terça-feira, 31 de maio de 2011

Segunda maior fabricante de pás eólicas do mundo, a brasileira Tecsis deve produzir 4 mil unidades dessas peças neste ano e 6,5 mil em 2012

Os novos rumos da Tecsis


Cheia de dívidas, mas também de perspectivas, a Tecsis recebe aporte de US$ 460 milhões de novos sócios


30 de maio de 2011 | 0h 00


autoria: Patrícia Cançado - O Estado de S.Paulo


Tecsis fornece para empresas como GE, Siemens e Alstom (Foto: Epitacio Pessoa/AE)
Pilhas de equipamentos gigantescos que mais parecem asas de avião aguardam no pátio da Tecsis, no distrito industrial de Sorocaba, interior de São Paulo. Na verdade, as peças brancas com até 50 metros de comprimento e 9 toneladas são pás para turbinas eólicas, prontas para serem transportadas em comboios de caminhões até o porto de Santos - uma complexa operação que acontece quase todos os dias durante as madrugadas. Segunda maior fabricante de pás eólicas do mundo, a brasileira Tecsis deve produzir 4 mil unidades dessas peças neste ano e 6,5 mil em 2012. Pela primeira vez, parte delas ficará no País. Esse não é o único marco na história da companhia fundada pelo engenheiro aeronáutico Bento Koike e outros dois sócios 16 anos atrás.
Hoje, Koike fecha a venda de 80% da Tecsis para um consórcio de investidores liderado pela butique de fusões e aquisições Estáter, de Percio de Souza. A companhia receberá dos novos sócios um aporte de US$ 460 milhões, dinheiro que será usado para financiar o crescimento acelerado esperado para os próximos anos. "Antes de fechar o negócio, fomos procurados por quase todos os fundos estrangeiros. Antevendo essa expansão, precisávamos de uma capitalização", afirma Koike.
Quando o empresário bateu à porta da Estáter pela primeira vez, no ano passado, a Tecsis estava à beira de um colapso. Mas a situação era paradoxal. Koike, um sonhador confesso, sabia que tinha boas perspectivas pela frente, vindas principalmente do mercado brasileiro, mas precisava equacionar uma dívida de cerca de US$ 400 milhões (metade dela com perdas com derivativos) acumulada num período de vendas em queda livre. "Passamos por momentos dramáticos, mas eu sabia que ia dar certo", diz Koike.
Depois da quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008, boa parte das encomendas da Tecsis foi cancelada. Para se ter ideia do drama, Koike esperava faturar US$ 800 milhões em 2009 com base nos contratos já assinados, mas esse número caiu pela metade. Em 2010, a receita definhou, chegando a US$ 250 milhões. O número de funcionários despencou de 6 mil para 2,5 mil em dois anos.
Governança   No novo desenho, Koike e seus dois sócios terão 20% da empresa e continuarão no comando da gestão. Pércio de Souza, um intermediador de grandes negociações - conhecido por ser o banqueiro de Abílio Diniz e por ter costurado a consolidação do setor petroquímico -, assume um papel de protagonista na história. A Estáter indicará um diretor financeiro e será a única acionista com dois membros no conselho de administração que será criado - o próprio Pércio será o presidente desse conselho.
Os outros sócios são BNDESPar, Unipar (que vendeu a petroquímica Quattor para a Braskem no início do ano passado) e um fundo formado por bancos credores da Tecsis, que irão converter parte da dívida em ações. Todos terão partes iguais na companhia. Com exceção dos sócios fundadores e da Estáter, os outros acionistas poderão vender suas ações a partir de 2016, quando está prevista uma abertura de capital na bolsa de valores.
Pércio diz que não encara o investimento com a filosofia de um fundo de private equity - comprar para vender mais tarde com lucro. "É um lugar para gerar renda para os herdeiros, para trabalhar depois dos 75 anos", diz. "Além da questão financeira, tem um aspecto lúdico. Fazer fusão e aquisição é fisicamente desgastante." Pércio construiu sua reputação sob a imagem de um homem extremamente pragmático, que fala de cifras e complexas estruturas financeiras. Na semana passada, estava visivelmente eufórico com seu novo "brinquedo" que gira com a força do vento. A Estáter já tinha outros dois investimentos - uma corretora de seguros e uma construtora -, mas a Tecsis é, de longe, o maior e o mais empolgante.
O setor de energia eólica é hoje um dos mais atraentes da economia, com previsão de crescimento em todos os continentes. Na Europa, o mercado deve sair de uma capacidade atual de 9,9 gigawatts para 14 gigawatts em 2015, segundo estudo do Global Wind Energy Council. Na Ásia, puxada pela China, saltará dos atuais 21,5 gigawatts para 28 gigawatts no mesmo período. Graças à política de incentivos do governo Obama, o mercado vai dobrar na América do Norte.
Potencial   O Brasil, com grande atraso, também começa a se destacar. "A política energética brasileira passa a priorizar a energia eólica. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, do Ministério de Minas e Energia) já afirmou que haverá leilão todo ano, o que é um bom sinal para a indústria", diz Nivalde de Castro, coordenador do grupo de estudos do setor elétrico da UFRJ. O governo promoveu dois leilões desde 2009. O Brasil tem um dos melhores perfis de vento do mundo. Seu potencial eólico é de 300 gigawatts. É quase o triplo da capacidade instalada no País, considerando todas as fontes de energia.
Criada em 1995, quando os primeiros parques geradores estavam sendo erguidos na Europa, a Tecsis tem condições de tirar vantagens desse cenário. Ela fornece 80% das pás usadas nas turbinas da GE. De dois anos para cá, começou a fabricar peças para outros dois pesos pesados do setor: a alemã Siemens e a francesa Alstom. Das fábricas de Sorocaba já saíram mais de 30 mil pás, capazes de gerar energia equivalente à da usina hidrelétrica de Itaipu. Ao contrário da líder mundial do setor, a dinamarquesa LM, a Tecsis só faz pás sob medida para o cliente.
A fabricação é cercada de sigilo. Na linha de montagem, praticamente toda artesanal, é proibido fotografar. Os funcionários de alto escalão têm de obedecer a uma quarentena de dois anos caso queiram trabalhar para um concorrente. O maior segredo está no processo em si - em quantas camadas de tecido de fibra de vidro são aplicadas, nos materiais usados, na aerodinâmica e por aí vai. São cenas que lembram a construção da Arca de Noé do nosso imaginário, por causa do tamanho dos equipamentos e da quantidade de gente envolvida no trabalho.
Quando prontas, as pás viram verdadeiros objetos de design. Vindo da área de semicondutores da Philips, na Holanda, o paulista Fernando Pretel, diretor de planejamento da Tecsis há quatro anos, se diz um apaixonado pelas curvas das pás. "São muito plásticas." Entusiasta da energia verde, gosta de repetir um ideia de Koike segundo a qual trabalhar na Tecsis não é um emprego, mas uma causa. "Aqui ainda tem tanto por fazer que eu posso deixar um pouquinho do que eu sou, o meu DNA." Mal nasceu, a companhia agora vai recomeçar.



