Iluminação econômicaSistema de iluminação com garrafas PET pode reduzir em até 40% os custos com energia elétrica no canteiro durante as obrasReportagem: Romário Ferreira Para diminuir os custos com energia elétrica nas instalações de apoio de sua obra, a construtora paulista MGBigucci implantou um sistema de iluminação natural com garrafas PET que pode reduzir em até 40% os custos com eletricidade durante toda a construção. O sistema foi colocado no telhado de banheiros, do almoxarifado, do escritório e do refeitório do canteiro de obras do Condomínio Nova Santo André II. Em cada telhado de 40 m² (10 m x 4 m), construído com telhas de fibrocimento, foram instaladas oito garrafas PET incolores, com capacidade de 2 l, cheias de água limpa e algumas gotas de cloro. Para que o sistema funcione, 40% do corpo da garrafa deve ser instalado acima do telhado, exposto à incidência da iluminação solar; e 60% da garrafa fica abaixo do telhado, no interior da construção. Assim, a incidência dos raios solares na garrafa reflete e difunde a luminosidade para a parte abaixo do telhado. Para telhados com 40 m², por exemplo, a instalação de oito garrafas já é o suficiente para garantir boa luminosidade. Para certificar a capacidade de iluminação das garrafas, a construtora contratou uma consultoria para comparar o nível médio de iluminamento (lux). O teste foi feito nos locais com portas e janelas fechadas, entre 9h30 e 13h50, e em dias com períodos de sol, sol entre nuvens e nublado. O resultado apontou que o sistema com garrafas é mais eficiente que as lâmpadas fluorescentes, especialmente em dias ensolarados. A luminosidade média, com o sistema, é de cerca de 200 lux, nível mais alto do que os 150 lux exigidos na norma técnica NBR 5413 - Iluminância de Interiores.
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Parques sustentáveis com enfoque na sustentabilidade; socioambiental; saúde; longividade; qualidade de vida; Feng Shui; terapia holística e afins.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Iluminação com garrafas PET
2,7 bilhões de pessoas sofrem com escassez de água
02 de março de 2012 | 3h 06
O Estado de S.Paulo
Pelo menos 2,7 bilhões de pessoas, em 201 bacias hidrográficas, sofrem com
escassez de água pelo menos um mês por ano, segundo um estudo publicado na
revista científica PLoS One. Os autores, ligados à Universidade Twente e à Water
Footprint Network, na Holanda, e às organizações WWF e The Nature Conservancy
(TNC), analisaram o fluxo mensal de água em 405 bacias hidrográficas do mundo
entre 1996 e 2005.
Os dados mostram que, em muitos casos, a captação de água para uso na
agricultura, na indústria e nas cidades supera a capacidade natural de reposição
dessas bacias. Resultado: rios secos, pessoas sem água, animais mortos e
espécies ameaçadas.
"Água doce é um recurso raro; sua disponibilidade é limitada e a demanda está
aumentando", afirma Arjen Hoekstra, professor da Universidade Twente e autor
principal do estudo.
O setor com a maior "pegada hidrológica" mundial é a agricultura irrigada.
"Cidades usam mais água que lavouras, proporcionalmente à sua área, mas é
importante lembrar que a agricultura irrigada ocupa quatro vezes mais terra que
as áreas urbanas", explica Brian Richter, autor ligado à TNC.
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