segunda-feira, 11 de março de 2013

Brasil é responsável por 2% da emissão global de gás metano


Brasil é responsável por 2% da emissão global de gás metano
07 de Março de 2013 • Atualizado às 11h56










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 O Brasil é responsável pela geração de 2% do gás metano emitido no planeta. | Foto: <a href='http://www.flickr.com/photos/blogsemdestino/7185580438/sizes/z/in/photostream/' target='_blank'>Blog Sem Destino</a></p>
O Brasil é responsável pela geração de 2% do gás metano emitido no planeta. | Foto: Blog Sem Destino






O Brasil é responsável pela geração de 2% do gás metano emitido no planeta, de acordo com Christopher Godlove, coordenador de projetos da Environmental Protection Agency (EPA). Apesar de este ser um gás com alto potencial energético, ele é pouco aproveitado no Brasil.
Os maiores geradores de metano do mundo são: os Estados Unidos, com 26%, e a China, com 11%. “Os aterros sanitários são a terceira maior fonte de emissão de metano”, acrescentou Godlove.
Ainda segundo o especialista da EPA, há mais de 1.100 projetos de aproveitamento de biogás de aterro sanitário no mundo, sendo que pelo menos 600 estão nos Estados Unidos. Dessas iniciativas americanas, mais de 250 visam a geração de energia elétrica, totalizando uma capacidade instalada de 1.100 MW.
Em sua participação no seminário promovido pela Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Godlove salientou que, para que sejam viáveis economicamente, os projetos de recuperação de biogás contam nos Estados Unidos com mecanismos de incentivo fiscal, como o PTC (Production Tax Credit), pelo qual o governo federal concede incentivo de US$ 0,10 por kWh.
“Outros pontos que devem ser considerados para se avaliar a viabilidade de um projeto dessa natureza são a proximidade do gride, o preço da energia no mercado, as condições regulatórias e os possíveis compradores”, salientou Alfredo Nicastro, VP da MGM Innova, consultoria que desenvolveu o Atlas Brasileiro de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e Potencial Energético em conjunto com a Abrelpe.
Para o diretor executivo da entidade, Carlos Silva Filho, o governo brasileiro precisa criar programas que estimulem novas fontes de energia renovável. “Além disso, é importante que a redução de tarifas de distribuição e transmissão seja estendida a projetos com potência superior a 30 MW”, ponderou, ao enfatizar que, em razão desses fatores, a energia gerada a partir do biogás não é competitiva se comparada à eólica e à solar.
“Um de nossos objetivos ao desenvolver o Atlas é justamente municiar o governo de dados, de forma que possam avaliar possíveis incentivos para a geração de energia pelo setor de resíduos sólidos”, concluiu Silva Filho. 






















Yellowstone National Park


Yellowstone Geysers and Hot Springs



Old Faithful

http://www.utah.com/nationalparks/




In Yellowstone National Park there are about 500 geysers and some 10,000 thermal features. Yellowstone contains the majority of the world's known geysers. The geysers and other features are major attractions. Old Faithful geyser is perhaps the park's best know and most visited attraction.
Many lesser-known geysers are equally impressive and can be seen along park roads or at the end of short hikes. Others are located far into the backcountry where they are difficult to reach.
Why are there so many thermal features here? Much of Yellowstone sits inside an ancient volcanic caldera (the exploded crater of a volcano). The last major eruption occurred about 600,000 years ago. For hundreds of thousands of years after that eruption, subsequent lava flows slowly filled in most of the caldera. Even now, in some places, nearly molten rock resides as little as 2-5 miles below the surface. Water percolates down into the caldera and is heated by that volcanic activity. The heated water and steam develops great pressure, forcing it to the surface and producing the park's geysers, hot springs, fumaroles and mudpots.
Many of these thermal features are located in Yellowstone's major geyser basins: Upper, Midway, Lower, Norris, West Thumb, Shoshone and Heart Lake.
Old Faithful was named by the first official expedition to Yellowstone, the Washburn Expedition of 1870. The explorers were impressed by the geyser's size and frequency. Old Faithful erupts every 35 to 120 minutes for 1.5 to 5 minutes. Its height ranges from 90-184 feet.
Old Faithful is not the biggest or the most predictable geyser in Yellowstone, but it is the biggest regular geyser. Through the years, it has been studied intensely and scientists can predict its eruptions fairly accurately. This makes Old Faithful one of the easiest geysers to see erupting.
Old Faithful is located in the Upper Geyser Basin. Relatively few people press beyond Old Faithful and the visitor facilities to see other impressive features nearby. The Upper Basin covers only about one square mile and is home to many geysers and some very pretty hot springs. An extensive series of boardwalks lead through the basin. Visitors are asked to stay on the boardwalks, for their own safety and to protect fragile features.

