicado pela estatal e quando ele entrará em vigor.
Segundo a Folha apurou, a decisão de conceder o aumento já conta com o aval do Palácio do Planalto.
Falta definir exatamente o percentual, que deve ser de 10% para a gasolina na refinaria, mesmo valor do reajuste de outubro de 2011.
A expectativa é que comece a vigorar imediatamente e que não seja repassado integralmente ao consumidor.
A ala política do governo tem defendido, porém, um adiamento estratégico para depois das eleições municipais, diante do receio de impacto negativo para os candidatos da base aliada. O Planalto ficou de dar uma palavra final após a Rio+20.
A promessa do reajuste foi repassada à presidente da Petrobras, Graça Foster, antes da aprovação do plano de investimentos da estatal, de US$ 236,5 bilhões até 2016 --5,2% mais do que o anterior, que previa investimentos de US$ 224,7 bilhões entre 2011 e 2015.
Graça já havia avisado à presidente Dilma que o congelamento de preço dos combustíveis estava afetando a geração de caixa da empresa e comprometendo sua capacidade de investimentos.
O Conselho de Administração aprovou, na semana passada, um aumento pequeno nos investimentos. Ao elaborar o plano, a estatal embutiu nos cálculos reajuste de 15% nos combustíveis.
Técnicos não acreditam, porém, que o governo venha a autorizar um aumento dessa ordem no próximo mês. O percentual tido como mais realista é de 10%, que não deve ser repassado totalmente para os consumidores.
CIDE
Oficialmente, o governo não confirma a decisão de conceder o reajuste, cuja possibilidade foi admitida anteontem pelo ministro Edison Lobão (Minas e Energia) --o que teve impacto positivo na valor das ações da Petrobras.
Para evitar que o aumento seja repassado ao consumidor final, o governo pode se valer, novamente, da estratégia de reduzir o percentual da Cide (contribuição destinada a regular o preço dos combustíveis) que incide sobre o valor da gasolina e do diesel.
O espaço para essa manobra está cada vez menor. Hoje, para reajustar o preço da gasolina em 8% sem repassá-lo ao consumidor final, o governo teria de zerar a cobrança da Cide sobre o combustível. No caso do diesel, o reajuste máximo seria de 4%.

13/06/2012 - 16h32

Brasil não pode manter preço da gasolina baixo, diz especialista


DENISE MENCHEN

DO RIO

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1104179-brasil-nao-pode-manter-preco-da-gasolina-baixo-diz-especialista.shtml


Se não quiser "andar para trás na história", o Brasil não pode sucumbir à tentação de manter o preço da gasolina baixo no mercado doméstico com a ampliação da produção do pré-sal.
A avaliação é do coordenador do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente da Coppe/UFRJ, Emilio La Rovere, que participa nesta quarta-feira do Rio/Clima, evento sobre mudanças climáticas que ocorre de forma paralela à Rio+20, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável.
La Rovere disse considerar "absolutamente respeitável" o objetivo do governo de proteger a economia brasileira das flutuações abruptas no preço do petróleo no mercado internacional por meio da regulação dos preços dos combustíveis, mas defendeu que o valor cobrado no país não pode ficar abaixo do praticado no exterior por muito tempo.
Segundo ele, isso prejudica as finanças da Petrobras, que importa combustíveis por um preço maior do que a vende, e manda um sinal errado para a sociedade.
Em maio, segundo especialistas ouvidos pela Folha, o preço da gasolina e do diesel no mercado doméstico era de 15% a 20% inferior ao do mercado internacional. O último reajuste autorizado pelo governo foi em novembro de 2011.
"O objetivo de controle da inflação não deveria sobrepujar essa sinalização de que a gasolina tem que custar mais caro, porque ela tem impactos ambientais negativos e o uso do automóvel não pode ser estimulado", afirmou La Rovere.
Ele destacou que um dos temas em pauta na Rio+20 é justamente o corte de subsídios aos combustíveis fósseis, principalmente nos Estados Unidos, mas também no Brasil, no México e na Venezuela, entre outros.
"Isso me preocupa, porque o Brasil está às vésperas de se tornar um grande produtor de petróleo com o pré-sal", disse.
"A gente não pode sucumbir à tentação de manter os preços dos derivados de petróleo baixos só porque vai ser um grande produtor de petróleo. Isso significaria andar para trás na história, pegar o caminho que a Venezuela e o México pegaram, que é o caminho de uma economia intensiva em uso de petróleo e emissões. O futuro aponta numa outra direção", afirmou.
Para ele, o país deve manter um "consumo austero" de petróleo e exportar o excedente de produção, usando a renda obtida para realizar investimentos em energias renováveis e inovações tecnológicas sustentáveis.
De acordo com o especialista, o investimento maciço em energias renováveis é a única maneira de o país manter uma trajetória consistente de redução das emissões de gases do efeito estufa além de 2020, ano no qual se pretende que as emissões estejam abaixo das de 2005 --esse objetivo consta das metas voluntárias assumidas pelo país na Conferência do Clima de Copenhague, em 2010.
Segundo La Rovere, o cumprimento das metas traçadas para 2020 é viável por conta da redução do desmatamento, que em 2011 atingiu o nível mais baixo desde o início do monitoramento. No entanto, sem medidas adicionais, as emissões provocadas pelo transporte, pela indústria e pelo consumo de energia continuarão a crescer.
"Em 2020, as emissões da queima de combustíveis fosseis deverão ser maiores do que as emissões de desmatamento. O Brasil vai entrar numa era distinta da atual, em que o desmatamento é a principal causa das emissões brasileiras", disse.
De acordo com ele, estudo realizado pela Coppe mostra que, se não forem adotadas novas políticas de mitigação, em 2030 as emissões totais do país já estarão novamente maiores do que as de 2005, "anulando" os ganhos com a redução do desmatamento.
"Mas há alternativas. A gente pode dinamizar as energias renováveis e a eficiência energética para conseguir, de 2020 até pelo menos 2030, estabilizar e até continuar esse processo de redução de emissões", afirmou.




25/04/2012-12h14

Preço da gasolina pode subir com alta do petróleo, diz Petrobras

 

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1081214-preco-da-gasolina-pode-subir-com-alta-do-petroleo-diz-petrobras.shtml

SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA

A escalada da cotação do petróleo no mundo pode provocar alta nos preços de combustível no Brasil, disse a presidente da Petrobras, Graça Foster.Caso o preço do barril de petróleo chegue ao patamar de US$ 130 este ano, como indica algumas previsões, a Petrobras terá de repassar essa alta para a gasolina, afirmou a executiva.
"Esse valor tão alto é muito ruim para o desenvolvimento das economias. Porque é inexorável, é impossível (...) que a gente não repasse para o preço futuros patamares, caso esse Brent cresça nas proporções que são apresentadas por alguns previsores."
Segundo Foster, a Petrobras trabalha com o barril a US$ 119. O preço médio do barril em 2011 foi de US$ 111. Em 2010, foi de US$ 80.
A Petrobras, que fornece cerca de 98% da gasolina consumida no Brasil, até o momento não repassou a alta do petróleo no combustível.
Segundo Foster, o não repasse para o preço não tem minimizado a capacidade de investimento da Petrobras. "A conjuntura de preços internacionais não tem afetado a capacidade de investimento da Petrobras."

ETANOL
Foster defendeu o incremento da produção de etanol no país como uma solução para os altos preços e necessidade de importação de gasolina.
"Etanol tem que chegar firme, tem que voltar a ser tudo o que ele foi, porque se tem uma coisa que a gente sabe fazer é etanol."
A presidente falou que o momento de "plenitude" do etanol deve ser 2014, e defendeu que o índice de álcool na gasolina, que hoje é de 20%, volte a 25%. A Petrobras Biocombustíveis terá papel no aumento da produção, afirmou.

ARGENTINA
No meio de sua apresentação em audiência pública na Comissão de Minas e Energia, a presidente da Petrobras falou que é seguro investir em petróleo no Brasil. "Não rasgaremos contratos, como acontece em outros países", afirmou.
No entanto, a presidente não quis fazer mais comentário sobre a decisão da Argentina de expropriar a petroleira YPF, do grupo espanhol Repsol.
Foster afirmou que a Petrobras quer continuar produzindo na Argentina. Segundo a presidente, a estatal cumpriu rigorosamente todos os programas exploratórios no país vizinho, respeitou toda a regulação, quesitos de segurança.

25/03/2012 - 06h00

Combustíveis terão de subir, diz presidente da Petrobras


A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, ainda vê "uma certa folga" no caixa da empresa que permite manter os preços da gasolina e do diesel sem reajuste. Admite, contudo, que a folga não é "muito elástica".
Para ela, se o preço do barril de petróleo seguir no atual patamar de US$ 120, o que é previsto por alguns analistas, será "inexorável" fazer um reajuste nos combustíveis. A executiva considera que o barril pode até bater em US$ 130 antes de recuar, informa reportagem de Maria Cristina FriasValdo Cruz e Denise Luna publicada na edição deste domingo da Folha.
Assinantes da Folha e do UOL podem acessar a íntegra da matéria aqui
A nova comandante da Petrobras evita, porém, dizer quando exatamente deve ocorrer esse aumento, reivindicado pela área técnica da empresa, mas por enquanto negado pelo principal controlador da estatal, o governo federal, que teme pressões sobre a inflação neste ano.
"Eu não quero antecipar prazo, se é daqui a três, daqui um mês", disse Graça Foster, como gosta de ser chamada, em entrevista concedida à Folha em seu gabinete na sede da Petrobras.
Leia mais na edição da Folha deste domingo.
Cecilia Acioli/Folhapress
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, alertou para possível alta dos combustíveis, no Rio
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, alertou para possível alta dos combustíveis, no Rio

Em poucas horas, preço nas bombas dispara

Diferença chega a R$ 0,40, mas motorista faz fila e se preocupa em encher o tanque

07 de março de 2012 | 3h 03


O Estado de S.Paulo
A corrida por combustível fez os preços dispararem nos postos da capital paulista. Se no começo da manhã de ontem ainda era possível encontrar gasolina comum a R$ 2,57 em algumas regiões, em Pinheiros, na zona oeste, o preço por litro do combustível chegava a R$ 2,99 no fim da tarde. Na zona norte, um posto chegou a aumentar o preço em R$ 0,20 em questão de horas. De R$ 1,79, o etanol foi para R$ 1,99.

