sábado, 30 de abril de 2011

LimpaBrasil, movimento irmão do Limpar Portugal, quer reunir um milhão de voluntários e limpar sete megacidades

LimpaBrasil, movimento irmão do Limpar Portugal, quer reunir um milhão de voluntários e limpar sete megacidades

 
 

Nota: http://www.limpabrasil.com/site/


Participe. Seja voluntário: http://www.limpabrasil.com/mapa/user/register




LimpaBrasil, movimento irmão do Limpar Portugal, quer reunir um milhão de voluntários e limpar sete megacidades

Publicado em 28 de April de 2011.



O movimento LimpaBrasil, irmão do Limpar Portugal, quer colocar um milhão de voluntários a limpar sete cidades brasileiras: Rio de Janeiro, Brasília, Campinas, Guarulhos, Goiânia, São Paulo e Belo Horizonte.



Ao contrário de Portugal, o LimpaBrasil vai utilizar várias datas para limpar as ruas e florestas brasileiras: entre início de Junho em Brasília e Rio de Janeiro, passando pelo mês de Agosto em Guarulhos, Goiânia e São Paulo, e Setembro, em Campinas. Ainda não há uma data marcada para a realização do LimpaBrasil em Belo Horizonte.



O objectivo do LimpaBrasil é o mesmo do Limpar Portugal: mobilizar e despertar a sociedade local – neste caso a brasileira – para os problemas relacionados com a colocação indevida de lixo. A campanha incentivará também a mudança de atitude das pessoas em relação aos resíduos sólidos, no sentido de estimular a preservação do meio ambiente e alertar para a gravidade do costume de atirar fora o lixo.



Siga o movimento no Twitter.



A organização do LimpaBrasil pertence à Atitude Brasil, empresa de comunicação social, cultural e ambiental. Tal como em Portugal, o mapeamento dos pontos de descarga ilegal de lixo será feito com a ajuda dos voluntários, para possibilitar um planeamento estratégico da recolha de grandes quantidades de resíduos no dia da acção.



“A proposta deste projecto não é apenas limpar as cidades, mas consciencializar a população para os problemas de atirar lixo fora do lixo e incentivar a mudança de atitudes. Trata-se de um projecto de educação, valorização da cidadania e respeito ao próximo”, afirmou Marta Rocha, directora executiva da Atitude Brasil.



Torne-se fã do LimpaBrasil no Facebook.



A população poderá enviar fotos e mapear os pontos de acumulação de lixo através do site www.limpabrasil.com. Os dados serão consolidados através de uma ferramenta de código aberto desenvolvida na Estónia e melhorada no Brasil para atender as necessidades locais.



Idealizado pelo ambientalista Rainer Nõlvak, o movimento – que tem o slogan de Let´s do it! – surgiu na Estónia, em 2008, e envolveu 50 mil voluntários, que retiraram 10 mil toneladas de lixo das praças, ruas e florestas do País. Isto em apenas cinco horas.



Em Portugal, já todos conhecemos o movimento Limpar Portugal, que no ano passado conseguiu reunir 100 mil pessoas para recolher 50 mil toneladas de lixo. Este ano, com menos projecção mediática, o Limpar Portugal recolheu “apenas” 1500 toneladas de lixo.



O projecto conta com a parceria da Unesco e já se realizou em 20 países, caminhando agora para cidades como Nova Iorque ou a Cidade do México. No Brasil, e durante os próximos dez anos, haverá limpezas bienais.



http://www.greensavers.pt/2011/04/28/limpabrasil-movimento-irmao-do-limpar-portugal-quer-reunir-um-milhao-de-voluntarios-e-limpar-sete-megacidades/



Como participar:



Esta seção é voltada à inscrição de voluntários, seja pessoa física ou jurídica, para a próxima etapa do Limpa Brasil Let’s do it!.



A campanha Limpa Brasil Let’s do it! tem por princípio básico criar consciência ambiental para que o lixo indevidamente descartado nas ruas das maiores cidades brasileiras seja removido e não volte a ser jogado no espaço público e na natureza. O primeiro passo é atingir o interesse das pessoas e organizações para que a realidade das cidades possa realmente ser mudada. Conquistá-las através de um objetivo comum – limpar as cidades e mudar a atitude da população – e agir coletivamente em nome do desenvolvimento sustentável e da preservação de nosso país.



Esta é a razão pela qual a Atitude Brasil, em parceira com a UNESCO, decidiu trazer para cá o programa Let’s do it!. O sucesso da Estônia está percorrendo o mundo: Portugal, Espanha, Índia, Lituânia, Eslovênia, etc.



Na primeira etapa, o projeto será realizado 7 das maiores cidades do Brasil (Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Goiânia, Guarulhos, Rio de Janeiro e São Paulo), a partir de junho de 2011. O critério para escolha das cidades foi definido por questões logísticas e de contingente populacional.





Faça parte dessa mudança! Cadastre os pontos de lixo da sua cidade e mãos à obra! O mundo ficou pequeno demais para tanto lixo!









http://www.limpabrasil.com/site/como-participar/



Limpar Portugal recolheu 1500 toneladas de lixo e já prepara mega edição para 2012


Publicado em 22 de March de 2011. Tags: amo portugal, limpar portugal, voluntariado





A segunda edição do Limpar Portugal recolheu 1500 toneladas de lixo, de acordo com a informação avançada pelo porta-voz da AMO Portugal (Associação Mãos à Obra) ao jornal Público.



No ano passado, recorde-se, o Limpar Portugal tinha recolhido 50 mil toneladas de lixo, beneficiando da ajuda dos cerca de 100 mil voluntários que responderam ao apelo da organização.



De acordo com a AMO Portugal, este ano aderiram à iniciativa cerca de nove mil voluntários.



A quantidade de resíduos já contabilizada – plástico, vidro, lixo orgânico, madeiras, pneus, garrafas, colchões ou sofás – foi recolhida, sobretudo, na mata do Bom Jesus, em Braga, e em lixeiras de Oliveira de Azeméis e Oliveira do Barro.



“Este ano não tivemos muitas situações de limpeza, mas sobretudo acções de sensibilização”, adiantou Carlos Evaristo.



Ainda na sexta-feira, os organizadores do Limpar Portugal afirmaram que o próximo grande objectivo passa por associar a iniciativa ao Let’s do it world!, um projecto que pretende limpar o Planeta e que se realiza em 2012.



Já aderiram ao Let’s do it world! a Letónia, Lituânia, Roménia, Eslovénia, Portugal, Ucrânia e Holanda, sendo certo que outros países vão juntar-se à iniciativa nos próximos meses.



