Parques sustentáveis com enfoque na sustentabilidade; socioambiental; saúde; longividade; qualidade de vida; Feng Shui; terapia holística e afins.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Termo de referência vai orientar a atuação do Sistema Sebrae com foco na sustentabilidade dos pequenos negócios no Brasil
Fonte: http://portalmpe.abnt.org.br/noticias/Lists/Notcias/DispForm.aspx?ID=68
Autoria: Tecris de Souza – Agência Sebrae
Notícias MPE
SUSTENTABILIDADE25/4/2011
SUSTENTABILIDADE - Elaboração do documento que vai orientar a atuação do órgão envolverá dirigentes e colaboradores nos 26 estados e no Distrito Federal
Até setembro deste ano, deverá estar concluído o processo participativo de construção do termo de referência que vai orientar a atuação do Sistema Sebrae com foco na sustentabilidade dos pequenos negócios no Brasil. Todos os dirigentes e colaboradores do Sebrae nos 26 estados e no Distrito Federal terão oportunidade de participar desse processo via internet.
O anúncio foi feito pelo diretor-técnico da instituição, Carlos Alberto dos Santos, em sua palestra “A Sustentabilidade como Diferencial Competitivo para as MPE”, na semana passada, durante o lançamento do Centro Sebrae de Sustentabilidade, no município de Chapada dos Guimarães, a 65 quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso.
Parte importante da agenda do século 21, o desenvolvimento sustentável, lembrou Carlos Alberto, se dá na interseção entre equidade social, eficiência econômica e conservação ambiental. "A própria missão do Sebrae define: promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das MPEs e fomentar o empreendedorismo."
As micro e pequenas empresas, destaca Carlos Alberto, precisam se adequar aos padrões atuais de competitividade que prevêem a sustentabilidade entre seus requisitos. "Competitivo sem observar a legislação ambiental é não ser sustentável", exemplificou.
A exigência de sustentabilidade avança de maneira irreversível. "É um modo de ser e atuar, não é moda", assinalou Carlos Alberto. "Hoje, alguns bancos já incluem na análise de risco, os impactos ambientais dos empreendimentos que buscam contratar financiamento."
A participação das MPEs na economia e na geração de empregos já se equipara a países da União Européia. O desafio é dobrar a presença dos pequenos negócios no PIB - Produto Interno Bruto nacional, enfatizou. Segundo ele, até 2020, o Brasil vai passar por uma mudança estrutural e migrar para padrões internacionais de gestão e inovação.
O Sistema Sebrae, cuja experiência nessa área remonta a década de 80, vai intensificar a reflexão e propostas de ação junto às MPEs para chegar na Rio +20, no próximo ano, com um posicionamento objetivo sobre o tema. "Vamos fazer mais e melhor com menos", diz, ao se referir à necessidade de menor utilização de insumos como energia, água e matéria-prima pelas empresas de pequeno porte.
Carlos Alberto chamou a atenção dos cerca de cem participantes do evento para a necessidade de todos os projetos e programas da instituição colocar foco em sustentabilidade. "É preciso avaliar o impacto ambiental, que em algumas situações é imperativo legal; em outras, se antecipa e ganha diferencial competitivo; e melhorar o processo produtivo com o menor consumo de insumos que impactam o meio ambiente." Para isso, entendimento e comprometimento são essenciais, afirmou.
Seminário. Eficiência energética, normas técnicas da voltadas à sustentabilidade, negócios sustentáveis e o Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSSJ foram temas de painel do seminário de lançamento do centro de referência. Representantes das unidades do Sebrae no Rio de janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso apresentaram dados e conclusões a respeito dos programas e projetos, que envolvem a sustentabilidade. Esse tema não ameaça os pequenos negócios, pelo contrário, representa novas oportunidades e modelos de negócios.
Novas cadeias produtivas, baseadas na sustentabilidade, estão em franco desenvolvimento no país, tais como as atividades relacionadas com o desenvolvimento e implantação de soluções para resíduos sólidos urbanos, industriais, entre outros. Há forte demanda de mercado por tais produtos, segundo os gestores de projetos sustentáveis do Sebrae.