A Fundação Procon de São Paulo afirma que a prática é "abusiva" e vai fiscalizar, a partir de hoje, as denúncias de aumento repentino de preço. "É um absurdo, uma falta de respeito ao consumidor", afirma o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes. Se constatada a irregularidade, os postos podem ser multados de R$ 400 a R$ 6 milhões. Segundo os especialistas, o aumento de preço infringe o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor.
Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, que representa os postos de gasolina, "não são todos" que estão aumentando os preços. "Os que fazem isso são oportunistas e têm de ser denunciados", afirma Gouveia.
Tanque cheio. O motorista sentiu no bolso o aumento. No Tatuapé, zona leste, a aposentada Delza dos Santos, de 62 anos, disse ter ficado "rendida" na hora de abastecer: pagou R$ 1,90 pelo litro de etanol. No posto onde abastece todos os dias, a poucos quilômetros dali, o mesmo combustível custava R$ 1,60 antes de acabar. "Não tenho escolha. É o carro da minha filha, ela é médica e precisa trabalhar."
"Fui em quatro postos, minha mulher em dois. Esse é o primeiro que encontramos com opção de etanol ou gasolina", disse o comerciante Manoel Pini, de 43 anos, em um posto na Marginal do Tietê, na manhã de ontem. Pini, como a maioria dos entrevistados pelo Estado, optou por encher o tanque "para garantir" - a qualquer preço.
O taxista Nei Moura, que trabalha em um ponto entre as Ruas Cardeal Arcoverde e Fradique Coutinho, na zona oeste, afirmou que não pode "ficar um dia" sem colocar combustível em um posto. "Tenho cliente com hora marcada. Hoje passei em vários postos da Vila Madalena e nada. No fim, encontrei um caríssimo em Pinheiros e ainda fiquei uma hora na fila."
Atrás de uma fila de pelo menos mais oito carros em um posto da Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste da cidade, o representante comercial Valter Pigozzi reclamava de perder "tempo e dinheiro" estando ali. "Mas não adianta sair da fila porque não vou conseguir combustível em outro lugar. Vou esperar e encher logo o tanque", disse. /NATALY COSTA



07/03/2012 - 07h40

Sindicato diz que acatará liminar; postos continuam sem combustível


FERNANDA PEREIRA NEVES
DE SÃO PAULO


O Sindicam (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Bens do Estado) informou que vai acatar a decisão da Justiça que determinou ontem a retomada da distribuição de combustível em São Paulo. Diversos postos de gasolina, no entanto, ainda tinham falta do produto na manhã desta quarta-feira.
Veja fotos dos caminhões escoltados pela escolta da PM
Prefeitura de SP recorre à Justiça para impedir desabastecimento
PM escolta caminhões para suprir serviços essenciais em SP
Balanço aponta que gasolina já acabou em 55 postos de SP
O sindicato afirmou que já encaminhou uma cópia da liminar (decisão provisória) para as bases de caminhoneiros para que todos retornem ao trabalho, mas destacou que eles têm autonomia para acatar ou não. A multa diária pelo descumprimento da decisão é de R$ 1 milhão.
O presidente do Sincopetro (sindicato dos postos de São Paulo), José Alberto Gouveia, afirmou em entrevista ao "Bom Dia São Paulo", da TV Globo, na manhã de hoje, que mesmo com a volta imediata do abastecimento, seriam necessários cerca de cinco ou seis dias para a normalização.
Em outra decisão, também da noite de ontem, a Justiça concedeu uma liminar ao Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) que garante o direito de livre trânsito dos caminhões-tanque, com a necessária escolta policial. Nesse caso, a multa diária pode ser de R$ 5.000.
Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Fila de carros que esperam para encher o tanque em posto da zona oeste de São Paulo
Fila de carros que esperam para encher o tanque em posto da zona oeste de São Paulo
O desabastecimento é provocado pela paralisação de caminhoneiros em protesto contra as restrições de circulação na marginal Tietê. Com a paralisação, caminhões-tanque não estão abastecendo os postos.
A medida estava em vigor desde dezembro, mas as multas começaram na segunda-feira (5). Estão proibidos de entrar na marginal veículos pesados entre as 5h e as 9h e entre as 17h e as 22h, de segunda a sexta-feira, e das 10h às 14h aos sábados. A multa é de R$ 85,13 e acarretará acréscimo de quatro pontos na habilitação.
A falta de combustível acabou provocando ontem uma corrida de motoristas, que estão enchendo o tanque, o que acelera ainda mais o fim dos estoques.
O Procon alerta o consumidor para a possibilidade de aumentos abusivos do valor da gasolina e do álcool, e por isso orienta o motorista a exigir nota fiscal quando abastecer.
Arte/Folhapress



05/03/2012 - 17h14

Presidente da Petrobras descarta aumento no preço de combustíveis



DENISE LUNA
DO RIO

A presidente da Petrobras, Graça Foster, afastou a possibilidade de aumento nos preços da gasolina e do diesel a curto prazo.
Segundo ela, a cotação de US$ 123 por barril do petróleo não pode ser considerada um patamar permanente e por isso não altera a política de longo prazo de ajustes da Petrobras.
"US$ 123 não é patamar, é pico. E a política de preços da Petrobras não será alterada", disse Graça, após entrevista sobre o conteúdo local.
Ela informou que no momento não há nenhuma conversa entre Petrobras e governo para o possível ajuste de preços.
O diesel e a gasolina representam 60% da receita da companhia.
RECORDE
O Brasil bateu novo recorde de produção de petróleo em janeiro, atingindo 2,231 milhões de barris diários (b/d) de petróleo, aumento de 5,1% em relação a janeiro de 2011, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo).
O recorde anterior foi em dezembro de 2011, de 2,2 milhões de b/d.
A Petrobras contribuiu com 2,018 milhões de barris diários para esse recorde, seguida da Shell, com 79,7 mil b/d; Statoil, com 64,3 mil b/d; Chevron Frade, com 59,9 mil b/d; e mais 22 empresas com produções menores.
O principal diferencial de um recorde para outro foi o aumento de produção da plataforma P-56, da Petrobras, instalada em Marlim Sul, na bacia de Campos, campo líder da produção em janeiro em todo o país.
CALCULADORA
Para saber com qual combustível vale a pena abastecer, basta multiplicar o preço da gasolina por 0,7. Se o valor for superior ao do etanol, é hora de optar pelo álcool.


Brasil | 05/03/2012 07:33

País abastece com gasolina e afeta metas ambientais

Queda de 35% nas vendas do etanol coloca em cheque o cumprimento das metas de corte das emissões de gases de efeito estufa

Marta Salomon e Iuri Dantas, da

SXC.Hu
Posto de Gasolina

O uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando seu preço ultrapassa 70% do valor da gasolina nas bombas
Brasília - A queda de 35%, ou quase 6 bilhões de litros, nas vendas de etanol nos últimos dois anos coloca em risco o cumprimento das metas de corte das emissões de gases de efeito estufa assumidas pelo Brasil.
O movimento surpreendeu o Ministério do Meio Ambiente, cujo cenário principal para emissão de gases de efeito estufa pressupunha uso crescente de etanol. A expansão do biocombustível seria responsável por uma redução de 79 a 89 milhões de toneladas de gás carbônico lançadas na atmosfera até 2020, numa contribuição entre 8% e 9% da meta total de corte das emissões com que o governo se comprometeu em 2009.
Grande parte do cumprimento da meta depende da redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, maior fonte dos gases de efeito estufa no País. A queda nas vendas de etanol ao consumidor torna ainda mais crucial o combate às motosserras.
Documento publicado pelo Ministério do Meio Ambiente no ano passado estima que as emissões de gás carbônico por veículos cresceriam até 2020 a uma média de 4,7% ao ano, por conta do aumento da frota de veículos no país. Esse porcentual já é maior do que a média de crescimento das emissões registrada num período de 30 anos, até 2009, ano em que o Brasil assumiu metas de redução das emissões de gases de efeito estufa para 2020.
Mas o cenário traçado pelo documento intitulado Inventário de Emissões Atmosféricas por Veículos Rodoviários apresentava como principal contribuição para a redução das emissões o programa de álcool hidratado. Na contabilidade oficial, as emissões de CO2 provocadas pelos veículos movidos a álcool são neutralizadas pela captura de carbono no processo de cultivo da cana-de-açúcar.
O aumento de venda de carros flex, que crescia sem parar desde 2003, deveria continuar no mesmo ritmo, indicou o cenário oficial. Em 2009, os flex já representavam 37% da frota de automóveis, e dominavam a venda de carros novos.
Mas esse cenário não se confirmou. No ano passado, as vendas de carros flex caíram pela primeira vez desde o lançamento dos motores com a tecnologia brasileira. Os licenciamentos de carros flex caíram para 83% do total de carros vendidos em 2011, o menor porcentual em cinco anos, conforme informou o Estado em fevereiro.


A projeção do ministério de que os carros flex rodariam alternando os combustíveis numa proporção próxima a 50% também corre o risco de não se sustentar. O uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando seu preço ultrapassa 70% do valor da gasolina nas bombas. O consumidor opta pelo preço mais vantajoso na hora de abastecer, numa equação desfavorável ao etanol.
Além disso, para conter as emissões de gases de efeito estufa até 2020 no setor de energia, o governo contabilizou o aumento da oferta interna de etanol em mais de 20 bilhões de litros, como uma das principais medidas de combate ao aquecimento global.
Dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) mostram uma explosão no consumo de gasolina a partir de 2010. Em dois anos, enquanto as vendas de etanol caíam 35%, as vendas da gasolina subiam mais de 39%. Desde 2005, as vendas de gasolina registravam aumento de 2% ao ano. Em 2010, elas cresceram 17,45%. Em 2011, 18,79%, alcançando 35,4 bilhões de litros, contra 10,7 bilhões de litros de etanol vendidos no mesmo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

16/02/2012 - 11h33

Consumo de combustíveis cresce 3% em 2011; etanol cai 29%


LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

O consumo de combustíveis no Brasil em 2011 atingiu 121 bilhões de litros, volume 3,4% superior ao verificado em 2010, quando ficou em 117 bilhões de litros, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
O consumo de gasolina foi de 35,4 bilhões de litros no ano passado. O montante foi 18,8% maior do que o registrado um ano antes (29,8 bilhões de litros).
Houve ainda aumento de 5,2% no consumo de óleo diesel, que move caminhões e boa parte da indústria, na comparação anual --saiu de 49,2 bilhões de litros, em 2010, para 51,7 bilhões de litros. O consumo de biodiesel cresceu 5,3%, atingindo 2,5 bilhões de litros.
Já o consumo de etanol hidratado --o que vai diretamente no tanque-- caiu 28,9% na mesma base de comparação. Foram consumidos 10,7 bilhões de litros em 2011 contra 15 bilhões no ano anterior.
No caso do etanol anidro (que é misturado na gasolina), o mercado registrou aumento de consumo de 18,3%, chegando a 8,3 bilhões de litros.
O consumo de QAV (querosene de aviação) foi de 6,9 bilhões de litros, alta de 10,8% em relação aos 6,2 bilhões de litros do ano anterior.




VAIVÉM
MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br
Para ANP, álcool já é mais vantajoso em SP


O preço do álcool continua recuando nas usinas paulistas, mas perdeu ritmo de queda nos postos de São Paulo.
Nesta semana, o álcool hidratado -o que vai diretamente no tanque- caiu 1,8% nas usinas, acumulando recuo de 16% em dois meses.
Nos postos de São Paulo, a queda semanal foi de 0,3%, e acumulada de 4%.
Essa queda de preços nos postos, no entanto, já colocou o derivado de cana com vantagem sobre a gasolina, tanto na cidade de São Paulo como no Estado, segundo a agência reguladora ANP.
Os dados da ANP mostram o que a pesquisa da Folha já vinha indicando há duas semanas para a cidade de São Paulo. O jornal não tem pesquisa para o Estado.
Folha e ANP já registram o preço do álcool abaixo de 70% do valor da gasolina. Quando o valor atinge esse percentual, ou fica abaixo dele, a utilização do álcool é mais vantajosa.
Esse cálculo é uma média e há veículos com rendimento melhor ou pior do que outros. O consumo vai depender, ainda, do comportamento do motorista.
A queda de preços do álcool já chegou à inflação. A pesquisa da Fipe, referente a São Paulo, indicou redução de 2% nos preços médios de janeiro, em relação aos de dezembro. Comparando as duas últimas semanas de cada mês, os preços recuaram 3%.
Os dados apurados pela Folha para a cidade de São Paulo foram de R$ 1,888 nesta semana para o álcool. Já os da ANP indicaram R$ 1,853.
O valor médio da gasolina foi de R$ 2,716 na pesquisa do jornal nesta semana e de
R$ 2,667 na da ANP, realizada no fim de janeiro.
As usinas negociaram o álcool hidratado a R$ 1,076 por litro nesta semana, 1,8% menos do que na anterior. O anidro caiu 0,8%, para R$ 1,1560, segundo o Cepea.
A vantagem do álcool sobre a gasolina se restringe a São Paulo e Goiás, perdendo competitividade em regiões distantes da produção.
Sem muito alívio As condições climáticas para a safra de cana-de-açúcar de 2012/13 devem ser bem semelhantes às da anterior: um verão bastante chuvoso e temperaturas abaixo da média.
Plantio As chuvas não deverão se estender durante o outono, prejudicando o plantio de cana. A avaliação é de Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista da Somar Meteorologia.

