sábado, 25 de maio de 2013

Parque Ecológico Cândido Portinari

21/Maio/2013

São Paulo terá novo parque de 120 mil m² na zona oeste da cidade



Parque Ecológico Cândido Portinari ainda terá quadras poliesportivas, pista de caminhada, pista de skate, ciclovias e usina de energia solar


http://www.piniweb.com.br/construcao/urbanismo/sao-paulo-tera-novo-parque-de-120-mil-m-na-289758-1.asp

Rodrigo Louzas



Guilherme Lara Campos/Divulgação: Governo de São P
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin anunciou na última semana o início das obras do novo parque urbano ecológico na cidade de São Paulo, decorrente de uma parceria do Governo do Estado com a Comgás. O Parque Ecológico Cândido Portinari estará localizado na Avenida Queirós Filho, zona oeste da Capital, ao lado do Parque Villa-Lobos e próximo à estação Villa-Lobos/Jaguaré da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O novo parque receberá cerca de R$ 7,7 milhões em investimentos.

A área, antes utilizada como canteiro de obras do Metrô, tem 121.670 m², terá cerca de 20 mil árvores plantadas. Além dos 12 hectares de área verde, o projeto ainda prevê a construção de uma ciclovia de 1.600 metros, integrada aos 3.500 m da ciclovia do Parque Villa-Lobos; uma ciclovia infantil de 350 m; uma pista de caminhada de 1.200 m; uma pista de skate com 1.600 m², quadras poliesportivas e um estacionamento integrado ao Parque Villa-Lobos. Segundo a arquiteta Ana Lúcia de Farias, da Coordenadoria de Parques Urbanos, da Secretaria do Meio Ambiente, a nova área terá um mínimo de construções privilegiando o verde.
Outro destaque do projeto é a instalação de uma usina solar. O complexo produzirá quase 1 mega e 1.000 kilowatts de energia solar e terá capacidade para abastecer todo o parque e mais 350 casas da região.
A previsão de entrega do parque é no final de 2013.


A arquitetura é sustentável, mas o salário...



10/Maio/2013

CAU/BR realiza censo inédito de arquitetos no Brasil



Levantamento revelou que são 83.754 arquitetos no País, sendo a maioria (61%) mulheres



Redação AU


Aproveitando a ocasião da atualização cadastral, o recentemente criado Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) realizou, em parceria com a Parolle Comunicação e Serviços Especializados, uma pesquisa socioeconômica pela internet entre outubro e dezembro de 2012, para a qual responderam os arquitetos cadastrados no Conselho. O resultado se transformou no primeiro Censo de Arquitetos e Urbanistas, inédito no Brasil.

GRÁFICO 1 

São 83.754 arquitetos no País. O número por Estado segue, no geral, a proporção do número de habitantes: 54% dos arquitetos estão na região Sudeste, 23% na região Sul, 12% no Nordeste, 8% no Centro-Oeste e 3% no Norte.

GRÁFICO 2

As mulheres já são a maioria dos arquitetos, 61%. A proporção aumenta com o tempo: acima de 61 anos os homens ainda são maioria (71,27%), mas a proporção se equilibra na faixa etária entre 41 e 60 anos, aumenta para as mulheres conforme a idade diminui, chegando até a 78% de mulheres arquitetas entre 20 e 25 anos.

Por outro lado, em relação às perspectivas salariais entre homens e mulheres, elas estão desfavorecidas. Na faixa de 5 a 8 salários mínimos a proporção entre homens e mulheres é equilibrada; porém, as mulheres predominam nas faixas mais baixas, enquanto os homens são a maioria entre os salários mais altos. Se isso ocorre somente pela diferença etária entre homens e mulheres, então com o tempo veremos mudanças nesse cenário.

GRÁFICO 3


A atuação dos arquitetos nos últimos dois anos indica que 92,30% trabalham efetivamente na área de arquitetura e urbanismo. Suas atribuições se dividem entre projeto de arquitetura e de urbanismo, execução, arquitetura de interiores, funcionalismo público, planejamento urbano, ensino, arquitetura paisagística e outros.

O Censo CAU/BR também levantou dados sobre o ensino de arquitetura, incluindo nível de formação e satisfação com as escolas, e também informações sobre salário, empresas e empreendedorismo. Os resultados são reveladores para aqueles que possuem ou não sua própria empresa. Leia a matéria completa na edição de maio de AU.

"Upcycle House" ... "Casa Reutilizada"

17/Maio/2013

Casa na Dinamarca será totalmente construída com materiais reciclados

http://www.piniweb.com.br/construcao/sustentabilidade/casa-na-dinamarca-e-totalmente-construida-com-materiais-reciclados-289008-1.asp

Upcycle House, como é chamada, utilizou desde isolamento térmico feito com jornais nas paredes até telhado produzido a partir de latas de alumínio recicladas


Rodrigo Louzas


O escritório Lendager Architects, em parceria com a Realdania Byg Foundation, propôs a construção de uma casa composta somente por materiais reutilizados em Nyborg, Dinamarca. A habitação faz parte de um empreendimento que receberá outras cinco casas do tipo.

Divulgação: Lendager Architects

A "Upcycle House" (algo como "Casa Reutilizada"), como é chamada, tem como intuito desenvolver modelos de residências sustentáveis para substituir as tradicionais casas pré-fabricadas. Cerca de 175 mil dólares foram gastos em sua construção.
Além da preocupação com os materiais usados na estrutura da casa, o projeto também prevê soluções para reduzir os gastos decorrentes de seu uso. A construção foi planejada levando em consideração quatro indicadores: redução nas emissões de CO2 (em comparação feita com as casas tradicionais), preço, operação e manutenção (vida útil esperada e despesas com manutenção) e acessibilidade em relação aos materiais.
A base para a casa, de quatro quartos, foi a reutilização de dois contêineres e molduras de madeira reciclada. Eles foram dispostos sobre uma base isolante, que inclui o reaproveitamento de isopor e garrafas de vidro usadas. As paredes são de drywall, feito com gesso reciclado e preenchido com jornais, que garantem o conforto térmico interno.
A casa ainda conta com uma sala de estar, cozinha e banheiro. O piso é feito de um um composto de plástico reciclado e granulado de madeira. Janelas, tijolos e ripas antigos também entraram no projeto. Já o telhado da "Upcycle House" foi produzido a partir de latas de alumínio recicladas, que são processadas até virarem uma folha usada como cobertura.
Já na primeira fase da construção, a casa apresentou resultados expressivos, de acordo com os arquitetos, com a redução de 75% das emissões de CO2 em relação à obra de casas comuns.

Divulgação: Lendager Architects


Divulgação: Lendager Architects


Divulgação: Lendager Architects


Divulgação: Lendager Architects


Divulgação: Lendager Architects