quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Gecap: Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de Parcelamento Irregular do Solo Urbano


Justiça dos homens para os animais


Ministério Público cria grupo especializado em apurar, entre outras coisas, crimes de maus-tratos contra animais




Maltratar animais é crime, com pena de três meses a um ano de prisão, segundo a Lei Federal 9.605/98. Para combater os abusos, maus-tratos, ferimentos e mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, o Ministério Público de São Paulo criou o Gecap (Grupo Especial de Combate aos Crimes Ambientais e de Parcelamento Irregular do Solo Urbano). Os promotores vão trabalhar a partir de representações, inquéritos policiais, investigações criminais e nos processos que envolvam a prática desses crimes.O grupo será integrado por promotores criminais que atuam na capital e serão designados para essa missão especial "com ou sem prejuízo de suas funções", ou seja, eles poderão deixar de cumprir suas funções originais para combater crimes de maus-tratos contra animais.O MP (Ministério Público) paulista tem cerca de 250 promotores de Justiça na capital com atuação criminal nas mais diversas áreas. Em nota, o MP informou que a criação do Gecap vai aperfeiçoar o trabalho da instituição, pois será um trabalho especializado. "A atuação especializada vai desonerar os demais promotores da atuação nos processos relacionados a esses crimes", diz a do MP.A criação do grupo foi determinada pelo Ato Normativo 704, assinado na semana passada pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira.Um dos defensores dessa ideia foi o promotor de Justiça e deputado estadual Fernando Capez (PSDB). Para ele, o Gecap é o primeiro passo para a criação de uma promotoria de defesa animal. "Em abril de 2010, eu solicitei a criação da promotoria de defesa animal", afirmou. "Existe uma demanda reprimida de pessoas que não têm onde recorrer para denunciar crimes contra animais."Segundo o deputado, as delegacias que investigam casos graves, como roubos e assassinatos, não são lugares apropriados para a apuração de denúncias contra animais. "Esse grupo do MP vai receber denúncias, representações e vai poder investigar", disse. "Nossa expectativa é de que em pouco tempo o volume de trabalho ligado à área animal acarrete a criação da promotoria", completou.Para justificar a necessidade da criação do grupo, Capez deu um exemplo. "Chegou ao meu conhecimento a história de uma pessoa que divulgou que vai esquartejar o seu gato e colocar o video na internet", contou. "Ele fez uma enquete e estava vencendo a tese de que ele devia matar o gato. Para quem deve ser denunciado esse caso?"Opinião/ Na opinião do procurador de Justiça Criminal Paulo Marco Ferreira Lima, há outras prioridades no MP além da criação desse grupo. "Penso que seria mais urgente criar um grupo para atuar, por exemplo, junto aos usuários de droga da Cracolândia, menores de rua e até mesmo na questão dos crimes virtuais, como em outros estados", disse."Além disso, creio que o promotor especializado na área criminal, acostumado a cuidar de casos como latrocínio, não é a pessoa mais indicada para acompanhar casos de maus-tratos e violência contra animais", afirmou Lima. 



