segunda-feira, 11 de abril de 2011

CAIXA DE PANDORA DE FUKUSHIMA: DESASTRE AMBIENTAL NUCLEAR ATINGE O NÍVEL MÁXIMO. O QUE SERÁ DO JAPÃO DEPOIS DO "NÍVEL 7"?

http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-pacific-13045341



Japão eleva ao máximo grau de seriedade de acidente nuclear





Desastre de Fukushima torna-se equiparável ao de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986

11 de abril de 2011
20h 35

Autoria e fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,japao-eleva-ao-maximo-grau-de-seriedade-de-acidente-nuclear,704926,0.htm
Agência Estado


TÓQUIO - A Agência de Segurança Nuclear do Japão decidiu elevar o grau de seriedade do acidente nuclear na usina Daiichi, em Fukushima, de 5 para 7 - o maior nível na escala internacional -, de acordo com a rede de televisão NHK. As autoridades já haviam anunciado que estudavam a mudança.


Segundo a NHK, a decisão foi tomada pela Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão. No nível sete, o acidente nuclear japonês torna-se tão grave quanto o desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, considerado o pior acidente nuclear da história. Antes da nova classificação, ele era comparável ao acidente de Three Mile Island, que aconteceu nos EUA em 1979.



As autoridades da agência e da Comissão de Segurança Nuclear concederão uma entrevista coletiva na terça-feira para explicar a mudança no grau do acidente.



Os problemas na usina de Fukushima começaram logo após o terremoto e o tsunami subsequente de 11 de março. Os desastres provocaram problemas no sistema de refrigeração de alguns reatores, o que posteriormente gerou o vazamento de material radioativo na região. As informações são da Dow Jones.






Crise nuclear no Japão já é igual a de Tchernobil, diz emissora



11/04/2011 - 21h59




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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Autoria e fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mundo/901374-crise-nuclear-no-japao-ja-e-igual-a-de-tchernobil-diz-emissora.shtml
Atualizado às 23h08.




A Agência de Segurança Nuclear do Japão decidiu aumentar a gravidade da crise nuclear no país do nível 5 para o 7, o pior na escala internacional e de mesma intensidade do desastre nuclear de Tchernobil, na Ucrânia, em 1986, informa a emissora estatal japonesa NHK.



De acordo com a NHK o governo deve conceder uma entrevista coletiva na terça-feira detalhando os motivos da decisão. De acordo com o porta-voz do governo, Yukio Edano, a Agência de Segurança Nuclear e o ministro de Energia devem fazer um anúncio sobre o nível de gravidade da crise nas próximas horas.



No entanto, fontes da agência governamental adiantaram à NHK que a decisão foi tomada após a constatação de que quantidades consideráveis de substâncias radioativas têm vazado da usina nuclear de Fukushima, e que tais materiais colocam em risco a saúde humana e o meio ambiente num raio em torno do complexo maior do que se estimava.



Mais cedo, a agência Kyodo informou que a Agência de Segurança Nuclear do governo estima que a quantidade de material radioativo que vazou dos reatores de Fukushima chegou ao máximo de 10 mil terabequerels por hora em um determinado ponto por diversas horas, o que classificaria o incidente como um grande acidente, de acordo com a escala internacional de intensidade Ines.



A escala elaborada pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, ligada às Nações Unidas) classifica os acidentes nucleares e radiológicos de 1 a 7.



Marcelo Correa/Arte/Folhapress





O Japão já tinha classificado o acidente nos reatores operados pela Tokyo Electric Power Co (TEPCO), cujos engenheiros ainda tentam estabilizar a usina, como nível 5, o mesmo estabelecido no acidente de 1979 em Three Mile Island, nos EUA.


Em 11 de março, um terremoto de magnitude 9,0 seguido por um tsunami danificaram os reatores do complexo nuclear Fukushima Daiichi, que desde então tem sofrido com vazamentos radioativos.



Um porta-voz da Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão disse, nesta terça-feira, que a classificação do acidente em Fukushima permanecia no nível 5, e que ele não tinha conhecimento de elevação do nível.



TCHERNOBIL



O acidente da usina nuclear de Tchernobil, norte da Ucrânia, em 1986, é considerado o pior da história. A explosão foi de nível 7, o topo da classificação da Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiológicos.



A usina de Tchernobil, construída pela antiga União Soviética na década de 1970, explodiu durante um teste de segurança.



A explosão de um reator liberou uma grande quantidade de material radioativo no solo e na atmosfera. Ao menos 50 pessoas morreram imediatamente, e houve aproximadamente 4.000 casos de câncer provocados pela radiação.



As autoridades soviéticas tentaram "abafar" o estrago, o que aumentou a contaminação. O acidente fez com que o mundo passasse a questionar o uso da energia nuclear.









