Programa Geral | |||||
Horário | Temas | ||||
9h |
Abertura
· Paulo Itacarambi - Instituto Ethos
· Oded Grajew - Rede Nossa São Paulo
· Representante - Fecomercio
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9h30 às 11h |
Contexto de Resíduos Sólidos na Cidade de São Paulo
· Drauzio Barreto - Secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo (a confirmar)
· Eduardo Ferreira de Paula - Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis
· Luciana Ziglio do CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem)
· Nina Orlow - Rede Nossa São Paulo
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11h00 |
Intervalo para café
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11h30 às 13h |
Propostas para a Política Municipal de Resíduos Sólidos
· Drauzio Barreto - Secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo (a confirmar)
· Representante da DRS Banco do Brasil
· Paulo Henrique Bellingieri da Reusa Conservação Ambiental
· Rubens Rizek - Secretário Adjunto da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (a confirmar)
· Caio Magri - Fórum Empresarial de Apoio à cidade de São Paulo
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13h00 |
Encerramento
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Parques sustentáveis com enfoque na sustentabilidade; socioambiental; saúde; longividade; qualidade de vida; Feng Shui; terapia holística e afins.
domingo, 6 de novembro de 2011
Resíduos sólidos e a cidade: Os desafios para São Paulo
Cobrança do uso da Água, no futuro o Ar...
São Paulo - 04/11/2011
Oficinas promovidas pelo Ciesp vão esclarecer cobrança na região metropolitana
Insumo básico para a atividade produtiva, a água deverá tomar a dianteira no
cenário que se desenha para a indústria paulista nos próximos meses. A partir de
março de 2012, as empresas localizadas na Região Metropolitana de São Paulo –
área que compreende a Bacia Hidrográfica do Alto Tietê – passarão a pagar pelo
uso da água. Atualmente, o uso do recurso hídrico já é cobrado nas bacias
hidrográficas em Piracicaba, Vale do Paraíba e Sorocaba. O governo estadual vem,
gradualmente, estabelecendo a cobrança em outras regiões.
O assunto vem ganhando importância e é uma das prioridades da área de Meio
Ambiente do Ciesp, que tem realizado oficinas de esclarecimento com
representantes dos órgãos responsáveis com objetivo de orientar empresas
associadas e demais interessados sobre os procedimentos e valores a serem
declarados para fins de cálculo dos boletos de cobrança. “Não vamos apenas
prestar esclarecimentos sobre a cobrança, mas orientar quanto ao uso correto e o
custo final para a indústria”, observa Eduardo San Martin, diretor de Meio
Ambiente da entidade.
Serão realizadas quatro oficinas, gratuitas, conforme programação abaixo,
para permitir que todas as empresas possam participar:
Local – Diretoria Regional de Diadema,
Endereço: Av. Fábio Eduardo Ramos Esquível, S/N - Vila Mulford, Diadema
Fone: (11) 4056-4844
Contato: Dario
2ª Oficina – 16 de novembro, das 14h00 às 16h00
Local – Diretoria Regional Centro,
Endereço: Av. Paulista, 1313, auditório 10º andar
Fone: (11) - 3549 3552
Contato: Caroline
3ª Oficina – 22 de novembro, das 08h30 às 10h30
Local -- Diretoria Regional Guarulhos
Endereço: Rua Uruaçu, n° 100 - Jardim Paraventi, Guarulhos.
Fone: (11) 2440-9622
Contato: Alessandra
4ª Oficina – 29 de novembro, das 16h00 às 18h00
Local – SESI de Mogi das Cruzes
Endereço: Rua Walmet, nº171, Mogi das Cruzes
Fone: (11) 4735.3447
Contato: Manoel Camanho/Nanci
Documentário mostra vida de catadores de lixo sob outra perspectiva
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/36-eba/656-documentario-mostra-vida-de-catadores-de-lixo-sobre-outra-perspectiva.html
Pra quem ainda não sabe o que fazer no fim de semana, a equipe do eCycle dá a dica
Vá ao cinema! Entrou em cartaz o filme: À margem do lixo, documentário de produção luso-brasileira sobre catadores de lixo na cidade de São Paulo. O filme é o terceiro da série de quatro produções. Os primeiros foram: À Margem da Imagem, ganhador de 19 prêmios no Brasil e lá fora e À Margem do Asfalto, premiado pelo júri popular no festival de Brasília.
Assim como nos dois primeiros filmes, o documentário tenta retratar os personagens principais sob um outro ponto de vista. Segundo a sinopse do filme, “tornar-se catador é uma forma de resistência, de sobrevivência de uma dignidade que insiste em preservar a sua cidadania. Há mais de 500 mil catadores no Brasil. À Margem do Lixo mostra a importância dessa economia informal que faz o nosso País ser referência no resto do mundo. O documentário resgata a dignidade dessa humanidade que sobrevive à margem de São Paulo, capital financeira do Brasil”.