O Programa de Eficiência Energética (PEE) do Sebrae no Rio de Janeiro, por exemplo, é desenvolvido desde 1979. "Eficiência energética é fator de aumento de competitividade para as MPEs", observou Ricardo Wargas, gestor do projeto. Muitas vezes, empresários mal sabem mensurar o custo da energia em seu processo produtivo, acrescentou. Essa falta de conhecimento gera e potencializa
Ó mercado de energia está aquecido e há consultores especializados no tema que podem auxiliar as empresas a reduzir os gastos com energia e a comprar melhor esse insumo para seus negócios. Porém, é preciso sensibilizar esses profissionais em relação ao segmento das micro e pequenas empresas, pois geralmente prestam serviços para as grandes empresas, alertou Wargas.
A experiência do Sebrae no Espírito Santo é bastante relevante na área de resíduos sólidos. No momento, o estado capixaba conta com 22 eco indústrias instaladas e apoiadas pela instituição. A Rede de Resíduos, o Programa de Resíduos Industriais e a Incubalix (incubadora de negócios sustentáveis) são ações exitosas no estado capixaba. O aterro sanitário privado Marca Ambiental é referência nacional e também é apoiado pelo Sebrae no ES.
Fonte: | Jornal do Commércio - Rio de Janeiro/RJ | |
Data: | 19/4/2011 | |
Editoria: | JC e Cia Gerência | |
Página: | B-14 |
Hidrelétricas podem ser sustentáveis?
Hidrelétricas podem ser sustentáveis?
Presidente da Empresa de Pesquisa Energética defende que é possível
04/05/2011 - 09:52
Fonte: http://eptv.globo.com/emissoras/NOT,0,0,347553,Construcao+sustentavel+de+hidreletricas.aspx
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, defendeu nesta segunda-feira (2) a possibilidade de construir usinas hidrelétricas e com desenvolvimento econômico aliado à sustentabilidade.
“A hidrelétrica pode ser um elemento de desenvolvimento local e de preservação”, destacou Tolmasquim, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. “[Elas] geram energia barata e praticamente não emite gases do efeito estufa, que são os principais gases causadores das mudanças climáticas”, completou.
Tolmasquim defendeu, porém, a obrigatoriedade de se manter as reservas naturais e de recuperar as matas ciliares como fundamental para a construção das usinas.
De acordo com Tolmasquim, o Brasil é hoje o terceiro país em potencial hidrelétrico a ser explorado, fica atrás somente da China e da Rússia. Do potencial hidrelétrico brasileiro, apenas um terço foi explorado. Apesar disso, Tolmasquim defende que o Brasil não deve deixar de investir em energia nuclear, pois é preciso manter a competência tecnológica.
“Daqui 20 anos, o potencial hidrelétrico vai diminuir bastante”, disse. Para ele é importante também investir em outros tipos de energia, “o Brasil tem um potencial grande em energia eólica, mas ela não irá substituir a hidrelétrica.”
Sobre as pessoas atingidas pelas as construções e que precisam ser deslocadas, Tolmasquim informa que as hidrelétricas construídas atualmente têm reservatórios menores. “Podemos dar como exemplo a Usina de Três Gargantas na China, a maior usina do mundo deslocou um milhão de pessoas, a Usina de Belo Monte deslocará apenas 4 mil famílias”, afirmou.
Ele explica ainda que grande parte das pessoas que serão atingida pela Belo Monte vivem em condições degradantes, em áreas que são inundadas com frequência. “A usina dará a essas pessoas moradias dignas, em casas de alvenaria, com rede de esgoto e tratamento de água.”
Para a assessora política do Movimento Xingu Vivo Renata Pinheiro, na prática não é assim. “O número de famílias que será atingido pela Usina de Belo Monte está sendo subestimado. Os moradores já estão sendo pressionados a sair de suas terras e o processo de negociação está sendo feitos individualmente”, afirma Renata.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos locais atingidos pela usina, vivem 45 mil pessoas.