DIA MUNDIAL SEM TABACO: FUMAR MATA!




Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco salva vidas!

Fonte: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=31maio2011&link=dmst2011.htm

O Dia Mundial sem Tabaco de 2011 foi destinado a destacar a importância global da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco e a grande preocupação de se fazer cumprir as suas determinações.

No dia 27 de abril, em seu discurso de abertura durante o Fórum Global da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Moscou, com a proposição Enfrentar o desafio das doenças não transmissíveis, a Diretora-Geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, enfatizou a importância da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco chamando a atenção para uma visão mais crítica das relações entre indústria do tabaco e a sociedade.

O crescimento das doenças crônicas não-transmissíveis representa um enorme desafio para a saúde pública. Para alguns países, não é exagero descrever a situação como uma catástrofe iminente. Quero dizer, um desastre para a saúde, para a sociedade, e para a maioria das economias nacionais. Nós podemos compilar bibliotecas cheias de evidências sobre os perigos do tabaco e do fumo passivo, mas são outros os que fazem as leis para o controle do tabaco e as implementam. Hoje, muitas das ameaças à saúde que contribuem para doenças não-transmissíveis vêm de empresas que são grandes, ricas e poderosas, movidas por interesses comerciais, e muito menos amigável para a saúde. Esqueçam a colaboração com a indústria do tabaco. Nunca confie nesta indústria em qualquer circunstância, sob qualquer acordo. Implementem a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco. Assim, podemos evitar cerca de 5,5 milhões de mortes a cada ano a um custo menor do que 40 centavos de dólar por pessoa, em países de baixa renda. Não há nenhuma outra "melhor aquisição" para o dinheiro em oferta. As pessoas não precisam fumar, mas elas precisam comer e beber”.