02/02/2012 - 15h26

Produção de petróleo no Brasil bate recorde em 2011


DENISE LUNA
DO RIO

A produção de petróleo e gás natural foi recorde no Brasil em 2011, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo).
Durante todo o ano passado foram produzidos 768 milhões de barris de petróleo e 24 bilhões de metros cúbicos de gás natural.
A média diária de petróleo também foi recorde, em 2,104 milhões de barris de petróleo, alta de 2,4% em relação ao ano anterior, quando foram produzidos em média 2,054 barris diários.
Somando o petróleo e o gás natural, a produção foi de 919 milhões de barris de óleo equivalente, com uma média de produção diária de 2,52 milhões de barris de óleo equivalente, contra os 2,45 milhões registrados em 2010, acréscimo de 2,8%.
Segundo os dados da ANP, a bacia de Campos (RJ) perdeu espaço de um ano para outro, passando de 85,5% da produção total em 2010 para 83,4% em 2011. Em contrapartida, a bacia de Santos (SP) ganhou destaque com o início da produção do campo de Lula, saindo de uma participação de 2,7% em 2010 para 5,8% em 2011 sobre o total da produção do país.
Dois poços localizados no campo de Lula, no pré-sal da bacia de Santos, fecharam o ano como maiores produtores brasileiros. O poço 9BRSA716RJS teve produção diária de 26,3 mil barris, e o 3BRSA496RJS, de 25,4 mil b/d. Com isso, o Estado de São Paulo fechou o ano em quinto lugar entre os maiores produtores, duas posições a mais do que há um ano.
A ANP infomou ainda que a queima de gás natural teve uma redução de 27% em 2011 contra 2010. Em média foram queimados 4,8 milhões de metros cúbicos diários em 2011, contra média de 6,6 milhões de metros cúbicos de 2010.
Marcelo Sayão - 12.mai.11/Efe
Plataforma da Petrobras localizada em alto-mar na bacia de Campos, no litoral do Estado do Rio de Janeiro
Plataforma da Petrobras localizada em alto-mar na bacia de Campos, no litoral do Estado do Rio de Janeiro
DEZEMBRO
A produção de petróleo e gás natural também foi recorde em dezembro de 2011, atingindo média de 2,663 milhões de barris de óleo equivalente diários, sendo 2,214 milhões de barris de petróleo e 71 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Em comparação com dezembro do ano passado, o crescimento da produção de petróleo foi da ordem de 1,6% e de gás natural de 3,1%, informou a ANP.
Em dezembro do ano passado, 25 empresas estavam produzindo no país, em 306 concessões, sendo 78 concessões marítimas e 228 terrestres.





21/01/2012 - 06h00

Álcool volta a ser vantajoso em São Paulo








19/01/2012 - 21h05http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1037260-alcool-volta-a-ser-vantajoso-em-sao-paulo.shtml

MAURO ZAFALON

DO COLUNISTA DA FOLHA



O preço do álcool continua surpreendendo. Após ficar desvantajoso para os consumidores já em setembro, em plena safra, volta a ficar favorável neste mês, em plena entressafra, informa reportagem de Mauro Zafalon publicada na Folha deste sábado.
íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Esse período tradicionalmente é o de menor oferta de etanol e de preços mais elevados.
O uso do álcool hidratado -- o que vai diretamente no tanque -- só é favorável quando ele custa 70% ou menos do valor da gasolina. Nesta semana, a relação de preços entre os dois combustíveis ficou ligeiramente abaixo desse patamar: 69,8%.
A queda nos postos ocorre porque os preços estão com forte declínio nas usinas, que reduziram os valores de comercialização para o menor patamar desde a primeira quinzena de agosto de 2011, um dos períodos de aceleração da colheita.
Essa queda fez com que os postos de São Paulo cortassem os preços médios do etanol hidratado para R$ 1,898 por litro nesta semana, 3,5% menos em 30 dias, segundo pesquisa semanal da Folha.
A queda de preço do álcool já chega aos índices de inflação. A pesquisa ponta a ponta da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) -- que compara os valores médios da segunda semana de janeiro com os da segunda de dezembro -- mostra redução de 2,5% nos postos.
Observação: Coloque três casas decimais após a vírgula. Por exemplo, 2,560




Petrobras tem produção anual recorde em 2011


A Petrobras informou que a produção média de petróleo e gás natural no Brasil atingiu o volume recorde de 2.376.359 barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2011.
De acordo com a empresa, o volume ficou 1,6% acima do que foi produzido em 2010.
Considerando apenas petróleo, a produção também foi recorde anual: 2.021.779 barris, 17.607 barris a mais que em 2010.
A produção de gás natural (sem gás liquefeito) no país foi de 56 milhões 374 mil metros cúbicos/dia, 6,2% acima da produção de 2010.
EXTERIOR
Incluindo o volume dos campos situados nos países onde a Petrobras atua, a média diária total da empresa em 2011 subiu para 2.621.209 boed, 1,4% acima do volume produzido em 2010.
No exterior, o volume médio de gás natural produzido em 2011 foi de 16,538 milhões de metros cúbicos diários, 3,3% a mais que em 2010. A produção média de petróleo no ano passado, também no exterior, foi de 147.511 barris/dia --queda de 2,5% sobre 2010. A produção total em barris de óleo equivalente no exterior chegou a 244.850 boe/dia, 0,2% abaixo da produção de 2010.
DEZEMBRO
Em dezembro a empresa registrou produção de 2.465.828 barris de óleo equivalente (petróleo e gás) no Brasil,, aumento de 1,1% sobre o mês anterior. "O aumento da produção de petróleo em dezembro resultou, entre outros fatores, da entrada de novos poços nas plataformas P-57 (Jubarte) e P-56 (Marlim Sul), ambas na Bacia de Campos, e do FPSO Angra dos Reis, no campo de Lula, pré-sal da Bacia de Santos", informou a empresa.
No exterior, a produção de óleo equivalente em dezembro foi de 249.981 por dia, com redução de 1,6% em comparação com novembro de 2011. "A redução na produção de gás e no volume total (petróleo e gás) foi consequência da menor demanda do mercado consumidor na Bolívia", informou.



08/01/2012 09:20

População brasileira terá carros menos poluentes em 2012

http://aquiacontece.com.br/noticia/2012/01/08/populacao-brasileira-tera-carros-menos-poluentes-em-2012



A partir de 2012, a população das cidades brasileiras tem razão de sobra para respirar aliviada. Medidas adotadas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que começam a valer no primeiro dia do ano, devem elevar a qualidade do ar nos centros urbanos a padrões internacionais nos próximos anos.
É a fase P-7, do Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores. Estão previstos níveis de redução de poluentes só atingidos até agora pelos países mais desenvolvidos.
As novas regras, negociadas com a indústria e com os representantes da sociedade civil no Conama, prometem reduzir drasticamente a poluição que sai do escapamento de ônibus e caminhões. Juntos, eles são os maiores responsáveis pelo sufoco da população, emitem grande parte dos poluentes que afetam diretamente a saúde dos habitantes das cidades, principalmente grandes e médias.
A ampliação da oferta no mercado do Diesel S-50 e sua substituição daqui a um ano pelo S-10, com teor de enxofre 50 vezes menor que o utilizado até agora, aliada aos Planos Estaduais de Controle da Poluição do Ar, que vierem com a obrigatoriedade da inspeção veicular, fazem parte do pacote que vai garantir uma melhor qualidade do ar nos grandes centros urbanos.
Os Estados, de acordo com os níveis de poluição de suas cidades, podem optar ou não pela inspeção dos veículos usados. "Nas regiões onde eles afetam a saúde e o meio ambiente, a medida deverá ser adotada", avalia o secretário de ambiente urbano do MMA, Nabil Bonduki.
De acordo com informações do Proconve, está sendo ampliada em todo o País a oferta dos combustíveis menos poluentes nas bombas. A indústria já modificou totalmente os motores dos veículos pesados novos e, a partir de agora, os motoristas de carros já em uso vão precisar medir os níveis de emissões de poluentes na hora de renovar a licença anual.
Nas cidades que adotarem os novos critérios, a licença não sai para quem não estiver dentro dos limites, de acordo com o plano de cada um dos 26 estados. "Os níveis exigidos variam porque os problemas enfrentados por cada uma das cidades é diferentes", explica o gerente de qualidade do ar do MMA, Rudolf Noronha.
A redução da quantidade de poluentes lançados na atmosfera pela frota brasileira, que cresce em média 12% todo ano, já vem sendo sentida nos últimos anos. Nos carros de passeio, a redução gradativa que começou há vinte e cinco anos, entra na fase L-6 daqui a dois anos. O resultado será uma gasolina aditivada, de alta qualidade, baixo teor de enxofre e livre de chumbo, além de motores muito mais eficientes do ponto de vista ambiental.
"Nossos combustíveis estarão entre os menos poluentes do mundo", assegura a diretora do Departamento de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Sérgia Oliveira. Para ela "o Proconve concretizou uma fase importantíssima, fruto de um trabalho intenso nos últimos três anos". A melhoria da qualidade do ar vai ser sentida na redução de doenças respiratórias, que além dos prejuízos à saúde, principalmente de crianças e idosos, impactam no orçamento do Sistema Único de Saúde.
por Ministério do Meio Ambiente


Edição do dia 04/01/2012
04/01/2012 22h07 - Atualizado em 04/01/2012 22h07

Indefinição sobre política do etanol põe em dúvida futuro do carro a álcool



Uma série de reportagens vai mostrar o que acontece com o etanol brasileiro. O ano que passou teve queda de safra de cana e de produção do combustível, ao mesmo tempo em que a frota de carros flex aumentou.





O Brasil começa o ano de 2012 cheio de incertezas sobre um programa que já foi modelo para outros países. Uma série de reportagens do Jornal Nacional vai mostrar o que acontece com o nosso etanol. O ano que passou teve queda de safra de cana e de produção do combustível, ao mesmo tempo em que a frota de carros flex aumentou.
Na reportagem desta quarta-feira (4), Rodrigo Alvarez foi às ruas mostrar a complicada relação do consumidor brasileiro com um programa que não tem nenhuma regulação.
Será ainda ‘E’ de econômico? Ou a letrinha que anunciava o preço baixo do etanol agora está mais para ‘E’ de esquecido?
O brasileiro deu um tempo no etanol, e não foi por falta de amor. “O amor continua, mas precisa valer também a parte financeira”, brinca uma mulher.
O combustível, bonito por natureza, nosso por excelência, já foi uma pechincha. Mas agora, até quem não faz a conta porque tem um velho modelo que só roda com álcool percebe a diferença: “Pensava que seria melhor, mas hoje o álcool dá quase o mesmo valor da gasolina”, diz o pedreiro Clodoaldo.
Não precisa nem voltar ao tempo em que o carrinho do pedreiro Clodoaldo era um zero quilômetro. Em junho de 2009, na média nacional, um litro valia 56% do litro da gasolina.


É tão simples, que muito motorista faz as contas na calculadora do celular, por uma questão de diferença na eficiência dos combustíveis, se o álcool custar mais do que 70% do preço da gasolina, não vale a pena.