Interpretive pamphlets about the park's geyser basins can be purchased at visitor centers and at the start of many boardwalks and trails.
The largest predictable geyser in the world is located in the Upper Geyser Basin. It is known as Grand, and it is larger and lasts longer than Old Faithful. It is very spectacular and photogenic. Unfortunately, it cannot be predicted as accurately as Old Faithful so some waiting is required if you want to see it erupt.
Grand Prismatic Spring is the major attraction in Midway Geyser Basin. It is a very colorful spring and pool where water and bacterial mats radiate with a kaleidoscope of colors. The pool measures 250 feet by 380 feet, making it is the largest hot spring in Yellowstone and the third largest in the world.
The Lower Geyser Basin is the largest in the park, covering about 11 square miles. Two roads, Fountain Flat Drive and Firehole Lake Drive, provide access to many geysers and hot springs. A favorite here is known as Great Fountain (eruption predictions are posted at the Old Faithful Visitor Center and at the geyser).
The Norris Geyser Basin is the hottest thermal area in the park. The water here is slightly acidic, whereas the water is slightly alkaline in other areas). Because of this, the features in this basin have a different appearance that at other area in the park.
Impressive Mammoth Hot Springs is located near the park's North Entrance. It includes a large hill of travertine, created over thousands of years as hot water flows from the spring and then cools and deposits its calcium carbonate on the hill.
The West Thumb Geyser Basin is located along part of Yellowstone Lake. Some geysers and hot springs come up under the lake. Other impressive hot pools can be seen near the lake.

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SUSTENTÁVEL
|  N° Edição:  2260 |  08.Mar.13 - 21:00 |  Atualizado em 10.Mar.13 - 09:06

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Nova técnica de restauração ecológica irá deixar trecho de Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, com o mesmo aspecto que tinha antes da chegada do homem


Wilson Aquino
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SEMENTE
A bióloga Andrea Vanini e uma muda nativa da mata atlântica.
A planta colabora ativamente no processo de restauração
Um punhado de sementes ou mudas – nativas ou não –, adubo e regas com água. Essa fórmula singela de reflorestamento ajuda a cobrir áreas devastadas e pacifica a consciência ambiental de muita gente. Mas, para um grupo de ecologistas, isso não basta. A meta deles não é apenas recolorir de verde a paisagem, mas sim devolver a ela todos os tons, fauna e flora que existiam ali antes da aparição do homem e suas ferramentas. O conjunto de estratégias para atingir esse objetivo foi batizado de restauração ecológica e começa a ganhar força no Brasil. O método consiste em medidas que induzem os ecossistemas a se regenerar por conta própria, retomando a aparência e a diversidade que tinham milênios atrás. “Parece uma missão impossível, mas a floresta volta”, afirma a bióloga com mestrado em ciências florestais Andrea Vanini, que coordena um projeto da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) de restauração ecológica em uma área de Mata Atlântica no Maciço da Pedra Branca, no Rio de Janeiro.
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Antes de cavar buracos para espalhar as mudas, é preciso estudar o local e conhecer profundamente as espécies nativas. Devolvidas ao solo que ocupavam, essas plantas começam o processo de funcionamento natural da floresta: atraem outras espécies arbóreas (através da polinização) e a fauna (pelo apetite) que compunha o bioma antes da degradação. É esse o ponto em que a restauração ecológica mais se diferencia de outros métodos de recomposição ambiental. O mero reflorestamento também faz crescer árvores, mas sem que elas promovam a sua função ecológica de ajudar na reconstituição do cenário original. “Sem a restauração, fica uma floresta oca por dentro, que acaba voltando para o estado de degradação em que se encontrava antes”, afirma o gestor ambiental Pedro Castro, secretário-executivo do Pacto Pela Restauração da Mata Atlântica.
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Além de plantar mudas e sementes com a mesma variedade original da Mata Atlântica, o projeto da Fiocruz, que conta com R$ 2,5 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cuida da retirada de espécies exóticas que foram introduzidas na região. A meta é abrigar uma diversidade de 400 espécies por cada 100 metros quadrados. Do jeitinho que, segundo os estudiosos, a selva estava antes das intervenções humanas. Em termos ecológicos, não há nada mais civilizado que isso.
Fotos: Ian McAllister/All Canada Photos/Latinstock; Dan Lamont/CORBIS; FIRMAN HIDAYAT/AFP PHOTO