quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

POSTAGENS NO BLOG "PARQUES SUSTENTÁVEIS"...



Os blogs ainda têm futuro?


njovem 16 de julho de 2010


Por Rafael Kenski




Oito anos atrás, eles eram tidos como o futuro do jornalismo e da internet. Agora, com tanto barulho em torno de redes sociais e internet para celulares, blogs parecem um meio de comunicação prestes a ser superado. Eles ainda servem para alguma coisa? Para responder a pergunta, vamos ver abaixo alguns argumentos:



- Estão surgindo desertos de blogs

Uma matéria recente da revista The Economist citou pesquisas que detectam a existência de centenas de milhares de blogs sem qualquer atualização no último ano. Em muitos lugares – como Indonésia e Irã – essas páginas viraram fantasmas com a popularização do Facebook. Notícias e histórias passaram a ser contadas de forma mais rápida nas redes sociais. Para a revista, o futuro dos blogs parece ser publicação de interesse específico, para assuntos como política, economia, culinária e artesanato.



- Eles ainda dão origem a impérios

Uma rede milionária de sites surgiu nos últimos três anos, totalmente baseada em blogs. É a Cheezburger Network, dona de algumas das páginas mais ridículas (e divertidas) da internet. Começou com um blog sobre LOLcats (um tipo de, hmm, mídia que consiste em fotos de gatos em poses engraçadas com uma legenda abaixo) e depois se expandiu para diversos blogs com uma estrutura parecida. Um deles mostra acidentes, outro conversas constrangedoras no youtube, outro é sobre placas escritas em inglês errado, outro sobre jornalistas pagando mico, ou sobre gráficos engraçados e por aí vai. Todo o conteúdo é sugerido (e feito) pelos próprios leitores, que enviam as fotos, escrevem as legendas – são mais de 18 mil sugestões de por dia. Vendendo anúncios, camisetas e livros baseados nas imagens, a empresa foi lucrativa desde o primeiro dia e deverá ter um faturamento acima dos sete dígitos nesse ano, segundo uma matéria do New York Times.



- Existem novos tipos de blog, mas as ferramentas tradicionais ainda dominam

Blogs negociam espaço com ferramentas bem parecidas, como fotologs, Tumblr e Posterous. Eles são uma evolução do meio: procuram, cada um ao seu jeito, aumentar ao máximo a facilidade de uso, estimular posts rápidos (muitas vezes com só uma foto ou vídeo), ser atualizados por celular ou se interligar a outras redes sociais. Uma pesquisa feita pelo serviço de análise de dados Postrank esse ano, no entanto, concluiu que os serviços que oferecem mais engajamento – mais comentários, links e publicações em redes sociais – ainda são as ferramentas tradicionais de blog como Blogger e Wordpress. Isso indica que a primeira onda de blogs gerou publicações que já se estabeleceram como parte importante da mídia.



- Eles parecem estar em desuso pelos jovens

É uma questão meio polêmica ainda. Uma pesquisa feita pelos site BlogHer e iVillage (leve em conta que são serviços de blog) mostrou que jovens entre 18 e 25 são os maiores usuários de blogs: cerca de 40% escrevem neles e 30% costumam lê-los. Outro estudo do Pew Research Center mostrou que uma geração ainda mais nova – abaixo de 18 anos – já trocou blogs pelas redes sociais: em 2006, 28% dos jovens entre 12 e 17 eram bloggers, enquanto hoje são só 14%. Ambos os estudos, no entanto, têm problemas de metodologia suficientes para deixar a questão ainda em aberto. Mais sobre a questão aqui.



Veredito

As redes sociais estão tomando grande parte da popularidade dos blogs. Em especial, o velho uso de blogs para contar notícias sobre a vida, conversar com amigos e mostrar fotos e vídeos parece estar agora nas mãos das redes sociais. Entretanto, eles ainda têm sua utilidade. Ao contrário do Facebook, permitem textos longos e detalhados, acessíveis por ferramentas de buscas e capazes de serem comentados por qualquer pessoa (e não apenas pelos seus amigos). São recursos importantes para alguns tipos de conteúdo – de política a piadas – e provavelmente darão uma vida longa aos blogs.



