sábado, 19 de setembro de 2015

Engenheiros da PMSP fazem ato pela retomada das negociações

Sexta, 18 de Setembro de 2015 às 16:14

Engenheiros da PMSP fazem ato pela retomada das negociações


Engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) fazem uma grande manifestação na quarta-feira (23/9), em frente ao gabinete do prefeito, no viaduto do Chá. A concentração será a partir das 12h, em frente ao Teatro Municipal. Os delegados sindicais orientam que todos devem ir vestidos de preto como forma de fortalecer a unidade na luta.


Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
Engenheiros PMSP 600 larg



Por volta das 13h, os servidores seguirão em passeata à sede do Executivo com objetivo de “sensibilizar” o prefeito Fernando Haddad a retomar as negociações do Projeto de Lei da Carreira Própria de Engenheiros e Arquitetos Municipais, lembrando que, desde a retirada do PL 305/15 da Câmara, não houve manifestação do governo, contrariando o que ele mesmo havia afirmado de negociar com os sindicatos uma nova versão do projeto.


"No dia 23, o nosso compromisso é com o resgate da nossa dignidade enquanto servidores municipais valorizados. Nada é mais importante que a nossa presença e participação no movimento que precisamos para romper a barreira da intransigência do Executivo. Discuta com os seus colegas de área e mobilizem a todos para estarmos na rua, indistintamente, unidos e solidários em torno de nossas bandeiras", diz um informe dos delegados sindicais do SEESP na PMSP.


Nesse sentido, é fundamental a presença de todos para demonstrar ao prefeito a indignação e revolta com o tratamento que tem sido dispensado às nossas reivindicações. Vamos aumentar a pressão que fizemos na audiência pública na Câmara Municipal, onde 600 engenheiros e arquitetos marcaram presença e exigiram respeito profissional e remuneração digna para suas carreiras.



Imprensa SEESP

Terça, 08 de Setembro de 2015 às 16:49

Assembleia de engenheiros prevê nova agenda de mobilização

Os engenheiros da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) decidiram, em Assembleia Geral Extraordinária, nesta terça-feira (8/9), criar uma nova agenda de mobilização para enfrentar esse novo cenário da campanha salarial. Na última quarta-feira (2), o prefeito Fernando Haddad retirou da Câmara Municipal o projeto de lei 305/15, de sua autoria, que instituia uma carreira para engenheiros e arquitetos. O texto, bastante criticado tanto por servidores, quanto por vereadores, foi objeto de uma audiência pública, no dia 19 de agosto último, em que ficou claro que as duas categorias não estavam satisfeitas.

Foto: Beatriz Arruda/Imprensa SEESP
assembleia
Da esquerda para a direira, os delegados sindicais Carlos Eduardo Lacerda; Fred Okabayashi; Sergio Souza; Deodoro Vaz; no centro o assessor Carlos Hannickel 



Um projeto substitutivo está sendo preparado para ser apresentado em seu lugar. No entanto, a retirada do PL impossibilita a apresentação do substitutivo e interrompe todo o processo de negociação que estava em andamento na Câmara. 

Indignados com a falta de uma definição na carreira, engenheiros prometem novas ações para reivindicar a retomada das negociações por uma proposta que valorize os profissionais que estão há mais tempo na carreira, que reponha as perdas inflacionárias que já superam os 60% - desde 2007 estão sem reajustes salariais - e dê aos iniciantes dignidade para se manter no cargo com pelo menos 8,5 salários mínimos (o piso nacional da categoria).

A assembleia ocorreu no auditório do SEESP, no início da tarde de terça. Em breve novas ações serão divulgadas.



Deborah Moreira
Imprensa SEESP

Parques de São Paulo no futuro, utopia?

https://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/

aeroporto
Olhando uma foto de satélite da cidade de São Paulo, percebemos rapidamente que são extremamente raras as manchas verdes dentro da malha urbana, ainda mais aquelas amplas e com poucas edificações. Um fato que chama a atenção é como a metrópole cresceu sem  criar parques públicos de grande porte, que podem ser a “praia” em uma cidade sem grandes atrativos naturais. Talvez o único assim pode ser o Ibirapuera, frequentado por pessoas de todos os locais da metrópole.
Mas será o Ibirapuera suficiente para toda a população paulistana? Claro que não, precisamos de mais parques do mesmo porte no centro expandido e o problema é que os grandes terrenos praticamente desapareceram na sanha construtiva paulistana. Ao meu ver, somente dois terrenos relevantes sobraram para as futuras gerações de paulistanos: o Jockey Clube e o Aeroporto de Congonhas.
jockey
O Jockey Clube é um caso aparentemente mais fácil de se tornar parque em um futuro próximo, dado a aparente diminuição de sua utilidade nas últimas décadas e dívidas com a prefeitura – mas claro que serão inúmeras batalhas entre população, poder público e incorporadoras. Com um pouco de vontade política, pode-se passar a marginal para os seus fundos e a população ganhar o primeiro grande parque com acesso a beira do ainda morto Rio Pinheiros.
Já no aeroporto de Congonhas, ainda beira a utopia a sua desativação – mesmo estando em uma área densamente populosa – bem diferente do vazio de quando foi inaugurado. Mas certamente no futuro será incompatível sua operação, e o terreno ficará disponível para, quem sabe, se tornar outro “Ibirapuera”.
A provocação nesse post é justamente para percebermos a São Paulo que vamos querer para o futuro e nossos filhos. E não deixarmos perder a última chance de uma cidade com mais “praias” aos seus habitantes, que é o que representam essas duas áreas livres e verdes.
Ricardo Cardim