Como parte das celebrações, a OMS orientou os países membros a promoverem a Convenção-Quadro associando os benefícios de sua aplicação na saúde das pessoas. Com o tema “Três maneiras de salvar vidas”, enfatizou o trabalho desenvolvido por bombeiros e salva-vidas, associando-os à Convenção-Quadro e suas ações e contrapondo-se aos malefícios do tabaco.




Dano respiratório mata mais no País




Ligada ao cigarro, doença respiratória obstrutiva crônica (DPOC) tem mortalidade acima da média no Brasil, apesar da queda do fumo

31 de maio de 2011 | 0h 00



autoria: Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo
Apesar da queda no número de fumantes nos últimos anos, o Brasil ainda registra casos de mortalidade por doença respiratória obstrutiva crônica (DPOC) associada ao cigarro acima da média mundial.
Marcos de Paula/AE–14/8/2009
Marcos de Paula/AE–14/8/2009
Dano. Dos mortos por DPOC no País, 80% dos homens e 60% das mulheres são fumantes; índices mundiais são de 50% e 20%
Um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que será divulgado hoje durante o evento em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco, aponta que oito em dez homens e seis em dez mulheres que morrem de DPOC no País fumam. A média mundial de mortalidade nesses casos, segundo o Inca, é de cinco em cada dez homens e duas em cada dez mulheres.
A DPOC é uma doença progressiva crônica e incapacitante, que pode se manifestar como bronquite ou enfisema pulmonar. Em 90% dos casos, o enfisema é causado pelo cigarro, que gera inflamação nos brônquios e destrói os alvéolos e o tecido pulmonar. Com o tempo, a pessoa perde a capacidade de respirar normalmente - a troca gasosa fica debilitada. Estima-se que de 6% a 7% da população com mais de 40 anos tenha o problema.
Além disso, o Inca estima que 1 milhão de brasileiros, jovens ou idosos, convivem com alguma doença respiratória crônica associada ao ato de fumar. Essas enfermidades representam hoje a terceira causa de mortalidade por doença no Brasil, ficando atrás apenas dos problemas cardiovasculares e dos cânceres.
Para Ricardo Henrique Meirelles, pneumologista da Divisão de Controle de Tabagismo do Inca, uma das hipóteses para explicar a mortalidade tão alta por DPOC entre os fumantes é a demora da doença para se instalar e demonstrar sinais, como falta de ar, tosse crônica e sensação de não estar conseguindo respirar.


"A gente sabe que a DPOC está diretamente associada ao tabagismo. Mas ela é uma doença de progressão lenta, demora uns 20, 30 anos para se instalar. Por isso, ainda estamos lidando com a mortalidade de pessoas que começaram a fumar há mais de 30 anos", diz Meirelles. Ele acredita que, em alguns anos, a tendência é diminuir essa mortalidade.

Para a psiquiatra Renata Cruz Soares de Azevedo, coordenadora do Programa de Prevenção ao Uso Indevido de Substâncias Psicoativas da Unicamp, outro fator que pode explicar a alta mortalidade por DPOC é a falta de diagnóstico precoce na rede.
"Quando o paciente chega à rede para fazer tratamento, já está com a doença instalada e em estágio avançado. Isso dificulta o tratamento e eleva a mortalidade", avalia a psiquiatra.
Dificuldade de acesso. Renata afirma que a dificuldade de acesso na rede pública a programas de tratamento para parar de fumar e a falta de acesso aos medicamentos necessários também são fatores que podem interferir na dificuldade em parar de fumar e, consequentemente, na progressão da doença.
"Parte dos pacientes atendidos pela Unicamp, por exemplo, precisa pagar pela medicação usada. Em geral, o tratamento custa R$ 40 por semana e dura pelo menos três meses", diz.
Segundo Meirelles, do Inca, 610 municípios do Brasil oferecem tratamento antitabágico pelo SUS - em 2009, cerca de 26 mil pessoas participaram. No Estado de São Paulo, no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), 2 mil pessoas são tratadas por ano.
Tratado. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) realiza hoje um evento em que o tema será a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, tratado internacional assinado com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para implementar políticas de redução do consumo de cigarro em todo o mundo.
Uma das prioridades é implementar políticas para reduzir o tabaco entre as mulheres. Isso porque o número geral de fumantes como um todo caiu no Brasil, mas, entre as mulheres, ele se mantém estável - 12,7%. "O Inca está realizando uma pesquisa para entender melhor essa dinâmica e orientar políticas específicas para as mulheres", diz Tânia Cavalcanti, responsável pela implementação do tratado no País.



