sábado, 18 de fevereiro de 2012

Bicicleta coletiva ou policicleta?


Bicycle School Bus leva crianças para a escola

Maneira mais sustentável e saudável de transporte

Por Gisele Eberspacher às 10h52 de 14/02/2012
Um novo modelo de transporte é adotado na Holanda para levar crianças pequenas para a escola: o Bicycle School Bus. O veículo é uma espécie de bicicleta coletiva, que pode transportar até 10 crianças entre 4 e 12 anos de idade.
A adoção do novo modelo pretende incentivar as crianças a usar a bicicleta como meio de transporte, além de fazer com que pratiquem exercícios físicos.
Modelo da bicicleta ainda tem espaço para adulto.

O modelo é equipado com um motor elétrico, para ajudar em subidas mais íngremes, e um sistema de som, para deixar a garotada animada. Ainda, o modelo dispõe de um toldo, para proteger os passageiros em dias de chuva.
A notícia é da Yes Magazine. O modelo da bicicleta foi desenvolvido pela Tolkamp Metaalspecials e pode ser comprada na De Café Racer, por 15 mil dólares (cerca de 25 mil reais).

Hotel na China é construção arborizada



Hotel com oito prédios tem árvores e vegetações em todos os apartamentos




Por Gisele Eberspacher às 10h44 de 16/02/2012




O hotel Sanya Block 5, na China, é um hotel que mostra como é possível ser um pouco mais sustentável sem se esforçar muito. A construção consiste em quatro blocos de prédios espelhados, sendo no total oito construções. Toda a parte externa é pensada para abrigar árvores e outras vegetações, dando mais conforto acústico e térmico para os apartamentos.
Além disso, as varandas em que ficam as plantas funcionam como uma extensão dos apartamentos, permitindo que os hóspedes também utilizem o local. Além disso, a água utilizada para regar as plantas é reaproveitada de vários setores do hotel.
O espaço mostra como é possível fazer grandes empreendimentos para cidades e permitir o crescimento de plantas locais, ajudando a manter a biodiversidade do local.

4 construções com contêiners marítimos



Reaproveitar a estrutura deixa obra mais limpa e rápida, além de ser uma alternativa para uso de contêiners aposentados


Por Gisele Eberspacher às 10h21 de 09/02/2012

Depois de um tempo de uso (entre 7 e 10 anos), contêiners usados para transportes marítimos precisam ser aposentados. Começou a surgir então uma preocupação em reutilizar o material nobre para outro fim. Com o tempo, diversos arquitetos em vários lugares do mundo criaram projetos de residências e outras construções com o material.
Além de uma obra mais limpa e rápida, já que evita a utilização de tijolos e cimento, o modelo oferece para os moradores conforto térmico e acústico.
Veja quatro projetos com contêiners em diversos locais do mundo:
O arquiteto francês Patrick Partouche criou uma residência com oito contêiners. A casa tem 208 metros quadrados de área construída e foi feita em três dias.
Veja mais imagens do projeto aqui e mais do trabalho de Patrick aqui.
Já o estúdio de arquitetura Poteet Architects, do Texas, tinha como pedido fazer uma casa de hóspedes para uma casa. A opção foi usar apenas um contêiner, o modelo pode ser usado como a residência de pessoas que moram sozinhas ou casais. Além da reutilização do material, foi feito também um telhado verde, deixando a construção ainda mais sustentável.
Veja outros trabalhos da Peteet Architects aqui.
A “12 Conteiner House”, como foi chamada, é uma casa que utiliza 12 contêiners em sua construção. Maior que as casas anteriores, cada um dos contêiners funciona como um cômodo da residência, que tem dois andares. O estúdio responsável é o Architecture and Hygiene.
Na cidade de Diemen, perto de Amsterdam, na Holanda, foi construído um prédio de contêiners para 250 alunos. A construção for feita em cinco meses apenas. O prédio conta ainda com um jardim central para encontro dos alunos e espaços para estacionar bicicletas. O projeto é da TempoHousing.

