segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Que árvore? Na foto já foi cortada!


PARQUE NOVO MUNDO 31/07/2011 19h13

Raízes das árvores danificam as calçadas

Sem espaço no passeio, moradores se arriscam caminhando pela rua em meio aos veículos. Especialista afirma que solução seria readequar o bairro com uma nova arborização


http://www.diariosp.com.br/index.php?id=/bairro_a_bairro/zona_norte/materia.php&cd_matia=116710

foto: Camila Ribeiro/Univ. Cruzeiro do Sul
Na Avenida José Maria Fernandes, os pedestres dividem espaço das calçadas com raízes de árvores




















Na Avenida José Maria Fernandes, Parque Novo Mundo, Zona Norte, os pedestres disputam o espaço da calçada com raízes de árvore que ocupam parte do passeio impedindo o trânsito dos moradores. Executar tarefas simples, como caminhar nos canteiros centrais da via, é um grande desafio. As extensões das árvores dificultam e até impedem a passagem em alguns pontos.

O porteiro Braz Didier, de 43 anos, decidiu não enfrentar as raízes e atravessou no meio da rua. "É errado, mas fazer o quê? Não temos outro jeito. Sou contra tirar as árvores, elas dão uma visual na rua, mas é preciso tomar alguma providência." 
Já a professora Isabela Camargo, de 32 anos, nem se arrisca. "Eu tenho medo de passar porque você precisa se equilibrar. Não tem segurança nenhuma aqui", desabafou.

Segundo o professor de projetos em urbanização e arquitetura da Universidade Cruzeiro do Sul, José Benedito Gianelli Filho, para entender o problema é preciso voltar no tempo em que os lotes eram vendidos na região.

"Os primeiros terrenos tinham mais de 50 metros de frente e 80 de fundo. Os donos construíam a casa no meio, deixavam os fundos para garagem e as laterais para plantar", explicou. 

Com o passar dos anos, novas famílias mudaram para a cidade e os lotes começaram a ser divididos em tamanhos menores para abrigar as construções. As garagens avançaram para o início das casas e as laterais com as árvores deram  lugar às calçadas.

"As árvores que sobreviveram às edificações podem cair porque não tem para onde crescer com as ruas, casas, redes de energia, telefone e hidraúlica ocupando o seu espaço. É inviável mantê-las. O ideal seria fazer um projeto de arborização implantando parques urbanos", opinou. 

Gianelli garantiu que as raízes podem interferir em pavimentações, imóveis com fundações rasas e tubulações, como de água e esgoto. "É raro acontecer casos de casas que cederam por conta desta influência, mas pode acontecer. Mas danos em calçadas e ruas não há como evitar. Não conseguimos controlar a força da natureza", completou. 

A Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme informou que agentes  acompanhados de um engenheiro agrônomo vão efetuar uma vistoria no local. O órgão ainda esclarece que a poda ou remoção de árvores na cidade é realizada apenas nos casos de ruína ou risco iminente de queda.

Reclamação e solicitação de remoção ou poda podem ser feitas no telefone 156, no site da Prefeitura (www.prefeitura.sp.gov.br) ou pessoalmente na praça de atendimento da subprefeitura, localizada na Rua General Mendes, 111, Vila Maria Alta.

Não basta remover a ocupação irregular! Precisamos criar um novo modelo de regularização fundiária sustentável: É possível a mediação de conflitos socioambientais e econômico


01/08/2011 - 09h26

Ex-favelados descartam lixo, TV e até sofá em córrego de SP

DE RIBEIRÃO PRETO

Depois da dramática reintegração de posse na área da favela da Família, no dia 5 de julho, em Ribeirão Preto (313 km de SP), que terminou com 11 feridos em ação da PM (Polícia Militar), a remoção das 238 famílias das favelas Zanetti, Brejo e Elisa começou pacífica na manhã deste sábado (30).