O objectivo é colocar milhares de voluntários a recolher lixo, em vários países, a partir de 24 de Março. “Pretende-se uma acção concertada a nível mundial, mas são coordenações nacionais independentes”, explicou Carlos Evaristo à Lusa.







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Campanha Siga a Caçamba até o destino final!

Sobre economia e sustentabilidade

Sobre economia e sustentabilidade


Blog de luisnassif


fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/sobre-economia-e-sustentabilidade


Enviado por luisnassif, sex, 29/04/2011 - 13:39

Por Gustavo Belic Cherubine


Nassif, a gente tem que amarrar esse debate da qualificação com o da economia e sustentabilidade.



Olha só o debate Delfim/Ricúpero/Armínio no programa do André Trigueiro.



Desde a pré-escola até a universidade, passando pelo ensino técnico, pela educação de jovens e adultos e a qualificação profissional, precisaremos discutir como gerar uma economia com sustentabilidade ecológica, justiça social e democracia financeira.



Na verdade, somos todos analfabetos ecológicos. Criamos uma sociedade com esse tipo de cidadão, em qualquer lugar do Planeta Terra é assim.



Será necessário um tremendo esforço de educação ambiental e planetária.



Abraços, Gustavo Cherubine.







Especialistas falam da relação entre economia e sustentabilidade



Desafio! UnB abre inscrições para concurso internacional de arquitetura: Sustentabilidade e modelos alternativos de transporte, sem alterar o tombamento da obra.

UnB abre inscrições para concurso internacional de arquitetura


29/ Abril 2011




A área central de Brasília, chamada por Lucio Costa de “o coração da capital”, é tema de um concurso internacional de arquitetura promovido pela Universidade de Brasília e pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Voltada para estudantes universitários, a competição pretende coletar ideias de projetos arquitetônicos que considerem a sustentabilidade ambiental e acessibilidade.



O objetivo do concurso é estimular o debate entre os arquitetos sobre os projetos do futuro para Brasília. Uma espécie de “check-up urbanístico” que garanta à Rodoviária e aos setores vizinhos saúde para enfrentar os próximos 50 anos da cidade.



A cada dia, entre 600 e 800 mil pessoas circulam pelo terminal que separa as asas Sul e Norte. Maria Rosa Abreu, coordenadora do projeto Cidade Verde, do Decanato de Extensão (DEX), e uma das idealizadoras do concurso, destaca que, apesar do intenso movimento, o trânsito de pedestres é pouco favorecido nesses setores. “A Rodoviária não conta com calçamento adequado nem arborização”, observa. “E as pessoas com deficiência são as mais prejudicadas”, completa Maria Rosa, que é professora da Faculdade de Educação.



Segundo ela, o local que abrigou a pedra fundamental de Brasília no fim da década de 1950 se distanciou de sua função original nas últimas décadas. “Lucio Costa queria a Rodoviária como um espaço de convivência dos cidadãos, mas hoje não há estrutura cultural, tecnológica e social para isso”. Os problemas na área central da cidade não param por aí. A poucos metros do terminal, o badalado Setor Comercial Sul (SCS) é um festival de infrações principalmente pelo excesso de veículos e a falta de vagas.



Na avaliação do coordenador Cultural do IAB, Thiago de Andrade, a degradação da área central de Brasília, especialmente o Setor Comercial Sul, tem como uma das causas a cultura do carro, que prevalece em Brasília. “É preciso rever todo o sistema de circulação, acessibilidade e de transporte público da área central”. Para o arquiteto, a sustentabilidade e modelos alternativos de transporte devem ser levados em conta para modificar a paisagem do lugar sem alterar o tombamento da obra, registrada como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1987.



Mais informações:



 
Fonte: www.unb.br



Seminário gratuito: Painel Energia Solar 2011




Painel Energia Solar 2011


Autoria e fonte: http://www.tecnologiademateriais.com.br/mt/2011/mala_painel_solar/energia_solar.html




No dia 24 de maio de 2011, em São Paulo - SP, será realizado o Painel Energia Solar, um seminário técnico para divulgar as novas tecnologias em materiais para o segmento de energia solar.



Nosso objetivo é apresentar as mais recentes e importantes soluções em plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) e processos para a fabricação de equipamentos voltados à geração de energia solar ou produtos com o uso desta energia.



O aproveitamento da energia gerada pelo sol, tanto como fonte de calor quanto de luz, é hoje uma das alternativas energéticas mais promissoras. Os constantes transtornos ambientais causados pelo uso de energias não renováveis, paralelamente ao esgotamento dessas fontes, desperta o interesse pela utilização de fontes alternativas de energia. A energia solar é uma opção de alternativas menos agressivas ao meio ambiente, sendo uma fonte energética renovável e limpa.



O Painel Energia Solar é gratuito, dirigido a público exclusivo de projetistas e fabricantes de peças para geradores de energia dos mais diversos portes e aplicações, responsáveis técnicos e de planejamento de empresas geradoras de energia, representantes de Governos da América do Sul, provedores de soluções e tecnologias, investidores e órgãos de financiamento, pesquisadores e universidades.





Faça sua inscrição GRATUITA para o evento deste ano:

A Barracão Cultural apresenta teatro nos parques: Começa hoje no Parque Chico Mendes.

O Tribunal de Salomão e o julgamento das meias-verdades inteiras







Dramaturgia: Paulo Rogério Lopes

Direção: Cuca Bolaffi

Elenco: Eloisa Elena, Claudio Queiroz, Thiago Andreuccetti, Maurício Mateus e Alexandre Maldonado

Canções, Produção e Direção Musical: Dr. Morris

Concepção de Cenário e Figurino: Marco Lima

Iluminação: Marisa Bentivegna

Idealização e Realização: Barracão Cultural.

Patrocínio: Correios, Ministério da Cultura e Racional Engenharia.

www.correios.com.br - www.racional.com – www.cultura.gov.br











Agenda de apresentações:





Parque Chico Mendes


30 de abril 15 h.





Parque Raposo Tavares

01 de maio 15 h.



Parque Nabuco

07 de maio 16 h.



Parque do Carmo

08 de maio 15 h.



Parque da Água Branca

dias 13 e 14 de maio 20 h., 15

22 de maio 18 h.

28 de maio 15 e 20 h.

R. Ministro de Godoy, 310.



Parque da Aclimação

21 e 22 de maio 18 h.

R. Muniz de Souza 1119



Praça Buenos Aires

29 de maio 15 h.

Av. Angélica 1.500

* Em caso de chuva não haverá espetáculo.

* No Parque da Água Branca haverá espetáculo mesmo em dias de chuva.