GAMBARE JAPÃO! DIA 17 DE ABRIL, ÀS 11H NO TEATRO GAZETA, EM SÃO PAULO






Após novo terremoto, Japão expande área de isolamento




Tremor de magnitude 6,6 sacudiu edifícios em Tóquio e deixou 220 mil famílias sem luz

11 de abril de 2011 7h 40

Autoria e fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,japao-expande-area-de-isolamento-novo-terremoto-atinge-pais,704627,0.htm#


Soldados fazem minuto de silêncio em Iwate às 14h26 locais, exato um mês após terremoto




TÓQUIO - O Japão expandiu nesta segunda-feira, 11, a área de isolamento em torno de uma usina nuclear, devido a elevados níveis de radiação acumulada, depois de um novo terremoto atingir o local um mês depois de um tremor e um tsunami gerarem a maior crise nuclear desde Chernobyl.



Um tremor de magnitude 6,6 sacudiu os prédios em Tóquio na noite de segunda-feira, deixando sem luz 220 mil famílias e interrompendo o bombeamento de água usado para esfriar três reatores danificados na usina de Fukushima. O epicentro do terremoto ocorreu a 88 quilômetros ao leste da usina.



O tremor também forçou os engenheiros a adiar os planos de remover água altamente contaminada perto do reator número 2.



O governo anunciou mais cedo que devido à contaminação por radiação, iria encorajar as pessoas a deixar algumas áreas além da área de exclusão de 20 quilômetros da usina.



Crianças, grávidas e pacientes hospitalizados devem ficar fora em algumas áreas a 20 ou 30 quilômetros do complexo nuclear, disse à Reuters o secretário-chefe do Gabinete, Yukio Edano.



"Esses novos planos de evacuação visam assegurar a segurança contra os riscos de morar lá por meio ano ou um ano", disse ele, acrescentando não haver necessidade de retirada imediata.






Arquiteto inglês constrói casa passiva certificada no Reino Unido

Arquiteto inglês constrói casa passiva certificada no Reino Unido


Postado em 08/04/2011 ás 11h57

autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2337



Localizada na Inglaterra, a casa de 278m2 recebeu certificado de desempenho energético. (Imagem:inhabitat)



O arquiteto inglês Rochard Hawke é o responsável pelo projeto da primeira casa passiva certificada no Reino Unido. A característica mais notável da construção é o teto parabólico com 20 metros de altura. Este tipo de telhado não requer nenhum suporte adicional e reduz a utilização de material.



A casa foi construída na zona rural de Staplehurst e possui diversas características ecologicamente corretas. O teto possui uma camada de 26 mil telhas de barro artesanal local, argamassada em conjunto para fazer uma teia de apoio. Além disso, ele também apresenta vegetação no topo. Isso ajuda a regular a temperatura do interior da casa e a sua forma arredondada reduz a área de superfície externa, proporcionando uma redução de energia. O projeto também incorporou janelas de painel-triplo para ajudar a aquecer a massa térmica interna e portas de vácuo exterior para isolamento de espuma.



O edifício utiliza o HRV (ventilador de recuperação de calor) para fornecer ar fresco. As estratégias passivas de aquecimento da casa são feitas por uma caldeira de biomassa. O restante da energia necessária para o funcionamento da casa é obtida de maneira limpa, através de uma combinação solar-elétrica. O aquecimento de água também é feito a partir do aproveitamento do calor do sol.



Os materiais usados na casa, Phase Change Materials (PCM), armazenam efetivamente o calor no inverno e regulam a temperatura no verão. As paredes são isoladas com celulose ou jornal picado e a casa é equipada com um sistema de coleta de água da chuva, para reuso interno. Outros itens que demostram a preocupação ambiental com o projeto arquitetônico são: uso de piso de vidro reciclado e esteiras de pneus reciclados no banheiro. Todas essas coisas colaboraram para que a casa de 278 metros quadrados recebesse a certificação de desempenho energético (Energy Performance Certificate – EPC).



Redação CicloVivo



Estudo mostra que poluição automotiva pode causar danos cerebrais

Estudo mostra que poluição automotiva pode causar danos cerebrais




Postado em 08/04/2011 ás 11h42


autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2336



O estudo feito por cientistas americanos e publicado na revista especializada “Environmental Health Perpectives” mostra que a exposição à poluição automotiva pode trazer danos cerebrais.



Os especialistas passaram dez semanas analisando as modificações ocasionadas em seres que permaneceram expostos à poluição por quinze horas diárias. Os resultados mostraram que as pequenas partículas podem danificar o cérebro à medida que ocorre uma exposição em longo prazo.



A poluição considerada foi causada por partículas de ar microscópicas, com o tamanho de um milésimo de largura de um fio de cabelo humano e que normalmente não são capturadas pelos sistemas de filtros automotivos. Essa poluição é imperceptível aos olhos, mas são facilmente inaladas.



Segundo Caleb Finch, da Universidade do Sudoeste da Califórnia e um dos autores do estudo, a poluição não pode ser vista, mas causa efeitos no cérebro que aumentam as possibilidades de problemas de saúde em longo prazo.



Os sinais observados podem afetar os neurônios da aprendizagem e da memória, também foram detectadas possíveis inflamações associadas ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer.