O diretor
O jornalista e cineasta Evaldo Mocarzel foi editor do Caderno Dois, do jornal O Estado de São Paulo e atualmente é professor do curso de cinema da FAP/ CINETVPR - Escola Superior Sul Americana de Cinema e Televisão do Paraná (CINETVPR), nas disciplinas: Documentário e Fundamentos da Direção. Além de ministrar vários cursos e oficinas pelo Brasil
Um metro cúbico de biometano equivale a um litro de gasolina
04/11/2011 07h30 - Atualizado em 04/11/2011 07h30
Parceria do Brasil com a Alemanha vai mover carro com gás de esgoto
Experimento-piloto funcionará em estação de tratamento de Franca (SP).
Frota de 49 veículos será abastecida com combustível alternativo.
Eduardo CarvalhoDo Globo Natureza, em Stuttgart - o repórter viajou a convite do governo de Baden-Württemberg
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Uma experiência inédita no Brasil, fruto do convênio entre instituições públicas do país e da Alemanha, pretende transformar o gás liberado no processo de tratamento de esgoto em combustível para automóveis, no intuito de diminuir o consumo de petróleo e reduzir as emissões à atmosfera de dióxido de carbono.
O projeto-piloto será implantado pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) na cidade de Franca, no interior paulista, após firmar convênio com o Instituto Fraunhofer, de Stuttgart, em Baden-Württemberg.
Com investimento estimado em R$ 6 milhões, sendo que R$ 5,1 milhões serão aplicados pelo governo da Alemanha por meio da Iniciativa Internacional de Proteção Climática, do Ministério do Meio Ambiente, a estação de tratamento de esgoto (ETE) de Franca será equipada com um biodigestor que vai captar diariamente 2.700 m³ de biogás e irá enriquecê-lo com a inserção de componentes químicos para que se transforme em 1.800 m³ de biometano, que tem o mesmo poder calorífico da gasolina.
“Um metro cúbico de biometano equivale a um litro de gasolina. Este produto resultante do tratamento do esgoto será aplicado na frota de veículos da Sabesp que atende a região de Franca”, diz Werner Sternad, pesquisador da área de Biotecnologia Ambiental e Engenharia de Bioprocessos do Instituto Fraunhofer.
À esquerda, estação de tratamento de esgoto de Franca, no interior de São Paulo. À direita, exemplo de ônibus que é abastecido com biogás enriquecido a partir do tratamento de esgoto. Parceria entre Brasil e Alemanha prevê investimentos de R$ 6 milhões em projeto inédito no país (Foto: Divulgação)
De acordo com Américo de Oliveira Sampaio, superintendente de pesquisa e desenvolvimento e inovação tecnológica da Sabesp, 49 veículos da estatal paulista serão abastecidos com este gás. “Haverá uma economia de 1.800 litros de gasolina por dia e uma redução nas emissões de CO2”, afirmou Sampaio ao Globo Natureza. Ele ressalta ainda que a substituição representará uma economia de 10% do consumo atual de gasolina e álcool.
Estimativa da organização ambiental World Resources Institute, sediada em Washington, nos Estados Unidos, é que cada litro de gasolina emitiria cerca de 2,28 kg de CO2. Com o experimento, anualmente haverá a redução de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas de dióxido de carbono com o reaproveitamento do gás.
Energia Elétrica
Segundo Sternad, a técnica de transformação do biogás de esgoto em combustível já ocorre em cidades como Estocolmo, na Suécia, e em Berna, na Suíça.
“Na Alemanha esta tecnologia já existe há 15 anos, mas o biogás proveniente do tratamento de esgoto é destinado à produção de energia elétrica. O governo oferece um incentivo de 0,14 centavos de euro por KWh até 2020”, disse. A prática é uma das alternativas de inserir energia limpa à rede e substituir as usinas nucleares, que encerrarão as atividades até 2022, conforme anúncio feito pelo governo alemão.
Ainda segundo o pesquisador alemão, qualquer cidade com mais de 20 mil habitantes pode aderir a esta tecnologia. “Em São Paulo, por exemplo, gera-se 5 mil m³ de biogás por hora. Isto tudo poderia ser transformado em combustível a partir do beneficiamento”, afirmou.
Logística
A ETE de Franca foi escolhida para receber o projeto devido à alta capacidade de processamento do esgoto. De acordo com a companhia, 98% de todos os dejetos domésticos são tratados, com uma vazão de 600 litros por segundo.