5 dicas para ter um Carnaval mais sustentável


5 dicas para ter um Carnaval mais sustentável

Cuidados podem deixar o impacto menor durante celebrações do Carnaval


Por Gisele Eberspacher às 14h23 de 13/02/2012

Quer aproveitar a festa mas não quer prejudicar o meio ambiente? Veja as dicas abaixo:
1. Antes de comprar qualquer fantasia, veja no seu armário peças que podem ser usadas de uma maneira diferente. Vale usar uma saia colorida com uma blusa de outra cor. Lenços podem ser usados como bandanas ou laços para prender o cabelo. Vale a criatividade.
2. Faça máscaras usando jornais ou revistas antigos. Basta pegar um molde e cortar o papel (você pode colar várias camadas para deixar mais resistente). Depois, colocar uma fita para prender e decorar com aquilo que você tiver em casa (pode ser papel colorido, lápis de cor, tinta, giz de cera…). Aqui você pode ver como fazer uma máscara com uma caixinha de leite.
3. Cuide com o excesso de materiais descartados. Não desperdice copos ou pratinhos descartáveis enquanto pula o Carnaval. Pense em usar louças que não quebrem (como as de metal ou plástico não descartável), ou opte por descartáveis biodegradáveis (veja mais sobre eles aqui).

4. Cuidado com o seu lixo. É importante não largar ele em qualquer lugar da rua, causando poluição e podendo ainda machucar alguém, principalmente com latinhas ou vidro. Por isso, procure jogar em latas de lixo.

5. Se for viajar, tente ir com a lotação máxima do carro e escolha destinos próximos, diminuindo a pegada ecológica dos viajantes.

O Brasil está em 30º...


Os 10 países mais verdes do mundo em 2012

http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/os-10-paises-mais-verdes-do-mundo-em-2012/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+recriarcomvoce+%28Blog+Recriar+com+Voc%C3%AA%29

O ranking de desempenho ambiental realizado pelas Universidades americanas de Columbia e Yale, o Environmental Performance Index (EPI) classificou 132 países utilizando 22 indicadores distribuídos por 10 categorias: critérios de saúde ambiental; poluição do ar; recursos de água; biodiversidade e habitat; recursos naturais; florestas; alterações climáticas, entre outros.
Estes são os 10 países mais verdes do mundo em 2012.


1 – SUÍÇA
População: 7,825,243
Área: 41,271 km²
PIB per capita: $ 37,441
O empenho em reduzir progressivamente o uso de combustíveis fósseis e nuclear, por meio de uma política nacional sólida, coloca a Suíça na liderança do ranking de Yale. Recordista mundial em usinas geotérmicas, cuja energia é quase totalmente vertida para aquecer casas, escritórios, hotéis e estufas durante os meses de inverno, o país se destaca nos quesitos emissão de dióxido de carbono, qualidade do ar e políticas ambientais.
Há 20 anos, a Suíça foi um dos primeiros países da Europa a exigir o uso de catalisador e o controle do gás de escapamento dos carros. Também vale menção a invejável pontuação (98,1) no quesito conservação da biodiversidade e proteção de habitats naturais. Em geral, os suíços são adeptos fervorosos da mobilidade sustentável, principalmente da bicicleta. Ao menos 10 ciclovias nacionais cortam o país de ponta a ponta. Lá, taxas para serviços de água e gestão de resíduos, bem como impostos ambientais que promovam a responsabilidade social são comuns.


2 – LETÔNIA
População: 2,242,916
Área: 64,385 km²
PIB per capita: $12,938
Um lugar de beleza natural quase intocada pela civilização. A frase um tanto quando piegas se aplica bem à paisagem letã. Muitos turistas e especialistas em meio ambiente costumam dizer que o país inteiro é um parque natural enorme. A vitalidade de seus ecossistemas e a proteção às florestas, que ocupam 44% do território, lhe rendem pontuações altas no EPI.
Mesmo as áreas dedicadas ao cultivo agrícola e à criação de gado são cuidadosamente delimitadas e tendem a seguir as práticas mais sustentáveis. Dados oficiais indicam que o uso de pesticidas caiu 12 vezes desde 1990 e que, atualmente, pelo menos 200 fazendas adotam práticas ecológicas, que dispensam agrotóxicos e outros produtos químicos industrializados, usando apenas compostos naturais. A redução de emissões é uma meta importante para o país, que desde 1990 reduziu a poluição por fontes fixas (fábricas, casas e caldeiras) em 46%.