O e-mail vai acabar?


 
njovem 7 de julho de 2010


Por Rafael Kenski




A diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, afirma que sim. Em um evento no final de junho, ela afirmou que apenas 11% dos jovens usam e-mail e que, como eles são um bom indicativo dos hábitos no futuro, é provável que a gente deixe de se comunicar dessa forma. É mais um capítulo em uma polêmica velha e com questões muito mais complicadas. Veja abaixo algumas delas:



1 – O uso de email cresce, mas menos do que o de rede sociais.

Um relatório do grupo Radicati mostrou que o número de contas de e-mail deve crescer de 2,9 bilhões em 2010 para 3,8 bilhões em 2014. Entretanto, o número de contas em redes sociais deve crescer ainda mais: de 2,1 para 3,6 bilhões no mesmo período. O estudo também mostrou que o número de e-mails enviados por pessoa por dia está em queda desde meados de 2007.



2 – Ninguém sabe a relação entre redes sociais e e-mail

Há quem diga que o Orkut e o Facebook concorrem com o e-mail e estão contribuindo para que ele acabe. Compartilhar vídeos e textos ou ter conversas rápidas podem ser feitos com mais eficiência por redes sociais ou por mensagens instantâneas. Por outro lado, há evidência de que os maiores usuários de redes sociais usam também o e-mail mais do que a média. Talvez porque um grande número de contatos nessas redes se estenda para outros meios de comunicação, ou porque o Orkut ou o Facebook usem e-mails para dar alertas sobre o que acontece nelas. Por via das dúvidas, o próprio Facebook investe em ferramentas como responder mensagens pelo próprio e-mail e há até especulações de que esteja investindo em um serviço de webmail como Gmail ou Hotmail.



3 – E-mails não são só e-mails

Ferramentas de e-mail hoje misturam lista de contatos, mensagens instantâneas, calendários e até ferramentas de microblogging como o Google Buzz. Por outro lado, qualquer rede social tem serviço de mensagens que não são lá tão diferentes de um e-mail. Mesmo que os endereços com @ no meio caiam em desuso, ferramentas muito parecidas vão continuar existindo misturadas a várias outros serviços.



4 – Jovens não usam e-mail enquanto são jovens

As editoras de uma revista teen, como a Capricho ou a Mundo Estranho, têm várias histórias sobre como é mais fácil contatar leitoras por redes sociais ou mensagens instantâneas do que por e-mail. Mas ninguém sabe até quando vai essa regra, e é possível que os jovens sejam forçados a mudar esses hábitos ao começarem a trabalhar. Afinal, enviar um relatório em Excel via Orkut não é das coisas mais fáceis.



5 – Jovens fazem um uso diferente de e-mail

Além de usarem pouco, é provável que os jovens usem de maneira diferente. Há indicações de que eles dedicam o e-mail a colecionar promoções, por exemplo. Uma pesquisa mostrou que jovens entre 18 e 25 anos têm maior probabilidade de assinar listas de email marketing do que pessoas mais velhas. Outra indicou que, quando estão em busca de promoções, eles usam mais o e-mail do que o Facebook (leve em conta que a pesquisa foi feita pela empresa de email marketing ExactTarget). Ninguém sabe o motivo disso, mas dá para arriscar uns palpites: já que os jovens não usam e-mail mesmo, não os incomoda registrar o endereço em milhões de newsletters. O e-mail passa a ser apenas um arquivo de cupons, para ser aberto quando der vontade de comprar alguma coisa.







PAPELÃO É ALTERNATIVA RÁPIDA E LIMPA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Papelão é alternativa rápida e limpa na construção civil


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Papelão é alternativa rápida e limpa na construção civil. 29/12/2010. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=papelao-na-construcao-civil. Capturado em 29/12/2010.


