domingo, 21 de abril de 2013

Novos edifícios abrem mão de muro em nome da convivência


Novos edifícios abrem mão de muro em nome da convivência

20/04/2013 - 23h30 
DANIEL VASQUES
DE SÃO PAULO
http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/04/1265716-novos-edificios-abrem-mao-de-muro-em-nome-da-convivencia.shtml

O paulistano que caminha por bairros com muitos condomínios sabe que o trajeto poderia ser mais aprazível. Além de calçadas malcuidadas, muros altos e excesso de cercas criam um ambiente um tanto opressor para quem circula a pé pelas ruas.
Na contramão da "cultura do bunker" que costuma predominar nos grandes condomínios, a experiência de propor mais integração entre os empreendimentos e o entorno começa a ganhar força no segmento exclusivamente residencial.
Zé Carlos Barretta/Folhapress
Andreza Paes, passeadora de cães, frequenta o bosque do empreendimento Paulistânia, aberto à população durante o dia
Andreza Paes, passeadora de cães, frequenta o bosque do empreendimento Paulistânia, aberto à população durante o dia
Cada projeto tem um tipo de proposta, que pode prever praças ou parques abertos ao público, integração de comércio ao empreendimento ou a ausência de muros ao redor do edifício, algo mais comum em lançamentos que mesclam torres corporativas, comerciais e residenciais.
No Huma Klabin, na região da Vila Mariana, a ser lançado em maio, não haverá muros, e a própria estrutura do edifício servirá de barreira, o que vai permitir a criação de uma pequena praça.
Ao entrar no edifício, o morador passará por dois portões, dentro do prédio, por medida de segurança. A construtora pretende lançar outro projeto no Itaim Bibi, também sem muros.
Um exemplo de empreendimento já pronto é o Paulistânia Bosque Residencial, que fica na região do Brooklin.
Como contrapartida exigida pela prefeitura, uma área verde perto do condomínio, mas sem acesso a ele, foi reformada e aberta à comunidade. Hoje ela é utilizada por condôminos e vizinhos.
Segundo Benedito Abbud, responsável pelo paisagismo do Paulistânia, houve conversas com os moradores para decidir que tipo de uso seria dado ao local. Ele diz que muitas pessoas queriam um lugar para passear com os cachorros. "Levamos isso em conta na hora de elaborar o projeto."
A passeadora de cães Andreza Paes, 33, aprovou o espaço: "De manhã, há uma grande família de cachorros brincando ali, todos os dias."

Prédios residenciais sem muros ou com comércio no térreo ganham espaço em SP

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Divulgação
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Com recuo maior da calçada, frente do edifício Azul ganhará área verde

Copa de 2014: R$ 100 mi em negócios


20/04/2013 - 23h15

Pequenas empresas embolsam R$ 100 mi com Copa de 2014


CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO

Com os negócios feitos para atender a Copa do Mundo em 2014, micro e pequenas empresas do país garantiram R$ 100 milhões ao caixa de seus empreendimentos.
São ao menos 13 mil empresas de diversos setores, com 70 mil negócios firmados em encontros realizados pelo Sebrae nos 12 Estados com cidades-sedes que abrigarão os eventos esportivos.
Os empreendedores participaram de programa nacional criado pela entidade em 2009 para incentivar oportunidades geradas com os eventos e deixar as empresas a mais competitivas.
Até os jogos acontecerem, os empresários podem embolsar ao menos o dobro do valor já negociado, segundo estimam técnicos do setor.
O desafio agora para fornecedores e compradores é tornar esses negócios permanentes e fazer com que os investimentos realizados, a partir do calendário esportivo da Copa e da Olimpíada 2016, continuem gerando receita.
Levantamento feito pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, identificou 930 possibilidades de negócios em dez setores: agronegócio, construção civil, madeira e móveis, moda, serviços, comércio varejista, turismo, economia criativa (cultura e entretenimento), artesanato e tecnologia.
As informações do programa e os detalhes do estudo constam no site da entidade.
"O objetivo é preparar o empresário não somente para aproveitar as oportunidades da Copa mas principalmente para que sua empresa se torne mais apta a disputar o mercado em que atua no futuro", afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

NA FORMA
Fabricante de lajes pré-moldadas no Rio, a Trelicon é uma das empresas que aproveitaram o filão da Copa. Com contratos com o consórcio responsável pela reforma do estádio do Maracanã, incrementou seus negócios.
Após fornecer material para as novas rampas de acesso do local, criadas para facilitar o escoamento do público, foi procurada também para fabricar o produto para viadutos da Transcarioca.
Por meio de corredores expressos, a via em construção ligará o aeroporto Internacional Tom Jobim (zona Norte) à Barra da Tijuca (zona Oeste), região que abrigará diversas competições em 2016.
Donos de uma pequena fábrica, os irmãos Montoiro começaram há 13 anos com quatro funcionários. Hoje, 35 empregados trabalham em uma área três vezes maior.
"Construímos quase uma fábrica dentro da fábrica para atender as linhas de produção dessas obras", diz o engenheiro Carlos Munin Montoiro, sócio da Trelicon.
"Na ciranda do dia a dia, prestamos atenção em comprar bem e deixamos de olhar ao redor. Com a consultoria especializada, aprendemos a evitar perdas. Menos desperdício significa mais eficiência e mais investimento em contratação", diz o engenheiro.
Sem usar madeiras em seus painéis pré-fabricados, a empresa desenvolveu uma técnica que torna o produto mais sustentável.

LÁ FORA
Em Salvador (BA), a Engpiso, empresa que presta serviços de colocação de pisos de concreto em dois estádios que receberão jogos no Mundial -a Fonte Nova (Salvador) e a Arena Pernambuco (Recife)--, já investe até em novos mercados após incrementar os negócios com o calendário esportivo.
Os contratos foram firmados após visitas a obras na África do Sul para conhecer estádios do país. Segundo o setor de marketing, o empresário e engenheiro civil Raimundo Dórea prospecta oportunidades no Panamá. A empresa começou com 8 funcionários e já chegou a 42.

Estudos e pesquisas


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    • Tendências de Negócios e Perfil dos Consumidores para 2014 - Vol. 3

      05-12-2012


      Para auxiliar os empresários de micro e pequenas empresas, o Sebrae em São Paulo produziu o guia, que orienta os empresários de pequenos negócios a aproveitar este momento. No manual, você encontra dicas de como usar as redes sociais para alavancar seu empreendimento; e aproveitar este movimento favorável aos pequenos negócios. A publicação traz ainda o perfil de consumo de turistas das cinco regiões do Brasil que vão nos visitar durante o torneio, com dicas sobre seus costumes, comportamento de consumo, a relação com o futebol, curiosidades e as principais expressões regionais para ajudar na comunicação.

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    • Tendências de Negócios e Perfil do Consumidor para 2014 - Vol. 2

      24-09-2012


      Neste guia, os empresários encontrarão indicação de tendências de negócios nos dez setores mapeados pelo Programa Sebrae 2014 e dicas de como aproveitar este movimento favorável aos pequenos negócios. A publicação traz ainda o perfil de consumo de turistas de cinco países que vão nos visitar na Copa, com dicas sobre seus costumes, comportamento de consumo, sua relação com o futebol, curiosidades do país e até as principais palavras do idioma para ajudar na comunicação com eles.

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Editoria de Arte/Folhapress