quarta-feira, 30 de maio de 2012

Energia nuclear: População avalia bem benefícios e riscos


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Energia nuclear: População avalia bem benefícios e riscos. 28/05/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=energia-nuclear-voz-povo-sabia. Capturado em 29/05/2012. 

Paloma Rodrigues - Agência USP - 28/05/2012


Democracia acertada
A população brasileira tem uma predisposição a não gostar da ideia de o Brasil ter instalações nucleares.
Segundo o pesquisador Felipe de Moura Kipper, fatores emocionais são decisivos na hora das pessoas opinarem se são ou não favoráveis às instalações nucleares.
"Os fatores emocionais são baseados em experiências anteriores, como por exemplo o acidente nuclear em Chernobyl. Eles não são aleatórios e, portanto, podem motivar decisões acertadas", diz Kipper, que pesquisou o tema em seu mestrado pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), instituição associada a USP.
O receio desses acontecimentos permanece vivo no subconsciente popular e o mantém distante da aceitação da energia nuclear. "A opinião pública precisa entender os benefícios trazidos por esta energia e só quando isso acontecer se deve investir em instalações nucleares no Brasil, porque a vontade democrática deve ser respeitada."
Percepção dos riscos e benefícios da energia nuclear
A pesquisa foi estruturada a partir da percepção de estudantes do ensino médio em relação às instalações nucleares no Brasil, com o objetivo de entender como a comunicação afetava o entendimento dessas pessoas sobre o tema.
Eles tinham de responder de 1 a 5, sendo 1 o menor entendimento e 5 o maior. Dentre as questões colocadas estavam "benefícios da energia nuclear", "riscos que ela oferece", etc.
Dentre os meios que o público mais tem acesso para se informar sobre o tema, a TV e o rádio são mais representativos.
O pesquisador destaca que a falta de um conhecimento técnico apurado dos profissionais da mídia atrapalha o entendimento das pessoas, pois informações corretas deixam de ser passadas e, muitas vezes, questões como desastres e acidentes são tratadas de maneira catastrófica.
A metodologia do trabalho se alterou com o acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, em março de 2011.
"O acidente aconteceu bem no meio do trabalho e não pudemos ficar alheios a isso. Era uma experiência muito rica envolvendo o assunto e tivemos que passar a considerar os efeitos que esse acidente teria sobre a percepção das pessoas", afirma Kipper.
Acidente de Fukushima
Estudando o acidente e os efeitos que ele traria - como os países repensando suas instalações e seus modelos de proteção contra acidentes nucleares, por exemplo -, Kipper e seu orientador, Antonio Carlos de Oliveira Barroso, também do IPEN, consideraram estudar o quanto as emoções eram decisivas na opinião das pessoas. "Com o mesmo questionário sendo aplicado, seria possível avaliar a mudança da percepção das pessoas depois do acidente", diz.
Novas questões foram propostas aos estudantes do ensino médio e, nessa segunda fase, o pesquisador incluiu especialistas e pesquisadores no assunto para também responderem ao questionário, dando um total de 463 respondidos.
As principais diferenças nas percepções estão relacionadas aos benefícios oferecidos. Eles estão muito mais claros para os especialistas, enquanto pra população em geral esse assunto ainda é nebuloso.
"No Brasil, utilizamos muito a energia hidrelétrica, o que gera a dúvida na população do porquê é necessário investir em uma energia considerada mais perigosa. Na Europa, por exemplo, a situação é diferente, pois há uma forte presença de combustíveis fósseis e carvão mineral, então elas levam mais em consideração os impactos ambientais, especialmente o problema da emissão de gases de efeito estufa, cuja emissão é quase inexistente para as centrais nucleares," explica.
Questão de entendimento
O papel do entendimento das pessoas passou a ser mais considerado nos últimos anos.
O pesquisador se baseou em trabalhos do neurologista Antonio Rosa Damásio, que diz que o entendimento das pessoas está pautado por um modelo formado de acordo com as experiências positivas e negativas vividas, de modo que esse entendimento não é tão irracional como se poderia imaginar.
"As pessoas definem um padrão que acaba sendo bom pra elas. Se neste momento a população brasileira acredita que instalações nucleares não são positivas é porque há fundamentos para dizer que não são," afirma o pesquisador.
Isso fica claro quando os especialistas, favoráveis às instalações nucleares, disseram que sentiriam medo se as instalações fossem construídas próximas às suas casas. "Nas respostas, os especialistas apontaram medo e receio de viver com uma instalação nuclear em seu entorno", coloca Kipper.
Desta maneira, fica claro que apesar de haver uma larga defesa para uma introdução mais abrangente da energia nuclear no Brasil, os próprios técnicos entendedores do assunto não se sentem confortáveis para viver sob os riscos que essa introdução representaria.