PARA SABER MAIS: http://www.otribunaldesalomao.blogspot.com/


Fonte: http://barracaocultural.com.br/


 
A Barracão

Barracão, lá em Minas Gerais, é aquela casa pequena que fica nos fundos de uma casa. Aqui chamam edícula.

Quando nos mudamos para uma casa com um barracão e construímos lá nosso espaço de trabalho, batizamos assim nossa produtora.

Nós da Barracão Cultural fazemos arte e nos utilizamos da produção como forma de viabilizar projetos e desejos artísticos. Produzimos projetos em que acreditamos e que possam resultar em trabalhos de boa qualidade, que se comuniquem com públicos diversos.

Ao longo destes anos, trabalhamos com muitos parceiros, valorizando um ambiente onde cada pessoa tenha um espaço efetivo de criação e compartilhe do processo como um todo.



—X—



Criada e dirigida pela atriz Eloisa Elena e o músico Dr Morris em 2001, foi responsável pela realização de espetáculos teatrais, como A Mulher que Ri, Cacoete, Um Destino para Julieta e Romeu, Caixa Mágica e Convite para Jantar e projetos musicais, como o CD Urbanda, Um Sopro de Brasil e o recém-lançado CD “5″, do Dr Morris.



Racional Engenharia, Correios, Comgás, Petrobrás, SESC SP, TUSP, Instituto Alfa de Cultura, Projeto Memória Brasileira, FUNARTE, SESI e Porto Seguro, são algumas das empresas e instituições que patrocinam e apoiam nossos projetos.




sexta-feira, 29 de abril de 2011

Imposto para enfrentar as alterações climáticas: O caminho mais fácil...Quem paga?

Imposto para enfrentar as alterações climáticas



Fonte: http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=19060&sec=8
Texto Cristina Santos

Foto Lusa
28/04/2011
16:21



Uma campanha internacional defende a criação de um novo imposto para apoiar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Garantir a sustentabilidade ambiental é uma das metas

 
O G-20 (grupo que reúne as 19 economias mais fortes do mundo e a União Europeia) recebeu uma carta assinada por mais de mil economistas de 53 países, pedindo a criação de um imposto sobre as transacções financeiras para apoiar os Objectivos do Milénio. A campanha é denominada «The Robin Hood Tax» e é apoiada pela rede WWF. A organização que actua em defesa da natureza espera que a questão ganhe destaque durante as negociações internacionais sobre as alterações climáticas.







Segundo a WWF, os países em desenvolvimento precisam de 160 mil milhões de dólares anuais entre 2013 e 2017 para fazer face às alterações climáticas. Um valor que pode chegar aos 200 mil milhões até 2020 [recorda-se que um dólar corresponde a 0,68 euros]. «Para reduzir em pelo menos 50 por cento as emissões mundiais de gases de efeito estufa até 2050, o mundo precisará de investimentos maciços em acções e políticas apropriadas. Uma solução óptima para conseguir tamanha quantidade de recursos é a introdução de um imposto global sobre transacções financeiras», considera Carlos Rittl, coordenador do Programa de Alterações Climáticas e Energia, da rede.







O objectivo seria abranger todas as transacções que envolvem títulos e acções na bolsa, mas não afectar outras operações como os créditos pessoais. A WWF destaca o potencial do imposto na angariação de recursos. De acordo com o Instituto Austríaco de Pesquisa Económica, uma taxa de 0,1 por cento sobre operações financeiras poderia render entre 410 bilhões e 1,06 trilião de dólares por ano. Inglaterra, Brasil, Japão e México são alguns dos países com experiências de sucesso neste âmbito.







A sustentabilidade ambiental é um dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio para 2015. A campanha reconhece que o destino das pessoas e o do ambiente estão interligados. Os mais pobres são os que mais sofrem com os problemas do clima, por estarem muito dependentes da agricultura.

ECOBAGS? Acho que qualquer "sacola retornável" é eco!



Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=VNb6oFPIvxA&NR=1





Sacola plástica é o tipo mais sustentável, diz estudo




Autoria: Circe Bonatelli

Estudo feito no Reino Unido mostrou que outros tipos de sacola devem ser usadas mais vezes para causar menos danos



São Paulo - As sacolinhas plásticas de supermercado causam menos danos ambientais que outros modelos, quando a comparação leva em conta o uso da sacola uma única vez, defende um estudo da Agência Ambiental da Inglaterra. A pesquisa do órgão governamental inglês explica que sacolas de papel, plástico resistente (polipropileno) e algodão consomem mais matéria-prima e energia para sua fabricação. Por isso, teriam que ser reutilizadas 3, 11 ou 131 vezes, respectivamente, para causar menos danos ambientais que uma sacola plástica usada apenas uma vez.


O estudo divulgado em fevereiro no Reino Unido analisa, especificamente, o potencial de aquecimento global dos diferentes modelos de sacolas. Para isso, os pesquisadores Chris Edwards e Jonna Meyhoff Fry acompanharam o ciclo de vida (extração de matéria-prima, manufatura, distribuição, uso, reuso e descarte) de cada modelo. Em cada uma das etapas do ciclo de vida, foi contabilizada a quantidade de gases causadores do efeito estufa emitidos pelo consumo de energia na fabricação e no transporte das mercadorias, além dos desperdícios de materiais durante o processo.



A partir desse acompanhamento, os pesquisadores verificaram que, em seu ciclo de vida completo, uma sacola plástica comum emite 1,5 kg de gás carbônico e outros gases que contribuem para o aquecimento global. O dado já considera que 40% desse tipo de sacola são reutilizados com frequência pelos ingleses para acondicionar o lixo em casa. Já o ciclo de vida das outras sacolas têm um impacto bem maior: papel (5,53 kg), plástico resistente (21,5 kg) e algodão (271,5 kg). Isso é o que explica a necessidade de tantos reúsos para neutralizar a fabricação desses modelos, de acordo com a pesquisa.



Outro ponto importante foi a constatação de que, na Inglaterra, o uso de matérias-primas e a fabricação das sacolas concentram em média 70% dessas emissões de carbono. A partir desses dados, o estudo conclui ainda que sacolas que foram feitas para durar mais - como as de plástico mais resistente ou as de algodão - também exigem mais recursos para sua fabricação. Portanto, se não forem reutilizadas devidamente, o potencial de aquecimento global pode ser pior que o das sacolas plásticas.



Reações no Brasil



O presidente do Instituto Akatu de Consumo Consciente, Hélio Matar, afirmou que, apesar desses resultados, as sacolas plásticas não são a opção mais sustentável. Segundo ele, é preciso ponderar os dados da pesquisa. Ele lembrou que os estudos foram realizados na Inglaterra, onde a matriz energética baseada em combustíveis fósseis torna a atividade industrial - e a fabricação de qualquer tipo de sacola - muito mais poluente. "No Brasil, o resultado certamente seria diferente", disse, ao lembrar que o País tem uma matriz energética limpa, baseada em hidrelétricas.