A diferença é que os moradores desses três núcleos, que ocupavam parte da área pública e outra particular, foram transferidos para apartamentos no conjunto habitacional Jardim Wilson Toni.
Já os expulsos da favela da Família invadiram irregularmente uma área particular do Jardim Aeroporto. Uma minoria estava na lista de espera para programas habitacionais e o grupo não era prioridade entre as remoções de favelas nos planos da Cohab-RP.
Cerca de 350 pessoas, em 35 caminhões e seis tratores, trabalharam na remoção nas três favelas, que são frequentemente alvos de enchentes.
A transferência das 238 famílias para o Wilson Toni deve se estender até a tarde deste domingo (31), segundo o secretário da Casa Civil de Ribeirão, Layr Luchesi Júnior.
Oito grupos que tentaram ocupar os núcleos após agosto de 2010, de acordo com a Secretaria da Assistência Social, não foram beneficiados.
Como a retirada também cumpria mandado judicial, a PM tem monitorado as atividades, mas só agirá em caso de conflito, segundo o comandante da operação, major Samuel Rebessi Penteado. 


07/07/2011 - 10h16

Expulsos de favela em Ribeirão Preto "garimpam" em busca de bens

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/940230-expulsos-de-favela-em-ribeirao-preto-garimpam-em-busca-de-bens.shtml

ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

Desde o final da tarde de terça-feira (5) e ontem, durante o dia todo, ex-moradores da favela da Família vasculharam os escombros deixados pelos tratores que derrubaram os barracos, após a ação da PM que esvaziou o local.
Reintegração de posse termina em confronto em Ribeirão
A área ocupada fica na região do Jardim Aeroporto. Cerca de 700 famílias que vivem no local foram informadas na semana passada sobre uma decisão judicial de reintegração de posse da área, que é particular. Houve confronto entre moradores e policiais durante a reintegração.

Silva Junior/Folhapress
Morador retorna à favela da Família para procurar bens que ficaram nos barracos derrubados na ação de terça-feira
Morador retorna à favela da Família para procurar bens que ficaram
 nos barracos derrubados na ação de terça
Entre pedaços de madeira, arame, ferro retorcido e pequenos montes de entulho incendiados os desabrigados procuravam recuperar bens, dinheiro, roupas e documentos.
O segurança Gilmar da Silva, 55, ficou durante a manhã de ontem separando e queimando tábuas do seu antigo barraco. Ele disse que é aposentado por motivos de saúde e que tentava encontrar algum bem que tivesse sobrado.
"Só posso lamentar. Meus documentos e tudo o que eu tinha está embaixo desse monte de madeira."
Questionado sobre o aviso prévio de que os moradores teriam de sair, Silva disse: "Na verdade, ficou uma confusão. Uns diziam que a gente ia ter de sair, depois outros falavam que não. No fim, ficou tudo em cima da hora".
A desempregada Ana Maria Rodrigues de Moura, 50, afirmou que foi 'arrancada' por um policial da casa onde morava com o marido e dois filhos.
"Eu não tive tempo de fazer nada, nem de voltar para pegar a minha bolsa com os documentos." Ela contou ter retornado ao local anteontem e conseguido recuperá-los. "Mas as coisas do meu marido não consegui achar."
O cenário de destruição também foi visitado por moradores de favelas próximas, que estavam em busca de algo que pudesse ser reaproveitado.
Silva Junior-5.jul.2011/Folhapress
Moradores e Polícia Militar entram em confronto durante reintegração de posse em Ribeirão Preto (SP)
Moradores e Polícia Militar entram em confronto durante reintegração
 de posse em Ribeirão Preto (SP)


05/07/2011 - 11h03

Reintegração de posse termina em confronto em Ribeirão Preto

ANA SOUSA
DE RIBEIRÃO PRETO

A reintegração de posse de uma área ocupada por uma favela em Ribeirão Preto (313 km de SP), na manhã desta terça-feira, foi marcada por confronto entre moradores e policiais. Dois advogados da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Ribeirão afirmam que foram atingidos por balas de borracha disparadas pela Polícia Militar durante a desocupação.
A área ocupada, conhecida como favela da Família, fica na região do Jardim Aeroporto. Cerca de 700 famílias que vivem no local foram informadas na semana passada sobre a decisão judicial de reintegração de posse da área, que é particular.
Silva Junior/Folhapress
Moradores e Polícia Militar entram em confronto durante reintegração de posse em Ribeirão Preto (SP)