“É uma crise. É um problema típico de produto agropecuário, que pode passar por restrição de oferta em função de clima”, explica a economista Amaryllis Romano.
E como em toda crise, existe uma enxurrada de motivos: duas quebras de safra, menos cana, menos álcool. Ainda mais com usineiros aumentando a produção de açúcar para exportar.
Com tudo isso, nem a redução na quantidade de álcool que é misturada à gasolina ajudou nos preços. Tremenda calça curta.
“Não se planejou o crescimento da frota como deveria ter sido planejado. E não se planejando o crescimento da frota, não se planejou o crescimento das usinas e da área plantada”, avalia José Alberto Gouveia, do Sindicato dos Postos de SP.
É mais um momento de incertezas em uma história com alguns sobressaltos, que começa no tempo em que 80% do combustível que abastecia nossos carros vinha de fora do Brasil. Isso foi nos anos 70. Uma crise na oferta internacional de petróleo pegou o Brasil de surpresa e surgiu o chamado Pró-Álcool, e chegou às ruas um carro para entrar na briga com o motor a gasolina.
Nos anos 80, veio a conquista do espaço. O movido a álcool ultrapassou a concorrência e em 86 chegou a quase 700 mil unidades vendidas. Depois de boas voltas na liderança, começou a faltar álcool nos postos e o brasileiro deixou o carrinho para trás. Até que, em 2003, aparece um novo modelo na pista: um carro, com dois combustíveis.
O flex já chega acelerado, assume a ponta em 2006, passa de 2,6 milhões de unidades vendidas em 2010 e, apesar de ainda ter mais de 80% das vendas, perde um pouco de velocidade pela primeira vez no ano passado. E agora?
“A população ficou um pouco apavorada porque tem gente que tem a memória do período em que, de fato, faltou álcool. O que não é a realidade hoje em dia”, afirma a economista Amaryllis Romano
A realidade hoje é uma quantidade cada vez maior de carros flex nas ruas brasileiras. Enquanto a produção do etanol hidratado, aquele que vai direto para a bomba, cresceu muito, mas perdeu fôlego em 2010 e tomou um tombo de 30% no ano passado.
Fim da linha? Longe disso: “Não tem uma frota capaz de usar um bicombustível em tão larga escala como está aqui. E a gente não deve abrir mão disso, não. Isso é um destaque, é um privilégio do consumidor brasileiro”, avisa a economista.



29/12/2011 - 20h55

Em plena entressafra, preço do etanol cai no interior de SP


ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO

O preço do litro do etanol vendido nas usinas de cana-de-açúcar de São Paulo está 3,35% mais barato. O custo do combustível, sem frete e sem impostos, está sendo de R$ 1,19 ante R$ 1,23 da semana anterior, de acordo com o índice Cepea da Esalq/USP.
Nos postos de Ribeirão Preto (313 km de SP), em meio à maior região produtora de cana do Estado, uma queda ainda maior já foi percebida nos postos de combustíveis.
Os consumidores vão terminar o ano pagando até R$ 0,10 a menos por litro de álcool. De R$ 1,99 --preço mais alto captado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo e Gás) na semana passada em Ribeirão--, foi possível abastecer nesta quinta-feira pagando até R$ 1,86.
A economia em um tanque cheio pode ser de até R$ 6,50 (tanque de 50 litros).
Para Oswaldo Manaia, presidente da Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo) em Ribeirão Preto, a queda do preço nas usinas reflete a baixa procura dos motoristas pelo álcool nos postos de combustíveis.
"Como caiu na usina, as distribuidoras compram por menos e repassam a queda do custo", disse.
No entanto Manaia disse que o consumidor não tem muito com o que se animar --em breve os preços podem retomar patamares anteriores e atingir R$ 2 o litro.

Rio e São Paulo lideram lista de postos com combustível adulterado

Nos últimos cinco anos, foram autuados 550 estabelecimentos no Rio, e mais de 1,4 mil em São Paulo

Flávia Villela, da
John Gress/EXAME.com
Bomba de gasolina

Em 2011, até novembro, o valor arrecadado com multas alcançou os R$ 51 milhões
Rio de Janeiro - Em 2011, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fiscalizou, em todo o Brasil, 25 mil postos de gasolina e autuou 4,4 mil estabelecimentos, sendo 391 por problemas de qualidade. Pouco mais de mil acabaram interditados. Em todo o país, existem 38 mil postos de gasolina.
Rio e São Paulo são as cidades com o maior número de postos infratores. Nos últimos cinco anos, foram autuados 550 estabelecimentos no Rio, e mais de 1,4 mil em São Paulo, cidade com a maior frota de carros do país. “São Paulo não é o campeão das fraudes, é apenas porque tem o maior número de postos. A situação de postos infratores é muito similar pelo país”, explicou o superintendente de Fiscalização da ANP, Carlos Orlando Silva. “Mas a adulteração do etanol que chegava a 14% em 2002, hoje é de pouco mais de 1%.”
Em 2009, foram feitas 28,6 mil ações de fiscalização e aplicadas 6,6 mil infrações em todo o país. Em 2010, foram quase 28 mil ações de fiscalização e 5,4 mil infrações. De acordo com o superintendente de Fiscalização da ANP, Carlos Orlando Silva, os números mostram que, ao longo dos anos, as infrações vêm diminuindo, e a arrecadação com as multas crescendo.
“Está havendo queda nos índices de inconformidade e estamos indo a campo na mesma proporção dos anos anteriores. Tínhamos índices altíssimos, na casa dos 10%, que hoje está em 1%, comparável aos de países de primeiro mundo. Ao mesmo tempo, demos celeridade nos processos, que antes duravam 2 anos e agora duram 4 meses. Com isso, estamos arrecadando mais multas e diminuímos o sentimento de impunidade no mercado.”
Em 2009, foram arrecadados cerca de R$ 26 milhões em multa e, em 2010, esse valor chegou a R$ 57 milhões – aumento de 119%. Em 2011, até novembro, o número alcançou os R$ 51 milhões. O dinheiro arrecadado com as multas, que varias entre R$ 20 mil e R$ 5 milhões, é depositado diretamente na conta da União.
De acordo com o superintendente, outra contribuição para essa diminuição foi a ampliação da fiscalização para outros agentes de mercado. “Mudamos o foco que não é mais apenas os revendedores, mas o mercado como um todo.
Foram identificados 91 casos de reincidência em 2011, sendo que 29 perderam a licença e os donos dos posto perdem a licença. O posto que for autuado pela terceira vez tem a licença de revenda do combustível revogada, explicou o técnico da agência.
A ANP tem uma lista dos postos infratores na página da internet. Além disso, a população pode denunciar postos revendedores de combustível adulterado para o Centro de Relações com o Consumidor da ANP pelo 0800 970 0267 ou em formulário disponível na página da ANP na internet. A agência recebe anualmente mais de 6 mil denúncias.

Preços de etanol sobem em 14 Estados e no DF

A maior alta nos custos do combustível, de 1,92%, foi registrada nos postos do Espírito Santo

http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/precos-de-etanol-sobem-em-14-estados-e-no-df-2

23/12/2011 17:15


Gustavo Porto, da
Getty Images
Abastecer com etanol
Ribeirão Preto - Os valores médios do etanol hidratado subiram em postos de 14 Estados brasileiros e no Distrito Federal esta semana, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE Taxas, da Agência Estado. Houve ainda queda nos preços do álcool combustível em 11 Estados e estabilidade nos postos de Tocantins.
Na média nos postos brasileiros avaliados pela ANP esta semana houve uma queda de 0,19% ante a passada, para R$ 2,052 o litro. A baixa levou o etanol a 74,73% dos R$ 2,746 cobrados pelo litro da gasolina no País. Em um mês, houve uma alta acumulada do etanol na média brasileira de 0,64%. No mesmo período de novembro, o etanol custava R$ 2,039 o litro, em média, no País.
A maior alta nos preços do etanol, de 1,92%, foi nos postos do Espírito Santo. De acordo com os dados apurados pela ANP, o preço médio do litro do etanol naquele Estado variou de R$ 2,396 para R$ 2,442 esta semana e chegou a 84,21% de paridade com a gasolina, que custa, em média, R$ 2,90. Em São Paulo, maior produtor nacional do combustível, o preço recuou 0,41% na semana, mas acumula alta de 0,58% no mês. O litro do hidratado nos postos paulistas ficou em R$ 1,920, em média, nesta última semana, ante R$ 1,928 na semana anterior.
O valor médio do etanol em São Paulo ainda permanece como o menor entre todas as unidades da federação. O maior preço médio foi de R$ 2,529 por litro, no Acre. O menor preço em um posto também continua no Estado de São Paulo, de R$ 1,56 por litro e o maior está em um estabelecimento do Maranhão, de R$ 2,99 por litro.

Governo reduz Cide sobre gasolina e óleo diesel, diz Fazenda

Segundo o Ministério da Fazenda, medida tem como objetivo neutralizar o aumento do custo desses produtos, para manter o preço ao consumidor inalterado
28 de outubro de 2011 | 18h 19


Eduardo Rodrigues e Fabio Graner, da Agência Estado
BRASÍLIA - O Ministério da Fazenda informou nesta sexta-feira, 28, que o governo vai reduzir, a partir de 1º de novembro, as alíquotas da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) sobre gasolina e óleo diesel. No caso da gasolina, a tarifa passará de R$ 0,192 por litro para R$ 0,091 por litro. Para o óleo diesel, a cobrança cairá de R$ 0,07 por litro para R$ 0,047 por litro. "O objetivo é amenizar flutuações dos preços internacionais do petróleo, além de garantir a manutenção da estabilidade dos preços dos combustíveis", afirmou a Fazenda, em nota.
O ministério explicou que a renúncia fiscal prevista para 2011 com a redução da Cide é mesmo de R$ 282 milhões e decorre do fato de que o recolhimento do tributo sobre combustíveis é feito com uma defasagem de um mês em relação à venda dos produtos. Por isso, neste ano, só haverá recolhimento da contribuição em um mês, com o restante ficando para 2012.  "O governo está neutralizando a elevação dos custos desses produtos, mantendo o preço ao consumidor inalterado", completa a nota da Fazenda.
Um decreto presidencial com a medida deve ser publicado, no Diário Oficial da União, na próxima segunda-feira, dia 31 de outubro. Matéria do Estado no começo desta semana mostrou que a Petrobras vinha pedindo ao governo uma redução do peso da Cide para contrabalançar o encarecimento do petróleo no mercado mundial e o aumento da necessidade de importação da gasolina, devido à diminuição da mistura de etanol no combustível.
(Texto atualizado às 19h37)





11/10/2011 18h23 - Atualizado em 11/10/2011 18h23

Preço médio do litro da gasolina em SP é R$ 2,677, diz pesquisa da ANP

 

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/10/preco-medio-do-litro-da-gasolina-em-sp-e-r-2677-diz-pesquisa-da-anp.html

Levantamento é semanal e foi feito entre 2 e 8 de outubro.
Preço médio do etanol na capital paulista foi de R$ 1,864.

Do G1 SP
posto de combustível (Foto: Juliana Cardilli/G1)Pesquisa é feita semanalmente em postos da
capital paulista (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O preço médio do litro da gasolina no município de São Paulo é R$ 2,677, segundo levantamento na página da internet da ANP(Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A pesquisa, realizada entre 2 e 8 de outubro, é feita semanalmente.
O valor mínimo encontrado foi R$ 2,399, praticado por um posto no bairro de Cidade Patriarca. O maior foi R$ 2,999, encontrado em um posto no Itaim Bibi.
O valor médio do estanol na capital paulista foi de R$ 1,864 na semana pesquisada. O menor valor encontrado foi R$ 1,499, no bairro Jardim Santa Terezinha. O valor mais alto do combustível foi R$ 2,099, em um posto da Vila Madalena.


