domingo, 17 de novembro de 2013

Nosso futuro...

Planetas | 14/11/2013 17:09

Vídeo da NASA mostra que Marte já foi como a Terra



Em nota, a NASA afirma que quando Marte era um jovem planeta – a bilhões de anos atrás – parecia ter uma densa camada atmosférica

Vanessa Daraya, de 
Michael Lentz/NASA Goddard Conceptual Image Lab
Vídeo da NASA mostra que Marte já foi como a Terra
Vídeo mostra que Marte já foi como a Terra: NASA ressalta que ainda não se sabe se o clima habitável durou o tempo suficiente para a vida a surgir em Marte
NASA, agência espacial americana, divulgou um vídeo que mostra como Marte era há 4 bilhões de anos. Após estudar muito o planeta vermelho, cientistas colheram informações preciosas sobre como nosso vizinho pode ter sido. E concluíram que o cenário era muito parecido com o da Terra atualmente.
Em nota, a NASA afirma que quando Marte era um jovem planeta – a bilhões de anos atrás – parecia ter uma densa camada atmosférica. Ela era quente o suficiente para suportar oceanos de água líquida, um ingrediente considerado importante para a vida.
Se existia água líquida na superfície, a atmosfera de Marte tinha um clima diferente. Era mais quente, com uma pressão atmosférica próxima ou superior à pressão da terrestre. A água líquida não pode existir pela superfície de Marte atualmente por causa da baixa pressão atmosférica e pela temperatura da superfície.
Hoje, Marte é um planeta frio e árido, sem nenhum sinal de vida (pelo menos na superfície). Mas a NASA ressalta que ainda não se sabe se o clima habitável durou o tempo suficiente para a vida a surgir em Marte.
Segundo a NASA, a simulação mostra como a superfície de Marte supostamente era. As nuvens se movimentam rapidamente para sugerir a passagem do tempo e das alterações climáticas, que oscilam entre períodos quentes e frios, úmidos e secos. Na medida em que os lagos secam, a atmosfera para de refletir o céu e mostra um tom mais avermelhado, com mais poeira.
Fica a curiosidade: será este o futuro do nosso planeta? O vídeo é uma das animações mais complexas já produzidas pelo Laboratório de Imagem conceitual da NASA, localizado no Instituto Goddard de Estudos Espaciais. Veja o vídeo abaixo:

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Cidade do futuro não tem gente para testar tecnologias inovadoras

Cidade do futuro não tem gente para testar tecnologias inovadoras

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Cidade do futuro não tem gente para testar tecnologias inovadoras. 20/09/2013. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cidade-futuro-gente-testar-tecnologias-inovadoras. Capturado em 12/11/2013. 
Com informações da BBC - 20/09/2013
Cidade do futuro não tem gente para testar tecnologias inovadoras
[Imagem: Gale International]
Sucesso incerto
Uma cidade sul-coreana tornou-se fonte de inspiração para centros urbanos de todo o globo que buscam soluçõestecnológicas para se tornarem mais "inteligentes".
Songdo fica nas proximidades deSeul, uma cidade já bastante "high-tech", que oferece internet de alta velocidade no metrô e onde é possível assistir a vídeos online ou enviar mensagens de e-mails enquanto se caminha por movimentadas ruas do centro.
Ao contrário da capital sul-coreana, porém, Songdo é uma cidade experimental e já foi erguida incorporando em seu DNA as mais avançadas tecnologias de construção e urbanismo.
Mas até que ponto uma cidade como essa pode ser considerada um sucesso?
A construção de um centro urbano a partir do nada oferece uma série dedesafios e oportunidades.
No caso de Songdo, um dos desafios era incorporar tecnologias que fossem realmente inovadoras, uma vez que os sul-coreanos já estão acostumados com alguns recursos considerados novidades em outros lugares.
O que mais uma cidade como Songdo pode oferecer?
Cidade do futuro não tem gente para testar tecnologias inovadoras
Esta é a estação de tratamento de lixo de Songdo - o lixo vem direto das cozinhas para esta central de reciclagem. [Imagem: Gale International]
Hardwares futuristas
Na área tecnológica, uma cidade novinha em folha permite o teste de hardwares futuristas, como sensores que monitoram a temperatura, o consumo de energia e o fluxo de tráfego pela cidade.
Esses sensores também podem - em teoria - avisar os usuários de transporte público quando seu ônibus está para chegar. E mesmo alertar autoridades locais quando há qualquer problema na cidade.
Muitas inovações estão sendo projetadas em função de preocupações ambientais. Entre elas, estações para recarregar as baterias de carros elétricos podem até parecer anacrônicas em um país que já possui ônibus elétricos sem fios.
Sistemas de reciclagem de água, por sua vez, impedem que água potável seja usada em banheiros de escritório.
O sistema de coleta de lixo de Songdo também impressiona. Não há caminhões de lixo passando pela cidade nem grandes lixeiras na frente dos edifícios.
Em vez disso, os resíduos domésticos são sugados diretamente das cozinhas por uma vasta rede subterrânea de túneis ligadas a centros de processamento de lixo, onde cada resíduo é automaticamente classificado, desodorizado e tratado.
A cidade foi planejada em torno de um parque central, e sua disposição permite que os moradores das áreas residenciais possam caminhar por essa área verde para trabalhar no centro comercial.
Cidade do futuro não tem gente para testar tecnologias inovadoras
[Imagem: Gale International]
Falta gente
Por enquanto, os apartamentos residenciais estão vendendo bem e ainda há muitos edifícios desse tipo em construção, mas Songdo parece ser menos atraente para o mercado corporativo.
Um ou outro negócio está começando a abrir as portas espontaneamente em suas grandes avenidas vazias.
Mas a cidade ainda precisa ganhar cores e zumbidos urbanos - aquela anarquia criativa, típica de aglomerações populacionais não-planejadas.
A ideia de usar parte do lixo recolhido automaticamente para produzir energia renovável, por exemplo, ainda não está em operação - como muitas das inovações técnicas planejadas para Songdo.
Isso ocorre porque, hoje, menos da metade da cidade está ocupada.
Nos escritórios comerciais, a taxa de ocupação é menor que 20% e nas ruas, cafés e shoppings do centro há amplos espaços relativamente vazios - o que constitui o segundo grande desafio a ser vencido pelos idealizadores e administradores de Songdo.
Apesar de a cidade ser próxima ao aeroporto internacional da Coreia do Sul, as ligações de transporte com Seul são rudimentares. E, por enquanto, os incentivos para empresas que se deslocam para a nova cidade inteligente nem sempre superam os custos.
Como costuma dizer Jonathan Thorpe, presidente da empresa americana Gale International, que construiu Songdo: "São os moradores que fazem uma cidade".
"Estamos tentando adicionar diversidade e vitalidade (a Songdo), algo que o desenvolvimento orgânico (de uma cidade) garante", explicou Thrope.
"É um desafio tentar replicar isso em um ambiente planejado. Ao mesmo tempo, com tal planejamento podemos desenvolver a infraestrutura da cidade de modo a garantir que ela funcione - não só agora, mas também daqui a 50 anos."
Mas 50 anos é muito tempo na Coreia do Sul, um país em constante mudança. Quem sabe quantas novas versões de "cidades futurísticas" terão sido lançadas em 50 anos?