31/05/2011 06h30 - Atualizado em 31/05/2011 06h30

Médicos se mobilizam no Dia Mundial sem Tabaco


Entidades médicas promovem debate no Senado com base científica.
No Rio de Janeiro e em São Paulo, médicos alertam a sociedade.


Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/medicos-se-mobilizam-no-dia-mundial-sem-tabaco.html

Do G1, em São Paulo




No Dia Mundial sem Tabaco, que é nesta terça-feira (31), será realizado no Senado Federal um encontro de médicos para debater os projetos de lei que tramitam na casa sobre a proibição do fumo em ambientes fechados.
Dois desses projetos são o PL 315/08 e o PL 316/08, que divergem sobre que forma tomaria a proibição do fumo, originado ou não do tabaco, em todo “recinto coletivo fechado, privado ou público”. Enquanto o PL 315/08 defende a extinção dos fumódromos, o PL 316/08 permitiria a existência dessas áreas.
O Fórum das Entidades Médicas sobre Tabagismo pretende apresentar evidências científicas sobre os efeitos para a saúde causados pela exposição à fumaça ambiental de tabaco. O evento é fruto de uma parceria entre Associação Médica Brasileira, o Conselho Federal de Medicina, a Federação Nacional dos Médicos e as Sociedades Brasileiras de Pneumologia e Tisiologia, de Cardiologia e de Oncologia, entre outras. Alexandre Padilha, ministro da saúde, é aguardado para o debate.
Outras ações
Em São Paulo, a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia está organizando o “mutirão da bituca”. Médicos vestidos de jalecos vão limpar restos de cigarros na região da Avenida Paulista. Além disso, vão distribuir materiais informativos, tirar dúvidas, avaliar a capacidade respiratória dos fumantes e ajudá-los a calcular o gasto financeiro que o cigarro traz.
No Rio de Janeiro, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) também promoverá panfletagem e esclarecimentos nas ruas a respeito dos riscos do tabaco. À noite, o Cristo Redentor será iluminado de vermelho, cor adotada pela luta antitabagista.




Dia Mundial sem Tabaco será de ações de conscientização no Município




30-05-2011 - 18h57min

fonte: http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=12395





Parar de fumar é uma tarefa árdua, que exige esforço e persistência. Dia 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, o objetivo é mostrar os benefícios de deixar o vício.
Você sabia que se parar de fumar agora, após 20 minutos sua pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal? Depois de 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza; após 2 dias é possível perceber melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor; depois de 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora e após 5 a 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou.

Alertar para uma melhor qualidade de vida é o principal objetivo dos órgãos de saúde hoje. Em Rio Grande, a Coordenação Municipal de Controle do Tabagismo juntamente, com as Secretarias da Saúde (SMS) e Educação e Cultura (Smec) e o Comitê de Pneumologia do Rio Grande, promoverá diversas atividades para chamar a atenção dos fumantes e conscientizar sobre os malefícios do tabaco.
De acordo com o coordenador do programa, o médico Carlos Alberto Castro, em 2011, a Organização Mundial da Saúde realiza um esforço coletivo para conscientizar os seus 172 países membros a realizarem políticas comuns, assim como levar às coletividades a ideia é de proteger a sociedade dos malefícios do tabagismo. "Em Rio Grande, graças à aprovação de medidas restritivas ao consumo de cigarros e assemelhados nós já demos um passo à frente no combate ao tabagismo", afirma.
Ações
Nesta terça-feira, cerca de 30 estudantes da rede municipal, de 13 a 18 anos, que recentemente foram capacitados como agentes juvenis de combate ao tabagismo estarão entregando panfletos e prestando informações a população na praça Dr. Pio. Ainda no local, o Comitê de Pneumologia do Rio Grande estará realizando avaliações respiratórias.
Coordenados pelo médico pneumologista Luis Suarez Halty, alunos e integrantes do Programa de Ajuda ao Fumante estarão oferecendo à população um momento de reflexão sobre o hábito de fumar. A equipe vai medir a dependência nicotínica, fazendo cálculo dos gastos dispendidos com o cigarro e avaliando o grau de intoxicação pelo cigarro através da dosagem de monóxido de carbono no ar expirado.
Às 10h, estudantes de escolas do Município, agentes de saúde, grupo de idosos e comunidade em geral participam da 12ª Caminhada pelo Dia Mundial sem Tabaco. A concentração será em frente a Prefeitura Municipal e seguirá pelas ruas General Neto, Luiz Loréa, 24 de maio, Marechal Floriano, Benjamin Constant, Calçadão e Praça Dr. Pio, onde se encerra a caminhada.
À tarde, os agente juvenis farão a partir das 14h, o Pedágio da Saúde, em frente a Polícia Rodoviária Estadual, na ERS–734, quando entregarão panfletos aos motoristas que trafegarem pelo local.
Durante todo o mês de maio foram realizadas palestras nas Escolas Municipais como forma de alertar e conscientizar os jovens sobre a temática.