2/9/2011 - 04h55

O vale “quase” tudo que nocauteia o Brasil



http://envolverde.com.br/ambiente/brasil/o-vale-%E2%80%9Cquase%E2%80%9D-tudo-que-nocauteia-o-brasil/


por Cláudia Cataldi*





187 O vale “quase” tudo que nocauteia o Brasil
Deparei-me com a notícia de que as autoridades brasileiras determinaram a redução da mistura de etanol na gasolina de 25% para 20%. Imediatamente pensei: estamos piorando a atmosfera do nosso planeta, afinal, está provado que os biocombustíveis chegam a emitir dez vezes menos CO2 do que os chamados combustíveis fósseis, como é o caso da gasolina.
No entanto, refletindo melhor, lembrei-me de um episódio recente. Estava participando como palestrante do Seminário Green Rio 2011, promovido pelo Sebrae em parceria com o Planeta Orgânico, quando ouvi de um de meus colegas de mesa, o ambientalista Claudio Langoni, um comentário que foi marcante. Disse ele: “Outro dia recebi aqui no Brasil um amigo estrangeiro que se vangloriava de possuir em seu país um green fuel, porque o mesmo ostentava inacreditáveis 2% de etanol na mistura!” Naturalmente o visitante ficou desconcertado ao saber que a nossa mistura quando reduzida ao piso, (20%) ainda é dez vezes superior àquela empregada no seu decantado combustível.
Esse fato, fez-me pensar como somos tímidos na divulgação dos enormes esforços que temos tido na busca da sustentabilidade.
Muitos países, ao invés de respeitarem o Brasil pelo pioneirismo dessas iniciativas, preferem manter suas populações acreditando na falácia de que plantamos cana na Amazônia, ou de que substituimos a produção de alimentos pela indústria do combustível.
Aliás, vale a pena repensar esse ponto: a cana é uma gramínea cuja sobrevivência não suporta o excesso de umidade. Precisa de chuvas equivalentes a no máximo 1500 mm por ano, enquanto na região amazônica a precipitação média chega ao dobro disso em determinadas épocas.
Essa crise de autoconfiança nas próprias realizações que nosso país demonstra, precisa ser estudada até mesmo num divã, eu diria. Porque ela se revela em vários quadrantes da vida brasileira.
Vejamos por exemplo, o caso do esporte, onde recentemente abrigamos um megaevento internacional que rende milhões de dólares aos seus patrocinadores e realizadores, valendo ressaltar que se trata da modalidade que mais cresce no mundo, o vale-tudo.
Pois bem, expertise genuinamente brasileira, que está sendo apropriada pelos grandes promotores internacionais de eventos sem o devido crédito à legião de pioneiros do esporte que floresceu em solo brasileiro e tem entre seus quadros lutadores daqui oriundos mas que fazem a fama da América do Norte, principalmente.
Poderíamos ficar aqui gastando laudas e laudas de papel mas como isso pode ser exaustivo e antiecológico, retorno à discussão da sustentabilidade chamando a atenção sobre a necessidade de mantermos a comunidade internacional corretamente informada sobre nossos avanços. Temos problemas sim, e não são poucos. Falta-nos investimentos em estruturas de rastreamento e fiscalização de florestas. Ainda temos baixo nível de consciência ecológica nas cidades. Mas é inegável que estamos neste momento realizando o maior debate de que se tem notícia na área da conciliação entre atividades produtivas e o meio ambiente. Refiro-me aqui ao Código Florestal, cuja forma final será o resultado do embate profundo entre todos os atores que compõem o universo desse tema, dando ao Brasil a vanguarda absoluta da normatização e do regramento desses parâmetros.
Oxalá desta vez tenhamos aprendido a lição: o Brasil tem muito mais a contribuir com o planeta do que supõem as arcaicas e ultrapassadas visões do arrogante mundo desenvolvido.
* Claudia Cataldi é jornalista e apresentadora do programa de TV Responsa Habilidade, na Band.
** Publicado originalmente no site Plurale.



10/09/2011 - 10h50

Álcool já chega a R$ 2,10 em postos de SP



O olhar menos atento do governo em uma política nacional para os combustíveis e a forte quebra de produção dos canaviais desarmaram dois sonhos brasileiros de curto prazo: a autossuficiência em petróleo e a adoção da energia verde internamente, informa reportagem de Mauro Zafalon para a Folha.
íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Carros flex perdem participação nas vendas em agosto no país
Exportação de etanol é a maior em 22 meses
Redução do álcool na gasolina garante abastecimento, diz Lobão
O preço do álcool atingiu R$ 2,10 ontem em alguns postos de São Paulo, o que torna inviável economicamente a utilização do álcool em relação ao derivado do petróleo.
A chegada dos preços elevados no setor, mesmo antes da entressafra --devido à queda de 30% na oferta de álcool hidratado pelas usinas--, muda o cenário de abastecimento. O consumidor vai mais cedo para a gasolina e obriga a Petrobras a importar mais combustível.
É o que mostram os números. As duas últimas safras de cana foram de baixa produtividade, o que forçou as importações de gasolina. Nos oito primeiros meses deste ano e de igual período de 2010, a importação média de gasolina é de 510 milhões de litros, número bem superior aos 75 milhões de iguais períodos de 2008 e de 2009.
O país não só tem de importar mais gasolina como também desacelera as exportações. De 1,92 bilhão de litros exportados nos oito primeiros meses de 2007 a 2009, as vendas caíram para 332 milhões de litros nos oito primeiros meses de 2010 e deste ano.
Já as usinas, com a queda na produção de etanol, estão elevando as importações de etanol de milho dos EUA, mas também não deixam de exportar o produto devido aos preços atrativos lá fora.



05/09/2011 11h41 - Atualizado em 05/09/2011 11h50

Preços do etanol e da gasolina têm leve alta em SP, segundo ANP


http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/09/precos-do-etanol-e-da-gasolina-estao-estaveis-em-sp-segundo-anp.html


Valor médio do litro de etanol passou de R$ 1,819 para R$ 1,879.
No caso da gasolina, preço médio variou de R$ 2,678 para R$ 2,694.

Do G1 SP
posto de combustível (Foto: Juliana Cardilli/G1)Preços da gasolina e do álcool ficaram estáveis
nos postos de SP (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Os preços médios do etanol e da gasolina tiveram uma leve alta na semana de 28 de agosto a 3 de setembro, quando comparado ao período anterior, do dia 21 a 27 de agosto, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP).
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (5) no Sistema de Levantamento de Preços da ANP. A pesquisa pode serconsultada no site da agência.
O preço médio do litro de etanol passou de R$ 1,819 para R$ 1,879. O valor mínimo cobrado variou de R$ 1,599 para R$ 1,499 e o máximo de R$ 2,099 para R$ 2,199.
O valor médio do litro da gasolina passou de R$ 2,678 para R$ 2,694. Ainda de acordo com a ANP, o preço mínimo do litro da gasolina encontrado na capital paulista caiu de para R$ 2,449 para R$ 2,379 e o máximo subiu de R$ 2,999 para R$ 3,199.





31/08/2011 - 08h00


Petrobra$$

terá mais prejuízo com menos álcool na gasolina






TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO




A redução da mistura de álcool anidro à gasolina, de 25% para 20%, deve provocar novos prejuízos à Petrobras na área de refino.
A estatal, que já importou 3,1 milhões de barris de gasolina neste ano, terá de continuar comprando o combustível do exterior para abastecer o mercado doméstico.
Governo reduzirá tributo de usina para elevar oferta de etanol
Embora a empresa venha modernizando as suas refinarias e construindo novas unidades para aumentar a oferta, a sua produção de combustíveis não é suficiente para atender o país. Assim, a companhia exporta petróleo bruto e importa derivados.
Segundo cálculos do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), serão necessários 550 mil barris de gasolina por mês a mais para cumprir a determinação do governo. Esse volume virá do exterior, por um preço mais alto que o praticado pela estatal no país.
No segundo trimestre, o aumento das importações e a defasagem entre os preços de compra e de venda da gasolina provocou um prejuízo de R$ 2,28 bilhões à área de abastecimento da Petrobras. No mesmo período de 2010, o resultado foi negativo em apenas R$ 108 milhões.
"Se a importação continuar mais forte, o câmbio não mudar e a defasagem entre os preços permanecer igual, haverá impacto negativo dessas importações no resultado da área de abastecimento", diz Lucas Blendler, analista da Geração Futuro.
Com cálculos baseados no preço médio de importações de gasolina este ano e no volume de importações necessárias, o CBIE estima que a Petrobras terá uma perda adicional de R$ 27 milhões por mês com a nova regra.
O preço da gasolina nas refinarias da Petrobras, inalterado desde junho de 2009, anteontem era 9% menor do que o preço da gasolina no Golfo do México, nos EUA, referência do mercado, segundo a Tendências Consultoria.
Procurada, a Petrobras informou que avalia a necessidade de novas importações.
PRESSÃO
O aumento das importações, em teoria, aumentaria a pressão para a Petrobras reajustar a gasolina no país.
Mas analistas descartam essa possibilidade no curto prazo, pois a decisão do governo de reduzir o percentual de álcool na gasolina teve exatamente o objetivo de conter a alta de preço do álcool.
"O governo vai sangrar ainda mais o caixa da Petrobras para preservar o transporte individual e combater a inflação", afirma Adriano Pires, diretor do CBIE.
A ingerência política é um dos fatores que prejudicam o desempenho das ações da Petrobras na BM&FBovespa, com queda de 23% neste ano.
Para o álcool, também não há expectativa de queda de preço. A Unica (União da Indústria da Cana) disse em nota que a medida "não melhora oferta de hidratado nem soluciona reais problemas".
Plínio Nastari, presidente da consultoria Datagro, diz que os preços do álcool vão continuar em ascensão, porém mais moderada, por conta da queda na produção.
A FG/Agro estima, com base no mercado futuro, que o preço do hidratado na bomba não deve ser menor que R$ 2,05 em março de 2012.

Colaboraram VENCESLAU BORLINA FILHO e LEANDRO MARTINS



16/08/2011 - 18h17

Con$umo 'extraordinário' de ga$olina ajudou lucro da Petrobra$$


autoria: AGNALDO BRITO
DE SÃO PAULO


O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse nesta terça-feira que o crescimento "extraordinário" no consumo de gasolina no Brasil ajudou a estatal a alcançar o lucro líquido de R$ 10,94 bilhões no segundo trimestre de 2011.
Somado ao primeiro trimestre, a estatal já acumula lucro líquido de R$ 21,92 bilhões, o que representa crescimento de 37% sobre os R$ 16 bilhões apurados no mesmo período de 2010.


Petrobras importa mais combustível e tem balança negativa
O aumento na demanda por gasolina no país foi influenciado pela elevação do preços do álcool nos últimos meses. Os consumidores donos de carros flex estão deixando de optar pelo combustível derivado da cana-de-açúcar, e estão escolhendo cada vez mais a gasolina.
Além dessa alta, a demanda por derivados também pressiona a área de refino da estatal. Hoje, a capacidade de processamento de petróleo da Petrobras é de 1,8 milhão de barris, enquanto o consumo de derivados requer o abastecimento de 2,2 milhões de barris por dia.
O país é obrigado neste momento a importar, além de gasolina, outros derivados, como diesel, nafta (insumo para a cadeia do plástico), gás de cozinha, querosene de aviação e até álcool.
Durante seminário "Os novos desafios do Pré-Sal", promovido pelo Jornal O Estado de S. Paulo e pela Agência Estado, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, defendeu o investimento de US$ 73,6 bilhões em expansão da capacidade de refino nos próximos cinco anos.
"Até 2020, a demanda de derivados no Brasil vai alcançar entre 3,2 milhões de barris por dia, enquanto a nossa capacidade diária de refino ficará entre 3 milhões a 3,3 milhões de barris", disse Gabrielli.
Segundo o presidente da Petrobras, em uma década apenas quatro mercados no mundo terão demanda de petróleo superior a 3 milhões de barris dia: Estados Unidos, China, Índia e Japão.
"Diante disso, porque deveríamos cair fora desse mercado se estamos num dos melhores mercados do mundo? Vamos continuar investindo em refino, apesar de os bancos reclamarem", disse.
RESERVAS
A diretora da ANP (Agência Nacional do Petróleo), Magda Chambriard, disse durante o seminário que o Brasil já possui cerca de 50 bilhões de barris de petróleo em reservas provadas com as novas descobertas e perspectivas do pré-sal.
"Essa é uma projeção da ANP que pode ser considerada conservadora", disse. Oficialmente, a ANP afirma existir no Brasil reservas provadas de 14,2 bilhões de barris em 2010.