Para Cláudio José Jorge, presidente da Fundação Verde (Funverde), a pesquisa também destoa da realidade no Brasil por outro motivo: a sacola de algodão costuma ser maior que a sacola plástica convencional e comporta praticamente o dobro de itens. "Uma sacola retornável substitui mais de uma sacolinha plástica e carrega mais itens no supermercado ou na feira. Isso ajuda a neutralizar o impacto da fabricação", defende.



Hélio Matar acrescentou que as sacolas plásticas também são responsáveis por outros danos ambientais não contabilizados pela pesquisa, cujo foco foi o aquecimento global. "O volume de sacolas descartadas no Brasil é gigante, em torno de 150 bilhões de unidades por ano", disse. Segundo Matar, isso cria problemas como entupimento de bueiros e enchentes nas cidades, além de sobrecarregar aterros sanitários. "Em um País com recursos financeiros limitados como o nosso, isso representa uma dificuldade a mais para a administração pública", afirmou.



Já Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, entidade ligada ao setor produtivo do plástico no Brasil e divulgador da pesquisa no País, tem opinião contrária. "Os questionamentos no Brasil não têm levado em conta as questões técnicas e ambientais. Se a sacola plástica teve o melhor desempenho na pesquisa, por que proibir o produto?", argumenta. Bahiense ainda sugere que, em vez de coibir as sacolas plásticas, como tem ocorrido em algumas cidades, é preciso conscientizar a população. Ele defende a necessidade de ensinar os cidadãos a diminuir o consumo de sacolas, reaproveitá-las ao máximo e encaminhá-las para reciclagem sempre que possível.





Sacolinha gratuita vai acabar em São Paulo





fonte: http://www.akatu.org.br/Temas/Residuos


autoria: por Equipe Akatu


28 abr 2011 Supermercados e governo do Estado fecham acordo para cobrança de 19 centavos por saquinho



A partir de outubro, consumidores do Estado de São Paulo terão que desembolsar R$ 0,19 por sacola plástica se quiserem embalar suas compras nesse material. Apesar de ser uma cobrança, é uma boa notícia, pois vai incentivar a redução do uso e descarte das sacolinhas. O consumidor tende a optar por sacolas de plástico retornáveis duráveis ou levar menos descartáveis – já que terá de pagar as que hoje são gratuitas.



O banimento da gratuidade, como já ocorre há anos na Europa, das sacolas plásticas descartáveis deve ser oficializado em maio entre o governo do Estado e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) . A partir da assinatura do plano, os estabelecimentos filiados à Apas terão até seis meses para se adaptarem.



A medida não possui força de lei. “Mas espera-se uma grande adesão já que grandes redes tais como Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart, apoiam a ação”, diz João Galassi, presidente da Apas.



Por se tratar de uma atitude voluntária de um setor específico, o acordo não abarca outros tipos de comércio, tais como lojas e pequenos estabelecimentos, que poderão continuar a oferecer a sacolinha plástica.



ECOFORMAÇÃO: 13 A 15 DE MAIO DE 2011

 ECOFORMAÇÃO



http://www.florestadosunicornios.com.br/


VIDEO CLIPES:




Módulo VII - Cultura de Paz, Comunicação Não-Violenta e Justiça Restaurativa
http://www.youtube.com/watch?v=vl3r6OzZZis



Módulo VI - Eco-Design, Bioarquitetura e o Saber-Fazer Humano.
http://www.youtube.com/watch?v=b4-BsAw7wsM


Módulo V - SócioEconomia Solidária e Empreendimentos do Futuro: Alianças e Cooperação
http://www.youtube.com/watch?v=2Y-BVyUQtXw


Módulo IV - Consumo Crítico e Solidário e Ecogastronomia
http://www.youtube.com/watch?v=QGrVaStf-nY


Módulo III - Cultura Colaborativas e Redes Sociais
http://www.youtube.com/watch?v=jxzh_anwXNM&feature=related

Módulo II - Um Novo Olhar sobre os Ecossistemas para o Ser Humano
http://www.youtube.com/watch?v=SPhV7YFJ6G8&feature=related


Módulo I - Evolução do Cosmos e Humana e Ecosofias
http://www.youtube.com/watch?v=vqVoYBDWotE&feature=related




DESIGN SUSTENTÁVEL NO BRASIL:

Ecovilas e comunidades alternativas, bioarquitetura, tecnologias limpas, consultoria

e empreendedorismo sustentável
 
 

Parque do Ibirapuera terá poste de LED até fim de maio!

Ibirapuera terá poste de LED até fim de maio



Parque ganhará luz similar à da Paulista

sexta-feira, 29 de abril de 2011


Autoria e fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2904201119.htm


DE SÃO PAULO



No fim de maio, quem for ao parque Ibirapuera (zona sul de SP) à noite -ele funciona das 5h à 0h- encontrará ruas mais iluminadas.

O parque vai ganhar uma luz parecida com a da avenida Paulista, com lâmpadas de vapor metálico e LED no lugar das atuais, de vapor de sódio ou mercúrio.

Além disso, algumas ruas internas que ficavam às escuras vão ganhar postes a mais, passando dos atuais 1.352 postes em 13 km para 1.649, ao longo de 16 km.

Toda a obra custou R$ 10,6 milhões e está sendo feita pelo Ilume (Departamento de Iluminação Pública da prefeitura) e pela Eletropaulo.

A obra, que começou em março do ano passado, quando a fiação começou a ser enterrada, precisa do arremate final para ser notada pelo público: a substituição propriamente dita de postes e luminárias, que deve ocorrer nos próximos 20 dias.

Aqueles espigões de 9 a 13 metros de altura serão trocados por postes de 5 m. Dessa forma, os novos postes ficam abaixo das copas das árvores, que vão fazer menos sombra e, ao mesmo tempo, serão menos prejudicadas com a luz artificial.

Os postes de 25 m, com quatro pétalas de lâmpadas no alto, que clareiam os jardins, serão mantidos, mas suas lâmpadas serão trocadas pelas de vapor metálico.

As lâmpadas de luz branca consomem 30% menos energia, têm vida útil mais longa e iluminam melhor, destacando mais as cores e o contorno dos objetos. Por outro lado, custam 50% a mais que as lâmpadas convencionais.

Além do Ibirapuera, a nova iluminação foi implantada também na Paulista, no túnel Ayrton Senna e em avenidas próximas ao Theatro Municipal. (CRISTINA MORENO DE CASTRO e ADRIANO BRITO)









Inacreditável: Brasil ainda planeja construir entre 4 e 6 novas usinas nucleares até 2030! A Eletronuclear deveria abrir uma filial em Fukushima!

