domingo, 12 de junho de 2011

Consumo sustentável de peixes em extinção?

Consumo consciente pode evitar extinção de peixes

autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2726


Postado em 11/06/2011 às 08h00


Diversas espécies de peixes e cações estão entrando em extinção e sua sobrevivência depende de ações simples e imediatas de consumo responsável. (Imagem:imotion.com.br)


















Diversas espécies de peixes e cações estão entrando em extinção e sua sobrevivência depende de ações simples e imediatas de consumo responsável.
Muitos dos antigos hábitos de consumo não cabem mais nos tempos atuais, pois muitas coisas mudaram, o clima é uma delas. Uma das dicas se baseia na informação; somente assim é possível saber quais peixes estão ameaçados e evitar o seu consumo. É possível, por exemplo, substituir alguns peixes marinhos quase extintos, por outras espécies de água doce, provenientes de criações sustentáveis, como salmão, truta, tambaqui e tilápia, ou por outros tipos de carne.
Atualmente, cerca de 70 milhões de tubarões são capturados e mortos a cada ano em todos os mares. Isso representa uma ameaça à sobrevivência dos tubarões. Nesse ritmo, algumas espécies serão extintas nos próximos anos. Deixar de vê-los como feras assassinas e ter a consciência de que eles exercem um papel crucial na manutenção da saúde e equilíbrio dos ecossistemas marinhos é um importante passo para uma mudança de atitude. Proteger os tubarões é proteger a vida, é proteger a nós mesmos.
Espécies de peixes marinhos que devem ser evitadas e aquelas que estão livres para o consumo
Usando como referência a Lista Nacional do IBAMA e da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), existem três situações:
1 – Espécies que não podem e não devem ser consumidas: entre os peixes comerciais famosos, temos: cação-anjo, raia-viola, peixe-serra, surubim, cioba, badejo-tigre e mero. 
Doze espécies de tubarões/raias e 145 espécies de peixes constam no Anexo I do IBAMA como espécies ameaçadas de extinção, com alto risco de desaparecimento na natureza em um futuro próximo. Apesar de estar no Anexo II, o mero é a única espécie brasileira protegida e proibida de ser capturada. Evite o famoso filé de viola, pois muitas peixarias comercializam o filé do cação-anjo como se fosse o filé da raia-viola. E ambos estão seriamente ameaçados. 
2 – Espécies que deveriam ser evitadas: entre os peixes comerciais famosos, temos: atum, badejo, cherne, corvina, enchova, garoupa, merluza, namorado, pargo, pescadinha-foguete, sardinha-verdadeira, tainha e vermelho.
Fora as lagostas e camarões, seis espécies de tubarões e 31 espécies de peixes constam no Anexo II do IBAMA como espécies sobrepescadas (cuja condição de captura é tão elevada que reduz o potencial de desova e as capturas no futuro) ou como espécie ameaçada de sobrepesca.
3 – Espécies liberadas para o consumo: entre os peixes comerciais famosos liberados temos: abrótea, agulha, albacora, batata, baúna, bicuda, bijupirá, bonito, caranha, carapeba, castanha, cavala, cavalinha, cocoroca, congro, congro-rosa, dourado, galo, linguado, manjuba, michole, olhete, olho-de-cão, pampo, peixe-espada, pescada, piranjica, piraúna, robalo, sororoca, tira-vira, trilha, xáreu, xerelete e xixarro.
Por Marcelo Szpilman – Instituto Aqualung
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O que é melhor: Uma usina a gás, solar ou eólica?


O que é melhor que uma usina a gás, solar ou eólica?

Autoria e fonte: http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/06/o-que-e-melhor-que-uma-usina-a-gas-solar-ou-eolica/




Se você perguntar isso para um cidadão turco, provavelmente vai ouvir: uma usina que seja tudo isso ao mesmo tempo!
A Turquia é o primeiro país do mundo a ter uma usina híbrida. No projeto da General Eletric a usina vai ter uma integração de fontes de energia renováveis e os meios mais velhos, como a termelétrica.
Para captar o sol, a usina conta com um campo de espelhos que refletirão a luz para uma torre. Isso esquentará a água da torre e o vapor que sair de lá fará movimentar as turbinas para gerar energia elétrica. Ainda existe uma fazenda eólica para gerar mais 22 megawatts de potência.
Ela deve gerar, ao todo, 522 megawatts. Sendo 16% direto de fontes renováveis. Pode não parecer muito, mas se você considerar a participar desse tipo de energia na matriz global, é um percentual interessante.
Se tudo sair como a GE espera, a entrega da obra vai acontecer em 2015.