15/08/2011 - 20h17

Petrobras importa mais combustível e tem balança negativa


CIRILO JUNIOR
LEILA COIMBRA
DO RIO

A maior demanda por gasolina e óleo diesel fez com que a balança comercial da Petrobras registrasse um déficit de US$ 1,191 bilhão no primeiro semestre.
Em termos físicos, foram importados 702 mil barris/dia de óleo e derivados, diante de uma exportação média de 672 mil barris/dia.
Petrobras lucra R$ 21,92 bilhões no semestre, alta de 37%
Petrobras pode adiar venda de ativos por conta da crise
Crise não atrapalha projetos da Petrobras, diz Gabrielli
No ano passado, o cenário foi bem diferente. De janeiro a junho, a estatal registrou superávit de US$ 1,465 bilhão em sua balança. Foram 762 mil barris de óleo e derivados por dia remetidos ao exterior, ante 620 mil barris/dia importados.
"Estamos trabalhando com nossas refinarias quase no limite da capacidade, e diante da maior demanda do mercado interno, tivemos que importar com preços do mercado internacional", afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa.
Ao todo, cresceu 9% o volume de derivados vendidos no mercado brasileiro no primeiro semestre. A maior demanda por diesel é explicada pelo crescimento da economia.
Já a elevação no consumo de gasolina é explicado pela alta dos preços do álcool. Os consumidores donos de carros flex estão deixando de optar pelo combustível derivado da cana-de-açúcar, e estão escolhendo cada vez mais a gasolina.
Em relação ao resultado da companhia, que registrou lucro líquido de R$ 21,928 bilhões no primeiro semestre, Barbassa admitiu que o fato de a companhia não repassar a variação do preço do barril para o custo dos derivados fez com que a empresa deixasse de ganhar no período. Ele, no entanto, ponderou que em outros momentos a companhia teve ganhos maiores, enquanto o preço do barril caía no mercado.
"Essa volatilidade permite que se ganhe e se perca, mas é fundamental para manter o equilíbrio de um mercado consumidor tão grande como o Brasil", observou.
Apesar de os investimentos da estatal terem caído 16% no primeiro semestre, o executivo disse acreditar que é possível realizar os R$ 84 bilhões planejados para 2011. De janeiro a junho, foram R$ 32 bilhões.
"Não dá para descartar que fique um pouco abaixo, mas temos muitas perfurações de poços que serão feitas no segundo semestre, que implicam altos custos", comentou.








Mistura de etanol à gasolina permanece em 25%

http://correiodobrasil.com.br/mistura-de-etanol-a-gasolina-permanece-em-25/281483/

12/8/2011 10:29, Redação, com ABr e Agência Rio de Notícias - de Brasília

O país já importou este ano cerca de 400 milhões de litros de etanol

Representantes do setor sucroalcooleiro, governo e distribuidoras avaliaram, em reunião realizada nesta quinta-feira, em Brasília, que há oferta de etanol suficiente no mercado, não sendo necessária a redução de 25% para 18% na mistura de etanol anidro à gasolina no curto prazo.
Reuniões quinzenais continuarão a ser realizadas para analisar dados de oferta e demanda de etanol. A próxima está marcada para o dia 25.
O país já importou este ano cerca de 400 milhões de litros de etanol para atender o consumo crescente do combustível e a escassez do produto no mercado interno, disse o presidente da Petrobras Biocombustível (PBio), Miguel Rossetto. De acordo com ele, as importações foram feitas pela maioria das grandes usinas.
Rossetto disse ainda que a PBio também importou etanol para suprir o mercado interno.
– Nós estamos importando também por meio da Guarani, da Nova Fronteira [empresas onde a subsidiária da Petrobras tem participação], e continuaremos a importar. Eu não sei precisar quanto, pois não tenho os dados aqui.
O presidente da PBio declarou que as importações de etanol, em função da tendência crescente do consumo, deverão ser ampliadas.
– O Brasil deverá ampliar estas importações até o final da safra e até para preparar para a chegada da entressafra.
No entanto, na opinião de Rossetto, esta situação não mudará a condição de país exportador do produto.
– É provável que o Brasil continue ainda sendo um exportador líquido de etanol.
Para o presidente da subsidiária da Petrobras, a estimativa é de o país exportar algo em torno de 2 bilhões de litros de etanol, e que tenha que importar para atender ao mercado menos de 1 bilhão de litros. Ele justificou as importações não só para suprir a escassez do produto no mercado interno, como necessárias para atender a contratos de longo prazo, já definidos.



26/07/2011 - 17h58

Aumento do preço da gasolina está descartado, diz Gabrielli


LEILA COIMBRA
DO RIO



O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que não está nos planos da estatal nenhum reajuste dos preços dos combustíveis no momento. Em entrevista à TV Globo, Gabrielli disse que a capacidade de produção de gasolina chegou ao limite no país e, com tanta demanda, o preço poderia ser reajustado.
"Eu acabei de ver o filme da minha entrevista e não disse nada disso", afirmou o executivo. Para ele, houve um mal entendido: "Eu falei que, se os preços no mercado internacional se estabilizarem nos atuais patamares, haverá no futuro uma decisão de ajuste no mercado doméstico. Mas não disse que isso será feito amanhã, daqui a dois meses ou daqui a dois anos".
Presidente da Petrobras admite que preço da gasolina pode aumentar

Ele reafirmou que o Brasil não possui capacidade de refino de gasolina, e se a demanda aumentar, haverá a necessidade de importação. Mas segundo ele, isso não está definido: "É uma decisão que é tomada a cada dia. Por enquanto ainda não há nada definido. Mas posso dizer que não vai faltar gasolina no Brasil."
O preço da gasolina é o mesmo desde 2009 nas refinarias da Petrobras. A estatal possui 100% do refino no país. Mas, na bomba, os preços não são congelados. Como a gasolina tem álcool misturado em sua composição, o preço final ainda é afetado pelas oscilações do valor do etanol cobrado nas usinas.






26/07/2011 - 07h47

Imposição da mistura de álcool à gasolina para 18% será postergada



autoria: NATUZA NERY
SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA





Embora tenha reduzido para 18% o piso para mistura de álcool anidro à gasolina, o governo resiste à ideia de impor agora o patamar sob argumento de que esse percentual de participação ainda não foi testado no mercado.
Outro efeito colateral também influi sobre a decisão: o temor de pressionar a Petrobras, atualmente no limite de sua capacidade de refino.
A decisão sobre o nível da mistura pode ser batida amanhã, em reunião dos ministros que integram o Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool. Não está descartado manter o atual percentual por mais um tempo para observar melhor como o mercado se movimenta durante este período de safra.
O Ministério da Agricultura gostaria de uma redução imediata, e cobra linhas de financiamento para estocagem e ampliação da área plantada, alternativas sob análise da Fazenda.
Segundo a Folha apurou, o Executivo já esteve mais convicto sobre diminuir a mistura a 18%. Alguns negociadores da medida dão esse cenário como o "menos provável". Hoje, a defesa maior é por um ajuste menos ousado: passar dos atuais 25% para 20%.
Mas ainda há dúvidas sobre o momento certo para aplicar a mudança. A cada 1% de álcool anidro que se corta da mistura, 20 milhões de litros devem ser substituídos por gasolina.
A Petrobras também terá de fazer mudanças na "octanagem" da sua gasolina para que a mistura com menos etanol fique equilibrada. Com a redução, a Petrobras terá de rever seu planejamento de produção. Ou então, o Brasil terá de importar, pela terceira vez no ano, gasolina.




http://g1.globo.com/jornal-da-globo/



última edição |20 de julho de 2011reportagem 1 de 13
Governo estuda reduzir etanol na gasolina para tentar conter a inflação
Preço do álcool voltou a subir em plena safra da cana-de-açúcar. Consumidores fazem as contas para saber o que compensa na hora de abastecer.


Gasolina vai ter menos álcool para segurar os preços

Governo pretende diminuir a quantidade de etanol na mistura para estancar a subida do combustível e minimizar os impactos na inflação


fonte: http://www.diariosp.com.br/index.php?id=/dia_a_dia/economia/materia.php&cd_matia=111072



Pressionada pela alta no preço do álcool nas bombas de combustíveis em plena safra da cana-de-açúcar, a presidente Dilma Rousseff decidiu reduzir a quantidade de etanol que é adicionada à gasolina. Hoje esse percentual é de 25% e o governo pretende baixar para 18% ou 20%.


Além de segurar o valor do álcool, a medida visa também controlar a inflação. O índice acumulado nos últimos 12 meses chegou a 6,71%, acima do teto estipulado de 6,5%. Os combustíveis respondem por mais de 2,5% na cesta de itens que compõem o IPCA, principal índice de preços no país.Como o DIÁRIO mostrou nesta terça-feira, o preço médio do álcool em São Paulo saltou de R$ 1,738 para R$ 1,824 nos últimos 30 dias, alta de 4,95%. Nas distribuidoras o reajuste foi ainda maior, chegando, em alguns casos, a 7,25%. Por isso, a tendência é de que essa diferença seja repassada aos consumidores nos próximos dias."O efeito dos preços do etanol tem sido muito negativo para a inflação e para as expectativas inflacionárias (...), e a presidente decidiu agir", disse uma fonte do governo à agência Reuters nesta terã. Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já tinha admitido a possibilidade de rever o percentual de 25% de etanol na gasolina. "Se chegarmos à conclusão que precisa reduzir, reduz. Ou importa", afirmou, sobre a possibilidade de a Petrobras ser obrigada a comprar de outros países mais gasolina para compensar a menor adição de álcool no combustível.Na quinta-feira, técnicos do ministério vão fazer projeções e analisar os impactos da medida. Na segunda-feira, durante a reunião ministerial, Dilma deverá bater o martelo. 



foto: Marcelo Palhais/Diário SP
Na capital é mais vantajoso abastecer com gasolina do que com álcool



























É comum modificar a mistura de etanol na gasolina, mas normalmente isso acontece na entressafra, quando o preço está mais alto. A decisão estudada por Dilma é excepcional por acontecer no meio da safra, o que torna mais imprevisíveis as consequências para o mercado. A menor demanda pelo álcool anidro pode levar as usinas a produzirem mais açúcar, o que pode afetar a cotação global do produto. Atualmente, cerca de metade da produção brasileira de cana se destina à fabricação de etanol. Redução vai aumentar os níveis de poluição. Apesar da diminuição da mistura de álcool na gasolina segurar, em tese, o preço do combustível e diminuir o impacto sobre a inflação, o meio ambiente perde com a medida do governo, caso ela seja confirmada.Segundo o professor do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da USP Luiz Alberto Amador Pereira, a combustão da gasolina emite mais material particulado para a atmosfera que o álcool. "Quanto menor a quantidade de álcool, mais poluente fica a mistura", explica. No inverno, devido as inversões térmicas, esse fato se agrava ainda mais. Isso porque a dispersão dos poluentes é menor e a gasolina com menos etanol se torna perigosa. "O álcool também é poluente, mas em um nível menor que a gasolina", diz o professor.A crise do álcool se deve, segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), porque a safra desse ano deve fechar em queda de 11,19% na produção do combustível em comparação ao ano passado. Se as projeções se confirmarem, será a primeira redução desde o início do ciclo dos carros flex, em 2002. Entre os motivos para uma produção menor estão o longo período sem chuvas e a idade avançada do canavial, que não teve uma renovação das mudas nos últimos anos.




Mistura de etanol na gasolina pode diminuir


http://economia.estadao.com.br/videos/videos,mistura-de-etanol-na-gasolina-pode-diminuir,142796,,0.htm


TV Estadão | 15.7.2011
Governo também admite a possibilidade de importar etanol para garantir abastecimento, como mostra a repórter Leticia Bragaglia















Projeção para safra de cana-de-açúcar é reduzida e preço do etanol deve subir nos postos



A produção de etanol deve cair mais ainda. A safra pode ser 6% menor. A tendência é que o preço do combustível na bomba fique mais caro.