Brasil planeja entre 4 e 6 novas usinas nucleares até 2030




Autoria: Júlia Dias Carneiro - BBC - 26/04/2011

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Brasil planeja entre 4 e 6 novas usinas nucleares até 2030. 26/04/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasil-planeja-novas-usinas-nucleares. Capturado em 29/04/2011.







Ouvidos moucos



A Eletronuclear, empresa ligada ao governo e responsável pela operação das usinas nucleares brasileiras, planeja construir de quatro a seis novos reatores para entrar em operação até 2030.



A meta faz parte do Plano Nacional de Energia, traçado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Ministério de Minas e Energia.



De acordo com Manuel Diaz Francisco, coordenador de Comunicação e Segurança da Eletronuclear, uma "pesquisa em todo o território nacional" já está em andamento para erguer as novas usinas, e os planos não serão afetados pelo recente acidente de Fukushima, no Japão.



"Fukushima apareceu e vai causar um impacto. Mas temos todas as indicações de que o programa nuclear vai em frente. No fim do ano passado, assinamos um contrato com a EPE e a Secretaria de Assuntos Estratégicos para pesquisa de todo o território nacional, e em breve teremos um menu de opções", afirma Francisco.





Goldemberg defende revisão do programa nuclear brasileiro


Consumo de energia no Brasil



De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética, o consumo de energia no Brasil vai crescer 3,7% ao ano até 2030. Hoje, a energia nuclear responde por 2,5% da energia elétrica no Brasil. Até 2030, a previsão é de que o percentual chegará a 5%.



O plano é construir duas usinas no Nordeste e duas no Sudeste, cada uma com capacidade instalada de mil megawatts cada (Angra 1 e 2, juntas, têm capacidade instalada de quase 2 mil MW). Conforme a demanda, outras duas do mesmo tamanho poderão ser construídas.



O cronograma prevê que a primeira usina entre em operação em 2019, no Nordeste, e a quarta em 2025, no Sudeste. Assim, a construção da primeira deve ser iniciada já no fim de 2012 ou no início de 2013, segundo Francisco.



"Por uma questão de responsabilidade socioeconômica, o Brasil precisa dar ao cidadão uma oferta maior de energia", diz o porta-voz da Eletronuclear.





Desativar uma usina nuclear é mais difícil do que se previa


Ele aponta que o consumo de energia per capita no país ainda é menor do que no Chile, na Argentina ou no México, e menos da metade do que na Espanha. Com um maior desenvolvimento do país, a tendência é que essa taxa aumente, afirma o porta-voz.



Urânio brasileiro



Francisco destaca ainda que o Brasil é hoje o 6º país que mais tem minério de urânio, apesar de só ter prospectado 30% de seu território.



"São poucos os países que têm o minério, têm toda a tecnologia de enriquecimento do urânio, têm usinas nucleares e sabem operá-las bem, sempre com segurança. Isso é estratégico para o Brasil, não podemos abrir mão disso", defende.



A Eletronuclear administra Angra 1 e 2 e está construindo Angra 3, todas no litoral do Estado do Rio de Janeiro.



Protestos contra a energia nuclear



O acidente em Fukushima reacendeu o debate sobre o uso da energia nuclear e motivou protestos no mundo todo, inclusive no Brasil.



Na segunda-feira, o Greenpeace fez uma manifestação contra a construção de Angra 3 em frente ao BNDES, no Rio, lançando sinalizadores para simular a contaminação por radiação. A ONG pede que a instituição suspenda o financiamento de R$ 6 bilhões para a construção da usina.



A energia nuclear também voltou ao debate no Congresso. No último dia 15, 13 deputados federais visitaram a central nuclear de Angra para verificar o nível de segurança das usinas.



Eles marcaram uma audiência pública em Brasília para discutir o plano de emergência e os custos da geração da energia nuclear em comparação a outras fontes.





Chernobyl 25 anos - Acidente é lembrado em meio a nova onda anti-nuclear

Aumenta incidência de raios nas grandes cidades...E nos parques?

Aumenta incidência de raios nas grandes cidades


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Aumenta incidência de raios nas grandes cidades. 28/04/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=aumenta-incidencia-raios-grandes-cidades. Capturado em 29/04/2011.


Com informações do INPE - 28/04/2011



O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou o novo ranking de incidência de raios nos municípios pertencentes aos estados cobertos pela Rede Brasileira de Detecção de Descargas Atmosféricas,



Os dados do biênio 2009-2010 reforçam a tendência revelada em levantamentos anteriores que indica que grandes centros urbanos tendem a intensificar a ocorrência de tempestades.



Raios urbanos



Para toda a área monitorada, que engloba os estados do Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste do país, a incidência de raios no último biênio se manteve estável em relação aos biênios anteriores, com variações inferiores a 5%.



Entretanto, considerando somente as cidades acima de 200 mil habitantes - que possuem maior urbanização - houve um aumento de 11% em relação à média dos dois últimos biênios.



"Tanto essas cidades têm mais tempestades quanto elas estão, também, cada vez mais intensas, e a urbanização pode ser apontada como uma das principais responsáveis", afirma Osmar Pinto Junior, coordenador do ELAT/INPE.



"A ocorrência de tempestades possui uma variação espacial muito grande e, por isso, municípios menores têm maior chance de apresentar altos valores de densidade", comenta. Em cidades grandes - com mais de 900 km2 - o máximo aumento registrado foi de 97%.



Já os municípios menores do que 100 km2 sofreram aumentos de densidade que chegaram a 320% no último biênio quando comparado com a média dos dois anos anteriores. Em São Paulo este aumento foi de 42%.



Ranking dos raios



Os resultados apontam que, em 2009-2010, entre os 10 com maior incidência estão municípios da região metropolitana de São Paulo e do sul do estado do Rio de Janeiro, com exceção de Belford Roxo.



"A presença das cidades do sul do Rio de Janeiro entre os dez municípios de maior incidência de raios se deve as características locais de relevo", diz o pesquisador.



Desta vez, a cidade de Porto Real (RJ) aparece em primeiro lugar no ranking geral, com uma densidade de 27 raios por quilômetro quadrado por ano, seguida por São Caetano do Sul (SP) com 23 raios por quilômetro quadrado por ano.



Modelo



O novo ranking é feito com base em dados corrigidos pelo modelo de eficiência da rede denominado MED4, recém desenvolvido pelo grupo, sendo este um dos modelos mais precisos existentes no mundo para correção de dados de redes de detecção.