Os riscos de se andar na faixa para ciclistas

Os riscos de se andar na faixa para ciclistas

Fonte: http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/06/video-os-riscos-de-se-andar-na-faixa-para-ciclistas/





Muitas vezes nós reclamamos por não termos quantidades suficientes de faixas exclusivas para bicicletas. Mas a coisa poderia ser pior. Como em Nova York, onde as faixas existem, só não são respeitadas e pra piorar, os ciclistas ainda podem ser multados por não andarem nela.
O vídeo é um protesto bem humorado de um cara que foi multado por não andar na faixa exclusiva. Para mostrar o respeito da prefeitura, de motoristas e outros cidadãos com a ciclo-faixa, ele pegou uma câmera e saiu simulando acidentes que poderiam ser bem ruins, não fossem friamente calculados.
Bem, ao menos eles têm essa faixa, não é mesmo?

Florestas urbanas


Florestas urbanas

fonte: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1533189-7823-FLORESTAS+URBANAS,00.htmlSábado, 11/06/2011
Metrópoles que conservam suas áreas verdes tornam as cidades em ambientes privilegiados para se viver



Parque da Cantareira, localizado em São Paulo, contribui para qualidade do ar da cidade

Parque da Cantareira, localizado em São Paulo, contribui para qualidade do ar da cidade


Ecologia dentro da cidade

Sábado, 11/06/2011autoria e fonte: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1533166-7823-ECOLOGIA+DENTRO+DA+CIDADE,00.html


Global warming


Global warming since 1995 'now significant'




Banksy artwork 

Phil Jones's comments last year have become a touchstone for climate "sceptics"


Climate warming since 1995 is now statistically significant, according to Phil Jones, the UK scientist targeted in the "ClimateGate" affair.
Last year, he told BBC News that post-1995 warming was not significant - a statement still seen on blogs critical of the idea of man-made climate change.
But another year of data has pushed the trend past the threshold usually used to assess whether trends are "real".
Dr Jones says this shows the importance of using longer records for analysis.
By widespread convention, scientists use a minimum threshold of 95% to assess whether a trend is likely to be down to an underlying cause, rather than emerging by chance.
If a trend meets the 95% threshold, it basically means that the odds of it being down to chance are less than one in 20.
Last year's analysis, which went to 2009, did not reach this threshold; but adding data for 2010 takes it over the line.
"The trend over the period 1995-2009 was significant at the 90% level, but wasn't significant at the standard 95% level that people use," Professor Jones told BBC News.
"Basically what's changed is one more year [of data]. That period 1995-2009 was just 15 years - and because of the uncertainty in estimating trends over short periods, an extra year has made that trend significant at the 95% level which is the traditional threshold that statisticians have used for many years.
"It just shows the difficulty of achieving significance with a short time series, and that's why longer series - 20 or 30 years - would be a much better way of estimating trends and getting significance on a consistent basis."
Professor Jones' previous comment, from a BBC interview in Febuary 2010, is routinely quoted - erroneously - as demonstration that the Earth's surface temperature is not rising.

Globally consistent

The dataset that Professor Jones helps to compile - HadCRUT3 - is a joint project between the Climatic Research Unit (CRU) at the University of East Anglia (UEA), where he is based, and the UK Met Office.
It is one of the main global temperature records used by bodies such as the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC).
HadCRUT shows a warming 1995-2010 of 0.19C - consistent with the other major records, which all use slightly different ways of analysing the data in order to compensate for issues such as the dearth of measuring stations in polar regions.
Shortly before the UN climate summit in Copenhagen, Phil Jones found himself at the centre of the affair that came to be known as "ClimateGate", which saw the release of more than 1,000 emails taken from a CRU server.
Critics alleged the emails showed CRU scientists and others attempting to subvert the usual processes of science, and of manipulating data in order to paint an unfounded picture of globally rising temperatures.
Subsequent enquiries found the scientists and their institutions did fall short of best practice in areas such as routine use of professional statisticians and response to Freedom of Information requests, but found no case to answer on the charges of manipulation.
Since then, nothing has emerged through mainstream science to challenge the IPCC's basic picture of a world warming through greenhouse gas emissions.
And a new initiative to construct a global temperature record, based at Stanford University in California whose funders include "climate sceptical" organisations, has reached early conclusions that match established records closely.