Petrobrás aplica desconto em gás natural

http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/07/petrobras-aplica-desconto-em-gas-natural/




A Petrobras decidiu aplicar nova redução nos contratos de gás natural. A redução média é de 14,3% para os contratos com reajuste em 1º de agosto, “de modo a manter a atual competitividade do energético no mercado”, cita a empresa em comunicado divulgado ontem à noite. O desconto anterior foi de 9 7%, em 1º de maio.
Com o desconto de 14,3%, o preço a ser pago pelas distribuidoras será reduzido para R$ 0,69 por metro cúbico, em média, de acordo com a Petrobras. A companhia informa ainda que o preço do gás natural nacional firme será reajustado para, na média, R$ 0,80 por metro cúbico, a partir de 1º de agosto.
Os reajustes trimestrais estão previstos nos contratos com as distribuidoras. “A decisão levou em conta o cenário recente de evolução dos preços dos energéticos e suas consequências sobre os valores estipulados nos contratos de gás natural de origem nacional”, explica, no comunicado.


Produção da Petrobras cresce 3,5% em junho, para 2,046 mi b/d

15/07/11

fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/producao-da-petrobras-cresce-3-5-em-junho-para-2-046-mi-b-d

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil em junho foi de 2,046 milhões de barris diários, alta de 2,2 por cento contra maio e de 3,5 por cento em relação a igual período do ano passado, informou a estatal nesta sexta-feira.
O volume ainda está abaixo da meta traçada para o ano, de 2,1 milhões de barris diários, mas, segundo o diretor de Exploração e Produção da companhia, Guilherme Estrella, este ano a meta será cumprida.
Somando-se toda a produção de petróleo e gás natural da companhia dentro e fora do Brasil, o volume atingiu 2,641 milhões de barris de óleo equivalente diários (boed), aumento de 2,13 por cento em relação ao volume total extraído em maio de 2011.
No exterior, a produção exclusiva de petróleo em junho atingiu 133,071 mil b/d, e a de gás natural foi de 17,17 milhões de metros cúbicos diários.
A produção de gás natural no Brasil em junho foi de 57,3 milhões de metros cúbicos por dia, indicando um aumento de 6,9 por cento em relação ao mesmo mês de 2010 e de 0,7 por cento em relação a maio de 2011, informou a Petrobras.
(Reportagem de Denise Luna)


28/06/2011 - 12h17

Em plena safra, litro do álcool volta a subir nos postos


CIRILO JUNIOR
DO RIO



Mesmo em plena safra, o preço do álcool voltou a subir, na média de todo o Brasil. Levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo) nos postos mostra que o combustível ficou 2% mais caro na semana passada, na comparação com os sete dias imediatamente anteriores.
O brasileiro pagou, em média, R$ 1,950 pelo litro de álcool de 19 a 25 de junho, ante R$ 1,912 uma semana antes. É a primeira alta observada desde maio.
Em São Paulo, a alta chegou a 3,27%. O litro do álcool era encontrado, em média, por R$ 1,738 nos postos do Estado. Na semana anterior, custava R$ 1,683 médios.
A gasolina manteve trajetória descendente, custando, em média, R$ 2,760 em todo o Brasil. Isso significa uma leve retração, de 0,14% na comparação com a semana anterior.
Em São Paulo, o litro da gasolina subiu 0,19%, passando a custar R$ 2,674, ante R$ 2,669 na semana de 12 a 18 de junho.



11/06/2011 - 09h30

Novo aumento do álcool na usina chega a postos de SP



MAURO ZAFALON
COLUNISTA DA FOLHA



O consumidor pode preparar o bolso para novos aumentos do álcool e da gasolina. O preço médio do álcool hidratado foi a R$ 1,0844 por litro na porta das usinas nesta semana, mostra o Cepea.
Esse valor, que não contém impostos, mostra alta de 7,15% em relação aos valores da semana passada.
Preço do etanol nas usinas bate recorde para o mês de junho
Os postos de combustíveis já começam a registrar essa evolução de preços nas usinas. O álcool parou de cair nos postos e voltou a subir nesta semana, segundo pesquisa daFolha.
A gasolina, que ainda está em queda nos postos, pode voltar a subir porque o álcool anidro, misturado ao combustível, subiu 1,14% nesta semana nas usinas paulistas.








08/06/2011 - 15h55

Com álcool mais caro, gasolina tem recorde 

histórico de vendas


CIRILO JUNIOR
DO RIO


A subida dos preços e a queda no consumo do álcool fizeram com que as vendas de gasolina das principais empresas distribuidoras registrassem em abril recorde histórico --o levantamento é feito desde 2000.
Foram comercializados 2,4 bilhões de litros pelas empresas filiadas ao Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), que representam cerca de 80% do mercado. Entre elas, estão BR Distribuidora, Shell, Cosan, Ipiranga e Ale.
No mesmo mês, as vendas de álcool chegaram ao patamar mais baixo desde outubro de 2006. Foram comercializados 280 milhões de litros, o que representou queda de 42% frente ao volume de março.
Em maio, as vendas de álcool se recuperaram e segundo dados preliminares, devem fechar o mês em 400 milhões de litros. Ao mesmo tempo, a comercialização da gasolina recuou para 2 bilhões de litros.
"Em abril, as vendas de álcool chegaram ao fundo do poço. O resultado de abril mostra que isso ficou para trás", afirmou o presidente do Sindicom, Alísio Vaz.
Ainda assim, estão abaixo de níveis observados em meses anteriores, cujo volume totalizou 430 milhões de litros. Em fevereiro, chegaram a 680 milhões de litros.
Vaz disse ainda que é cedo prever se o álcool vai retomar níveis de vendas anteriores.
"O preço na usina se estabilizou, ainda não dá para dizer que o álcool vai voltar a todo vapor", comentou.



03/06/2011 - 19h18

Preço do álcool recua 15,8% em média no país em 1 mês, diz ANP


DA REUTERS

O preço médio do etanol hidratado --o álcool combustível-- nos postos do Brasil fechou a semana com queda de 2,12%, na comparação com sexta-feira passada, e acumulou uma perda de 15,8% em relação à primeira semana de maio, informou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
A queda no preço do etanol hidratado, utilizado pelos veículos flex, ocorre com a intensificação da colheita de cana no centro-sul do Brasil, principal região produtora. O recuo nas cotações se dá após um salto nos valores nos primeiros meses do ano, durante a entressafra.
"A tendência para as próximas semanas deve ser de queda gradual dos preços dos combustíveis, na medida em que cresça a oferta de etanol nas unidades produtoras a preços mais baixos, dado o período de safra da cana-de-açúcar na região centro-sul", afirmou a ANP em nota nesta sexta-feira.
O etanol fechou a semana cotado a R$ 1,939 por litro, na média do país.


O preço médio da gasolina "C" comum, que contém 25% de etanol anidro, foi de R$ 2,792 por litro, com redução de 0,75% em relação à quarta semana de maio e de 4,2% na comparação com a primeira semana do mês passado.
O levantamento da ANP é realizado em 8 mil postos revendedores em todo o Brasil.
Na cidade de São Paulo, capital do Estado que produz mais da metade cana do país, a queda semanal do preço médio do etanol foi de 1%, enquanto a gasolina caiu 1,06%.
Em quase todos os Estados foram verificadas quedas dos preços médios ao consumidor final nos dois combustíveis, segundo a ANP.
NA USINA
Nas usinas do Estado de São Paulo, de acordo com pesquisa finalizada também nesta sexta-feira pelo Cepea, os preços do etanol hidratado também voltaram a cair, após acumular alta por duas semanas consecutivas.
Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o etanol hidratado caiu 0,52% na semana, para uma média de R$ 1,0120 por litro (sem frete e sem impostos).
Já o etanol anidro, misturado à gasolina, manteve a tendência de queda, fechando a semana com baixa de 0,86%, para R$ 1,1388, segundo o Cepea.






Esta campanha está na rede e achei importante aderir e divulgar! 

Afinal, o nosso blog tem sido acessado mensalmente por 4900 brasileiros!



O site da Petrobras não convence ninguém!


A IDÉIA DO BOICOTE É MUITO SIMPLES E INTELIGENTE. 


VALE A PENA TENTARMOS!


O NÚMERO DE ACESSOS ESTÁ SE MULTIPLICANDO: É O MAIS POPULAR DA SEMANA!


VEJA A REPORTAGEM: E POSSÍVEL GASOLINA A R$1,31/L !



Nelson Antoine/Fotoarena/Folhapress



São Paulo, quinta-feira, 26 de maio de 2011  


PROTESTO 


Postos vendem 25 mil litros de gasolina sem tributo 

DE SÃO PAULO - Ao menos 25 mil litros de gasolina foram vendidos ontem por postos participantes do Dia da Liberdade de Impostos. O protesto foi feito por diversas organizações em cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Rio, Porto Alegre e Brasília. Em São Paulo, posto na avenida Sumaré vendeu 6.000 litros do combustível a R$ 1,31. O preço normal, de acordo com a gerente, é de R$ 2,799. Cerca de 150 motos e 250 carros foram abastecidos com o preço reduzido no posto. As vendas terminaram às 14h, quando a gasolina acabou. Segundo o Instituto Millenium, que organizou o protesto no Rio, 53,03% do que o consumidor paga pela gasolina são impostos. 




Como  poderemos baixar os preços???


NÃO DEIXE  DE LER ..

Você  lembra do Criança Esperança?

A UNICEF e  a Rede Globo ‘abriram as pernas’...

Foi a  força da Internet contra uma FÁBRICA DE DINHEIRO que  DESCOBRIU-SE nunca chega a quem de direito.


Então  continue a ler .Não deixe  de participar, mesmo que  vc HOJE não precise abastecer seu carro com gasolina!! Mesmo que você não tenha carro, saiba que em quase tudo que você consome, compra ou utiliza no seu dia-a-dia, tem o preço dos transportes, fretes e distribuição embutidos no  custo e conseqüentemente repassados a  você. 




Você  sabia que no Paraguai (que não tem nenhum poço de petróleo)  a  gasolina custa R$ 1,45 o litro e sem adição de álcool . Na Argentina,  Chile e Uruguai   que juntos (somados os 3) produzem menos de 1/5 da produção brasileira, o  preço da gasolina gira em torno de R$ 1,70 o litro e sem adição de álcool



     QUAL É A MÁGICA ??     



Você  sabia, que já desde o ano de 2007 e conforme anunciado aos "quatro ventos" O Brasil  já é AUTO-SUFICIENTE em petróleo e possui a  TERCEIRA maior reserva  de petróleo do MUNDO.



Realmente,  só tem uma explicação para pagarmos R$ 2,90 (cartel de Goiânia) o litro: a GANÂNCIA do Governo com seus impostos e a busca desenfreada  dos lucros  exorbitantes da nossa querida e estimada estatal brasileira  que refina o petróleo por ela mesma explorado nas "terras tupiniquins"



CHEGA !!!



Se  trabalharmos juntos poderemos fazer alguma coisa.
Ou vamos  esperar a gasolina chegar aos R$ 4,00 o litro? Mas, se você quiser que os preços da gasolina baixem, será preciso promover  alguma ação lícita, inteligente,  ousada e emergencial.

Unindo  todos em favor de um BEM COMUM !!!



Existia  uma campanha que foi iniciada em São Paulo e Belo Horizonte  que nunca  fez sentido e não tinha como dar certo.  A campanha: "NÃO COMPRE GASOLINA" em um certo dia da semana previamente combinado não funcionou. 



Nos USA e  Canadá a mesma campanha havia sido implementada e sugerida pelo próprios governos de alguns estados aos seus consumidores, mas as Companhias de  Petróleo se mataram de rir porque sabiam que os 

consumidores não continuariam "prejudicando a si mesmos" ao se recusarem a comprar gasolina.. Além do que, se você não compra gasolina hoje... vai comprar MAIS amanhã. Era mais uma inconveniência ao próprio consumidor, que um problema para os vendedores.