Juiz manda retirar lodo e aparelhos do rio Pinheiros, em SP


29/05/2012-09h20

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1097172-juiz-manda-retirar-lodo-e-aparelhos-do-rio-pinheiros-em-sp.shtml

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DE SÃO PAULO


A Justiça de São Paulo deu um prazo de 180 dias para que a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), estatal ligada ao governo paulista, retire o lodo acumulado no rio Pinheiros e os aparelhos utilizados no fracassado projeto de despoluição do rio por meio de flotação.
O governo investiu R$ 160 milhões em dez anos no plano de limpar o Pinheiros pelo método, que consiste em, por meio de produtos químicos, reunir a sujeira em flocos na superfície, para que possa ser recolhida.
Os últimos testes, concluídos em 2010, mostraram que a flotação não barrava o nitrogênio amoniacal, um indicador de esgoto na água, e gerava grande volume de lodo.
A decisão, do juiz Kenichi Koiama, da 13ª Vara da Fazenda Pública, atendeu a pedido do Ministério Público, que exige o cumprimento de acordo firmado em 2007 que previa que o governo, caso abandonasse o projeto, retirasse os equipamentos e o lodo do leito e das margens do rio.
Apu Gomes - 29.set.11/Folhapress
Estrutura sobre Pinheiros, que seria usada na despoluição do rio; empresa responsável por projeto não o cumpriu
Estrutura sobre Pinheiros, que seria usada na despoluição do rio; empresa responsável por projeto não o cumpriu
O acordo foi firmado em ação civil pública contra o projeto. A Promotoria aceitou que a flotação fosse aplicada em trecho menor do Pinheiros, para avaliar se ele seria estendido para todo o rio.
A decisão, provisória, pode ser cassada. A Folha não conseguiu ouvir ninguém da Emae ontem à noite. À Rede Globo a assessoria disse que a estatal não havia sido notificada e não se manifestaria.
O Ministério Público exige o pagamento de multa, que chega a R$ 32 milhões, pelo descumprimento do acordo.
A ideia do governo com a flotação era levar parte da água despoluída para a represa Billings. O sistema foi encampado por Geraldo Alckmin (PSDB) em 2001 e abandonado em 2011. Mantê-lo exigiria novos investimentos sem certeza de êxito, de acordo com o governo paulista.
Editoria de Arte/Folhapress

Bicicleta voadora elétrica dispensa pedaladas


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Bicicleta voadora elétrica dispensa pedaladas. 26/05/2012. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bicicleta-voadora. Capturado em 29/05/2012. 

Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/05/2012
Bicicleta voadora
O ocupante poderá até pedalar se quiser, mas a energia para fazer a bicicleta voar virá de baterias. [Imagem: Technodat]


Camicleta
Em uma série de grande audiência na TV brasileira nos anos 1970, os heróis Shazan (Paulo José) e Xerife (Flávio Migliaccio) percorriam o país em busca da realização do seu sonho: a construção de uma bicicleta voadora.
Eles nunca conseguiram voar em seu aparelho, mas os fãs da série agora podem se deleitar com um projeto com maiores possibilidades de realização.
Um consórcio formado por três empresas tchecas apresentou o conceito de uma bicicleta elétrica voadora, que a empresa planeja construir para entretenimento.
Segundo os projetistas, a bicicleta voadora será capaz de fazer voos curtos, a uma altura máxima de cinco metros.
A segurança será garantida desde que o voo seja feito "longe de cabos elétricos".
Bicicleta voadora
A bicicleta elétrica voadora terá uma potência de 47 kW. [Imagem: Technodat]
Bicicleta elétrica voadora
O projeto prevê uma potência de 47 kW, o que seria suficiente para levantar um ocupante de até 170 quilogramas.
Um ocupante que poderá até pedalar se quiser, mas a energia virá de baterias, que movimentarão os quatro rotores por um período entre 3 e 5 minutos, a uma velocidade de até 50 km/h.
A bicicleta mede 3,5 metros de comprimento, 2,5 metros de largura e 1,2 metros de altura, e deverá pesar algo próximo dos 85 quilogramas.
Bicicleta voadora
O primeiro protótipo deverá estar pronto até Setembro. [Imagem: Technodat]
Protótipo
O primeiro protótipo da bicicleta voadora, que ainda está em construção, deverá ser apresentado em setembro durante uma feira de equipamentos na República Tcheca.
O consórcio reúne as empresas Technodat, especializada em projetos e engenharia, Duratec, fabricante de bicicletas, e Evektor, especializada no projeto de aviões.