Inédito: PLANO MUNICIPAL DE ESTRATÉGIAS E AÇÕES LOCAIS PELA BIODIVERSIDADE


PLANO MUNICIPAL DE ESTRATÉGIAS E AÇÕES LOCAIS
PELA BIODIVERSIDADE





Portaria nº 91/SVMA-G/2011 

Publicado no DOC em 26/07/2011 página 19

Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, Secretário Municipal
do Verde e do Meio Ambiente, autoridade municipal
do Sistema Nacional do Meio Ambiente, no uso de suas atribuições
legais e de acordo com a Lei Orgânica do Município e Lei
no 14.887/2009.
Considerando a necessidade de implementar, em nível local, as
atividades que refletem os três objetivos da Convenção sobre
Diversidade Biológica, utilizando mecanismos como as Estratégias
e Planos de Ações Locais pela Biodiversidade, em conformidade
com os princípios e diretrizes para a implementação da
Política Nacional da Biodiversidade;
Considerando que a Decisão IX/287 da Conferência das Partes -
COP 09, da Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB viabilizou
a aprovação, na COP 10 em Nagoya, do Plano Estratégico
de Ação pela Biodiversidade para Autoridades Locais;
Considerando o Compromisso de Durban, assinado pelo Chefe
do Executivo Municipal, sobre a participação da Cidade de
São Paulo no Projeto LAB (Local Action for Biodiversity), uma
iniciativa do ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade),
apoiada pela IUCN (União Internacional para a Conservação
da Natureza);
Considerando que a Cidade de São Paulo faz parte da Reserva
da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo, Programa da
UNESCO, e por isso, considerada área prioritária em nível mundial
para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento
sustentável;
Considerando as Diretrizes para o Plano de Ação da Cidade de
São Paulo para Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas,
que reconhece que as mudanças climáticas também são decorrentes
e diretamente relacionadas à perda de áreas verdes e
seus elementos, responsáveis pela regulação do clima;
Considerando a importância da biodiversidade para a proteção
da qualidade de vida e saúde humana;
Considerando a competência da Secretaria Municipal do Verde
e do Meio Ambiente para estabelecer instrumentos legais, diretrizes
e normas de procedimentos para a gestão e o manejo da
biodiversidade paulistana;
Considerando a Portaria nº 057/SVMA-G/2009, que criou o
Grupo de Trabalho sobre Biodiversidade (GTB) e lhe conferiu a
atribuição de propor e implementar ações voltadas à conservação
da biodiversidade na Cidade de São Paulo.
Resolve:
Art. 1º Promover a implantação do Plano Municipal de Estratégias
e Ações Locais pela Biodiversidade.
PLANO MUNICIPAL DE ESTRATÉGIAS E AÇÕES LOCAIS
PELA BIODIVERSIDADE
OBJETIVOS - ESTRATÉGIAS - AÇÕES
OBJETIVO 1. CONHECIMENTO DA BIODIVERSIDADE PAULISTANA
1.1 Mapear fisionomias vegetais do Município.
1.2 Ampliar e incentivar projetos de inventários florístico e
faunístico.
1.3 Publicar as listas das espécies que ocorrem no Município.
1.4 Identificar, caracterizar e mapear áreas prioritárias para
a preservação, conservação e recuperação da biodiversidade,
especialmente aquelas em que ocorram espécies ameaçadas de
extinção ou endêmicas.
1.5 Resgatar registros históricos da biodiversidade paulistana.
1.6 Construir banco de dados com séries históricas georreferenciadas
sobre a biodiversidade paulistana.
1.7 Incentivar estudos biogeográficos com predições de ocorrência
e incremento de espécies associadas às mudanças climáticas.
Órgãos Executores da PMSP: SVMA, SMSP, SMS
OBJETIVO 2. PRESERVAÇÃO, CONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO
E PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE
2.1 Aumentar a área de cobertura vegetal biodiversa no Município.
2.2 Proteger as fisionomias vegetais naturais e as áreas prioritárias
para preservação, conservação e recuperação da biodiversidade.
2.3 Ampliar o programa de criação e implementação de Unidades
de Conservação (UCs), parques, praças, corredores verdes.
2.4 Criar e implantar zonas de amortecimento das UCs e áreas
envoltórias dos Parques Urbanos.
2.5 Interligar as áreas protegidas por UCs, APPs, parques,
praças, arborização urbana para formarem corredores para a
biodiversidade.
2.6 Pesquisar as espécies vegetais nativas com potencial ornamental,
e as suas relações interespécies, para plantio na cidade.
2.7 Realizar pesquisas para a produção e utilização de espécies
nativas ornamentais.
2.8 Incentivar e promover plantios de espécies vegetais nativas
do Município em parques municipais e demais áreas verdes.
2.9 Recuperar espécies vegetais que ocorram no Município e
que apresentem algum grau de ameaça.
2.10 Estimular a implantação de jardins, paredes, telhados e
calçadas verdes com espécies nativas.
2.11 Incentivar e promover projetos voltados à recuperação
da biodiversidade em ecossistemas aquáticos.
2.12 Elaborar plano de manejo específico para ambientes aquáticos
em parques que possuam corpos d’água.