Segundo Américo Sampaio, o projeto de instalação do biodigestor começou a ser negociado há três meses e deve durar três anos. “A previsão é que a instalação ocorra até março de 2012. Um dos principais focos também será no desenvolvimento da logística de distribuição deste combustível. Temos que pensar em como vamos levar este gás combustível aos veículos que serão convertidos para recebê-lo. Se vamos construir um caminhão adequado ou um novo ponto de distribuição”, disse.
RIO+20: 20 de junho
04/11/2011 12h49 - Atualizado em 04/11/2011 12h54
Dilma anuncia que conferência Rio+20 será adiada para 20 de junho
Evento sobre meio ambiente seria realizado no Rio de 4 a 6 de junho.
Conforme Dilma, data foi alterada para países do G20 poderem participar.
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira (4), em Cannes, na França, mudança na data da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Rio+20, a ser realizada no Rio de Janeiro, em junho de 2012. Segundo Dilma, a data passou de 4 a 6 de junho para 20 de junho, para que os líderes do G20 pudessem participar.
A presidente Dilma Rousseff durante conversa com jornalistas após reunião do G20 em Cannes, na França (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
Segundo a presidente, no período de 4 a 6 de junho será realizada a comemoração pelos 60 de coroação da Rainha da Inglaterra, Elizabeth. Por conta da cerimônia, diversos líderes da comunidade europeia informaram que não poderiam participar do Rio+20.
Além disso, disse Dilma, os países da Ásia pediram para que o evento fosse realizado mais perto do próximo G20, em julho.
"A proposta que foi consenso com a ONU, entre eu e Ban Ki-moon, é que nós propomos e comunicamos ao plenário a tranferência para permitir a ida dos países do G20, da Commonwealth e da Ásia", disse Dilma em coletiva de imprensa de balanço do G20.
De acordo com Dilma, o Rio+20 "não é somente sobre meio ambiente, é também sobre economia verde, erradicação da pobreza e governança internacional para o desenvolvimento sustentável".
Discurso
Antes, a presidente Dilma Rousseff defendeu, em discurso na sessão de trabalho do G20, que países desenvolvidos e em desenvolvimento assumam compromissos diferenciados em relação à emissão de gases de efeito estufa.
Ela também disse que a Conferência do Clima das Nações Unidas (Cop 17), que acontece neste mês na África do Sul, não pode repetir "o insucesso" de Copenhague. Na ocasião, o Brasil, representado por Luiz Inácio Lula da Silva, se comprometeu em reduzir as emissões entre 36% e 39% até 2020.
“Os efeitos perversos sobre a emissão de gases de efeito estufa exigem iniciativas urgentes, sem por obrigações financeiras adicionais aos países em desenvolvimento. A responsabilidade pública dos países desenvolvidos é central e deve ser combinada com a participação da iniciativa privada. Na questão do financiamento, não pode haver obrigações intransponíveis para os países em desenvolvimento.”
G20: 'sucesso relativo'
Dilma disse ter considerado que a reunião do G20 foi um "sucesso relativo". Segundo a presidente, houve avanços na discussão sobre a crise na zona do euro, mas outros assuntos importantes foram deixados em segundo plano.
"O G20 foi um sucesso relativo no sentido de que era impossível que esse G20 não tratasse da crise [...] e fizeram uma agenda ligada a essa questão", afirmou a presidente em coletiva de imprensa de balanço do encontro de líderes mundiais.
Foi a sexta edição do G20, criado em 1999 e que anuamente reúne chefes de Estado, ministros da Fazenda e presidentes dos bancos centrais das maiores economias do mundo.
saiba mais
FMI e fundo europeu
Sobre a afirmação de que o Brasil está disposto a contribuir mais com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para auxiliar na solução para a crise, Dilma disse que é preciso uma reflexão sobre a "mudança na correlação de forças".
"Nós discutimos as cotas, o fato de que a governança do FMI tem de refletir uma mudança na correlação de forças. [...] Nós com maiores cotas, outros países com menores. Acredito que reflete um mundo novo que nós estamos vivendo", disse a presidente aos jornalistas.
Dilma disse que o Brasil não deve contribuir diretamente para o fundo de estabilização europeu. "Não tenho a menor intenção de fazer nenhuma contribuição direta pro fundo de estabilização europeu, até porque nem eles [europeus] têm", disse a presidente.
Perguntada se o Brasil apoiava a criação de uma taxa financeira global, que Dilma comparou com o Imposto sobre Operações de Crédito (IOF), ela afirmou que o país "não é contra". "Se houver uma taxa financeira global, o Brasil adota. Nós não somos contra."
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