3 – NORUEGA
População: 4,885,240
Área: 325,602 km²
PIB per capita: $46,926
Terceira colocada no ranking de países mais verdes, a Noruega pretende se tornar carbono neutra até 2030, ou seja, todas as suas emissões devem ser compensadas. Pelo menos 2/3 delas serão reduzidas com ações ambientais internas e para dar conta do restante as autoridades norueguesas financiarão projetos sustentáveis em países em desenvolvimento, como geração de bioenergia e proteção de florestas.
Uma meta ambiciosa para uma nação que é ao mesmo tempo progressista sobre as alterações climáticas – com impostos sobre combustíveis fósseis e uma matriz energética dominada pela hidroeletricidade – mas também emissora por causa de suas exportações volumosas de óleo e gás natural. Felizmente, o que não falta é potencial e tecnologia para cumprir o objetivo. Em 2009, a Noruega inaugurou a primeira estrada com rede integrada de postos de abastecimento a hidrogênio em todo o mundo. Na avaliação do EPI, o país leva nota máxima no quesito saúde ambiental e na conservação de suas reservas naturais.


4 – LUXEMBURGO
População: 505,831
Área: 2,592 km²
PIB per capita: $71,161
A presença deste pequeno país europeu no ranking das nações mais verdes justifica-se por seu empenho, mesmo em tempos de crise econômica, em garantir um crescimento “verde” e sustentável. Em 2009, Luxemburgo adotou programas de incentivo à população para compra de carros ecológicos e eletrodomésticos mais eficientes em energia.
Antes, entre 2001 e 2008, o país investiu mais de 70 milhões de euros na expansão do setor de energia solar fotovoltaica. Luxemburgo também leva pontuação máxima em saúde ambiental e proteção à biodiversidade e habitats naturais.


5 – COSTA RICA
População: 4,658,887
Área: 51,452 km²
PIB per capita: $10,258
Fortemente empenhado em seguir o exemplo dos seus antecessores na lista do EPI, o governo costa-riquenho estabeleceu a meta de tornar a região carbono neutra até 2021. Esse pequeno país da América Central sofreu com o desmatamento durante anos, mas agora um dos seus principais objetivos é reflorestar as regiões devastadas.
Nos últimos anos, mais de cinco milhões de árvores foram replantadas. Cerca de 50% da superfície total do país encontra-se coberta de bosques e selvas e 25% do território encontra-se protegido. Os investimentos em energias alternativas e índices inéditos de recuperação da mata nativa fazem da Costa Rica referência mundial. Com esse desempenho ambiental o país tem conseguido apoio internacional e financiamento para programas de Redd (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação).


6 – FRANÇA
População: 64,876,618
Área: 549,096 km²
PIB per capita: $29,647
No país de Sarkozy, a bandeira verde é hasteada principalmente por uma política agressiva de eficiência energética, que prevê a redução das emissões de gases efeito estufa em 20% até 2020 além da expansão da matriz de fontes renováveis para 25% no mesmo período. O que não será fácil, já que a França é um dos mais dependentes de energia nuclear do mundo. Cerca de 75% de toda eletricidade vem de usinas atômicas.
No EPI, a França apresentou bom desempenho em saúde ambiental, indicador que avalia a interação entre a natureza, a saúde humana e o desenvolvimento. Segundo um estudo do Proforest e do Imazon, a França também se destaca por ser um dos países que mais protegem suas florestas, com um programa forte de recuperação ambiental. Par se ter uma ideia, a área florestal total passou de 14,5 milhões de hectares em 1990 para 16 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 29% do território do país. O mais recente projeto verde francês de repercussão mundial é o programa de aluguel de carros elétricos Autolib, inaugurado no final de 2011 em Paris.


7 – ÁUSTRIA
População: 8,384,745
Área: 83,879 km²
PIB per capita: $35,266
Não é de se espantar a presença da Áustria entre os países mais verdes do mundo. Além de arquitetura, história e muita música, ela oferece à sua população e aos visitantes uma natureza incrível e, principalmente, bem conservada.
Atravessado pelo Rio Danúbio, este país montanhoso da Europa Central é destino recorrente dos amantes de esportes de inverno que têm nos Alpes seu ponto de encontro. Uma curiosidade: o país possui um programa que estimula a população a cultivar jardins com plantas e flores locais em suas casas.