Segundo Renata, se for contabilizar os impactos ambientais e sociais, energia de usina não é barata. “É preciso investir mais em outras fontes de energia renováveis como a eólica”, defendeu ela.
VIRADA SUSTENTÁVEL: São Paulo terá evento dedicado aos temas da sustentabilidade
São Paulo terá evento dedicado aos temas da sustentabilidade
Fonte: http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=31787&action=reportagem
Autor: Redação 360 Graus
Data: 4/5/2011
A primeira edição da Virada Sustentável acontece nos dias 4 e 5 de junho de 2011, com atrações espalhadas em diversas regiões e parques da cidade, envolvendo cinema, teatro, exposições, workshops, oficinas e shows de música, sempre com conteúdo ligado aos temas da sustentabilidade (meio ambiente, biodiversidade, direitos humanos, mudanças climáticas, mobilidade urbana, lixo, qualidade de vida etc).
A Virada Sustentável contará com ações das principais organizações que trabalham com o assunto no País, como WWF, Greenpeace, SOS Mata Atlântica, Instituto Akatu, Rede Nossa São Paulo, Instituto Saúde e Sustentabilidade, Slow Food, Carta da Terra, entre outros.
“O objetivo desse movimento é ampliar a informação sobre sustentabilidade a partir de uma abordagem mais positiva para a população, usando a arte e a cultura como principais ferramentas de comunicação. No lugar da restrição e do medo, entra a inspiração”, explica o jornalista André Palhano, organizador do evento.
Realizada em parceira com o poder público, parceiros estratégicos e empresas patrocinadoras, a Virada Sustentável conta até agora com o apoio das secretarias municipal e estadual do Meio Ambiente (SVMA e SMA), que também promoverão ações educativas nessa data, além da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) e da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
A Virada tem o apoio institucional da Rede Nossa São Paulo e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), além das parcerias da agência de publicidade Lew’Lara/TBWA e da Farah Service, responsáveis pela campanha de divulgação e prospecção de recursos junto aos patrocinadores, e da Lead Comunicação e Sustentabilidade, para a divulgação do evento.
Para orientar as decisões da equipe de organização e evitar ações oportunistas, foi formado um Conselho Curador, constituído por nomes reconhecidos na área de sustentabilidade, com atuação em diferentes setores da sociedade.
Além de analisar e aprovar a aderência das atrações, o Conselho decide as questões éticas relacionadas ao evento, por exemplo o veto à participação de empresas de álcool, armamento e tabaco.
Portugal já poupou 350 milhões na factura energética
Portugal já poupou 350 milhões na factura energética
> 27 de Abril de 2011
Autoria e fonte: http://www.jornalarquitecturas.com/Notícias.aspx?noticia=175
No ano passado, Portugal poupou 350 milhões de euros em importações energéticas, ultrapassando assim os objectivos de eficiência energética estabelecidos pelo Governo, revela a ADENE – Agência para a Energia, num comunicado divulgado hoje. 37 por cento das metas estabelecidas para 2015 no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética estão já cumpridas.
A eficiência energética “equivale a uma redução de 4,9 milhões de barris de petróleo, o que, a preços correntes, significa uma economia anual superior a 350 milhões de euros na factura energética com o exterior”, explica a ADENE.
A área residencial e de serviços é a que apresenta melhores taxas de execução, apresentando “uma excelente performance nos programas de renovação de iluminação e equipamentos, energia solar e certificação energética de edifícios”.
Abaixo dos objectivos ficou no entanto a área do Estado, “registando pouco mais de dez mil toneladas equivalentes de petróleo contabilizadas”, e a dos comportamentos sociais, com apenas 28 mil toneladas equivalentes de petróleo.
“Para melhorar estes valores e promover a eficiência energética no Estado, está em execução o programa Eco.ap, que visa aumentar em 20 por cento a eficiência energética na Administração Pública”, acrescenta a nota. Quanto à generalidade da população, a ADENE mostra-se também optimista: “Os portugueses estão mais sensíveis para as questões da eficiência energética nos seus edifícios de residência e trabalho e utilizam mais e melhor os transportes públicos”.
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