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Efeito colateral das turbinas de vento: Vá se dormir com um barulho desses

Vá se dormir com um barulho desses

Fonte: http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/planeta_clima/

Eric Camara | 17:52, quinta-feira, 2 junho 2011

A multiplicação acelerada das turbinas de vento aqui na Europa nem sempre vem sendo recebida com as palmas e elogios esperados por seus defensores, empolgados com a redução de emissões de dióxido de carbono e dependência energética dos países que elas proporcionam.

wind turbine

A instalação das imensas hélices costuma ser acompanhada de muito barulho. Em parte, literalmente, já que os argumentos da oposição vão desde mudanças na paisagem natural e riscos para populações de pássaros e insetos até o ruído que elas fazem.
Alguns falam até na "síndrome da turbina de vento", uma suposta doença, proposta pela médica americana Nina Pierpoint, cujos sintomas são dores de cabeça, zunir nos ouvidos, náusea e insônia, entre outros.
Por essas e outras, pesquisadores da universidade de Adelaide, na Austrália, decidiram ir atrás das causas. Os especialistas em acústica sabem que o ruído é provocado pelo choque do ar turbulento contra o lado mais afiado das hélices.No entanto, ainda não se sabe exatamente de que forma a interação entre a turbulência e a beirada das hélices amplifica o som.
O engenheiro mecânico Con Doolan, que coordena o estudo, diz que se essas questões forem esclarecidas, em tese, seria possível mudar o formato das hélices ou até instalar na sua superfície dispositivos que variem a produção de turbulência, reduzindo o barulho.
A equipe australiana quer ainda desenvolver um modelo computadorizado capaz de prever o ruído de usinas com dezenas de turbinas. A ideia é que com menos poluição sonora, o barulho contra as turbinas de vento também diminua, facilitando a popularização das usinas eólicas.

MEIO AMBIENTE DIGITAL

Londres une verde ao digital em secretaria

Prefeitura começa a abrir dados públicos de forma abrangente, para que indústria e nova geração ajudem a divulgar informações

04 de junho de 2011 | 19h 00


O Estado de S. Paulo
Kulveer Ranger foi uma atração à parte no C-40, encontro de prefeitos e técnicos de metrópoles realizado em São Paulo, por dois motivos básicos. Elegante, não abriu mão do turbante. Mas também chegou com a credencial de secretário do Ambiente e do Digital de Londres. Para Ranger, a associação das duas coisas faz sentido, porque enfrentar desafios ambientais exige educação, mostrar às pessoas o quanto podem economizar mudando de comportamento. Ele vê nas redes sociais um canal privilegiado para essa divulgação e na geração digital uma potencial criadora de aplicativos verdes. “Vamos dizer: ‘Vocês têm a criatividade. Digam-nos o que fazer.’”
PAULO GIANDALIA/AE
PAULO GIANDALIA/AE
Kulveer Ranger, secretário municipal de meio ambiente e digital de Londres
Qual o motivo dessa união entre ambiente e digital?
É uma pergunta que muita gente faz. Veja, há essa enorme explosão da indústria do digital. Andamos por aí com celulares, laptops, tablets. E temos uma nova geração que cria aplicativos, visualizações, transparência, inovação, juventude, empreendedorismo. Por que não colocamos nossos desafios ambientais diante desse universo? “Usem suas novas ideias no trabalho que queremos fazer na área ambiental”.
Num primeiro momento, achei que a prefeitura pretendia atrair a indústria digital por ser uma energia limpa.
Queremos os dois aspectos. Sobre isto que você mencionou, o prefeito quer que Londres seja a capital digital da Europa, se não do mundo. Por outro lado temos uma grande oportunidade hoje, em que estamos tentando fazer coisas em educação ambiental. Tudo gira em torno da informação. Você pode começar a ser mais criativo, abrindo essa informação para as pessoas, a indústria digital. Dizer: “Vocês têm a criatividade. Digam-nos o que fazer com isso.” Queremos manter o que torna Londres especial, como táxis pretos, ônibus vermelhos, mas de forma limpa, sustentável.
Você está começando no cargo, então não tem projetos encaminhados. Mas que tipo de colaboração pode existir?
Tivemos a questão do vulcão islandês, que parou a aviação. Numa conferência, um rapaz me mostrou no celular um aplicativo que tinha criado, só usando dados sobre voos na Europa. Ele mostrou que a redução dos voos teve impacto radical nas emissões. Não é algo que vá abalar o mundo. Mas é visualização. E aí você pode levar essas coisas adiante. Temos toneladas de dados, sobre o tipo de calefação dos imóveis, data de construção. Quem sabe o que as pessoas podem criar a partir disso? Já lançamos uma base de dados aberta com informações coletadas ao longo dos anos. Precisamos dar um passo adiante e criar uma base de dados verdes. Não serão só resultados, mas dados brutos para que as pessoas façam a própria análise e tenham ideias.
Mas como dizer às pessoas que há espaço para inovação?
É uma boa questão. Usamos os novos canais. Em Londres, como em todo mundo, o twitter virou uma coisa enorme. Na semana passada o prefeito fez um chat pelo twitter ao vivo. No ato, 70 mil pessoas ficaram conectadas a ele, diretamente. Depois, com os retwitts, chegou a milhões de pessoas.
É possível fazer, por exemplo, um aplicativo que calcule qual a emissão de carbono de uma pessoa que faz uma rota todos os dias de carro, para estimulá-la a usar o transporte público?
Queremos conversar com pessoas que já são ativas na área digital, porque não podemos fazer tudo. No caso que você mencionou, acho perfeitamente possível passar a mensagem: “Não saia com o carro e economize gás carbônico.” Mas é preciso mostrar quanto dinheiro você economiza, também. Algumas semanas atrás, lançamos uma campanha sobre reciclagem. No ano passado, londrinos economizaram 30 milhões de libras graça à reciclagem. Este custo volta para as pessoas, em taxas mais baixas. E juntamos a esta outra mensagem, ensinando as pessoas a reciclar celulares no bairro delas ou coisas sobre as quais não pensariam, como cabideiros.
Então é preciso associar meio ambiente a dinheiro, ao que a pessoa pode economizar.
Estamos fazendo isso, num programa de 10 mil casas. A média de economia na conta de energia foi de 154 libras por ano.