8 – ITÁLIA
População: 60,483,521
Área: 300,906 km²
PIB per capita: $26,753
Em ritmo de preservação, a Itália tornou-se o primeiro país da Europa a banir as sacolas de polietileno. A proibição nacional começou a valer em janeiro de 2011. Desde então, as lojas italianas, que utilizavam 20 bilhões de sacolas por ano (o maior índice europeu), só podem oferecer sacos de papel, pano ou de materiais biodegradáveis.
Palco recente de uma tragédia com riscos ambientais graves (de um possível vazamento de óleo do Costa Concordia), a Itália ocupa o nono lugar do ranking EPI. Diante do naufrágio do cruzeiro em uma ilha paradisíaca de rico ecossistema, o governo italiano resolveu enrijecer as regras de navegação na costa e limitar a aproximação de grandes embarcações da costa.


9 – REINO UNIDO
População: 62,218,761
Área: 244,840 km²
PIB per capita: $32,187
Depois da Eco-92, no Rio de Janeiro, e da segunda Conferência Ministerial para a Proteção das Florestas na Europa, ocorrida em 1993, o governo adotou uma política para promover o uso sustentável das florestas com o objetivo de implementar o manejo sustentável e assegurar uma expansão constante da cobertura florestal.
Nos últimos anos, o Reino Unido vem oferecendo generosos incentivos para o desenvolvimento de tecnologias ambientais, que vão do tratamento de água à reciclagem, a fim de atender às rígidas metas nacionais e da União Europeia para redução de emissões. Entre o G8, o país é líder no combate às mudanças climáticas.


10 – SUÉCIA
População: 9,379,116
Área: 443,016 km²
PIB per capita: $33,686
O esforço em adotar fontes alternativas de energia é um dos pontos que garantiu a presença da Suécia entre os dez primeiros colocados do ranking. Há cidades, como Borás, que praticamente são livres de lixo porque reciclam a maior parte dos resíduos sólidos gerados pela população transformando-os em energia. A produção de bioenergia abastece casas, estabelecimentos comerciais e até mesmo frotas de ônibus, que integram o sistema de transporte público.
Mas essa geração limpa não nasceu de forma espontânea, ela foi implementada para atender uma rigorosa legislação que proíbe a existência de aterros sanitários nos países da União Europeia. A Suécia foi também um dos primeiros países onde as leis de conservação da floresta entraram em vigor, em 1886. Essas leis estipulavam que áreas desmatadas deveriam ser reflorestadas. Atualmente, a cobertura florestal corresponde a 69% do território do país.
No ranking o Brasil ficou no 30º, graças à biodiversidade e o investimento em energia renovável, abaixo da Colômbia, Eslovênia e Taiwan.
http://planetasustentavel.abril.com.br

Reforma com a sustentabilidade


Postos de salvamentos de Copacabana e e
Ipanema serão reinaugurados neste sábado

Obras de reestruturação custaram mais de R$ 1 milhão
Do R7 | 17/02/2012 às 12h38

Serão reinaugurados, no próximo sábado (18), os postos 9, em Ipanema, e 5 em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Eles passaram por obras de modernização e reestruturação durante cinco meses em um investimento de R$ 1.060.000. As grades de ferro foram substituídas por painéis de vidro e alumínio. Foram construídos mais dois sanitários femininos e um masculino, três mictórios, boxes para banhos, duchas abertas com visibilidade para a praia, instalação de material antiderrapante nos banheiros e fraldário com ducha higiênica. 

De acordo com o vice-presidente da Orla Rio, João Marcello, o objetivo é oferecer mais rapidez no serviço à população.  

- Aumentamos a área de infraestrutura do posto para podermos atender mais usuários ao mesmo tempo, diminuindo o tempo de espera. 

Novos armários foram instalados para guardar volumes e equipamentos de esporte e de praia. Os acessos estão mais amplos para facilitar a circulação de portadores de necessidades especiais. 

A preocupação com a sustentabilidade também foi pensada durante a reforma, que incluiu a instalação de placas solares para gerar energia para iluminação interna, dutos que permitem o reaproveitamento da água do banho para uso nos vasos sanitários e os decks. 

Outra ação importante em prol do meio ambiente foi a instalação de madeiras plásticas obtida da reciclagem de garrafas pet nos decks, assim como já acontece nos novos quiosques da orla de Copacabana. Ao todo, o investimento para a reforma dos 27 postos de salvamento será de R$ 6 milhões.