Para ambientalistas, novo Código Florestal mantém anistia a desmatador


Para ambientalistas, novo Código Florestal mantém anistia a desmatador

29 de maio de 2012 | 3h 02


EDUARDO BRESCIANI / BRASÍLIA, GIOVANA GIRARDI - O Estado de S.Paulo

O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que reúne 163 entidades, classificou como "retrocesso ambiental" a sanção do novo Código Florestal, com 12 vetos e a edição de uma medida provisória. Para as entidades, a nova legislação assinada pela presidente Dilma Rousseff continua promovendo anistia a desmatadores - ao contrário do que diz o governo - e reduz a proteção ambiental.

Na visão dos ambientalistas, o texto não atende aos compromissos de campanha da presidente. Eles refutam o discurso de que foi buscado um meio-termo entre as posições de ambientalistas e ruralistas. "O caminho do meio entre não tomar veneno e tomar muito é veneno do mesmo jeito. Essa proposta é venenosa", afirmou Pedro Gontijo, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Para o grupo, um dos principais problemas - que já existia desde o texto do Senado - é a possibilidade de fazer uma recomposição menor de Áreas de Preservação Permanente (APPs) para trechos desmatados até julho de 2008.
Dilma vetou o polêmico artigo 61, que no texto da Câmara estabelecia a recuperação de somente 15 metros de mata ciliar em rios de até 10 metros, excluindo rios maiores. A MP coloca que todo mundo agora é obrigado a recuperar e criou várias faixas de recomposição, de acordo com o tamanho da propriedade (mais informações neste página).
Mas essa obrigação agora vai de no mínimo 5 metros a no máximo 100 metros de margens de rios, contra uma faixa que variava de 30 a 500 metros no Código antigo. "Anistia não é só de multa, mas também fazer uma compensação menor", afirma André Lima, consultor jurídico da SOS Mata Atlântica e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
Para Márcio Astrini, do Greenpeace, a mudança "facilitou a vida dos pequenos produtores e de agricultura familiar por uma via torta, que é a métrica do módulo fiscal, e não por uma precedência social". Ele defende que melhor seria se tivessem sido previstos subsídios para a recuperação. "Se eles não têm dinheiro para recompor 15 metros, não vão ter também para 5 metros."
Ele questionou também que continua valendo, de acordo com o artigo 12, a possibilidade de diminuir o tamanho da Reserva Legal no Amapá de 80% para 50%, o que abriria a possibilidade de novos desmatamentos
Houve queixas, ainda, sobre a possibilidade de fazer recomposição de APPs com espécies exóticas. "É um desvirtuamento do conceito de APP. Basta plantar eucaliptos, parreiras, macieiras em todas as APPs", disse Lima. "Nem a bancada ruralista teve coragem de colocar isso no texto. Esse trecho é da lavra de Dilma", complementou Raul Valle, do Instituto Socioambiental.
O Estado apurou, porém, que deve ser publicada hoje uma errata definindo que a recomposição com exóticas deve ficar restrita a propriedades de até 4 módulos fiscais e a nascentes perenes.
Valle destacou que foram sancionados vários pontos de interesse da bancada ruralista e no Congresso esses parlamentares poderão ainda fazer alterações na medida provisória. Na visão das entidades, o fato de essa discussão só ocorrer depois da Rio+20, e em meio a eleições municipais, torna mais difícil obter avanços. Mas eles esperam que o evento sirva para pressionar o governo a promover uma mudança mais profunda.
Visão da ciência. Para cientistas que engrossaram as críticas às mudanças do Congresso e colaboraram com pesquisas para mostrar a importância da manutenção da vegetação, a proposta de Dilma, apesar de ficar aquém do defendido, traz avanços. "Ao menos se conseguir implementar, já será um grande ganho", diz Ricardo Rodrigues, da Esalq, em menção ao fato de que o Código antigo, apesar de proteger mais o ambiente, não era seguido.
Para Gerd Sparovek, também da Esalq, houve progressos no aumento da área de APPs ripárias que deve ser recuperada nas propriedades maiores, que representam 76% da área agrícola. "Mas algumas faixas de restauração ficaram muito pequenas (5m e 8m), o que torna questionável sua relevância ecológica. E ainda fica o custo, pelo menos parcial. Os topos de morro ficaram fora de critérios objetivos de necessidade de restauração, ficando possível a consolidação dos usos agrícolas existentes."