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=papelao-na-construcao-civil&id=010125101229&ebol=sim#Imprimir




O papelão oferece uma solução rápida e segura para construções de apoio nos canteiros de obras, pequenos depósitos e e outros "puxadinhos". [Imagem: Ag.USP]



Com informações da Agência USP - 29/12/2010



O papelão oferece uma solução rápida e segura para construções de apoio nos canteiros de obras, pequenos depósitos e e outros "puxadinhos". [Imagem: Ag.USP]

O uso do papelão na construção civil pode representar uma alternativa que proporciona mais rapidez na obra, e com um processo mais leve e salubre.



Se não diretamente para moradias, o material oferece uma solução rápida e segura para construções de apoio nos canteiros de obras, pequenos depósitos e outros "puxadinhos".



Reciclagem fácil



A utilidade e a segurança do papelão para a construção civil estão sendo demonstradas por pesquisas que estão sendo realizadas no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da USP.



De acordo com a pesquisadora Gerusa Salado, os estudos com o papelão já vêm sendo desenvolvidos no Japão. "No Brasil, esse tipo de pesquisa ainda é inédito," afirma.



A escolha do papelão levou em conta critérios como reciclagem e produção de celulose e do próprio papelão, matérias-primas abundantes no Brasil.



"O papelão, além do fato de poder ser reciclado várias vezes, não precisa de um grande processo de transformação para a reciclagem. Basta triturá-lo e misturar com água", descreve Gerusa.



Construção experimental



Para testar a eficácia do uso do papelão na construção civil, os pesquisadores construíram uma célula-teste.



Esta "construção experimental", como foi denominada, possui o formato de um cubo medindo cerca de 3x3x3 metros (m), equivalente a um volume de 27 metros cúbicos (m3). Em uma de suas paredes há uma janela. Na outra, uma porta.



Gerusa explica que as outras duas paredes são "paredes cegas", ou seja, sem qualquer tipo de abertura. Inicialmente, a pesquisadora desenvolveu na célula-teste as vedações, que são o objeto principal de sua pesquisa.



Gerusa conseguiu construir uma parede de 1 m linear, com tubos de 10 cm de diâmetro, sem resina ou impermeabilizantes.



A estrutura, segundo ela, resistiu até 5,0 toneladas. Utilizando a resina impermeabilizante, a mesma estrutura teve sua resistência aumentada, suportando até 6,0 toneladas.



Esta mesma resina também torna o material resistente às chuvas e à umidade. "Nossa construção experimental tem resistido a todas as fortes chuvas desses últimos tempos", conta a pesquisadora.



Em relação ao fogo, ela alerta que o material ainda precisa ser avaliado em relação ao tempo que o papelão pode levar para ser incinerado e se o fogo pode se extinguir sozinho - estes testes são realizados em laboratório e seguem normas técnicas nacionais e/ou internacionais. "Sabemos que todos os materiais de construção são suscetíveis ao fogo, mas neste caso, precisamos averiguar se o tempo de propagação de um incêndio acidental possibilita que os usuários desocupem a edificação", diz Gerusa.



Vantagens das construções de papelão



Os estudos realizados já têm dado frutos, segundo a pesquisadora. "Já é certeza que a estrutura poderá ser aplicada em edificações térreas".



O intuito das pesquisas, segundo Gerusa, é que a estrutura possa vir a ser utilizada para habitações ou não, além de outros tipos de construções como edifícios, como uma possibilidade de substituição de materiais de alvenaria.



Entre as principais vantagens na utilização do papelão na construção civil, Gerusa destaca o uso de uma fundação apenas superficial e não subterrânea, pois a construção é leve. A construção de imóveis com este material é bem mais rápida do que os métodos convencionais porque é feita num sistema construtivo pré-fabricado.



"Além disso, os tubos de papelão são ocos, facilitando a instalação dos sistemas hidráulicos e elétricos, não havendo necessidade de quebrar paredes. Todo o processo é limpo e salubre podendo ser desmontado e remontado a qualquer tempo", garante a pesquisadora.



O custo de uma parede de papelão em relação à de alvenaria convencional por enquanto é proporcional, mas Gerusa lembra de alguns fatores que podem torná-lo um potencial material concorrente à alvenaria, como impostos adequados a construção civil, produção não só dos tubos, mas também de módulos pré-fabricados em larga escala.