Caminhada

O Programa de Saúde Preventivo Filantrópico promoverá nesta terça-feira, a partir das 9h, uma caminhada pelas principais ruas do centro do Rio Grande para sensibilizar e conscientizar a população sobre o Dia Mundial sem Tabaco. A caminhada partirá da rua Paranaguá, 206. 
Por Melina Brum Cezar
melina@jornalagora.com.br




Itaquerão sai mesmo do papel? Torcida nós temos.

31/05/2011 - 06h51

Obra do Itaquerão atrai curiosos, mídia e operários







Fora, cerca de 50 pessoas em busca de emprego, carrinho de cachorro-quente, vendedores de café e um ou outro curioso. Dentro, 20 trabalhadores, um número maior de jornalistas, dois tratores, duas escavadeiras e três caminhões parados.
Após sucessivos atrasos, a construção do estádio do Corinthians em Itaquera, sede paulista da Copa-2014 e candidata ao jogo de abertura, começou ontem com mais movimentação no entorno do que no canteiro de obras.

Na primeira fase do processo, que deve durar entre dois e três meses, será feita a terraplenagem do terreno.
Cerca de 30 funcionários estiveram no Itaquerão: 20 no canteiro de obras e dez medindo a área e realizando trabalhos de topografia.
As máquinas cavaram, empurraram e empilharam terra --os caminhões para a retirada do excesso de solo só devem funcionar hoje.
Segundo a Odebrecht, parceira do Corinthians na construção, o número de operários deve triplicar na próxima semana e chegar a até 200 em 90 dias. A estimativa da empreiteira é a de que a obra tenha 2.000 funcionários no seu momento de pico.
Alguns devem ser recrutados no próprio estádio. Pelo menos foi isso que a construtora prometeu para o grupo de pessoas que vai diariamente ao Itaquerão pedir emprego. Mas a seleção só deve começar em três meses.
Até lá, o clube e a empresa esperam ter solucionado as dúvidas sobre o estádio.
O Corinthians não concorda com o custo superior a R$ 1 bilhão previsto pela Odebrecht. O clube paulista tenta cortar os gastos para a casa dos R$ 650 milhões, valor que conseguiu levantar com empréstimo do BNDES e com Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento da Prefeitura de São Paulo.
O vice de marketing Luis Paulo Rosenberg já saiu em busca de orçamentos mais baratos, o que não está em linha com o que pensa o presidente Andres Sanchez.
Devido ao desentendimento entre o clube e a Odebrecht, o contrato ainda não foi assinado. O acordo que permitiu o início das obras vale para a primeira fase e foi firmado para evitar mais atrasos que possam inviabilizar o Itaquerão no Mundial.
Após tirar São Paulo da Copa das Confederações e escolher o Rio como sede do centro internacional de mídia, a Fifa acena com a possibilidade de sacar da cidade a abertura por "questão de tempo" e cogita até tirá-la da Copa.
Com o início das obras, a Odebrecht promete entregar o estádio até o fim de 2013. Ou seja, seis meses antes do início do Mundial do Brasil.
Colaboraram APU GOMES, de São Paulo, MARIANA MAZIERO, colaboração para a Folha