A pesquisa deve servir como alerta para que se desenvolvam maneiras de proteger os moradores de grandes cidades, que sofrem diariamente com a grande quantidade de gases poluentes emitidos pelos automóveis. Com informações do G1.



Redação CicloVivo



Brasil terá Smart Grid – a rede de energia inteligente – em 2012

Corredores verdes reduzirão ilhas de calor e inundações em SP

Corredores verdes reduzirão ilhas de calor e inundações em SP




quinta-feira, 7 de abril de 2011



Autoria e fonte: http://pensareco.blogspot.com/2011/04/corredores-verdes-reduzirao-ilhas-de.html




Um estudo realizado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, resultou em uma proposta de criação de corredores verdes na cidade de São Paulo, interligando as subprefeituras da Mooca, Sé e Pinheiros.



“A presença de elementos vegetativos urbanos melhora a qualidade de vida do cidadão, uma vez que contribui para diminuir a incidência de ilhas de calor, amenizar inundações e problemas respiratórios”, afirma a gestora ambiental Juliana Amorim da Costa, autora da dissertação Uso de imagens de alta resolução para definição de corredores verdes na cidade de São Paulo.

 





De acordo com Juliana, os corredores verdes são áreas que dispõem as árvores em formato linear, exercendo funções ecológicas (interligação com outras áreas verdes como praças e parques), estéticas (deixando o ambiente mais agradável) e culturais (tornando o ambiente propício para as atividades recreativas, favorecendo a vivência do espaço público pela população). A pesquisa foi defendida em 13 de dezembro de 2010, junto ao programa de pós-graduação em Recursos Florestais da Esalq, sob a orientação do professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, do Departamento de Ciências Florestais (LCF).











Mapa com o esquema de corredores verdes proposto para São PauloCom objetivo de indicar áreas prioritárias para o desenvolvimento de corredores verdes, a pesquisadora selecionou as regiões pertencentes às subprefeituras da Mooca, Sé e Pinheiros como foco do estudo. “Estas regiões foram escolhidas devido suas diferenças no quesito arborização. As subprefeituras da Mooca e da Sé possuem baixa quantidade de árvores, já os bairros da região de Pinheiros são conhecidos por serem altamente arborizados”, comenta. Para verificar a transformação das áreas verdes nas três regiões, o estudo recorreu, como instrumento de pesquisa, à análise de imagens de satélite de alta resolução dos anos de 2002, 2004, 2006 e 2008. De acordo com Juliana, as ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto são utilizadas atualmente com sucesso para avaliar o tecido urbano, em especial os índices de arborização. Entre outubro de 2009 e outubro de 2010, a gestora ambiental fez visitas a campo e, paralelamente, no laboratório de Silvicultura Urbana e no Centro de Métodos Quantitativos, do LCF, Juliana observou imagens de alta resolução para indicar áreas a serem arborizadas.









Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a pesquisa avaliou diferentes métodos de obtenção de dados físicos do tecido urbano, por meio de técnicas de geoprocessamento, além de levantar e relacionar variáveis que influenciam a presença do verde. “Com intenção de indicar áreas a serem arborizadas, observamos declividade, pontos de alagamento e quantidade de cobertura arbórea e aplicamos um índice de vegetação para diferenciar áreas vegetadas de não vegetadas”, aponta Juliana.





Para o cálculo de área de copa arbórea, foi realizado um procedimento que permite classificar a imagem de satélite em diferentes classes. “As classes utilizadas foram copa arbórea, relvado, asfalto, piso cimento, telha cerâmica, telha cinza, telha escura, telha metálica, sombra, solo exposto e outros. Com a classificação da imagem, foi possível obter a porcentagem de cada elemento presente na imagem e, assim, calcular o Índice de Floresta Urbana (IFU). Esse índice varia de 0 a 2, sendo que quanto mais próximo de 2, maior a quantidade de áreas verdes”, explica.





No geral, os valores encontrados indicam a necessidade do aumento de arborização urbana nas três regiões de estudo, mesmo a subprefeitura de Pinheiros apresentando melhores resultados quanto ao IFU, confirmando o que foi constatado em campo como a região mais arborizada. A partir da junção das informações do índice de vegetação aplicado nas imagens de satélite com a declividade, foram definidos os locais para a disposição de corredores verdes interligando as subprefeituras. “A proposta teve como objetivo conectar parques, praças e outras áreas arborizadas, e com o uso das informações coletadas esse objetivo foi atingido”. Em paralelo, a pesquisa considerou ainda a presença/ausência de pontos de alagamento. “A arborização é importante no aumento da permeabilidade do solo e assim contribui para amenizar os pontos de alagamento”, explica. “O uso desses pontos de alagamento juntamente com dados quantitativos sobre arborização também apontou áreas prioritárias a serem arborizadas seguindo o conceito de corredores verdes”, conclui a pesquisadora.





Mais informações: (11) 9743-8901 ou e-mail juliana.amorimdacosta@gmail.com, com a pesquisadora Juliana Amorim da Costa



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Fonte: Mercado Ético