2.13 Incentivar pesquisas que busquem meios de controle da
disseminação de espécies consideradas invasoras em áreas
prioritárias para conservação do Município.
2.14 Implantar Planos de Ação para Espécies da Fauna Ameaçadas
de Extinção, de ocorrência no Município, como a onçaparda
(Puma concolor capricornensis) e o muriqui-do-sul (Brachyteles
arachnoides).
2.15 Incentivar e promover projetos voltados à recuperação da
fauna nativa.
2.16 Realizar pesquisas sobre a ocorrência e distribuição de
doenças e zoonoses presentes na fauna silvestre para fins de
controle.
2.17 Ampliar as ações voltadas à vigilância epidemiológica de
doenças e zoonoses relacionados à fauna silvestre propiciadas
pelos eventos climáticos extremos e as mudanças climáticas.
2.18 Incentivar e promover pesquisas e projetos que insiram as
questões relativas à biodiversidade na área de saúde.
2.19 Promover ações que integrem a proteção da biodiversidade
com a proteção dos demais recursos naturais e agricultura.
2.20 Incentivar práticas de agroecologia e permacultura.
2.21 Ampliar a fiscalização do emprego de madeira legalizada
e certificada.
2.22 Incentivar e promover pesquisas que relacionem a proteção
da biodiversidade como instrumento de enfrentamento às
mudanças climáticas e ilhas de calor.
Órgãos Executores da PMSP: SVMA, SMDU, SEMPLA, SMSP,
SGM, SMS
OBJETIVO 3. MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO
E MITIGAÇÃO DE IMPACTOS SOBRE A BIODIVERSIDADE
3.1 Reduzir o desmatamento irregular por meio de fiscalização
integrada e ações educativas.
3.2 Promover o monitoramento da qualidade da água e da
diversidade florística e faunística do meio aquático.
3.3 Evitar a consangüinidade da fauna por meio da criação e
implantação de instrumentos de conectividade da vegetação.
3.4 Promover a diversidade genética em áreas verdes por meio
da criação de um banco de sementes e coleção viva de espécies
vegetais nativas do Município.
3.5 Monitorar o desenvolvimento das espécies nativas plantadas.
3.6 Monitorar e controlar as espécies da fauna e flora consideradas
exóticas invasoras em áreas públicas e desestimular a sua
multiplicação e reprodução em viveiros particulares.
3.7 Regulamentar a produção e o comércio de espécies vegetais
exóticas consideradas invasoras.
3.8 Intensificar ações fiscalizatórias contra crimes envolvendo a
captura e o comércio ilegal de animais silvestres.
3.9 Reduzir as ilhas de calor existentes do Município por meio
de plantio.
3.10 Reduzir a perda de habitat da biodiversidade por meio da
preservação dos ecossistemas e recuperação de áreas degradadas,
cursos d’água, nascentes e mananciais.
Órgãos Executores da PMSP: SVMA, SMSU, SME
OBJETIVO 4. INDICADORES, ÍNDICES, DADOS
4.1 Atualizar e aprimorar os Indicadores e Sub-Indicadores
relacionados à Biodiversidade descritos no GEO Cidade de São
Paulo - 2004.
4.2 Promover a criação de indicadores relacionados à proteção
da biodiversidade com a saúde ambiental.
Órgãos Executores da PMSP: SVMA, SMS
OBJETIVO 5. SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS
5.1 Atualizar e disponibilizar os dados georreferenciados de biodiversidade
no Portal da Biodiversidade de São Paulo.
5.2 Implantar o SISHERB (Sistema de Informações do Herbário).
5.3 Ampliar o SISFAUNA (Sistema de Informações da Fauna)
com as informações e dados dos prontuários dos animais
atendidos.
5.4 Integrar os sistemas da SVMA, especialmente os que gerenciam
informações e dados sobre biodiversidade, e estes com os
sistemas utilizados pela SMS.
5.5 Criar um sistema para cadastramento do setor de produção
e comércio de produtos e sub-produtos da flora e da fauna no
Município.
Órgãos Executores da PMSP: SVMA, SMDU, SMS
OBJETIVO 6. PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS
6.1 Promover e participar do desenvolvimento da metodologia
para valorar a biodiversidade do Município.
6.2 Promover a remuneração pelos serviços ambientais proporcionados
pela natureza à sociedade.
Órgãos Executores da PMSP: SVMA, SMSP, SF, SGM
OBJETIVO 7. EDUCAÇÃO, SENSIBILIZAÇÃO PÚBLICA, INFORMAÇÃO
E DIVULGAÇÃO SOBRE BIODIVERSIDADE
7.1 Promover cursos sobre a temática biodiversidade para todos
os tipos de público.
7.2 Promover cursos de atualização para professores da rede
pública municipal, estadual e privada sobre biodiversidade,
incluindo os aspectos legais envolvidos.
7.3 Estimular a inserção da temática biodiversidade nas escolas
da rede pública municipal.
7.4 Promover a publicação de materiais educativos e informativos
relativos à biodiversidade e sua relação estreita com a
qualidade de vida e saúde das pessoas.
7.5 Divulgar os resultados dos estudos e pesquisas sobre biodiversidade
realizados no âmbito do Município.
7.6 Divulgar o arcabouço legal sobre biodiversidade no Portal
da Biodiversidade da SVMA e junto aos diversos equipamentos
da SMS e SME.
7.7 Dar continuidade na participação do Projeto LAB (Local Action