Teatro nos parques: Parque Rodrigo de Gasperi no dia 10/06/2011, às 15h

Parque Rodrigo de Gasperi


Av. Miguel de Castro nº321 - Vila Zatt - Pirituba -tel 11 3974-8600






Crédito da foto: Renata Flores Dutra

Novo CP: abandono de animais é criminalizado e maus-tratos terão pena quatro vezes maior

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A comissão de reforma do Código Penal aprovou proposta que aumenta penas para crimes contra o meio ambiente, entre eles os maus-tratos a animais. Nessa linha, criminalizou o abandono e definiu que os maus-tratos podem render prisão de até seis anos, caso a conduta resulte na morte do animal. O tema foi o que mais mobilizou a população a contribuir com os juristas por meio de sugestões através dos canais oferecidos pelo Senado.

Para o presidente da comissão, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, a incorporação da legislação ambiental no Código Penal, que será o centro do sistema penal brasileiro, representa um grande avanço. “Está se dando aos crimes ambientais a dignidade penal que eles merecem”.

O ministro Dipp avaliou que o aumento das penas é necessário e que a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) acabou sendo aperfeiçoada pela comissão. “O aumento de pena não é suficiente para atemorizar quem pratica um crime ambiental, mas a lei ambiental estava defasada neste ponto”.

Os juristas tiveram o cuidado de preservar praticamente todas as conquistas da Lei de Crimes Ambientais, de 1998. O aumento das penas faz com que a maioria das condutas saiam da competência do juizado especial, que julga crimes cuja pena máxima é de até dois anos.

De acordo com a proposta, “abandonar, em qualquer espaço público ou privado, animal doméstico, domesticado, silvestre, exótico, ou em rota migratória, do qual detém a propriedade, posse ou guarda, ou que está sob guarda, vigilância ou autoridade” deixa de ser contravenção e passa a ser considerado crime. A pena será de um a quatro anos e multa.

Tráfico

O tráfico de animais teve pena dobrada. Com a nova redação, constitui crime “importar, exportar, remeter, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em cativeiro ou depósito, transportar, trazer consigo, guardar, entregar a comércio ou fornecer, sem autorização legal regulamentar, ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, incluídos penas, peles e couros.

A pena mínima, que é atualmente de um ano, passa para dois. A máxima, hoje em três anos, passa para seis anos e multa. Se a conduta visar ao lucro, a pena pode ser aumentada de um sexto a dois terços. Se for o caso de tráfico internacional, a pena será aumentada de um terço a dois terços – podendo chegar a até 10 anos.

Já a introdução de espécime animal no país, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente, que pode resultar em graves danos à fauna e à flora nativa, teve pena aumentada de três meses a um ano para prisão de um a quatro anos.

Maus-tratosO crime de maus-tratos teve especial atenção da comissão. Foi definido como “praticar ato de abuso, maus-tratos a animais domésticos, domesticados ou silvestres, nativos ou exóticos”. A pena, que é hoje de três meses a um ano, passa a ser de prisão de um a quatro anos e multa.

Nesse tipo penal também poderão incorrer as pessoas que realizarem experiências dolorosas ou cruéis em animal vivo, “ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos”.

A proposta da comissão ainda prevê hipóteses graves de maus-tratos a animais, como as que acontecem em rinhas de aves e de cachorros. No caso de ocorrência de lesão grave permanente ou mutilação do animal, a pena será aumentada de um sexto a um terço. Se os maus-tratos resultam na morte do animal, a pena é aumentada da metade – podendo ir de três a seis anos.

Proteção da flora

Quanto à proteção da flora, os juristas mantiveram a pena para quem danifica ou impede a regeneração natural de floresta, mata ou selva em área considerada preservação permanente ou utilizá-la com infringência das normas de proteção (um a três anos ou multa). Caso a vegetação esteja situada em uma unidade de conservação, a pena máxima foi reduzida de cinco para quatro anos. A mínima foi mantida em um ano. A ideia da comissão é permitir a substituição de pena.

Um dos artigos incluídos no novo Código Penal trará proteção à vegetação de restingas e caatingas, que se igualam à madeira de lei quanto à proibição de corte e de transformação desses materiais em carvão (artigo 45 da Lei 9.605/98). Já a receptação de madeira, carvão ou lenha ilegal (artigo 46) teve a pena aumentada quatro vezes: de seis meses a um ano para um a quatro anos.

Poluição

O tipo descrito no artigo 60 da Lei de Crimes Ambientais teve a pena aumentada de seis meses a um ano para um a três anos. A conduta é “construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes”.

A comissão de juristas segue em reunião na tarde desta sexta-feira (25). Ainda haverá a análise dos crimes patrimoniais, hediondos, militares, de intolerância, de responsabilidade e da Lei 7.805/89 (lavra de minerais), além do tema prescrição.