MAS houve  um economista brasileiro, muito criativo e com muita experiência em "relações  de comércio e leis de mercado", que pensou nesta idéia relatada abaixo  e propôs um plano que realmente funciona.



Nós  precisamos de uma ação enérgica e agressiva para ensinar às produtoras de petróleo e derivados que são os COMPRADORES  que, por serem milhões e maioria, controlam e ditam as regras do mercado, e não os VENDEDORES que são  "meia-dúzia".

Com o preço da gasolina subindo mais a cada dia, nós, os consumidores, precisamos entrar rapidamente em ação!!

O único modo de chegarmos a ver o preço da gasolina diminuir é atingindo quem produz,na  parte mais sensível do corpo humano:  o  BOLSO. Será não comprando a gasolina deles!!!



MAS COMO ??!!



Considerando que todos nós dependemos de nossos carros,   e  não podemos deixar de comprar gasolina, GNV, diesel ou álcool.  Mas nós podemos promover um impacto tão  forte a ponto dos  preços dos combustíveis CAIREM,  se  todos juntos agirmos para



FORÇAR  UMA GUERRA DE PREÇOS ENTRE ELES MESMOS.


É assim que o mercado age!!!


Isso  é Lei de Mercado e Concorrência



Aqui está a idéia:



Para  os próximo meses ( junho/ julho / agosto de 2011...) não compre gasolina da principal fornecedora brasileira de derivados de petróleo, que é a PETROBRÁS (Postos BR).




Se ela tiver totalmente paralisada a venda de sua gasolina, estará inclinada e obrigada, por via de única opção que terá, a reduzir os preços de seus próprios produtos, para recuperar o seu mercado.



Se ela fizer isso, as outras companhias (Shell, Esso, Ipiranga, Texaco, etc...) terão que seguir o mesmo rumo, para não sucumbirem economicamente e perderem suas fatias  de mercado.

Isso  é absolutamente certo e já vimos várias vezes isso acontecer!


CHAMA-SE  LEI DA OFERTA E DA PROCURA



Mas,  para haver um grande impacto, nós precisamos alcançar milhões de consumidores da Petrobrás.

É realmente simples  de se fazer!!

Continue abastecendo  e consumindo normalmente!! Basta escolher qualquer outro posto ao invés de um BR (Petrobrás). Porque  a BR?

Por tratar-se da maior companhia distribuidora hoje no Brasil  e consequentemente com maior poder sobre o mercado  e os preços praticados.

Mas  não vá recuar agora... Leia mais e veja como é simples alcançar milhões de  pessoas!!




Essa mensagem foi enviada a aproximadamente 4.900 pessoas. Se cada um de nós enviarmos a mesma mensagem para, pelo menos,  dez pessoas a mais


(4.900 x 10 = 49.000)


e se cada um desses 49.000 enviar para pelo menos mais dez  pessoas, (49.000 x 10  = 490.000),



e assim por diante, até que a mensagem alcance os necessários  MILHÕES de consumidores!


É UMA "PROGRESSÃO GEOMÉTRICA" QUE EVOLUI RAPIDAMENTE E QUE VOCE CERTAMENTE JÁ CONHECE !!


Quanto tempo levaria a campanha?


Se cada um de nós repassarmos este e-mail para mais 10 pessoas  A estimativa matemática  (se voce repassá-la ainda hoje)  é que dentro de 08 a 15 dias, teremos atingido, todos os presumíveis 30 MILHÕES* de consumidores da Petrobrás (BR),

(fonte da   ANP -  Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)



Isto seria um impacto violento e de consequências  invariavelmente conhecidas...




REDUÇÃO DOS PREÇOS



Agindo juntos, poderemos fazer a diferença.

Se isto fizer sentido para você, por favor, repasse esta mensagem, mesmo ficando inerte.




PARTICIPE DESTA CAMPANHA DE CIDADANIA  ATÉ QUE ELES BAIXEM SEUS PREÇOS E OS MANTENHAM EM PATAMARES RAZOÁVEIS ! ISTO REALMENTE FUNCIONA. 

VOCÊ SABE QUE ELES AMAM OS LUCROS SEM SE PREOCUPAREM COM MAIS NADA!



O BRASIL CONTA COM VOCÊ!!!



..................................






COMPOSIÇÃO DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS, segundo a PETROBRAS:

Autoria e fonte: http://www.br.com.br/wps/portal/!ut/p/c1/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3hLf0N_P293QwN3d09XAyNTb5_AwKBgQwMDA30_j_zcVP2CbEdFAHXS8qI!/dl2/d1/L0lDU0lKSWdrbUEhIS9JRFJBQUlpQ2dBek15cXchL1lCSkoxTkExTkk1MC01RncvN185TzFPTktHMTBHT1FFMDJUM05QQUVWMTAwNy9ZNWlCYTIyNTQwMDAy/?PC_7_9O1ONKG10GOQE02T3NPAEV1007_WCM_CONTEXT=/wps/wcm/connect/Portal de Conteudo/produtos/automotivos/gasolina/composicao+dos+precos+dos+combustiveis

Período de referência de 10/04/2011 a 16/04/2011. Composição: 75% gasolina e 25% álcool anidro.

01) Por que a Petrobras Distribuidora não se pronuncia sobre alterações de preços dos combustíveis nos postos?


Porque os preços são livres nas bombas. As distribuidoras de combustível são legalmente impedidas de exercer qualquer influência sobre eles.
Há uma lei federal que impede as distribuidoras de operarem postos. Estes são, em regra, administrados por terceiros, pessoas jurídicas distintas e autônomas.
O mercado da gasolina no Brasil hoje é regulamentado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pela Lei Federal 9.478/97 (Lei do Petróleo). Esta lei flexibilizou o monopólio do setor de petróleo e gás natural, até então exercido pela Petrobras (da qual a Petrobras Distribuidora é subsidiária), tornando aberto o mercado de combustíveis no País. Dessa forma, desde janeiro de 2002 as importações de combustíveis foram liberadas e o preço passou a ser definido pelo próprio mercado.
O preço final ao consumidor varia em função de múltiplos fatores como: carga tributária (municipal, estadual, federal), concorrência com outros postos na mesma região e a estrutura de custos de cada posto (encargos trabalhistas, frete, volume movimentado, margem de lucro etc.).
É possível pesquisar sobre o assunto no site da Petrobras ( Composição de Preços) e no da ANP (dúvidas sobre preço).

02) É verdade que a gasolina é mais cara aqui do que no resto do mundo, apesar de o Brasil ser autossuficiente em petróleo?



No gráfico a seguir é possível comparar os preços da gasolina praticados no Brasil com os preços médios em diversos países.
a) a parcela de baixo do gráfico representa o preço da refinaria sem impostos;
b) a parcela do topo representa as margens de comercialização, que oscilam em função do mercado local de venda dos combustíveis;
c) e a parcela em azul mais claro representa a carga tributária que é a maior responsável pela diferença dos preços entre os países.
Observa-se, também, que os valores cobrados no Brasil encontram-se alinhados com os preços de outros países que possuem mercados de derivados abertos e competitivos.


Preços Internacionais de Gasolina – média 2010


E o Paraguai?

Obs: O teor de álcool anidro na Gasolina C se manteve em 25% ao longo do ano, exceto no período de fevereiro a março, quando o percentual foi reduzido para 20%. Confira também o gráfico referente ao mês de janeiro de 2011.

Elaboração: Petrobras com dados do Banco Central, ANP, USP/Cepea, ENAP(Empresa Nacional Del Petróleo – Chile), ANCAP (Admisnistración Nacional de Combustibles, Alcohol y Portland – Uruguai) e PFC Energy.
Margens de Distribuição e Revenda obtidas por diferença. Câmbio considerado = 1,7602 (média da PTAX diária em 2010).
Constata-se, desta forma, que a Petrobras, a Petrobras Distribuidora e as demais distribuidoras não possuem ingerência total na cadeia de formação de preço do produto comercializado ao consumidor. Todos os demais agentes envolvidos podem contribuir na sua variação (para maior ou para menor).
Postos de serviço e distribuidoras podem praticar margens variáveis conforme seus planos comerciais, visto que os preços não são tabelados nem estão sob controle governamental.

03) Toda vez que o preço do álcool sobe, também aumenta o da gasolina?



As usinas de cana-de-açúcar produzem dois tipos de álcool: o anidro, que é adicionado pelas distribuidoras à gasolina; e o hidratado, que passou a ser chamado de etanol.
Assim, o período de entressafra da cana-de-açúcar pode provocar alta tanto no preço final da gasolina – em virtude da escassez do álcool anidro, misturado à gasolina, hoje na proporção de 25% – quanto no preço final do etanol. Mas não é uma regra, já que vários fatores interferem no preço final do combustível. Confira no site da Petrobras.

04) A Petrobras é a única fornecedora de gasolina no Brasil?

Ao abastecer seu veículo no posto revendedor, o consumidor adquire a gasolina “C”, uma mistura de gasolina “A” com álcool anidro. Nesta época do ano, a chamada entressafra da cana-de-açúcar, o preço do álcool sobe, impactando o preço da gasolina.
A gasolina “A” pode ser produzida nas refinarias da Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A.), por outros refinadores do País, por formuladores, pelas centrais petroquímicas ou, ainda, importada por empresas autorizadas pela ANP.
As principais distribuidoras, como a Petrobras Distribuidora e outras (consulte o Sindicom), compram a gasolina “A” da Petrobras, a maior produtora do Brasil.
Em bases e terminais, essas distribuidoras fazem a adição do álcool anidro, adquirido junto às usinas produtoras (consulte www.unica.com.br), gerando a gasolina “C”.
A proporção de álcool anidro nessa mistura (25%) é determinada pelo Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (CIMA), vide Resoluções da ANP.
Assim, por meio de milhares de postos revendedores presentes no Brasil, as distribuidoras comercializam a gasolina “C” para todos os consumidores.






Lideramos ranking latino-americano de sustentabilidade

16/05/2011
Fonte: http://www.petrobras.com.br/pt/noticias/lideramos-ranking-latino-americano-de-sustentabilidade/


A Petrobras obteve a melhor nota no estudo sobre sustentabilidade com as maiores empresas de energia da América Latina. O ranking foi elaborado pela consultoria espanhola Management & Excellence (M&E) em parceria com a revista LatinFinance, publicação internacional especializada no mercado latino-americano.
Segundo a consultoria, a classificação deste ano levou em conta não só o grau de adesão, mas se as companhias estavam de fato implementando políticas de sustentabilidade. Neste item, atingimos uma marca muito superior à nota das demais empresas na categoria de desempenho em sustentabilidade.
O método utilizado para a preparação do relatório deste ano incluiu cerca de 200 atributos relacionados à sustentabilidade, responsabilidade social, governança corporativa, práticas ambientais e financeiras. O ranking é considerado uma ferramenta tanto para empresas criarem referências e melhorarem seu desempenho quanto para investidores e analistas avaliarem o desempenho futuro das companhias.
De acordo com a M&E, os investidores e acionistas estão cada vez mais interessados em obter este tipo de informação sobre as empresas. O motivo disso é que tem sido demonstrado que investimentos em sustentabilidade impactam na qualidade da gestão e, portanto, nos fundamentos financeiros. Por exemplo, um bom programa de ética pode reduzir as despesas operacionais em 5% e amplos programas de qualificação de funcionários podem ter um impacto de 30% a 800% na produtividade e na receita, segundo estudos da M&E realizados com grandes empresas latino-americanas.
O compromisso da Petrobras com o desenvolvimento sustentável tem nos levado a diversos reconhecimentos. No início do ano, fomos listados entre as 100 empresas mais sustentáveis do mundo, segundo o ranking Global 100, elaborado pela revista Corporate Knights, publicação canadense especializada em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Também em 2010, conquistamos, pelo quinto ano consecutivo, o direito de participar da composição do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), o mais importante índice mundial de sustentabilidade.