for Biodiversity) coordenado pelo ICLEI África do Sul.
7.8 Sediar e promover eventos relacionados à biodiversidade.
7.9 Estimular a divulgação da temática biodiversidade e das
ações realizadas pelo Município nos meios de comunicação.
7.10 Publicar, a cada biênio, os resultados da implementação
do Plano Municipal de Estratégias e Ações Locais pela Biodiversidade.
Órgãos Executores da PMSP: SVMA, SME, SMS, SGM, SMRI
OBJETIVO 8. GOVERNANÇA, POLÍTICAS PÚBLICAS, FORTALECIMENTO
JURÍDICO E INSTITUCIONAL PARA A GESTÃO
DA BIODIVERSIDADE
8.1 Revisar a legislação municipal sobre biodiversidade e sugerir
adaptações relativas aos objetivos do Plano Municipal de
Estratégias e Ações Locais pela Biodiversidade.
8.2 Criar um Plano Diretor de Áreas Verdes e Arborização
Urbana.
8.3 Estimular e facilitar a criação de Reservas Particulares do
Patrimônio Natural (RPPNs) Municipais.
8.4 Implementar os Planos de Gestão e Planos de Manejo das
Áreas Verdes do Município.
8.5 Propor instrumentos legais e estabelecer diretrizes e normas
de procedimentos para a gestão e o manejo da flora e fauna.
8.6 Elaborar instrumento legal e criar incentivos para o pagamento
por serviços ambientais proporcionados pela natureza.
8.7 Incentivar a criação de alternativas econômicas para as
populações que residam no entorno de Unidades de Conservação,
visando evitar a extração e o comércio ilegal da flora e
da fauna e melhorar a qualidade de vida dos moradores locais.
8.8 Elaborar instrumentos legais para normatizar a produção,
transporte, armazenamento, venda e plantio de espécies vegetais
consideradas invasoras.
8.9 Promover projetos voltados à implementação do Plano
Municipal de Estratégias e Ações Locais pela Biodiversidade em
todos os editais do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável (FEMA).
8.10 Buscar recursos públicos ou privados para a implementação
das ações relacionadas no Plano Municipal de Estratégias
e Ações Locais pela Biodiversidade.
8.11 Firmar convênios com entidades públicas, privadas e
organizações não governamentais, nas esferas nacional e internacional,
para a execução das ações relacionadas no Plano
Municipal de Estratégias e Ações Locais pela Biodiversidade.
8.12 Adequar a legislação municipal para que o percentual
previsto de área permeável em edificações seja sobre o solo
natural, sem barreiras físicas, com a finalidade de arborização.
8.13 Elaborar instrumento legal de obrigatoriedade de implantação
de áreas verdes funcionais para a biodiversidade, em
empreendimentos imobiliários, como medida de compensação
ambiental ou em termos de ajustamento de conduta.
8.14 Inserir no Termo de Referência Ambiental a mitigação ou
compensação para a fauna silvestre na avaliação do impacto
sobre a biodiversidade, causado pela instalação de empreendimentos
sujeitos ao licenciamento ambiental, Termo de
Compensação Ambiental (TCA) ou Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC).
8.15 Agregar valores relativos à perda da biodiversidade faunística
nos processos de licenciamento ambiental, Termos de Referência
Ambiental, TCA e TAC e direcionar a compensação para
projetos ou ações voltados à conservação da fauna ou proteção
de espécimes silvestres.
8.16 Ampliar a obrigatoriedade no emprego de madeira certificada
e da certificada no âmbito do Município.
8.17 Equipar e ampliar a capacitação da Guarda Civil Municipal
Ambiental para atuar no combate à coleta, captura e comércio
ilegal da flora e da fauna.
8.18 Promover a articulação inter-institucional para a inserção
de questões relativas à proteção da biodiversidade na temática
da mudança climática, por meio do Comitê Municipal de Mudança
do Clima e Ecoeconomia.
8.19 Criar um Programa de Preservação e Proteção da Biodiversidade
Paulistana para a implementação do Plano Municipal de
Estratégias e Ações Locais pela Biodiversidade e definição de
metas para 2015 e 2020.
Órgãos Executores da PMSP: SVMA, SNJ, SGM, SMDU, SMSU,
SEMPLA, SMRI
OBJETIVO 9. UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DOS COMPONENTES
DA BIODIVERSIDADE
9.1 Estimular e capacitar agricultores e viveiristas para a coleta
e comercialização de sementes, e para a produção comercial de
espécies nativas.
9.2 Criar incentivos para pesquisas visando à utilização sustentável
de componentes da flora paulistana.
9.3 Estimular a produção de madeira certificada no âmbito do
Município.
Órgãos Executores da PMSP: SVMA, SMSP, SEMDET
Art. 2º Cabe ao GTB, com o apoio das Unidades da SVMA e
demais Secretarias indicadas como parceiros na execução do
Plano Municipal de Estratégias e Ações Locais pela Biodiversidade,
propor as metas e o cronograma para a sua implementação.
Art. 3º O GTB deverá manter contato com instituições afins e
organizações não governamentais, visando à implementação
do Plano.
Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho
Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo

