13/01/2013 - 05h12
Bike de garrafa PET é atração na Riviera, no litoral de SP
FELIPE LUCHETE
ENVIADO ESPECIAL A BERTIOGA
ENVIADO ESPECIAL A BERTIOGA
Atualizado às 14h33.
Em meio ao vaivém de carros pelas vias da Riviera de São Lourenço, em Bertioga (litoral de São Paulo), turistas passaram a usar "bicicletas públicas" feitas de garrafas PET para circular.
O uso é compartilhado e gratuito na hora inicial --as bicicletas, em cores preta e verde-limão, ficam em três estações. Cada hora extra custa R$ 10.
Chamado de RiviBike, o sistema foi implantado no último dia 28 pela associação de amigos do local e segue a linha de projetos já adotados no Rio e em São Paulo.
Para usar a bicicleta, é preciso fazer um cadastro que custa R$ 20, pago com cartão de crédito, e assinar um termo de adesão.
Com uma senha, o usuário consegue destravar até duas bicicletas nas estações, o que permite pedaladas com um acompanhante --incluindo menores de 18 anos, que não podem fazer o cadastro.
É possível devolvê-las em qualquer estação. Duas estão perto da praia --entre os módulos 5 e 6 e entre o 7 e o 8, onde o sistema é automatizado. Basta digitar CPF e senha.
Danilo Verpa/Folhapress | ||
O uso é compartilhado e gratuito na hora inicial --as bicicletas, em cores preta e verde-limão, ficam em 3 estações |
Outra fica em frente ao shopping da Riviera. Há previsão de que mais três pontos sejam instalados e que seja possível destravar as bicicletas por meio de celular.
A economista Marie Simada, 25, que mora em São Paulo e passa a temporada de verão no local, deixou de lado o carro e passou a usar as bicicletas para ir do prédio onde costuma ficar até o shopping. Na volta, faz o mesmo.
O empresário Elton Rodrigues, 39, é um dos primeiros adeptos. Desde o fim de dezembro circula com a filha Larissa, 11. "Fazíamos caminhada na praia, agora queimamos calorias fazendo outras coisas pelo caminho."
Também morador de São Paulo, ele diz que gosta de andar de bike, mas não levava a sua por temer estragos com a maresia. O quadro das bicicletas é feito de garrafas PET: 200 delas, em média, formam o corpo de uma adotada pelo RiviBike. Produzidas em Salto (interior de São Paulo), custam cerca de R$ 800 cada.
Esse é quase o valor da multa (R$ 700) para quem não devolver a bicicleta nos pontos certos até as 22h do dia seguinte ao empréstimo.
Até agora, nenhuma multa foi registrada.
Danilo Verpa/Folhapress | ||
Bicicleta feita de garrafas PET para alugar na praia de Riveira de São Lourenço, em Bertioga, litoral de SP |