Moradores e Polícia Militar entram em confronto durante reintegração de posse em Ribeirão Preto (SP)
Na manhã de hoje, por volta das 6h, oficiais de Justiça acompanhados de Policiais Militares foram ao local para cumprir a decisão. Os moradores fizeram uma barricada com fogo na entrada da favela.
Após negociações, a PM invadiu o local com apoio da cavalaria e do Batalhão de Choque, por volta das 8h45. Houve disparo de balas de borracha e uso de bombas de efeito moral.
Os advogados Vanderley Caixe e Paulo Merli, que estavam no local para tentar intermediar uma saída pacífica para o caso, afirmam que foram atingidos por balas de borracha.
O tenente da PM Antonio Rivoiro nega que tenha havido abusos por parte dos policiais. Ele disse que o uso de balas de borracha e de bombas de efeito moral foi necessário porque os moradores atearam fogo em barracos, o que colocou pessoas em risco.
Rivoiro afirmou que, caso haja queixa de abusos, as denúncias serão investigadas pela PM.
Após a ação da PM, a favela foi cercada e os barracos começaram a ser demolidos. Os moradores afirmam não ter para onde ir. O cerco policial ao local permanecia até por volta das 10h30. 


Concurso Renova SP prorroga prazo para inscrições até dia 15/8/2011





Com 360 cadastros, Prefeitura prorroga prazo para inscrições no concurso Renova SP até dia 15/8

autoria: Por Cristiana Vieira


Lançado no começo do mês de junho, o Concurso Renova SP recebeu até a última sexta-feira (29) 360 inscrições de arquitetos interessados em participar da seleção. Diante do interesse e da complexidade dos projetos, a Secretaria Municipal de Habitação decidiu prorrogar o prazo de inscrição e envio dos projetos do concurso nacional de arquitetura e urbanismo. Agora, as propostas podem ser enviadas também entre os dias 4 e 15 de agosto. O julgamento será realizado de 24 a 28 de agosto, e o resultado, divulgado no dia 29.

Coordenado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB Nacional), o concurso visa motivar a contratação de projetos de urbanismo, tendo em vista a eliminação de áreas de risco, a implantação de infraestrutura urbana, drenagem, construção de espaços públicos e de novas unidades habitacionais, impulsionando esses locais a se transformarem em novos bairros da cidade.
















Serão 22 Perímetros de Ação Integrada (PAIs) divididos a partir de sub-bacias com base no Plano Municipal de Habitação e no Plano Municipal de Saneamento Básico. O site www.habisp.inf.br disponibiliza fotos aéreas de todos os PAIs que foram capturadas em três etapas. Elas estão disponíveis para todos que os participantes possam entender a topografia do local e usá-las em perspectivas e fotomontagens.

Uma das áreas que mais despertou o interesse dos profissionais é a Aricanduva 5. Ali, serão urbanizados cinco loteamentos e 16 assentamentos, totalizando 10.528 moradias. O projeto vencedor terá de eliminar as áreas de risco, preservar os cursos d’água e criar espaços de convivência e lazer para a população.

Os 22 projetos vencedores repartirão uma verba de R$ 58 milhões. As obras vão transformar a vida de 73.136 moradores de 209 favelas e loteamentos irregulares da capital. É o maior volume de obras (55.642.278 m²) já elaborado para a cidade de São Paulo em um concurso voltado à urbanização de áreas precárias.

As inscrições são totalmente online (www.habisp.inf.br), com acesso ao cronograma, informes e fórum de perguntas e respostas.


Filtro solar à base de frutas e verduras


30/07/2011 - 22h01

Empresa fabrica filtro solar à base de frutas e verduras; veja



DA EFE

Seguindo a força da corrente ecológica no mundo todo, cresce no mercado a oferta de filtros solares feitos à base de frutas e verduras, como alternativa aos bronzeadores convencionais elaborados a partir de substâncias químicas.
De acordo com Hervé Cuitard, responsável pela organização Ecopasión, os agentes químicos dos protetores convencionais deixam resíduos no corpo das pessoas e sujam o mar, o que pode afetar a fauna marinha. O especialista criou uma empresa é especializada na venda destes produtos ecológicos pela internet.
Segundo ele, a eficácia dos cremes solares ecológicos está assegurada pelo uso de óleos vegetais cuja função é bloquear os raios do sol e atuar como uma espécie de tela que provoca "sombra" sobre a pele.