Custo de produção da soja sobe, mas é favorável. Novamente consumo consciente: econômico X social X e... ambiental


Custo de produção da soja sobe, mas é favorável


http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me0308201127.htm

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br



Produzir soja deverá ser um bom negócio na próxima safra. Pelo menos é o que indica o confronto entre custos, produtividade e preços. Mas esse cenário já foi melhor para os produtores. Os custos subiram, e os preços, embora ainda elevados, recuaram.Os produtores de Mato Grosso vão gastar 22 sacas de soja para cobrir os custos com insumos -semente, defensivo e fertilizante- na safra 2011/12. O custo é 22% superior ao de março, quando a previsão era de 18 sacas.Mesmo com a alta, os produtores ainda têm o que comemorar. Essa relação de troca de sacas por insumos é a menor registrada pelo Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), nos meses de julho, desde 2007, quando começou a série.Os dados se referem a julho e um dos itens que alteraram essa relação de custos foram os fertilizantes, segundo Otávio Celidonio, superintendente do Instituto.Apenas no mês passado, os fertilizantes ficaram 7,6% mais caros do que em junho. No acumulado de 12 meses, a elevação é de 60%.Os dados de Sorriso, no médio norte de Mato Grosso, indicam que os produtores vão gastar R$ 848 por hectare com insumos -os fertilizantes representam 59% desse custo, os defensivos, 26%, e as sementes, 15%.O custo total sobe para R$ 1.652/hectare na safra 2011/12 em Sorriso -aumento de 17% em relação aos gastos estimados em julho de 2010.O Imea prevê que os custos de operações agrícolas (aplicações, colheita etc.) fiquem estáveis, em R$ 168/hectare, mas o total dos custos operacionais sobe para R$ 1.016 -mais 15% sobre 2010.Os dados são preliminares, e os produtores que não garantiram os insumos podem ter custos maiores, já que a tendência é de alta. O contrato de soja de maio de 2012 está cotado a US$ 13,80 por bushel em Chicago.