IRRIGAÇÃO SUSTENTÁVEL

Empresa faz projetos de irrigação personalizados


Vendas crescem 20% ao ano.
Empresário dá treinamento para quem quer entrar no segmento.


12/06/2011 08h00 - Atualizado em 12/06/2011 08h03
Em São Paulo, um empresário desenvolveu um software especial para irrigação. O sistema tem sensores que controlam a abertura e o fechamento dos esguichos de água. Os projetos são feitos de acordo com as necessidades de cada cliente.
A empresa de Danny Braz projeta e instala sistemas de irrigação automática. O negócio foi montado em 1990. Segundo ele, é um segmento em alta: a irrigação planejada ganha mercado porque ajuda a economizar água e preservar o verde.
“A sustentabilidade tem tudo a vê com esse tema, até inclusive tem prédios fazendo com normas de credenciamento por selos de sustentabilidade”, diz Braz.
O empresário investiu R$ 20 mil começar o negócio. Ele usou o dinheiro para montar um escritório e fazer um curso técnico nos Estados Unidos. Um software desenvolvido pelo empresário ajuda a calcular a quantidade de canos e água necessários para cada projeto de irrigação.
O projeto de irrigação é feito com canos embaixo da terra e aspersores, uma espécie de esguicho que simula chuva artificial. O sistema é gerenciado por um controlador, importado dos Estados Unidos: basta programar e o acionamento do sistema é automático. Alguns modelos são ligados a estações meteorológicas, que regulam a quantidade de água de acordo com o clima.
“Se chover, ele lê as informações climáticas das ultimas 24 horas e corrigi e te faz um download pra te irrigar só o que você precisa repor”, explica Braz.
O empresário dá treinamento para quem quer entrar nesse segmento. O curso para instaladores, por exemplo, dura três dias e custa R$ 300.
“A gente ensina a pessoa instalar, eventualmente projetar se quiser. Se não tiver como fazer projeto, que é uma coisa mais técnica, nós fazemos o projeto e fornecemos isso pro pessoal, nós damos todo o apoio pra que a pessoa abra um negócio e seja uma revenda nossa”, diz.
Carlos Moraes, dono de uma empresa de montagem de irrigação, fez o curso e hoje instala projetos. A agenda dele é cheia. “Aqui a gente aprende a ler projetos, até lidar com cliente também”, diz ele.
A empresa de Danny Braz faz três projetos de irrigação por mês. As vendas crescem 20% ao ano. É na estação seca que a procura é maior: chega a triplicar.
“Cada vez mais as pessoas querem viver com áreas mais bem cuidadas, jardins bem cuidados, o paisagismo está em franco crescimento”, comemora o empresário.