PROGRAMA ABRACE UM PARQUE DO INSTITUTO BRASILIA AMBIENTAL- IBRAM

Programa Abrace um Parque


(23/12/2010 - 14:28)

Fonte: http://www.ibram.df.gov.br/003/00301015.asp?ttCD_CHAVE=137100



A parceria entre o Governo do Distrito Federal, empresas públicas, instituições, organizações não governamentais e pessoas físicas voluntárias tem permitido a implantação gradativa dos parques do Distrito Federal. Por meio do Programa Abrace um Parque, iniciativa do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), estão sendo investidos mais de R$ 6,7 milhões nas áreas administradas pelo Instituto. Atualmente são 14 projetos analisados e aprovados pela Comissão de Seleção e Avaliação do Programa, que estão sendo executados em 15 parques.



Gustavo Souto Maior, presidente do IBRAM, explica que “o Programa foi lançado na tentativa de tirar os 67 parques do papel. Os parques foram criados por decretos e leis, mas a grande maioria dessas áreas não foi implantada nem possui estrutura adequada para que a população possa visitar e desfrutar de opções de lazer. Já foi captado junto a iniciativa privada cerca de R$ 7 milhões, valor que representa 30% de todo o orçamento do IBRAM”. Ele ainda ressalta que o Instituto é responsável pelas informações técnicas, mas a decisão final para a implantação dos parques é feita de forma participativa com a comunidade.



Propostas aprovadas



Com o prazo de execução de dez anos, a proposta para o Parque Bosque dos Constituintes, localizado atrás da Praça dos Três Poderes, visa à implementação da segurança e limpeza; a construção e reforma de edificações; a reconstituição da cobertura vegetal original; além da recuperação de áreas degradadas. A Câmara dos Deputados é o parceiro nesse projeto.



O Parque de Uso Múltiplo da Asa Sul, na 614 Sul, será beneficiado com uma Vila Holística. O Instituto Holístico Universal está construindo no local infraestrutura para a prática de cursos e palestras sobre terapias holísticas. Além disso, o Plano de Manejo e uma unidade de bioconstrução são projetos apresentados pelo Instituto de Permacultura, Organização, Ecovillas e Meio Ambiente (Ipoema) que prevê a instalação de equipamentos de lazer, esportivos e ecológicos, e implantação de tecnologias sustentáveis.





Outras propostas apresentadas, aprovadas e realizadas por meio do Programa Abrace um Parque no Parque Ezechias Heringer, no Guará, foram a construção do Orquidário e a elaboração do Plano de Manejo.



Um projeto destinado a população da terceira idade será implantado nos Parques de Águas Claras e Olhos D´Água. O “Vô, pro parque” tem o objetivo de implementar e manter infraestrutura, além de disponibilizar atividades para esse público.



O projeto “Parque e Coleta Seletiva” mobiliza a comunidade freqüentadora do Parque Olhos D´Água para contribuir com a reciclagem. A proposta beneficia os moradores do Varjão que trabalham com reciclagem, possibilitando a geração de emprego e renda nessa comunidade.



No Parque Areal, localizado em Águas Claras, o Programa Abrace um Parque garante a elaboração do diagnóstico ambiental da área. Isso permitirá a implantação de programas ambientais, sistema de informação geográfica, recuperação áreas degradadas e recomposição paisagística do local.



Veja quadro com todas as propostas e valores a serem investidos.


O Programa - Instituído por meio do Decreto n° 29.164, de 16 de junho de 2008, o Programa Abrace um Parque é gerenciado pela Superintendência de Gestão de Áreas Protegidas do IBRAM (SUGAP). A iniciativa possui uma Comissão de Seleção e Avaliação formada por representantes do IBRAM e da sociedade civil organizada, que tem como função selecionar, avaliar e acompanhar a execução dos projetos. Saiba mais sobre o Programa.



Veja o vídeo sobre o Programa Abrace um Parque.


(Thaís Alves)