O MED4 permite corrigir diariamente os dados da rede em função da intensidade das descargas que ocorrem numa determinada região.



O modelo é mais robusto que as versões anteriores utilizadas nos rankings de 2005-2006 e 2007-2008. "Os novos dados de densidade de raios são ainda mais confiáveis com o uso do modelo desenvolvido pelo ELAT", assegura Osmar Pinto Junior.



Os resultados encontrados podem contribuir diretamente com a prevenção e proteção, assim como gerar informações úteis para o setor elétrico e, conseqüentemente, para a sociedade.



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Convite do Mr. Spock: 50 anos da viagem do primeiro humano ao espaço. No Parque do Ibirapuera!

Planetários de São Paulo e a Escola Municipal de Astrofísica Professor Aristóteles Orsini em parceria com a Comunidade Russa e o Grupo Volga, apresentam



50 Anos do Primeiro Humano no Espaço





Abertura da nova sessão do Planetário: “VOLTA AO MUNDO DE GAGARIN”

Dia 30 às 19h, sábado

Nessa sessão de planetário os espectadores voltarão no tempo e acompanham Yuri Gagarin quando, pela primeira vez, o ser humano saiu do planeta Terra. Os pensamentos e a história do primeiro Cosmonauta estão relacionados através da cultura Russa e da mitologia eslovena antiga que via nos astros divindades como Dazhbog, o deus Sol entre outros. A viagem espacial que teve início há 50 anos ainda é questionada pela própria humanidade, mas a sessão nos aponta que essa odisséia é um grande aprendizado. A sessão será de 30 de abril a 28 de agosto.



Serviços:
 
Local: Planetário e Escola Municipal de Astrofísica Prof. Aristóteles Orsini
 
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, portão 10 (para pedestres) ou portão 3 para estacionamento, com uso de cartão zona azul - Parque do Ibirapuera, São Paulo/ SP
 
 
Confirmar presença pelo telefone: 11- 5084-1704 ramal 22

Depois de 30 anos, centro de SP volta a ganhar população


Depois de 30 anos, centro de SP volta a ganhar população





Região fechou 2010 com 12 mil pessoas a mais, após 3 décadas de perdas; motivos incluem baixo preço de imóveis e transporte fácil

28 de abril de 2011
0h 00

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110428/not_imp711718,0.php

Autoria: Elvis Pereira e Tiago Dantas - O Estado de S.Paulo


JORNAL DA TARDE


A população do centro de São Paulo voltou a crescer. A região terminou o ano passado com 411 mil habitantes, 12 mil a mais em relação ao verificado em 2000, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Habitação. O resultado significa o fim da fuga de moradores da área, constatada nas últimas décadas.



"O número não é tão alto, mas é uma reversão satisfatória", afirmou o secretário de Habitação, Ricardo Pereira Leite. O estudo abrange as moradias em Bela Vista, Bom Retiro, Brás, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Santa Cecília e Sé. Esses bairros vinham perdendo moradores desde o século passado. "Primeiramente, houve uma saída de população de alta renda por volta da década de 50. E, depois, houve investimentos desastrosos do poder público, como a construção do Minhocão, na década de 70, que desvalorizou imóveis", diz o professor Eduardo Nobre, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).



O processo de degradação aprofundou-se e, em 1991, o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou queda de 14% no número de moradores nesses locais, em comparação com o registrado em 1980. De 1991 para 2000, o saldo de habitantes tornou a cair: 23%.



Neste ano, estatísticos da Companhia de Habitação de São Paulo (Cohab-SP) constataram a retomada do crescimento populacional ao analisar dados preliminares do último Censo divulgados pelo IBGE no ano passado. Quando abre a janela da sala do seu apartamento na Ladeira da Memória, por exemplo, o professor André Poiato, de 38 anos, vê uma vista de cartão-postal. "Meu apartamento tem visão para o Vale do Anhangabaú. Dá para ver o Viaduto do Chá. É bárbaro", descreve o professor.



Motivos. A reocupação da área central resulta de um conjunto de fatores, na avaliação do secretário de Habitação. Um deles seria o baixo preço de imóveis. "Quando houve a degradação, os imóveis perderam valor e passaram a ser mais atraentes", observou Leite.



Estudantes, recém-casados e famílias de classe média passaram a notar, ainda, a boa infraestrutura do centro, que reúne mais comércio, hospitais e opções de transporte, como o metrô. "Morar no centro significa ficar mais perto de tudo, em vez de atravessar toda a cidade", resumiu o economista Cícero Yagi, consultor do sindicato de habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP).



É o que considera o auxiliar administrativo Davi Lima, de 30 anos, que há um ano e meio decidiu mudar-se com a mulher e os dois filhos para perto do trabalho. Vive na Rua Brigadeiro Tobias, vizinho do Viaduto Santa Ifigênia. Aposentou a moto que usava diariamente para uma travessia de 40 km até Osasco e deixou o carro encostado na garagem. "Dá para fazer tudo a pé. É tudo muito perto. O carro fica para passear no fim de semana com a família", diz.



"Nós últimos 10 anos, teve início uma requalificação", continua Yagi. Ele citou as mudanças de departamentos do governo para a região, além do surgimento de novos prédios, incluindo retrofits (revitalização de fachada). Em três anos, o empresário Marcelo Lara Smith de Vasconcellos, de 28, viu a ocupação de oito prédios comerciais e residenciais na área saltar de cerca de 30% para 100%. E o preço do m² do prédio "retrofitado" subiu até três vezes.



"De 2000 para cá, percebe-se que o centro já não está mais tão abandonado", acrescentou o professor Eduardo Nobre, da USP. "E trazer essa população é positivo porque está revertendo um processo e fazendo o centro ter vida 24 horas, quebrando o estigma de um lugar perigoso à noite. Você começa a ter farmácia 24h, bares, restaurantes."

Lixo nuclear brasileiro pode ser “presente de grego” para as próximas gerações: Alguém duvida?

Lixo nuclear brasileiro pode ser “presente de grego” para as próximas gerações


 
Postado em 27/04/2011 ás 13h40




Os resíduos nucleares podem se tornar problemas para as próximas gerações, já que eles permanecem radioativos por 300 anos. (Imagem: AFP)


 
A produção energética brasileira permaneceu, por muitos anos, concentrada apenas em hidrelétricas. Hoje o governo possui planos em aproveitamento de energia solar, eólica e também nuclear. Esta última gera um questionamento crucial para o seu desenvolvimento: Qual será o destino dos resíduos radioativos resultantes dessa produção?