Prazo para registro de reserva legal em cartório é prorrogado

Prazo para registro de reserva legal em cartório é prorrogado

12/06/2011 08h58 - Atualizado em 12/06/2011 09h01

O limite terminaria neste sábado (11), mas foi adiado para dezembro. 
Até lá, Congresso deve concluir discussões e aprovar Código Florestal.

Produtores rurais que ainda não fizeram a averbação da reserva legal da propriedade tinham até sábado (11) para regularizar a situação, mas o governo decidiu esticar o prazo. O decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff na quinta-feira (9) prorroga por 180 dias o prazo para que produtores rurais façam o registro da reserva legal da propriedade em cartório sem que sejam notificados ou multados pelos órgãos ambientais durante esse período.
O prazo terminaria neste sábado (11) e agora foi adiado para dezembro. O governo espera que, até lá, o Congresso Nacional conclua as discussões e aprove o texto do novo Código Florestal.
O presidente da Comissão do Meio Ambiente, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) disse que o prazo é suficiente para concluir a votação. “O tempo ideal é o tempo do entendimento. E o tempo do entendimento, na minha convicção, será muito menor do que seis meses”, afirmou Rollemberg.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que espera que, no Senado, o governo consiga alterar algumas propostas do texto. “O importante é que a gente não comprometa a APP (Área de Preservação Permanente). É importante que a gente não tenha um texto que leve insegurança jurídica, ou seja, que não tenha contradições. É importante que a gente tenha um texto que não induza a novos desmatamentos, que mantenha a figura da reserva legal, que a gente possa ter clareza nos objetivos de regularização ambiental. E eu estou confiante que nós vamos ser bem-sucedidos nesse diálogo com o Senado”, explicou.

Cerca de seis mil manifestantes antinucleares protestaram em Tóquio diante da sede da Tepco e do Ministério de Indústria


Tepco revisa planejamento para resfriar piscina do reator 4 de Fukushima



12/06/2011 - 01h56

da EFE

A Tepco (Tokyo Electric Power Company), operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, foi obrigada a alterar seu planejamento para resfriar a piscina de combustível gasto do reator 4, informou neste domingo a cadeia "NHK".
A companhia elétrica decidiu mudar os planos depois que a água que era injetada na piscina, cujo sistema de resfriamento ficou danificado pelo tsunami de 11 de março, não conseguiu resfriar o líquido abaixo de 80 graus centígrados.
O plano agora é instalar um sistema que extraia água da piscina, a resfrie e a devolva ao tanque para que refrigere o resto do conteúdo.
No entanto, os técnicos da Tepco, que na sexta-feira passada entraram pela primeira vez no edifício do reator 4 após a catástrofe, descobriram que um encanamento necessário para este sistema de resfriamento ficou destruído pela explosão que em 15 de março afetou a estrutura.
A Tepco acredita que a reparação desta condução será extremamente difícil, pelo que possivelmente o novo dispositivo para resfriar a piscina, cuja instalação estava prevista para julho, atrasará.
Na sexta-feira, entrou em operação um sistema para ventilar o edifício do reator 2, onde a alta radiação e a umidade impediram o acesso dos técnicos, o que dificulta os trabalhos para estabilizar a unidade.
O sistema está equipado com filtros para absorver materiais radioativos e evitar que se propaguem no ar, algo que supostamente aconteceu após a tragédia, quando a Tepco ventilou vapor do interior das unidades.
A empresa operadora espera levar os reatores a um estado de "parada fria" até janeiro de 2012 e desta forma por fim à crise nuclear, a pior desde Chernobyl, em 1986.
Neste sábado, dia em que a catástrofe completou três meses, cerca de seis mil manifestantes antinucleares protestaram em Tóquio diante da sede da Tepco e do Ministério de Indústria, que promove o uso de energia nuclear no país, segundo informa a agência local "Kyodo".
Também foram organizadas manifestações similares em províncias como Osaka, Fukuoka e Hokkaido.