Insatisfação 
Há uma insatisfação nos laboratórios federais de controle de resíduos. A pressão sobre os técnicos é grande, e a melhora nas análises depende de novos equipamentos, segundo fonte do setor.Projeto O Ministério da Agricultura informa que está sendo elaborado o projeto para a compra de equipamentos. Isso vai agilizar as aquisições quando o dinheiro, que depende dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, chegar à Agricultura.
Menos trigo 
A área de trigo da Argentina deverá ficar 7% inferior à projetada inicialmente. A Bolsa de Cereais reavaliou o plantio em 4,6 milhões de hectares, ante 4,7 milhões anteriormente. Pelo menos 93% da área já foi semeada.
Volatilidade 
O açúcar caiu 2,8% ontem em Nova York. Avaliação do mercado, de que a oferta possa ser melhor, fez o primeiro contrato recuar para 28,16 centavos de dólar por libra-peso.
Leite 
Produção local insuficiente para atender a demanda e real sobrevalorizado fazem com que a indústria de leite brasileira caminhe para o terceiro ano de deficit na balança comercial.
Produção 
"O setor está importando porque o mercado é maior do que a capacidade de produzir. É para suprir o deficit de produção interna", disse Maurício Palma Nogueira, da consultoria Bigma, à Reuters.

DE OLHO NO PREÇO
Cotações
Mercado interno
Algodão(R$ por arroba) 19,05
Arroz(R$ por saca) 22,65

LondresBrent(US$ por barril) 116,46
Cobre(US$ por t) 9.630

Com KARLA DOMINGUES 


14ª Construsul - FEIRA INTERNACIONAL DA CONSTRUÇÃO


14ª Construsul - FEIRA INTERNACIONAL DA CONSTRUÇÃO

Fonte: www.playpress.com.br
Autoria: Redação: Marcelo Matusiak




Climatizador: Cuidado com temperatura também garante proteção para o trabalhador


O ambiente de trabalho nas construções é, na maioria das vezes, insalubre com poeira, entulhos, sujeira e riscos de acidentes. O cuidado com a saúde do trabalhador, no entanto, não se resume a esses aspectos. Temperaturas extremamente baixas ou extremamente altas também deve ser motivo de preocupação para empregados e empregadores.

O uso de climatizadores é uma opção de conforto térmico que está em exposição na Construsul. O evento reúne mais de 500 empresas do segmento da construção civil no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. A abertura do evento será na quarta-feira (03/08) e o encerramento no sábado (06/08).

O climatizador tem o benefício também de manter equilibrada a umidade do ambiente, tornando o ar mais pesado com partículas de água e evitando assim a poeira. O equipamento hidrata, mas não molha os objetos ou móveis no ambiente podendo conviver com papel ou computadores, por exemplo.
- O uso dos equipamentos é indicado para qualquer ambiente de trabalho, seja uma construção, ou um escritório qualquer. Temos grandes expectativas em apresentar o nosso produto para indústrias e para o comércio em geral - comenta o diretor da Joape, João Henrique Schmidt.

Apesar de muitos desconhecerem o controle adequado da temperatura é previsto em lei. O artigo 177 da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho, diz que se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude de instalações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada para o trabalho em tais condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e recursos similares, de forma que os empregados fiquem protegidos contra as radiações térmicas.


 

Outra tecnologia que será levada pela Joape na Construsul é o carrinho elétrico. Usado em conjunto com um pequeno reboque, ele serve de opção para o transporte de mercadorias ou cargas no interior de indústrias.

A 14ª edição da Construsul funciona 14h às 18h, no Centro de Eventos da Fiergs (Av. Assis Brasil, 8787 - Porto Alegre). A cerimônia de abertura acontece a partir das 14h com a presença de diversas autoridades do setor. A expectativa é receber cerca de 70 mil visitantes, para conferir o que há de melhor no mercado da construção civil.



14ª Construsul - FEIRA INTERNACIONAL DA CONSTRUÇÃO
Local: Fiergs
Horário: Das 14h às 21h
Entrada: Franca para profissionais
Estacionamento

Desmate da Amazônia volta a aumentar, indica Inpe: Belo Monte tá na lista...