O lixo nuclear é divido em três tipos: baixa, média e alta radioatividade, cada um deles precisa de cuidados específicos e descarte adequado. Como o Brasil ainda estuda a destinação correta e criação de estruturas que possibilitem esse controle, os resíduos nucleares de baixa e média radioatividade permanecem em depósitos, enquanto os de alta radioatividade são acomodados em piscinas, dentro das duas usinas em funcionamento atualmente, Angra 1 e Angra 2.



O plano do governo é de que em 2015 a usina de Angra 3 esteja em funcionamento e que outras quatro estruturas como essa sejam construídas no nordeste e no sudeste, ao longo dos próximos anos.



A solução optada atualmente, pelo armazenamento do lixo em depósitos e piscinas, pode se tornar um problema para as próximas gerações, já que esses resíduos permanecem radioativos por 300 anos. “A Eletronuclear e a CNEN estão fazendo um projeto de depósito de resíduos de alta [radioatividade] no Brasil, mas ainda não é o definitivo. É um lugar onde os elementos combustíveis poderiam ficar por 200, 300 anos até que as novas gerações decidam o que querem fazer: tratá-los como rejeito ou reprocessar”, explicou Laércio Vinhas, diretor de Segurança da Comissão Nacional de Energia Nuclear, em declaração ao jornal O Estado de S. Paulo.



Qualquer que seja a opção atual ou futura, em relação aos depósitos ou ao reprocessamento, que consiste no ato de reaproveitar o combustível já usado anteriormente, inclui a necessidade de grandes estruturas capazes de armazenar o combustível até que ele seja resfriado e esteja pronto para o uso. Esse processo pode levar de cinco a oito anos. Durante esse tempo eles permanecem em piscinas. No Brasil, segundo Leonan dos Santos Guimarães, assessor da presidência da Eletronuclear, as instalações de Angra suportam a demanda de resíduos produzidos até o ano de 2020.



Por ser uma estrutura de produção energética considerada “recente” no Brasil, os resultados e eficiência dos depósitos e até mesmo as soluções planejadas para o manejo dos resíduos nucleares ainda são incertos. Segundo Ricardo Baitelo, engenheiro e coordenador de energia do Greenpeace, “Existem algumas soluções, só que não temos a garantia de que sejam suficientes a longo prazo”. Essa incerteza eleva ainda mais as dúvidas e receios dos brasileiros em relação à produção energética nuclear. Com informações do Estadão.



Redação CicloVivo



Chaminé Solar: O nome não combina...

Ar-condicionado natural


28/04/2011

Fonte: http://agencia.fapesp.br/13789
autoria:Por Mônica Pileggi



Agência FAPESP – Morar em um país como o Brasil, onde cada região possui um clima diferente, pode ser bom para uns e ruim para outros. Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sobre chaminés solares , no entanto, pode ajudar a refrescar quem vive em áreas mais quentes.






Uso de chaminé solar para estimular a ventilação em ambientes pode reduzir a conta de luz, proporcionar conforto térmico e contribuir para a preservação do meio ambiente, indica pesquisa feita na UFSCar (divulgação)





A chaminé solar desenvolvida pelo professor Maurício Roriz e seus orientandos Fernando Sá Cavalcante e Letícia de Oliveira Neves, do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da UFSCar, adota o mesmo princípio de um aquecedor solar de água e pode ser instalada para estimular a ventilação natural em residências ou escritórios.



“A chaminé funciona como um coletor solar: os raios solares atravessam um vidro e aquecem uma placa metálica preta, situada abaixo dele. Aquecida, a placa emite calor, mas em frequência diferente da que vem do sol e para a qual o vidro é opaco. Assim, o calor entra, mas não consegue sair”, disse Roriz à Agência FAPESP.



Nos coletores solares convencionais a água se aquece ao circular em tubos que passam sob a placa quente. “Na chaminé solar, em vez de água passa o ar”, disse.



Esse ar-condicionado natural se baseia no chamado “efeito chaminé”: no interior da estrutura, o ar aquecido se torna mais leve e tende a subir, aspirando o ar dos ambientes e substituindo-o pelo ar exterior, mais puro e geralmente mais confortável, particularmente nos climas típicos do Brasil.



“Trata-se, portanto, de um processo de ventilação provocado por diferenças de temperatura e de pressão, sendo muito eficiente para promover o conforto térmico nas horas quentes, mesmo em áreas urbanas densamente ocupadas, onde os obstáculos impedem o aproveitamento da ação direta do vento”, comentou Roriz.



Arquitetura bioclimática



Por uma conjugação de diversos fatores, as cidades se tornam cada vez menos confortáveis, provocando as chamadas ilhas urbanas de calor. “Além dos obstáculos à ventilação natural, as áreas com pavimentação impermeável crescem, invadindo os espaços onde havia parques, bosques e jardins, cuja vegetação contribuiria significativamente para amenizar o clima”, disse o pesquisador.



De modo geral, os edifícios também não são projetados e construídos de modo a favorecer os processos naturais de promoção do conforto térmico. O uso indiscriminado do vidro, sem o devido sombreamento, transforma a edificação em verdadeiro coletor solar.



“Tentando se proteger, o usuário fecha cortinas, interrompendo a ventilação natural e escurecendo o ambiente. Então, acende lâmpadas, que também geram calor, assim como os outros equipamentos elétricos que usamos em nossos escritórios e residências. Desse círculo vicioso resultam desconforto e desperdício de energia”, disse Roriz.



Segundo ele, existem diversas técnicas e estratégias, denominadas bioclimáticas, que poderiam contribuir para elevar a qualidade dos edifícios, mas que ainda são pouco conhecidas e aplicadas no Brasil. Essas técnicas têm como objetivo contribuir com a preservação do meio ambiente e a eficiência energética do ambiente construído, obtidas por meio do uso racional dos recursos naturais, além de proporcionar o conforto térmico aos ocupantes das edificações.



A chaminé solar é uma das técnicas da arquitetura bioclimática, assim como as coberturas "verdes" (uso de vegetação sobre as coberturas das edificações), a refrigeração evaporativa (sistema natural de resfriamento baseado na evaporação da água) e a inércia térmica do solo e dos sistemas construtivos (que guarda o calor nas horas quentes para combater o frio das madrugadas, ou vice-versa).



De acordo com Roriz, é possível construir edifícios confortáveis sem condicionador de ar, aproveitando a ventilação natural. “Os condicionadores convencionais de ar ressecam o ambiente e prejudicam o sistema respiratório humano, além de impactarem negativamente o meio ambiente. A chaminé solar proporciona ventilação, sem consumir eletricidade e sem agredir a natureza”, afirmou.