02/08/2011 - 12h25

Desmate da Amazônia volta a aumentar, indica Inpe



CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA




O desmatamento na Amazônia deve reverter sua tendência de queda em 2011. Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgados nesta terça-feira mostram que o acumulado do ano até agora atingiu 2.429 quilômetros quadrados, contra 2.295 quilômetros quadrados no ano passado. E isto ainda faltando um mês para o encerramento da série anual.
Ou seja, mesmo que em julho não caia uma só árvore na Amazônia, o crescimento da taxa entre agosto de 2010 e julho de 2011 terá sido de 6% se comparado ao igual período do biênio 2009/2010 (o desmatamento é medido sempre de agosto a julho do ano seguinte).
É uma margem pequena, praticamente empate técnico. A possibilidade de desmatamento zero em julho, porém, é remota, já que o mês de seca (o chamado "verão" amazônico) costuma ser o pico da devastação.
Em junho, os dados do sistema Deter (que vê o desmatamento em tempo real, mas com menos precisão) indicam um desmatamento de 312,69 quilômetros. É um aumento de 28% em relação ao mesmo mês do ano passado, e de 16% em relação a maio deste ano.
Em 2010, a Amazônia registrou o menor desmatamento já medido desde que o Inpe começou a série histórica com satélites, em 1988: foram 6.451 quilômetros quadrados medidos pelo Prodes, o sistema que dá a taxa oficial.
O Deter é mais rápido que o Prodes, porém é "míope": não detecta pequenas áreas desmatadas, portanto, o governo evita usá-lo para cálculo de área. No entanto, o comportamento da série do Deter permite estimar a tendência da devastação.

MARCO
A série de dados do Deter indica que a reversão da tendência de queda do desmatamento começou em março. Em abril, quando o debate sobre o Código Florestal começou a pegar fogo no Congresso, a devastação medida pelo Deter cresceu 835%, o que levou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a convocar uma espécie de "gabinete de crise".
Segundo o governo, expectativas do setor produtivo em relação à anistia a desmatadores prevista no projeto então em discussão na Câmara dos Deputados, somados ao mercado de commodities agrícolas aquecido e a uma lei de zoneamento complacente em Mato Grosso, foram culpados pela escalada.
O Ibama suspendeu todas as suas operações de fiscalização no restante do Brasil e deslocou mais de 500 agentes para reforçar a fiscalização na Amazônia.
Mas ações do próprio governo também estão se mostrando corresponsáveis pelo aumento no desmate.
Entre os municípios mais desmatados em junho estão Porto Velho (RO) e Altamira (PA), o que provavelmente reflete impactos das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, e Belo Monte, no rio Xingu.

As vacas e a poluição: Metano pode ter provocado extinção em massa na Terra

01/08/2011 - 15h44

Metano pode ter provocado extinção em massa na Terra




DO "NEW YORK TIMES"


Uma recente pesquisa, publicada na revista "Science", afirma que a causa de extinção em massa há 200 milhões de anos pode ter sido o lançamento na atmosfera de pelo menos 12 mil gigatoneladas de metano proveniente do leito oceânico.
A catástrofe que se abateu sobre a Terra, no final do período Triássico, é muitas vezes atribuída à atividade vulcânica intensa, que teria exterminado a metade da vida marinha terrestre.
Mas o pesquisador Micha Ruhl, da Universidade de Copenhagen (Dinamarca) e principal autor do estudo, diz que a atividade vulcânica ocorreu por mais de 600 mil anos no final do Triássico, enquanto a extinção durou um período mais curto, entre 10 mil a 20 mil anos.
Ruhl e colegas estudaram isótopos de carbono de sedimentos do período e descobriram que a extinção em massa coincidiu com a grande liberação de metano para a atmosfera, e os vulcões tiveram participação nesse processo.
"Houve uma liberação de CO2 de erupções vulcânicas que aumentou a temperatura do globo e também dos oceanos", conta. "O metano é estável apenas sob certas temperaturas. Se ocorrer um aquecimento, ele é liberado."
O estudo pode ser o prenúncio dos efeitos da mudança climática na Terra, argumenta Ruhl, que diz que o aumento do dióxido de carbono na atmosfera proveniente do uso de combustíveis fósseis pode aquecer o planeta o bastante para liberar metano do leito dos oceanos.
"O metano é um gás de efeito estufa bem mais forte do que o CO2, por isso há a possibilidade dessa liberação resultar em um aumento grande da temperatura e mudança climática", diz.




Save the Planet - As vacas e a poluição  

fonte:http://www.akatumirim.org.br/http://www.akatumirim.org.br/