Como um dos resultados da pesquisa, o professor desenvolveu um software, chamado Chaminé, que calcula a ventilação provocada por diferentes situações de uma chaminé solar, contém dados climáticos de mais de 300 cidades de todo o país e pode ser baixado gratuitamente no endereço www.roriz.eng.br/download_6.html.



Parecer técnico imparcial: Contribuições para o Código Florestal da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileira de Ciências (ABC)

Contribuições para o Código Florestal

26/04/2011

Agência FAPESP – Cientistas ligados à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileira de Ciências (ABC) apresentaram na segunda-feira (25/4), em Brasília, o documento O Código Florestal e a Ciência – Contribuições para o Diálogo. A publicação reúne argumentos da comunidade científica para o aprimoramento do debate em torno do projeto de lei que propõe a alteração do Código Florestal.


Cientistas entregam a parlamentares e ministros contribuições para o debate em torno do projeto de lei que altera o Código (Wikimedia)





O documento será entregue a ministros, deputados e senadores, que se preparam para votar em breve o projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados e que institui mudanças significativas na principal lei de proteção às florestas brasileiras.



De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, o projeto que altera o Código Florestal (PL 1876/99 e outros) será incluído na pauta do plenário nos dias 3 e 4 de maio.



Segundo a SBPC e a ABC, o Brasil dispõe de milhares de doutores, detém o conhecimento na área de sensoriamento remoto e modelagem computacional, lidera o mundo no monitoramento das coberturas e usos do solo e tem excelência reconhecida nas pesquisas agropecuária e florestal.



“Isso faz da ciência uma peça fundamental no quebra-cabeça que precisa reunir técnicos, produtores rurais, ambientalistas, parlamentares e a sociedade civil nas discussões que nortearão o diálogo sobre o Código Florestal”, disse Helena Nader, presidente da SBPC.



O grupo de trabalho organizado pelas duas entidades científicas reuniu 12 pesquisadores nas áreas de agronomia, engenharia florestal, ciências da terra, hidrologia, meteorologia, biologia, ciências sociais, genética, biotecnologia, economia ambiental e direito.



Os especialistas avaliaram os mais importantes pontos propostos para a revisão do Código e fizeram análises específicas, mas sempre buscando conexões por meio da interdisciplinaridade. Nesse processo, apoiaram-se na literatura científica sobre o tema.



O grupo de trabalho também consultou outros especialistas de diversas instituições de pesquisa e ouviu gestores públicos e parlamentares para a coleta de opiniões que balizaram a formulação do texto a ser apresentado para a sociedade brasileira. O documento estará disponível nos sites da SBPC e da ABC.



Mobilização da comunidade científica



A revisão do Código Florestal brasileiro tem provocado sérias preocupações na comunidade científica e suscitado diversas manifestações. Com uma possível aprovação do relatório que propõe mudanças na legislação ambiental, o Brasil estaria “arriscado a sofrer seu mais grave retrocesso ambiental em meio século, com consequências críticas e irreversíveis que irão além das fronteiras do país”, segundo carta redigida por pesquisadores ligados ao Programa BIOTA-FAPESP e publicada em julho de 2010 na revista Science.



As novas regras, segundo eles, reduzirão a restauração obrigatória de vegetação nativa ilegalmente desmatada desde 1965. Com isso, “as emissões de dióxido de carbono poderão aumentar substancialmente” e, a partir de simples análises da relação espécies-área, é possível prever “a extinção de mais de 100 mil espécies, uma perda massiva que invalidará qualquer comprometimento com a conservação da biodiversidade”.



A comunidade científica, de acordo com o texto, foi “amplamente ignorada durante a elaboração” do relatório de revisão do Código Florestal. A mesma crítica foi apresentada em carta enviada pela SBPC e ABC, em junho de 2010, à Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro na Câmara dos Deputados.



Em agosto, o BIOTA-FAPESP realizou o evento "Impactos potenciais das alterações do Código Florestal Brasileiro na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos".



Pesquisadores reunidos avaliaram possíveis impactos que as alterações do Código Florestal terão sobre grupos taxonômicos específicos (vertebrados e alguns grupos de invertebrados), bem como em termos de formações (Mata Atlântica e Cerrado) e de serviços ecossistêmicos (como ciclos biogeoquímicos e manutenção de populações de polinizadores).







Lançamento de avaliação científica sobre o Código Florestal


25/04/2011

autoria e fonte: http://www.abc.org.br/article.php3?id_article=1140





Cientistas ligados à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileira de Ciências (ABC) apresentam nessa segunda feira (25/4), em Brasília, a íntegra do documento "O Código Florestal e a Ciência - Contribuições para o Diálogo".





A publicação assinada pelas duas principais representações científicas do país reúne os argumentos da comunidade cientifica para o aprimoramento do debate em torno do projeto de lei que propõe a alteração do Código Florestal. O lançamento foi às 14:00 horas, no hall do Hotel Comfort Suites, onde foi concedida uma coletiva para imprensa.





Após o lançamento, a publicação será entregue a ministros, deputados e senadores, que se preparam para votar em breve o projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados e que institui mudanças significativas na principal lei de proteção às florestas brasileiras.





Na opinião das entidades que formularam o documento, a ciência e a tecnologia podem trazer importantes contribuições para o debate, hoje restrito muito mais aos aspectos políticos do que técnicos. Segundo a SBPC e a ABC, o Brasil dispõe de milhares de doutores, detém conhecimento tecnológico na área de sensoriamento remoto e modelagem computacional, lidera o mundo no monitoramento das coberturas e usos do solo, além de ter reconhecida excelência na pesquisa agropecuária e florestal. "Isso faz da ciência uma peça fundamental no quebra-cabeças que precisa reunir técnicos, produtores rurais, ambientalistas, parlamentares e a sociedade civil nas discussões que nortearão o diálogo sobre o Código Florestal", disse a Acadêmica Helena Nader, presidente da SBPC.





O grupo de trabalho organizado pela SBPC e ABC reuniu doze dos mais importantes pesquisadores nas áreas de Agronomia, Engenharia Florestal, Ciências da Terra, Hidrologia, Meteorologia, Biologia, Ciências Sociais, Genética, Biotecnologia, Economia Ambiental, e Direito. Veja a lista completa dos participantes. Os especialistas avaliaram os mais importantes pontos propostos para a revisão do Código Florestal e fizeram análises específicas, mas sempre buscando conexões através da interdisciplinaridade que o tema requer. Neste processo se apoiaram em vasto manancial de literatura cientifica que trata do tema. O grupo de trabalho também consultou muitos outros especialistas de diversas instituições de pesquisa e ouviu gestores públicos e parlamentares para a coleta de opiniões que balizaram a formulação do texto a ser apresentado para a sociedade brasileira.


download do documento:  http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-547.pdf